sábado, 3 de dezembro de 2016

Moradores de Chapecó chegam à Arena Condá para velório coletivo

Grupos passaram a madrugada em frente ao estádio do Oeste de SC.

Corpos das vítimas de tragédia aérea têm previsão de chegada para as 10h.


Torcedores começaram a entrar na Arena Condá por volta das 7h35 (Foto: Janir Júnior/Globoesporte.com)
Torcedores começaram a entrar na Arena Condá por volta das 7h35 (Foto: Janir Júnior/Globoesporte.com)


Moradores de Chapecó, no Oeste catarinense, começaram a chegar por volta das 4h30 deste sábado (3) à Arena Condá para o velório coletivo de parte das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapeconse, que aconteceu na madrugada de terça (29). Segundo a RBS TV, alguns grupos passaram a madrugada na frente do estádio.
Os portões da Arena Condá abriram por volta das 7h30 para a entrada dos torcedores. Eles ocuparam as arquibancadas em silêncio. Chovia em Chapecó.
Os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) saíram de Manaus em direção a Chapecó com duas horas de atraso e a previsão é que cheguem à cidade do Oeste catarinense perto das 10h. Após o pouso, haverá uma cerimônia com honras militares, em que participará o presidente Michel Temer. Ele não ficará na cidade para o velório coletivo na Arena Condá.
Por volta das 7h30, os portões estavam abertos e os torcedores se acomodavam nas arquibancadas. O silêncio chamava a atenção.
Antes da abertura, eles faziam fila para entrar no estádio e cantavam do lado de fora. Alguns levaram flores. Faixas de campeão da Copa Sul-Americana 2016 eram vendidas nas proximidades. O avião que caiu levava os jogadores para a Colômbia para disputar a final do campeonato.
Dentro do estádio, o cenário estava todo pronto. Uma coroa de flores envolvia o símbolo da Chapecoense no gramado. Muitas faixas agradeciam o apoio dos torcedores e do Atlético Nacional, que disputaria a final com o clube catarinense.
Para o velório, haverá 121 psicólogos, 115 médicos, 121 auxiliares de enfermagem, 68 enfermeiros e cinco psiquiatras. Terá também um ônibus-ambulância, um helicóptero,
duas UTIs e 40 leitos.

Cortejo
Após a chegada dos corpos, dois caminhões farão o transporte até o estádio. O percurso do Aeroporto Municipal Serafin Enoss Bertaso até a Arena Condá deve levar cerca de uma hora, segundo o governo do estado.

Fora do estádio, serão disponibilizados quatro telões. Mais de 600 profissionais do estado e do município farão a segurança no cortejo e velório. Cerca de 100 mil pessoas são esperadas para o velório coletivo, conforme o governo do estado.


FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Mais um final de semana

Mais um final de semana

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Chegou mais um final de semana.

Que esperamos que tudo esteja da melhor forma possível.

Alcance seus ideais e seja feliz!





(AUTOR RENILTON SILVA)

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Chapecoense diz que respeitará decisão de cada família sobre velório

Estrutura está sendo montada na Arena Condá para funeral coletivo.

100 mil torcedores são esperados; ainda não é possível falar em data.


Diretoria da Chapecoense deu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (30) (Foto: Diego Madruga/Globoesporte.com)
Diretoria da Chapecoense deu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (30) (Foto: Diego Madruga/Globoesporte.com)
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (30), a diretoria da Chapecoense detalhou como deverá ser o velório coletivo das vítimas do acidente aéreo na Colômbia que deixou 71 mortos, entre integrantes da delegação, jornalistas e tripulantes. Segundo o clube, foram pedidas autorizações para o velório na Arena Condá a todos os familiares de brasileiros, mas não necessariamente todos serão velados no local. "Respeitaremos a posição de cada família", disse Luis Antonio Palaoro, vice-presidente jurídico do clube.
Ainda não há confirmação de que todas as vítimas brasileiras serão transportadas para Chapecó, segundo a diretoria. Também não há confirmação de quando o velório vai acontecer. A expectativa do governo do estado, que acompanha os trabalhos de identificação das vítimas na Colômbia, é de que a chegada dos corpos no Brasil ocorra na sexta-feira (2) ou no sábado (3).
“Nós estamos essa semana buscando dar apoio às famílias, a esses velórios, que estão causando comoção nacional”, disse o vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa.
De acordo com a direção da Chapecoense, somente na terça-feira (29)  mais de 200 pessoas foram atendidas pela equipe de apoio psicológico do time.
Como será o velório
Na tarde desta quarta, uma estrutura começou a ser montada no gramado da Arena Condá para o velório coletivo. A previsão é que cerca de 100 mil pessoas passem pelo local no dia da cerimônia.

“Nós fizemos um simulado pela parte da tarde. Chegando a aeronave, recebendo os corpos e trazendo até o estádio”, disse Carlos Alexandre Melo, representante da guarda municipal, na mesma entrevista.
A previsão de que, ao chegarem ao aeroporto, os corpos, que estarão em caixão fechados, sejam transportados em três ou quatro caminhões dos bombeiros, acompanhados por batedores da Polícia Militar.
O trajeto do aeroporto até o estádio deve demorar 45 minutos, prevê o Corpo de Bombeiros. Ruas da região por onde o cortejo vai passar deverão ser interditadas "pelas ordens de segurança”, disse o tenente-coronel Balsan, do Corpo de Bombeiros. A entrada será pelo portão 14, da Arena Condá, até o gramado.
Conforme a diretoria da Chapecoense, o tempo de permanência dos caixões no local ainda está em definição. As vítimas que serão enterradas em Chapecó deverão permanecer por mais tempo no estádio, enquanto os outros terão a cerimônia menor para o translado dos corpos para outras cidades.
Todo o cerimonial do velório deverá ser preparado pelo governo do estado. Também está prevista a elaboração de um roteiro para que os torcedores possam, por algumas horas, passar diante das urnas com os corpos dos jogadores e demais integrantes do clube que morreram no desastre.


FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Obrigado, Meu Deus, por mais um dia

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Mais um dia estamos aqui para agradecer ao Nosso Bom Deus por tudo que Ele já nos fez.

É momento só para agradecer.

Que semana encantadora!

Obrigado, Meu Deus!




(AUTOR RENILTON SILVA)

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Veja acidentes aéreos que abalaram times de futebol e o mundo do esporte

Queda de avião matou parte da delegação da Chapecoense na Colômbia.

Acidentes que abalaram o mundo dos esportes viraram livros e filmes.



O acidente com o avião que levava a delegação da Chapecoense para Medelín, na Colômbia, entra para a história do esporte internacional como uma das piores tragédias envolvendo times de futebol e atletas de outras modalidades.
Segundo autoridades colombianas, mais de 70 pessoas morreram na queda da aeronave, que decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo - 72 eram passageiros e 9 tripulantes.
O time de futebol seguia para a Colômbia, onde disputaria a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Era a primeira decisão de torneio internacional da história do clube de Santa Catarina.
1949 - Torino AC
Em 4 de maio de 1949, o time de futebol do Torino voltava de um amistoso em Lisboa, quando o avião caiu durante uma tempestade. Na tentativa de pousar em meio a condições ruins, a aeronave bateu contra a basílica de Superga, em Turim.
Todas as 31 pessoas a bordo do avião morreram, incluindo 18 jogadores, delegação técnica, jornalistas e tripulação. O Torino era o atual tetracampeão italiano e liderava o campeonato pelo 5º ano consecutivo.
Nesta terça-feira (29), o time italiano divulgou nota informando que está em luto pela tragédia que atingiu a Chapecoense. "É um destino que agora nos une intimamente, estamos com vocês fraternalmente", afirmou o Torino, em nota divulgada em seu site.
1949 - Marcel Cerdan (boxeador)
Em 28 de outubro, o avião com o pugilista francês Marcel Cerdan, que estava de partida para os Estados Unidos para reconquistar seu título mundial, caiu durante a noite perto do arquipélago de Açores. Outros 37 passageiros e 11 tripulantes também morreram.
Acidente matou 8 jogadores do Manchester United, em 1958 (Foto: INTERCONTINENTALE/AFP)Acidente matou 8 jogadores do Manchester United, em 1958 (Foto: INTERCONTINENTALE/AFP)
1958 - Manchester United
O avião com jogadores do time inglês e membros da equipe técnica não conseguiu decolar decolar de Munique, na Alemanhha, onde havia parado para reabastecer. A aeronave com mais de 40 pessoas a bordo bateu em uma casa no final da pista.
Oito atletas morreram no desastre. A equipe inglesa vinha de Belgrado, onde havia vencido o time local Estrelha Vermelha. O incidente é lembrado até hoje por torcedores ingleses.
O Manchester United também publicou em seu site oficial uma nota em homenagem à Chapecoense, enquanto sua principal estrela Wayne Rooney publicou no Twitter: "acordei com tristes notícias hoje. Meus pensamentos estão com com Chapecoense, suas famílias e amigos".
1960 - Seleção da Dinamarca
Em 16 de julho de 1960, 8 membros da equipe internacional de futebol dinamarquesa morreram em um acidente na decolagem de seu avião em Kastrup (Dinamarca).
1961 - Time de patinação dos EUA
Toda a equipe de patinação artística dos Estados Unidos morreu na queda do avião a caminho de Praga, onde disputaria o campeonato mundial da modalidade. O Boeing 707 caiu perto de Bruxelas, na Bélgica, matando 72 pessoas no total.
Entre as vítimas, estavam 18 atletas e 16 familiares, além de membros da equipe técnica e outros passageiros. Maribel Vinson-Owen, 9 vezes campeã dos Estados Unidos, e suas duas filhas, que seguiam os passos da mãe, morreram no acidente.
Equipe de patinação artística fez foto antes de embarcar em avião que caiu na Bélgica (Foto: STF/AFP)Equipe de patinação artística fez foto antes de embarcar em avião que caiu na Bélgica (Foto: STF/AFP)
1970 - Marshall University (futebol americano)
O time de futebol americano da Universidade Marshall voltava de uma partida na Carolina do Norte, quando a aeronave caiu ao tentar pousar em meio a um nevoeiro. O avião estava muito baixo e bateu em algumas árvores, antes colidir de nariz no solo.
O impacto causou uma explosão. Todos os 37 atletas e 8 membros a delegação morreram, além de 25 torcedores e tripulantes. O acidente já foi tema de filme ("Somos Marshall", de 2006) e livros.
1972 - Old Christians Club (rúgbi)
Um dos mais famosos acidentes aéreos com esportistas da história ocorreu com equipe uruguaia de rúgbi do Old Christians Club, a caminho de uma competição em Santiago, no Chile. O avião da Força Aérea do Uruguai caiu na Cordilheira dos Andes em 13 de outubro, com 45 pessoas.
Mais de 20 resistiram ao impacto e lutaram contra a falta de comida, o frio e uma avalanche. Mais de 2 meses depois, o resgate conseguiu chegar ao local e salvou 16 sobreviventes. A história foi contada no filme "Vivos", de 1993, que inclui relatos de canibalismo.
Sobreviventes da tragédia nos Andes se encontram 30 anos depois (Foto: AFP PHOTO/Pablo PORCIUNCULA)Sobreviventes da tragédia nos Andes se encontram 30 anos depois (Foto: AFP PHOTO/Pablo PORCIUNCULA)
1976 - Esgrimistas cubanos
Em 6 de outubro de 1976, os 24 membros da equipe de esgrima cubana morreram na explosão, na costa de Barbados, de um DC-8 da Cubana de Aviacion devido a duas bombas colocadas por um grupo anticastrista. Setenta pessoas morreram no total.
1980 - Pugilistas dos EUA
Em 14 de março de 1980, 22 membros da equipe de boxe amador americana e seus acompanhantes morreram na queda de um avião perto do aeroporto de Varsóvia, na Polônia, onde eles teriam uma competição preliminar para a Olimpíada. No total, a tragédia deixou 87 mortos.
1987 - Alianza Lima (Peru)
Em dezembro de 1987, o time de futebol mais antigo e prestigiado do Peru voltava para a capital, quando a aeronave caiu no mar, durante a aproximação ao aeroporto. No total, 43 pessoas morreram a bordo do Fokker, sendo 29 jogadores.
Por meio de sua conta no Twitter, o clube peruano acompanhou as notícias sobre o acidente com a Chapecoense. "Nestes momentos estamos abraçados pelo futebol. Muita força a nossos irmãos da Chapecoense."
1993 - Seleção da Zâmbia
Depois de uma boa participação na Olimpíada de Seul em 1988, a seleção de futebol da Zâmbia buscava sua primeira classificação para a Copa do Mundo. A equipe voava ao Senegal para uma partida pelas eliminatórias, quando um dos motores do avião pegou fogo. A tragédia deixou 30 mortos, sendo 18 atletas da seleção.
2011 - Yaroslavl Locomotiv (hóquei no gelo)
Em 7 de setembro de 2011, um avião Yak-42 caiu na decolagem em Yaroslavl (300 km ao nordeste de Moscou), matando 44 pessoas, incluindo membros da equipe de hóquei local do Locomotiv, três vezes campeã da Rússia e com vários astros internacionais do esporte.
Fãs deixam flores em homenagem aos atletas mortos do Yaroslavl Locomotiv (Foto: Iliya Pitalev/RIA Novosti/Sputnik)Fãs deixam flores em homenagem aos atletas mortos do Yaroslavl Locomotiv (Foto: Iliya Pitalev/RIA Novosti/Sputnik)




FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Lista de 81 passageiros inclui 4 que não embarcaram e estão vivos

Eles são Luciano Buligon, Plinio Filho, Gelson Merisio e Ivan Agnoletto.

Avião com time da Chapecoense caiu na Colômbia nesta terça-feira.































A lista oficial de passageiros do avião com os jogadores da Chapecoense que caiu na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29) tem os nomes de quatro pessoas que não embarcaram. Não há confirmação se outras pessoas embarcaram no lugar delas.
O avião levava o time para disputar uma partida válida pela final da Copa Sul-Americana. Há mais de 70 mortos e seis sobreviventes.
Segundo a relação fornecida pela autoridade de aviação civil colombiana, havia 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e nove tripulantes. Dos nomes que constam da lista, não embarcaram os seguintes passageiros:
– Luciano Buligon, prefeito de Chapecó (SC).
– Plínio David de Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense.
– Gelson Merisio (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
– Ivan Carlos Agnoletto, jornalista da rádio Super Condá, de Chapecó.

Além deles quatro, Matheus Saroli, que é filho do técnico da Chapecoense, Caio Júnior, não embarcou. Embora seu nome não estivesse na lista oficial, Saroli pretendia fazer a viagem. Isso só não aconteceu porque ele esqueceu o passaporte.

Depoimentos dos que não embarcaram
O presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio Filho, e o prefeito de Chapecó, Luciano Bulignon, estavam em São Paulo e viajariam para Medelín na tarde desta terça. "Por essas coisas da vida, que só Deus explica, eu acabei ficando", afirmou Buligon.
"É a maior tragédia que Chapecó pode passar. Nós vivíamos o momento de êxtase com nosso time de futebol . É uma cidade que estava pelo terceiro ano consecutivo na série A do campeonato brasileiro", disse o prefeito.
Plínio Filho completou: "Ontem de manhã, eu me despedindo deles, eles diziam que iam em busca do sonho para tornar esse sonho uma realidade e nós, muito emocionados, compartilhamos muito com eles desse sonho, e o sonho acabou nesta madrugada".

Em nota, Gelson Merísio disse que "apesar de programada a minha presença no voo acompanhando o time, optei por não fazê-lo por conta das atividades programadas no Legislativo esta semana".
O presidente Alesc ainda afirmou estar "bastante impactado e comovido". Desejou também "toda a força para a família dos jogadores, da comissão técnica e dos jornalistas que acompanhavam a delegação".
A quarta pessoa a integrar a lista oficial de passageiros e não embarcar é o radialista Ivan Carlos Agnoletto, da Super Condá. Ele estava e São Paulo, onde cobriu o jogo entre Chapecoense e Palmeiras, no domingo (27). Embarcaria para a Colômbia, onde trabalharia na final da Copa Sul-Americana, mas desistiu após ser informado que poderia ter sua entrada barrada no país por carregar um documento de identidade antigo.
Uma quinta pessoa não tinha o nome na lista, mas embarcaria caso não tivesse tido problemas com documentos. Matheus Saroli, filho do técnico da Chapecoense, Caio Júnior, não estava no voo por ter esquecido o passaporte. O nome dele não consta da lista oficial. O pai dele embarcou. "Somos fortes, vamos passar por isso", escreveu Saroli em sua página do Facebook.
Sobreviventes
A autoridade de avião civil da Colômbia informou que há 75 mortos e seis sobreviventes. Foram resgatados com vida os seguintes passageiros:
– Alan Luciano Ruschel (lateral da Chapecoense);
– Jackson Ragnar Follmann (goleiro da Chapecoese);
– Hélio Hermito Zampier, o Neto (zagueiro da Chapecoense);
– Rafael Henzel (jornalista brasileiro da Oeste Capital, de Chapecó);
– Ximena Suarez (auxiliar de voo);
– Erwin Tumiri (técnico da aeronave).

O goleiro Marcos Danilo Padilha, que havia sido resgatado com vida, morreu no hospital, informou a Cruz Vermelha.

Veja, abaixo, a relação das pessoas que estavam a bordo:
— Jogadores da Chapecoense
Alan Luciano Ruschel (lateral): primeiro a ser resgatado, o atleta foi levado para o Hospital de La Ceral. De acordo com o Bom Dia Brasil, o jogador chegou em estado de choque e perguntando pela família. Ruschel teve múltiplas fraturas nos braços e nas pernas e também uma lesão na coluna (região lombar). Trabalha-se com a possibilidade de que a medula tenha sido atingida. Ele passou por cirurgia.

Ananias Eloi Castro Monteiro (meia): o jogador de 27 anos teve passagens pelo Bahia, Portuguesa, Cruzeiro, Palmeiras e Sport. 

Arthur Brasiliano Maia (meia): o alagoano Arthur Brasiliano Maia, de 24 anos, era jogador do Vitória emprestado à Chapecoense. 

Bruno Rangel Domingues (atacante): nascido em Campos dos Goytacazes (RJ), tinha 34 anos e passou por times como Paysandu e Joinville antes da Chapecoense. Maior artilheiro da história da Chapecoense, com 77 gols. 

Aílton Cesar Junior Alves da Silva, o Canela (atacante): o jogador, conhecido como Canela, de 22 anos, nasceu em Matão (SP). Antes da Chapecoense, passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto. 

Cleber Santana Loureiro (meia): o capitão do time tem 36 anos iniciou a carreira no Sport (PE) e passou por Vitória, Santos, São Paulo, Atlético Paranaense, Avaí, Flamengo, Criciúma, o japonês Kashiwa Reysol, e os espanhóis Atlético de Madrid e Mallorca. Nascido em Abreu e Lima, deixa dois filhos, um de 14 e outro de 11 anos. 

Marcos Danilo Padilha (goleiro): o jogador de 31 anos foi resgatado com vida e levado ao hospital San Vicente Fundación. A Cruz Vermelha informou que Marcos Danilo não resistiu aos ferimentos e morreu.

Dener Assunção Braz (lateral): jogador nascido em Bagé (RS), de 25 anos, passou por clubes como Grêmio e Veranópolis. 

Filipe José Machado (zagueiro): o atleta de 32 anos teve passagens por Internacional, Fluminense e clubes do exterior. 

Jakson Ragnar Follmann (goleiro): foi resgatado com vida e levado ao hospital San Vicente Fundación. De acordo com o Bom Dia Brasil, o goleiro reserva teve uma perna amputada.

José Paiva, o Gil (volante): o jogador de 29 anos passou por clubes como Coritiba, Santo André, Vitória, Ponte Preta, Santa Cruz e Mogi Mirim. 

Guilherme Gimenez de Souza, o Gimenez (lateral e volante): antes da Chapecoense, passou por Goiás e Botafogo de Ribeirão Preto, onde nasceu. Tinha 21 anos e deixa mulher e uma filha de dois anos. 

Everton Kempes dos Santos Gonçalves (atacante): o jogador de 31 anos nasceu em de Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, tem passagem pela Portuguesa, pelo Vitória, Ceará, América Mineiro, e pelos japoneses Cerezo Osaka e JEF United Ichihara Chiba. 

Lucas Gomes da Silva (atacante): o jogador de 26 anos nasceu em Bragança, nordeste do Pará. Foi revelado pelo Bragantino, passou por São Raimundo-PA, Trem-AP, Castanhal-PA, Ananindeua-PA, Londrina, Sampaio Corrêa, Tuna Luso, Icasa e Fluminense. 

Matheus Bitencourt da Silva, o Matheus Biteco (volante): o porto-alegrense de 21 anos era o caçula dos "irmãos Biteco" – o mais velho, Guilherme Biteco, é meia-atacante que atualmente está no Ceará. Matheus começou no Grêmio e jogou nas categorias de base da seleção brasileira. 

Hélio Hermito Zampier Neto, o Neto (zagueiro): foi resgatado com vida e levado ao hospital. Segundo o Globo Esporte, o jogador estava consciente, mas com muitos ferimentos, principalmente no rosto. O Bom Dia Brasil informou que o estado do jogador é grave devido a um trauma cranioencefálico.

Sérgio Manoel Barbosa Santos (volante): o jogador de27 anoshavia chegado neste ano à Chapecoense. Antes, estava no Água Santa, no interior de São Paulo. Recentemente, ele marcou seu segundo gol pelo novo clube e comemorava a nova fase após lesões sérias. 

William Thiego de Jesus, o Thiego (zagueiro): nascido em Aracaju, tinha 30 anos e despontou no Grêmio. Passou ainda pelo Kyoto Sanga, do Japão, Bahia, Ceará, Figueirense, e Khazar, do Azerbaijão, antes de finalmente chegar à Chapecoense. Thiego estava perto de acertar com o Santos para a próxima temporada. 

Tiago da Rocha Vieira Alves, o Tiaguinho (atacante): aos 22 anos, teve passagens por XV de Piracicaba e Cianorte. 

Josimar Rosado da Silva Tavares (volante): aos 30 anos, teve passagens por Internacional, Palmeiras e Ponte Preta

Marcelo Augusto Mathias da Silva (zagueiro): aos 25 anos teve passagens por Volta Redonda, Cianorte e Flamengo. 

Mateus Lucena dos Santos (lateral direito): aos 22 anos, teve passagens por Mogi Mirim, São Paulo e Atlético-GO


— Integrantes da comissão técnica da Chapecoense
Luiz Carlos Saroli, o Caio Júnior (técnico): Luiz Carlos Saroli, conhecido como Caio Júnior, tinha 51 anos e foiex-jogador, com passagens por Grêmio, Internacional e Paraná, dentre outros, começou a carreira de técnico em 2000. Na função, passou por clubes como Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Bahia, Vitória e Criciúma. 
Eduardo de Castro Filho, o Duca: auxiliar técnico
Anderson Rodrigues Paixão Araújo (preparador físico): com filho do ex-preparador físico Paulo Paixão, que integrou a comissão técnica do Brasil que conquistou a Copa do Mundo de 2002, Anderson tem 37 anos. 
Anderson Roberto Martins, o Buião (preparador de goleiros): nasceu em Pirapora, região norte de Minas Gerais, e trabalhava na preação de Danilo, um dos destaques da campanha da Chapecoense na Sul-Americana. 
Luiz Felipe Grohs, o Pipe Grohs: analista de desempenho
Marcio Bestene Koury: 44 anos, médico do clube. 
Rafael Correa Gobbato: 33 anos, fisioterapeuta da equipe
Sérgio Luis Ferreira de Jesus: massagista do clube
Luiz Cezar Martins Cunha: membro da comissão
Adriano Wulff Bitencourt: membro da comissão técnica
Cleberson Fernando da Silva: membro da comissão técnica
Eduardo Luiz Preuss, o Cadu: membro da comissão técnica do clube

Gilberto Pace Thomas: assessor de imprensa
Anderson Donizette: integrante da delegação do clube

— Dirigentes da Chapecoense
Sandro Luiz Pallaoro: presidente da Chapecoense
Mauro Luiz Stumpf: vice-presidente de futebol
Emersson Fabio Di Domenico, o Chinho di Domenico: supervisor
Nilson Folle Junior: membro da diretoria
Decio Sebastião Burtet Filho: membro da diretoria
Jandir Bordignon: membro da diretoria
Mauro Dal Bello: membro da diretoria
Edir Félix De Marco: membro da diretoria
Ricardo Philippi Porto: membro da diretoria

— Convidados da Chapecoense
Delfim Pádua Peixoto Filho: presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF) há 27 anos, ele tinha 72 anos e nascera em Itajaí. Foi deputado estadual entre 1971 e 1983 pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Comandava a FCF desde 1985 e é um dos vice-presidentes da Federação Brasileira de Futebol (CBF). 
Daví Barela Dávi: empresário, viajava como convidado da direção do clube

— Profissionais de imprensa
Guilherme Marques, da Globo: repórter da TV Globo desde 2013
Ari Ferreira de Araújo Júnior, o Ari Júnior, da Globo: o cinegrafista de 48 anos trabalhou na TV Anhanguera de fevereiro de 1996 a novembro de 1997. Desde então, trabalhava na TV Globo no Rio de Janeiro, onde integrava a equipe do programa Planeta Extremo. 
Guilherme Van der Laars, da Globo: produtor
Giovane Klein Victória, da RBS: 28 anos, repórter da RBS TV, afiliada da TV Globo, de Florianópolis
Bruno Mauri da Silva, da RBS: 25 anos, técnico da RBS, afiliada da TV Globo, de Florianópolis
Djalma Araújo Neto, da RBS: 35 anos, cinegrafista da RBS TV, afiliada da TV Globo, de Florianópolis
André Podiacki: 26 anos, repórter do jornal "Diário Catarinense", setorista da Chapecoense
Laion Espíndola, do Globo Esporte: 29 anos, repórter do GloboEsporte.com
Victorino Chermont, da Fox: 43 anos, repórter dos canais Fox Sports
Rodrigo Santana Gonçalves, da Fox: 35 anos, repórter cinematográfico dos canais Fox Sports
Devair Paschoalon, o Deva Pascovicci, da Fox: 51 anos, narrador dos canais Fox Sports
Lilacio Pereira Jr., da Fox: 48 anos, coordenador de transmissões externas dos canais Fox Sports
Paulo Julio Clement, da Fox: 51 anos, jornalista ds canais Fox Sports
Mário Sérgio, da Fox: 66 anos, ex-jogador e ex-técnico de futebol, atualmente era comentarista nos canais Fox Sports.
Renan Agnolin: 27 anos, repórter da rádio Oeste Capital, de Chapecó
Fernando Schardong: narrador da rádio Chapecó
Edson Ebeliny: repórter setorista da Chapecoense pela Super Condá
Gelson Galiotto: narrador da rádio Super Condá, de Chapecó
Douglas Dorneles: repórter esportivo da Rádio Chapecó
Jacir Biavatti: comentarista esportivo da RIC TV; viajou para fazer cobertura a cobertura pela rádio Vang FM
Rafael Henzel: jornalista da rádio Oeste Capital, de Chapecó, foi resgatado com vida e levado ao Hospital de La Ceja. De acordo com o Bom Dia Brasil, ele teve lesões vertebrais mas sua condição é estável.

—Tripulação

Miguel Quiroga: piloto

Ovar Goytia: piloto

Sisy Arias: copiloto

Romel Vacaflores: assistente de voo

Ximena Suarez: auxiliar de voo foi resgatada com vida e levada à clínica Somer de Rionegro.

Alex Quispe: auxiliar de voo

Gustavo Encina: representante da companhia aérea Lamia

Erwin Tumiri: técnico da aeronave, foi resgatado com vida e levado à clínica Somer de Rionegro.

Angel Lugo: técnico da aeronave
Avião com equipe da Chapecoense sofre acidente na Colômbia (Foto: Arte/G1)
Local do acidente com a eronave da Chapecoense (Foto: Editoria de Arte/G1)


















































FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO