segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Jornalista e escritor Fritz Utzeri morre no Rio, aos 68 anos



Formado em medicina, fez carreira em grandes jornais do país.


Fritz lutou por três anos contra um linfoma (câncer nos gânglios).

Do G1 Rio

 Fritz Utzeri morreu nesta segunda-feira (4), aos 68 anos (Foto: Sergio Fleury / Arquivo pessoal)
Fritz Utzeri morreu aos 68 anos (Foto: Sergio Fleury
/ Arquivo pessoal)

Morreu na manhã desta segunda-feira (4), no  Rio de Janeiro, o jornalista e cronista Fritz Utzeri, aos 68 anos, após três anos de luta contra um linfoma (câncer nos gânglios). Foi batizado com o nome do pai alemão, Fritz Carl, morto na Segunda Guerra Mundial, quatro meses antes do nascimento do filho. Com a mãe italiana, Elza, chegou aos 7 anos no Brasil, onde, após rodar por países da América Latina, se fixou para fazer carreira no jornalismo.

O corpo de Fritz será velado a partir das 17h desta segunda na Capela 6 do Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária, até ao meio dia de terça-feira (5), quando ele será levado para o crematório.

Formado em medicina na Uerj, com especialização em psiquiatria, trocou o jaleco pela máquina de escrever antes. Foi editor de Ciência e Tecnologia da TV Globo e participou de uma edição especial sobre o caso Riocentro, que discutia a explosão de uma bomba no centro de convenções em plena ditadura militar.

Firmou-se na carreira no Jornal do Brasil, onde ingressou em 1968. Pelo periódioco, foi correspondente nas cidades de Nova Iorque (1982/85) e Paris (85/89).

No período 1991/95 trabalhou, como Diretor de Comunicação na multinacional de telecomunicações Alcatel, mas a vida na Ponte-Aérea o deixava longe da família e dos seus brinquedinhos: as coleções de trens elétricos, de livros – era um leitor voraz - de antigos LPs e CDs, de carros em miniatura e os de verdade, como um MG 1966, original, que conservou por anos na garagem junto a um Karmhan-Ghia e a um Alfa Romeo ‘Spider”.

Trabalhou também como diretor de comunicação da Fundação Roberto Marinho e voltou ao Jornal do Brasil como diretor de redação do Jornal do Brasil, no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000. Escreveu os livros “Aurora” e “Dancing Brasil” e editou o seu blog “Montbläat”.

FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
















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