sábado, 23 de agosto de 2014

Aracy Balabanian recebe alta de hospital na Zona Sul do Rio Do G1 Rio

Do G1 Rio
Aracy Balabarian está internada desde o dia 14 de agosto (Foto: TV Globo)Aracy Balabanian está internada desde o dia 14 de agosto (Foto: TV Globo)
 

Após mais de uma semana internada, a atriz Aracy Balabanian, de 72 anos, deixou o Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ela recebeu alta às 12h30 deste sábado (23)

De acordo com a assessoria do Hospital, Aracy estava internada para o tratamento de uma infeccão respiratória. A atriz está atualmente no ar na novela das sete, "Geração Brasil".

Trajetória
Filha de imigrantes armênios, ela nasceu 22 de fevereiro de 1942, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Teve a paixão despertada irremediavelmente pelo teatro ainda criança. Participou de novelas como "A Próxima Vítima", "Guerra dos Sexos", "Ti-Ti-Ti", "Que Rei Sou Eu?", e do humorístico "Sai de Baixo".






FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

HOMENAGEM EM VIDA - MÚSICO FLÁVIO JAMAICA

Olá, pessoal:

Muitas vezes as pessoas só são homenageadas depois que morrem e isso deixa a nos entender que não somos merecedores de homenagens só depois que morremos. Às vezes um cidadão ou cidadã faz tanta coisa boa e importante na sociedade ou na vida de alguém, e que infelizmente muitas pessoas não dão o valor merecido. Claro que depois que morremos também podemos ser homenageados e lembrados por nossos queridos admiradores. Mas aqui cito uma outra opção: Por que não homenagear alguém também em vida?

Foi pensando nesse detalhe que tomei uma atitude: COLOCAR O QUADRO
HOMENAGEM EM VIDA NO BLOG DO RENILTON SILVA.
  
A HOMENAGEM DE HOJE VAI PARA O JOVEM FLÁVIO JAMAICA
 
Aqui constam algumas fotos do Flávio Jamaica e um pouco de sua história:
 

 .

 

,

 .
Flávio Jamaica, percussionista (à direita da foto), da Banda Bakétá

 .

 .

 .

 .
Flávio Jamaica (ao centro)

 .

 


.
Flávio Jamaica (de blusa preta), numa das reuniões da ADEFICAL

 .

 .
Flávio Jamaica ao lado de Renilton Silva e demais companheiros da ADEFICAL - Associação dos Deficientes Físicos de Campo Alegre - AL

 .


Flávio Jamaica é casado e reside em Campo Alegre - AL, é um dos brilhantes músicos que tenta atender a todos com muito carinho e respeito.  Toca percussão e por diversas vezes já se apresentou em público. É um dos membros da Banda Bakétá e já tocou em outras bandas. Faz parte também da ADEFICAL - Associação dos Deficientes Físicos de Campo Alegre, sendo um dos membros da diretoria.

Flávio Jamaica é um exemplo de superação, mesmo sendo deficiente visual, consegue realizar muitos sonhos na vida. Anda nas ruas sem precisar pedir informações. É Deus que ilumina seus passos.

Eu (Renilton Silva) conheci o jovem Flávio Jamaica nos anos 90, na cidade de Campo Alegre, quando o mesmo fazia parte da Banda Os Malucos do Samba, tocando percussão. Nesse período fui convidado pela banda para fazer as aberturas de show - Os Malucos do Samba.

Flávio Jamaica já gravou fitas cassete; fez técnica de som no rádio e já fez locução, apresentando ao um programa de Reggae.
  
É um cidadão participativo na sociedade e que tem sua opinião própria com relação aos fatos diversos.
 
Flávio Jamaica é: Amigo, simples, sincero, fiel, esforçado, dedicado, batalhador e seu coração é enorme.
 
Poderíamos falar e relatar toda sua vida, sem chegarmos ao finito, mas aqui ficam nossos aplausos e admiração para esse grande amigo, FLÁVIO JAMAICA. PARABÉNS!
 
Esta simples homenagem é para você, FLÁVIO JAMAICA, por ser uma das pessoas que procura tratar às pessoas com respeito e atenção. E por sempre me tratar também com respeito.

 
Obrigado, meu amigo Flávio Jamaica!
 
 
 
 
 
RENILTON SILVA - PROFESSOR E RADIALISTA

Documentos revelam que avião usado por Campos e Marina pertencia a usineiros paulistas

A fabricante Cessna e a seguradora do avião informaram ao governo que o grupo paulista AF Andrade era o dono do jatinho que caiu em Santos

MURILO RAMOS, MARCELO ROCHA E DIEGO ESCOSTEGUY
22/08/2014 19h19 - Atualizado em 22/08/2014 19h43
Kindle
Share7
O jatinho Cessna PR-AFA que era usado por Eduardo Campos (Foto: Reprodução/TV Globo)

Documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA revelam que o jatinho usado na campanha por Eduardo Campos e Marina Silva pertencia oficialmente ao grupo paulista AF Andrade. No papel, a AF Andrade, de usinas de açúcar, era dona do Cessna Citation, prefixo PR-AFA, quando o jato caiu em Santos, na semana passada – embora tenha dito que o vendeu a um usineiro pernambucano. Comparando-se o que diz a papelada e o que dizem os envolvidos, chega-se à conclusão de que Eduardo e Marina faziam campanha num avião fantasma. Ninguém admite ser dono do Cessna, ninguém admite ter bancado as despesas com o jatinho – e ninguém declarou qualquer informação sobre o uso do avião à Justiça Eleitoral. Para a PF, que investiga o caso, esse conjunto de evidências aponta, até agora, para fraude à Justiça Eleitoral e crimes financeiros e tributários na operação de aluguel – ou venda – do avião.

Os papéis estão com a PF e a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. Os dois órgãos investigam quem são os responsáveis pelo desastre – a Aeronáutica investiga as causas dele. A identificação dos donos do avião é imprescindível para que as famílias das vítimas possam entrar com pedidos de indenização na Justiça. Os responsáveis responderão também a processos movidos pelo Ministério Público. O comitê presidencial do PSB também pode ser acionado. No limite, a candidatura de Marina poderia ser impugnada por fraude eleitoral. Esse enorme passivo jurídico está por trás, ao menos em parte, da resistência dos envolvidos  em fornecer informações à imprensa e aos investigadores.

O principal documento do conjunto é uma carta da Cessna Finance Export Corporation (leia abaixo), encaminhada no dia 19 de agosto (terça-feira) à Anac. Assinado por um vice-presidente da empresa, Robert Hotaling Jr, e endereçado ao superintendente de aeronavegabilidade da Anac, Dino Ishikuro, o documento diz que a aeronave prefixo PR-AFA é de propriedade da Cessna, mas era operada desde o dia 1º de dezembro de 2010 pela AF Andrade. Por fim, a Cessna informa que não autorizou qualquer transferência do leasing – expediente financeiro por meio do qual a AF Andrade diz que pretendia quitar a compra do avião, avaliado em quase R$ 20 milhões.
Carta a Cessna Finance Export Corporation (Foto: reprodução)
 
Outro documento que compromete a versão do grupo AF Andrade é o extrato do seguro do avião. Ele foi firmado entre a AF Andrade e a Bradesco Seguros no dia 06 de agosto, uma semana antes do desastre aéreo. O contrato, de acordo com o extrato, tinha validade até o dia 06 de agosto de 2015. A apólice tinha R$ 979 mil como valor máximo. No caso de morte de passageiros e tripulantes, a indenização individual é fixada em R$ 55,9 mil. Para ressarcir despesas com pessoas e bens no solo, o limite estipulado foi de R$ 221 mil. Uma das parcelas do seguro, no valor de R$ 2.287,65, vencia justamente no dia 13 de agosto. Estava em nome da AF Andrade.
Bradesco - Certificado de Seguro Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo (RETA) (Foto: reprodução)
 
João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho (Foto: Reprodução)

Na segunda-feira, dia 18, o advogado da AF Andrade, Ricardo Tepedino, encaminhou uma carta à Anac. Nela, ele afirma que, no dia 15 maio de 2014, o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho apresentou uma proposta à AF Andrade para que uma empresa – que seria indicada posteriormente – assumisse o leasing com a Cessna. Lyra Filho é um usineiro pernambucano. Era amigo de Eduardo Campos. Lyra Filho assumiria a “custódia” e se responsabilizaria pelas despesas do avião até o dia 16 de junho. Tepedino informa também que, após o dia 15 de maio, os “interessados” forneceram à AF Andrade os recursos necessários ao pagamento de parcelas do leasing devidas à Cessna. Ele não diz quanto foi pago – nem quem pagou. Procurado por ÉPOCA, Tepedino disse não saber quem pagou seu cliente.

No ofício, Tepedino afirma que Lyra Filho apresentou como “arredentárias” as empresas pernambucanas BR Par Participações S.A e Bandeirantes Pneus, “controladas pelo Sr. Apolo Santana Vieira”. Tepedino diz que, após o dia 16 de junho, a transferência do leasing da Cessna para as empresas pernambucanas ainda não se consumara. Apesar disso, afirmou, a aeronave continuou sob o domínio das empresas pernambucanas, mesmo sem qualquer cobertura contratual. “Circunstância que, como se vê, estendeu o termo final da proposta até o momento da queda da aeronave”, diz. ÉPOCA pediu a Tepedino uma cópia da carta assinada por Lyra Filho em maio, assim como comprovantes da transferência de dinheiro necessário para a AF Andrade quitar parcelas do leasing. “Desculpe, mas os documentos ainda não foram entregues às autoridades e, antes disso, não os exibiremos à imprensa”, disse ele. “O avião não chegou a ser transferido do nome da AF, pois sofreu o acidente antes que a Cessna aceitasse ou rejeitasse as empresas pernambucanas.” Por lei, a operação deveria ter sido comunicada à Anac. Não foi.

O empresário Lyra Filho é herdeiro de usina de álcool em Pernambuco, enteado do ex-deputado federal Luiz Piauhylino  e proprietário de quatro empresas. Uma delas, a JCL, é uma factoring que já foi multada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf. Apolo Vieira aparece como sócio em empresas do ramo de pneus, hotelaria e comércio. Vieira é réu, desde 2009, num processo sobre a importação ilegal de pneus. De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema em que Vieira está envolvido causou prejuízos de quase R$ 100 milhões à Receita Federal.

ÉPOCA procurou a campanha do PSB à presidência da República com perguntas sobre o uso da aeronave PR- AFA. Entre outros questionamentos, perguntou se a chapa fizera pagamentos para usar a aeronave, se arcara com as despesas de manutenção e se declarara tais despesas na prestação de contas eleitoral. Na prestação parcial, referente ao mês de julho, não há citação às empresas BR Par e Bandeirantes. ÉPOCA perguntou, ainda, quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. Se o alugasse, teria de comunicar a Anac. “A Anac não foi informada sobre nenhuma cessão onerosa da aeronave”, informou em nota.


Para o especialista em direito eleitoral Bruno Martins, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegar à conclusão de que houve omissão nas informações prestadas pela chapa, pode haver uma desaprovação das contas. “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, afirma. O advogado que representa o PSB, Ricardo Penteado, afirma que o prazo para a prestação de contas de Eduardo Campos é de 30 dias contados da eleição – e a campanha cumprirá esse calendário.  ÉPOCA tenta falar com Lyra Filho desde segunda-feira, sem sucesso. Apolo Vieira não foi localizado.
 





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO E REVISTA ÉPOCA

Desabafo de Armandinho pode ajudar quem sofre de alcoolismo, diz médico

Do G1 RS
Armandinho publicou mensagem no Instagram (Foto: Reprodução/Instagram)Armandinho publicou mensagem no Instagram (Foto: Reprodução/Instagram)
 
A atitude tomada pelo cantor gaúcho Armandinho, que assumiu nas redes sociais ter problemas com alcoolismo, é elogiada por especialistas. Segundo o psiquiatra e psicanalista Sérgio Paula Ramos, diretor-técnico de um centro especializado em tratamento de dependentes químicos em Porto Alegre, a mensagem pública poderá motivar outras pessoas a enfrentarem o vício. 

“Ele não é o primeiro artista brasileiro a assumir isso publicamente nem vai ser o último. É um ato que, primeiramente, denota coragem. E eles prestam um relevante serviço para a saúde pública. Porque as pessoas olham e pensam que, se o Armandinho assumiu, elas também podem assumir”, avalia o médico, ex-presidente da Associação Brasileira de Alcóol e outras Drogas (ABEAD). 

Planeta Atlântida: Armandinho faz o primeiro show no festival de 2014, após abertura de Neto Fagundes (Foto: Jefferson Bernardes/Agência Preview)Armandinho pediu ajuda para enfrentar problemas (Foto: Jefferson Bernardes/Agência Preview)
 
No recado escrito pelo Instagram, o compositor fez um desabafo. “Enlouqueci. O álcool me deixa agressivo e me faz muito mal”, escreveu. “Preciso de ajuda e peço perdão a quem eu tenha atingido com meus posts.

Já estou amparado agora e tudo voltará ao normal. A vida de artista é pesada para mim, mas nunca vou desistir. Preciso de ajuda, só isso”, completou.

Para Ramos, quanto menor o tempo que o dependente de álcool e drogas leva para buscar ajuda, maiores são as chances de o tratamento dar certo. O caminho, porém, não é fácil, diz ele. Em muitos casos, a reclusão é necessária. “Vai depender da gravidade do caso. Quanto mais cedo ele procurar ajuda, menos será necessário uma internação. Se são anos de dependência, com várias tentativas frustradas, aí é preciso a internação", diz o especialista.

O grupo de Alcoólicos Anônimos (AA) no Rio Grande do Sul também sustenta que a aceitação do vício é um dos primeiros passos para o sucesso do tratamento. Um colaborador do AA, que está há 16 anos sem beber, pontua que a dependência pode ser controlada, mas é preciso enfrentá-la diariamente.

“A gente sabe que a doença não tem cura. Ela tem uma solução. Sempre dizemos que tem que evitar o primeiro gole de 24 horas em 24 horas. Se você não toma o primeiro, não toma o segundo e nem o terceiro", ensina ele.

Na sequência da postagem de Armandinho, os fãs reagiram e enviaram mensagens de apoio ao artista. “Você vai vencer essa, Armando, eu e todos os seus fãs estamos contigo”, escreveu uma seguidora. "Te amamos, independente de qualquer coisa. Força e foco no que te faz bem!", escreveu outra fã do cantor.






FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Piores Estranhos

Piores Estranhos

 



Os piores estranhos são aqueles que vivem na mesma casa e fingem que se conhecem. 

Conversam banalidades, mas nunca o essencial.





(AUTOR NÃO REVELADO)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

22 de agosto - Dia do Folclore

Folclore

O folclore é um conjunto de manifestações da cultura popular que existe nos mais variados povos, nas várias regiões do mundo.


 A festa do Bumba meu boi é um dos principais exemplos do folclore brasileiro*
A festa do Bumba meu boi é um dos principais exemplos do folclore brasileiro*


O principal folclorista – isto é, estudioso do folclore – brasileiro (e um dos maiores do mundo), Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), definiu o folclore como: a cultura popular, tornada normativa pela tradição. Com essa definição, Cascudo pretendia destacar exatamente o que o folclore significa, em sua acepção original, dada pelo antiquário inglês William John Thoms: folk significa povo e lore, instrução, sabedoria. Assim sendo, a cultura popular também carrega uma sabedoria, um conjunto de conhecimentos específicos, que se organizam, geralmente, em forma de mitos (narrativas) e rituais (festas, cerimônias etc).

O folclore manifesta-se de muitas formas e em todas as regiões do mundo, pois a cultura popular é bastante versátil e se desenvolve com força em qualquer povo. Da mesma forma que a cultura erudita, ou a chamada “alta cultura” (literatura, música clássica, poesia, teatro etc.), a cultura popular é de suma importância para a construção da identidade de um povo, ou de uma civilização inteira.
O conjunto de lendas, de provérbios, de encenações e festas, sempre concentra, em seu fundo, uma sabedoria de conteúdo moral, tal como as fábulas e contos de fadas. Geralmente é essa sabedoria que orienta as comunidades locais, que vivem circunscritas em determinada tradição. A tradição folclórica do Brasil, por exemplo, desenvolveu-se de variadas formas de acordo com as regiões do país. Esse desenvolvimento se deu a partir da mistura das tradições dos principais povos que se misturam em terras brasileiras; notadamente, povos africanos, os nativos indígenas e europeus.

As principais lendas e ritos do folclore brasileiro mais famosos são: o do Saci-Pererê, da Iara, do Bumba meu boi, do Lobisomem e da Mula sem cabeça. Muitas dessas lendas são derivações de narrativas mitológicas dos povos europeus, como é o exemplo da Iara, uma “sereia da Amazônia”, que remete às sereias da mitologia grega, narradas por Homero, na Odisseia.

O folclore também associa-se frequentemente às tradições religiosas, acrescentando elementos novos aos rituais tradicionais. Grandes festas populares, como, no caso brasileiro, o carnaval, e, no caso irlandês, o dia de São Patrício, são exemplos disso. O sincretismo religioso, isto é, as misturas de rituais e crenças religiosas de várias tradições também compõem a cultura brasileira. A prática de se “benzer” um doente, de se “fechar o corpo” contra males, e outras variações disso, são expressão deste sincretismo.

As tradições populares são conservadas por meio do folclore. Através de uma festa, como a do Bomba meu boi, toda uma herança imaterial – isto é, um estoque de valores e sabedoria tradicional é passado de geração em geração. É de suma importância, portanto, o estudo e o conhecimento das práticas do folclore, não apenas do Brasil, mas de todos os povos, das variadas regiões do globo.


Por Me. Cláudio Fernandes




FONTE: BRASIL ESCOLA

Prefeituras podem atrasar 13º salário

SEM DINHEIRO. Prefeitos preveem fim de ano nebuloso após o governo federal negar repasse do FPM
 
 
 Prefeituras podem atrasar 13º salário
Por: LARISSA BASTOS - GAZETAWEB
 
 
Pode faltar dinheiro  nas prefeituras de Alagoas para pagamento do 13º salário de seus servidores. A crise alegada pelos gestores pode comprometer até mesmo as folhas mensais até o término deste ano. É o que afirma a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) após a negativa do governo federal quanto à solicitação de aumento em 0,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ainda para este ano.

O presidente da AMA, Jorge Dantas, diz que, sem a verba extra, será difícil as administrações municipais cumprirem até seus compromisso básicos. “Vai fazer muita falta, principalmente no pagamento de pessoal. Alguns já estão dizendo que não têm dinheiro para pagar as folhas de agora, e esse déficit vai se acumulando. Não sabemos como farão para pagar o décimo terceiro”, afirmou.

A associação, inclusive, já realizou uma reunião com os gestores alagoanos para discutir o problema. De acordo com o presidente, muitos já falaram em corte de gastos, com a possibilidade de demissão de funcionários em cargos comissionados e até mesmo de agentes comunitários de saúde. Ele destaca, ainda, que todos os custos cresceram, como, por exemplo, o salário mínimo. “O salário aumentou, o piso dos professores aumentou, o salário dos agentes de saúde está para aumentar. As despesas todas aumentaram, mas as receitas, não. Estamos estudando medidas, mas a mais provável vai ser a redução dos custos”, conta ele, que é prefeito de Pão de Açúcar.






FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Alunos participam de simulado

ENEM. Cerca de 25 mil estudantes da rede pública fazem as provas
 
 Alunos participam de simulado
Por: LUANA MARTTINA - REPÓRTER
 
 
O sonho de conseguir a tão disputada vaga na universidade está cada vez mais próximo para os estudantes de todo o país. Em novembro deste ano, serão realizadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 e, pensando nisso, cerca de 25 mil estudantes da rede pública estadual participam, desde ontem, de um simulado para o Enem.

Desde junho, os alunos que cursam o 3º ano do ensino médio em unidades estaduais de educação têm se preparado para o exame, por meio do projeto Pré-Enem Alagoas, desenvolvido pela parceria entre a rede pública estadual e a Escola Satélite (empresa do Grupo Abril Educação). No processo preparatório, os candidatos a universitários assistem às aulas via satélite, três vezes por semana.

Ontem e hoje, foram os dias escolhidos para a realização do 1º simulado para o Enem, com duração de uma hora e meia. “O simulado está sendo aplicado para cerca de 25 mil alunos do 3º ano do ensino médio de toda a rede estadual. Ontem, foi aplicado um caderno com 30 questões das áreas de Ciências Humanas e da Natureza. Hoje, será aplicada a mesma quantidade de questões sobre Linguagens e Códigos e Matemática”, explicou a coordenadora do Pré-Enem AL, Tânia Almeida.






FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Uso de jato que matou Eduardo Campos violava lei eleitoral

Avião está em nome de grupo de usineiros; legislação veda esse tipo de ajuda a candidatos

 
Uso eleitoral: O jato que servia a Eduardo Campos na campanha para a Presidência - O Globo / Marcelo Carnaval


BRASÍLIA — O avião Cessna PR-AFA que caiu em Santos no último dia 13, matando o candidato à Presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas, não poderia ter sido usado na campanha do PSB, segundo duas autoridades da Justiça Eleitoral ouvidas pelo GLOBO. Até hoje, o jato está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nome da AF Andrade, um grupo de usineiros de Ribeirão Preto.

Pela resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma empresa só pode doar produto ou serviço relacionado a suas atividades fins. Porém, não há registro de que a AF Andrade atue como empresa de táxi aéreo. Os gastos com o avião também não foram incluídos na primeira prestação de contas do PSB ao TSE.

RESOLUÇÃO IMPÕE RESTRIÇÃO
As restrições a transações como o empréstimo do avião de uma empresa privada aos candidatos do PSB estão previstas no artigo 23 da resolução 23.406. Pelo artigo, “bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas e jurídicas devem constituir produto de seu próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens permanentes, deverão integrar o patrimônio do doador”. Ou seja, uma empresa que não presta serviço aéreo não pode ceder avião para campanha eleitoral.

— A resolução é simples. Um posto de gasolina só pode doar gasolina, mas não pode doar papel. Empresas e pessoas só podem doar serviços e produtos de suas próprias atividades — explica um dos especialistas que trabalharam na definição das regras eleitorais.

PSB NÃO COMENTA USO DE AVIÃO

A regra visa impedir “transgressão” de doações para campanhas eleitorais. O Código Aeronáutico Brasileiro também contém restrições a empréstimo de aviões não destinados a aluguel. Campos, e também Marina Silva, que era vice de sua chapa e agora é a candidata à Presidência, vinham usando o Cessna PR-AFA desde a pré-campanha.

Na quinta-feira, O GLOBO tentou falar com o coordenador financeiro da campanha do PSB, Henrique Costa. Segundo uma das assessoras de imprensa da campanha do PSB, os dirigentes do partido estavam em seguidas reuniões e não teriam como dar explicações ontem.

A AF Andrade informou, por intermédio de seu advogado, Ricardo Tepedino, que o avião que vitimou Campos era oficialmente da Cessna, e estava arrendado para a empresa de Ribeirão Preto, a compradora numa operação de leasing. Segundo Tepedino, o preço da aeronave era de US$ 8,5 milhões (R$ 19,2 milhões). Desse total, a AF Andrade pagou até agora apenas US$ 450 mil.

Antes do acidente, segundo o advogado, o avião foi negociado com os empresários pernambucanos Apolo Santana Vieira e João Carlos Lyra, que chegaram a pagar oito parcelas do leasing para a empresa norte-americana. Até a data do acidente, porém, a Cessna não havia aprovado a transferência para os novos donos. Na condição de proprietária que arrendou o avião, a Cessna precisa dar o sinal verde para o negócio, disse o advogado.

DONOS NÃO TÊM EMPRESA AÉREA

A Bandeirantes Companhia de Pneus, que pertence a Apolo Vieira, de Recife, foi a empresa que submeteu o seu nome e documentos à Cessna para assumir o leasing no lugar da AF Andrade; o negócio teria sido comunicado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pela legislação eleitoral, Apolo e João Lyra não poderiam emprestar o avião para o PSB. Os dois não são proprietários de empresa de táxi aéreo. O PSB, como os demais partidos, tem até 4 de novembro para prestar contas à Justiça Eleitoral.

A Anac confirmou ontem que recebeu os documentos da AF Andrade e também da Cessna e informou que está analisando as informações contidas nesses papéis. Os documentos, diz a Anac, também foram repassados à Polícia Federal para serem usados na investigação. “Reafirmamos que no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) consta como proprietária da aeronave a Cessna Finance Export Corporation e como operadora e arrendatária a AF Andrade Emp. e Participações, sem qualquer solicitação de alteração nesse registro junto à agência”, diz a Anac em nota.

HÁ 50 PEDIDOS DE INDENIZAÇÃO

A Força Aérea Brasileira (FAB) está investigando as causas do acidente. A Polícia Civil de São Paulo e Polícia Federal também estão investigando o desastre. As duas polícias têm como outra tarefa identificar devidamente os verdadeiros donos do jato. A informação é importante para nortear ações e pedidos de indenização de moradores de Santos que tiveram algum tipo de prejuízo com o acidente. Pelo menos 50 pedidos de indenização já foram apresentados a polícia, segundo o “Jornal Nacional”.






FONTE: JORNAL O GLOBO

Cybele, cantora do Quarteto em Cy, morre no Rio aos 74 anos

Do G1 Rio
Quarteto em Cy (Foto: Divulgação/PMBM)Cybele, a terceira da esquerda para a direita, fundou o quarteto nos anos 1960 (Foto: Divulgação/PMBM)
 
Morreu nesta quinta-feira (21) no Rio a cantora Cybele Ribeiro de Sá Leite Freire, do Quarteto em Cy. Ela tinha 74 anos e se recuperava de uma pneumonia, em casa, e foi vítima de uma isquemia pulmonar. Segundo a produtora Regina Oreiro, o corpo de Cybele será enterrado às 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Cybele havia deixado o grupo no ano passado, para se dedicar à família.

O grupo vocal Quarteto em Cy foi formado inicialmente por Cybele com as irmãs Cylene, Cynara e Cyva Ribeiro de Sá Leite, nascidas em Ibirataia (BA). Com o apoio de Vinícius de Moraes, elas gravaram o primeiro disco e começaram a fazer shows em 1964, em boates cariocas como a Bottle's, no Beco das Garrafas.

Um ano antes, segundo o site do quarteto, foi feito o primeiro registro do conjunto, ainda com o nome de As Baianinhas. Ao lado de Catulo de Paula, elas participaram da trilha sonora do filme de Alex Viany “Sol Sobre a Lama” (1963), composta por Pixinguinha e Vinícius.

Em 1967, Cynara e Cybele se desligam do Quarteto, atuando em dupla até o ano seguinte. No festival da Canção, elas ganharam de Geraldo Vandré e a canção "Pra não dizer que não falei das flores", hino contra a ditadura militar, ao interpretarem "Sabiá", de Tom Jobim e Chico Buarque.

Entre 1974 a 1983, ela fez parte do Coral da TV Globo e voltou ao Quarteto em Cy em 1980. Keyla Fogaça a substituiu em 2013 quando Cybele decidiu se dedicar à família.





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Veja diferentes regras para uso de moto pelo mundo e no Brasil

Rafael Miotto Do G1, em São Paulo
A capital de Taiwan, Tapei, é tomada por scooters. Cidade possui regras que incentivam o uso de moto  (Foto: Rafael Miotto/G1)A capital de Taiwan, Tapei, é tomada por scooters. Cidade possui regras que incentivam o uso de moto (Foto: Rafael Miotto/G1)

Regras para o uso de moto variam muito entre os países. Nem o capacete, exigido pela lei brasileira, é obrigatório em todo o mundo. Há regiões dos Estados Unidos que permitem rodar sem ele. Alguns locais adotam normas rígidas e até restrições, como nas zonas centrais da China, maior produtor mundial do veículo.

Veja abaixo algumas regras para motos pelo mundo e como elas são no Brasil.

Casal anda de moto sem capacete, em Milwaukee, nos Estados Unidos (Foto: Rafael Miotto/G1)Casal anda de moto sem capacete, em Milwaukee, nos Estados Unidos (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Sem capacete - Estados Unidos
Com predominância de motos de alta cilindrada, os EUA possuem regras específicas para motocicletas em cada região. Dos 48 estados, apenas 19 e o distrito de Columbia exigem o uso de capacete para todos motociclistas.

Em Wisconsin, terra da Harley-Davidson, por exemplo, o equipamento de segurança é obrigatório só para quem possui 17 anos ou menos. Em alguns estados, não é exigido para pilotar motos pequenas (abaixo de 50 cilindradas).

Em 2012, 4.667 pessoas morreram em acidentes de motos nos EUA, 14% do total de 33.561 mortes no trânsito, de acordo com a Insurance Institute for Highway Safety (IIHS, instituto que trata da segurança em estradas dos EUA).

Como é no Brasil: o capacete é exigido para rodar com motocicletas em todo o país.


Com a proibição de motos nos centros da grandes cidades na China, os modelos elétricos se proliferaram, por exemplo, em Xangai (Foto: Rafael Miotto/G1)Em Xangai, moto elétricas dominam o centro (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Moto vetada nos centros - China
Maior produtora de motocicletas do planeta, a China retirou os veículos de duas rodas movidos a combustão de algumas regiões.

As grandes cidades, como Pequim e Xangai, possuem restrição à circulação de motos em seus centros. Mas motos elétricas são permitidas, o que acabou proliferando seu uso nesses locais. Uma exceção para isso é a cidade de Chongqing, polo da fabricação de motocicletas no país, na qual as motos são liberadas a rodar livremente.

Como é no Brasil: com exceção de algumas vias, como a pista expressa da Marginal Tietê, em São Paulo, as motos têm circulação livre pelas ruas e estradas.


Placa mostra restrição à circulação de motos em estradas na China (Foto: Rafael Miotto/G1)Placa mostra restrição à circulação de motos em estradas na China (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Fora das estradas - China
Além de vetar a circulação em grandes centros urbanos, a China proíbe esses veículos nas autoestradas, restando aos motociclistas utilizar apenas estradas vicinais e de terra.

O objetivo da medida é evitar acidentes. No entanto, ela acaba sendo um empecilho para o desenvolvimento do mercado de motos de alta cilindrada no país.
 
Como é no Brasil: as motos são livres para rodar pelas rodovias.


Motociclistas passeiam por Colônia, na Alemanha. Tirar habilitação para motos no país custa, em média, 1.800 euros (Foto: Rafael Miotto/G1)Motociclistas passeiam por Colônia, na Alemanha. Tirar habilitação para motos no país custa, em média, 1.800 euros (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Motoescola mais rígida - Europa
Apesar de variar de país para país, o sistema de preparo de motociclistas é mais rígido na Europa, se comparado ao brasileiro, por exemplo.

Nas aulas naquele continente, o usuário aprende a frear e a trocar de marcha corretamente.

Na Alemanha, tirar a carteira de moto é mais caro que de carro. A primeira custa cerca de 1.800 euros (aproximadamente R$ 5,5 mil, na cotação atual); a de carros  sai por 1.600 euros (equivalente a R$ 5 mil). 

Como é no Brasil: não existem lições práticas específicas para frenagem de emergência, nem troca de marchas. Tirar a habilitação para carro ou moto custa cerca de R$ 1 mil.


Apesar de não ser liberada em toda Europa, motociclistas costumam circular nos corredores (Foto: Rafael Miotto/G1)Moto passa pelo corredor em Paris (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Moto no corredor - Europa
A permissão para rodar no chamado corredor, formado entre duas filas de veículos, varia de país para país na Europa.

Na Áustria, na Bélgica e na Holanda é permitido andar no corredor quando o trânsito fica parado, mas, nos dois últimos países, é preciso rodar em velocidade baixa. Na Áustria não há restrições.

Na Alemanha, na Itália e na França, rodar no corredor é proibido, porém as autoridades são tolerantes em alguns casos. "Em Paris todo mundo faz isso", explica a jornalista alemã Eva Breutel, especializada em motocicletas.

Como é no Brasil: não há proibição para as motos circularem nos corredores.


Serviço de moto-táxi em Paris tem motos grandes de alta cilindrada (Foto: Rafael Miotto/G1)Serviço de moto-táxi em Paris tem motos grandes de alta cilindrada (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Mototáxi em aeroportos - Paris
Para se livrar do intenso tráfego de carros, Paris tem um grande movimento de mototáxis no aeroporto Charles de Gaulle.

Enquanto o carro pode levar mais de 1 hora para fazer o trajeto do local ao centro da cidade, os mototaxistas prometem realizar o percurso em 20 minutos.

O serviço, no entanto, é um pouco mais caro: custa 70 euros (equivalente a R$ 220), enquanto táxis cobram 65 euros (cerca de R$ 197), em média.

Os modelos usados são os de alta cilindrada, como Honda Gold Wing, Suzuki Burgman 650 e BMW K 1600, que permitem carregar bagagem e também oferecem mais conforto ao garupa, com bancos mais largos.

Como é no Brasil: mototáxis são permitidos e o uso é mais difundido na região Nordeste, com modelos de baixa cilindrada. Nos principais aeroportos ainda predomina o uso de táxis.


Motos são liberadas para andar no corredor de ônibus em Londres (Foto: Divulgação)Motos são liberadas para andar no corredor de ônibus em Londres (Foto: Divulgação)
 
Motos na faixa de ônibus - Londres
Desde 2011, a cidade de Londres permite aos motociclistas circularem pelas faixas e corredores de ônibus. De acordo com o governo local, a segurança dos motociclistas e outros integrantes do trânsito não é afetada.

Entre os benefícios apontados pela órgão de transporte da capital inglesa estão a redução de emissões de poluentes e a diminuição do tempo de deslocamentos para motociclistas, além de ajudar na fluidez geral do tráfego.

Como é no Brasil: as motos são proibidas de rodar nas faixas e corredores de ônibus.


ABS motos (Foto: G1)Motos sem ABS permitem que as rodas travem em frenagens bruscas (Foto: G1)
 
Freios ABS obrigatórios - Europa
A partir de 2016, todas as motos novas na Europa, com motores de cilindrada superiores a 125 cc, terão que possuir freios do tipo ABS, que evitam o travamento das rodas em frenagens bruscas.

Para modelos com tamanho de motores inferiores a 125 cc, será mandatório o ABS ou o CBS, que "reparte" a força da frenagem entre as rodas – a escolha de um deles pode ser feita pelo fabricante.

Como é no Brasil: não há obrigatoriedade de freios ABS para as motos.


'Gato' legalizado - Taiwan
 
Na ilha de Taiwan, as ruas são tomadas por motos, principalmente scooters, um dos principais meios de transportes nas grandes cidades.

Para tornar o trânsito mais fluído, as motos podem fazer conversões em cruzamentos movimentados, o que não é permitido para carros. Existem áreas específicas para que os usuários manobrem e melhorem os deslocamentos.

Como é no Brasil: não é permitido fazer este tipo de conversão especial.


Modelos com  motores de até 50 cc podem ser guiados por pessoas de 16 anos na Europa (Foto: Divulgação)Modelos com motores de até 50 cc podem ser guiados por pessoas de 16 anos na Europa (Foto: Divulgação)
 
Idade reduzida - Europa
Outra diferença das regras envolvendo motos na Europa é a possibilidade de tirar habilitação para modelos de baixa cilindrada já a partir dos 16 anos na maioria dos países.

Quem possui habilitação para carros também pode usar um "moped". Assim são chamadas as motonetas com velocidade mínima de 25 km/h e máxima de 45 km/h, com motor não maior que 50 cc. E alguns países, como França, Itália e Portugal, já é possível rodar com um desses veículos a partir dos 14 anos.

Como é no Brasil: só é permitido andar de moto a partir dos 18 anos.


Habilitação em degraus - Europa
 
Na Europa, o sistema para habilitar motociclistas é feito progressivamente, por meio de degraus. A partir dos 16 ou 17 anos, dependendo do país, o cidadão pode tirar carta do tipo A1 para guiar modelos com motores até 125 cc, que não ultrapassem 15 cavalos de potência. Com 19 ou 18 anos, também variando o país, os usuários podem passar a ter habilitação A2 para motos de até 47 cavalos.

A partir dos 20 ou 21 anos, é possível obter a habilitação A, com uso irrestrito de motos, desde que o motociclista tenha ao menos dois anos de experiência na A2. Com 24 anos, os europeus podem ter acesso direto à categoria A.

Como é no Brasil: não há degraus. A partir dos 18 anos é possível tirar habilitação para qualquer tipo de moto.


Moto esportiva estacionada en rua de Paris. Na França, as motos têm limitação de 106 cavalos de potência (Foto: Rafael Miotto/G1)Moto esportiva estacionada em rua de Paris. Na França, as motos têm limitação de 106 cavalos de potência (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Restrição de potência - França
Na França, uma regra limita a potência de qualquer motocicleta ao máximo de 106 cavalos. Com a exigência, os modelos de maior potência saem de fábrica com limitadores.

Existem discussões internas sobre a regra, pois alguns grupos afirmam ser uma medida inconstitucional em relação à constituição europeia.

"Na prática, muitos usuários burlam a lei e retiram o limitador das motos", explica motociclista franco-brasileiro Eric Breuillac, que viveu por anos em Paris e agora mora em Paraty (RJ), onde possui uma oficina para motocicletas.

A fiscalização não é muito efetiva, pois é necessário levar a moto a um dinamômetro para averiguar a potência. Caso seja pego, o infrator leva multa e pode ter a moto apreendida.

Como é no Brasil: não há restrição de potência para motos.


Alguns países, como a China, exigem placa também na dianteira da moto, além da traseira (Foto: Rafael Miotto/G1)China exigem placa também na dianteira da moto (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Placa na dianteira - China/Índia
A Índia e a China, maiores fabricantes de motos do planeta, têm um jeito diferente de identificar as motocicletas. Além da tradicional placa na traseira, as motos possuem outra placa menor, na dianteira.
Como é no Brasil: é exigida placa apenas na traseira da moto.


 

Moto com três ocupantes, aparentemente adolescentes, é vista na China (Foto: Rafael Miotto/G1)Moto com três ocupantes, aparentemente adolescentes, é vista na China (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Mais de dois ocupantes - Ásia
Em locais como China e Tailândia, é comum se deparar com motocicletas levando mais de dois ocupantes. Apesar de a prática ser proibida, as autoridades fazem “vista grossa” a esse tipo de comportamento, principalmente em áreas rurais.

Nesses locais, apesar do uso de capacete ser obrigatório, também existe condescendência quanto ao seu não uso.

Como é no Brasil: por lei, as motos podem levar no máximo duas pessoas.

Cargas exageradas e inseguras são levadas em motos costumeiramente na China (Foto: Rafael Miotto/G1)Cargas exageradas e inseguras são levadas em motos costumeiramente na China (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Cargas inseguras - Ásia
Em muitos países, principalmente no sudeste asiático, é possível ver motocicletas carregando cargas enormes e estranhas, muitas vezes, além de sua capacidade, o que é inseguro.

Como é no Brasil: em alguns locais, principalmente regiões rurais, é possível ver motos levando cargas que podem desestabilizar a moto ou ferir ocupantes e outras pessoas na via. No Código de Trânsito Brasileiro estão previstas restrições de tamanho e peso para cargas.


Volkswagen Golf (Foto: Divulgação)Quem dirige carros pode pilotar motos de baixa cilindrada (Foto: Divulgação)
 
Equivalência de habilitação carros/motos - Europa
Em alguns países da Europa, existe a equivalência de habilitação para quem dirige carros. Cada local possui variações da regra, mas, no geral, após dois ou três anos de experiência com a categoria B, a carteira é automaticamente convalidada com a do tipo A1. Assim, os usuários podem utilizar motos de até 15 cavalos.

Como é no Brasil: não existe este tipo de equivalência.

Com três rodas, modelos podem ser conduzidos por quempossui habilitação para carros na Europa (Foto: Rafael Miotto/G1)Com três rodas, modelos podem ser conduzidos por quem possui habilitação para carros na Europa (Foto: Rafael Miotto/G1)
 
Equivalência de habilitação carros/triciclos - Europa
Como ocorre com as motos, quem possui habilitação de carros há mais de três anos adquire equivalência para pilotar triciclos de até 20 cavalos de potência.

Como é no Brasil: não existe este tipo de equivalência. Para pilotar triciclos, basta a habilitação de motos.
  




FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO