sábado, 2 de novembro de 2013

Veronica, meu amor: Feliz Aniversário!

Minha amada, Veronica

Veronica, minha princesa (de blusa rosa)




  No dia 02 de novembro, nascia Veronica, na cidade de Lagoa da Canoa - Alagoas.

Veronica sempre disposta a lutar por dias significativos, acreditando na realização de seus sonhos; conseguiu encantar a todos pela sua amizade, carinho e respeito. E melhor ainda, conseguiu conquistar meu coração.

E hoje não poderia ser diferente, lembro muito bem quando conversávamos por telefone pela primeira vez e quando nos conhecemos pessoalmente, que foi através do nosso primeiro encontro que brotou esse grande amor que sentimos atualmente um pelo outro.
 
Veronica, você provou o quanto me ama e neste momento não posso negar o carinho e amor que sinto por você!
 
Agradeço a Deus por ter colocado você em meus caminhos.

Você é a razão do meu viver.

Você, meu amor: É uma pessoa que acreditou e acredita em mim sem observar minhas limitações; amando-me com muito sentimento de sinceridade, carinho, respeito e amor.

PARABÉNS E FELIZ ANIVERSÁRIO, minha noiva linda e maravilhosa!

Que esta data repita-se por muitos e muitos anos, hoje, amanhã e sempre!!!

Veronica, Eu te Amo!!!

Feliz Aniversário, minha linda noiva!!!

Desejo tudo de bom em sua vida e em seus caminhos!
 
Obrigado por você ser essa pessoa maravilhosa e encantadora!!!
 
Que sejamos felizes para sempre!!!

Beijos e abraços!
 

Com muito amor e carinho:
 
 
 

De seu noivo querido, Renilton Silva 

Homem mora com amigo morto em túmulo de Santa Isabel

Popó, conhecido no Cemitério de Brotas, está no local há 13 anos.
Sonho do morador é sair do cemitério ainda com vida e ter uma casa.

Jamile Santana Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Popó é o anfitrião do cemitério de Brotas, em Santa Isabel (SP) (Foto: Jamile Santana/G1)Popó é o anfitrião do cemitério de Brotas, em Santa Isabel (SP) (Foto: Jamile Santana/G1)

A história tem um enredo digno de um livro. Afinal, muitas teorias e lendas exageradas podem surgir a partir da vida de um homem que mora em um túmulo de um cemitério há 13 anos. Mas essa história já existe e é incrivelmente simples: Fábio Beraldo Rigol, de 47 anos, mora – e divide espaço com um cadáver – em um túmulo do cemitério de Brotas, bairro de Santa Isabel (SP). Não mora ali porque cultiva um gosto duvidoso ou qualquer coisa do gênero. Virou andarilho por causa do uso de drogas e achou, no túmulo de um amigo, um abrigo contra o frio e a chuva, quando os dias de vivência na rua se tornam mais sofridos.

Sua estrutura física dá indícios da alimentação irregular. É magro, alto, calvo, repleto de tatuagens – entre elas uma teia de aranha no pescoço e o apelido “Popó” entre os dedos da mão esquerda – sem falar na barba relativamente grande. Usa roupas sujas (de terra, a propósito), surradas e que foram doadas por alguma “alma boa e generosa”, como descreve. Caminha pelos morros do cemitério com a ajuda de um pedaço de madeira, que encontrou ali mesmo, no chão. E mesmo sem pegar em um livro ou manter conversas que durem mais de 10 minutos com uma pessoa viva há anos, fala o Português de maneira impecável. Herança do que aprendeu em sala de aula, na 7º série, quando se formou e dos dizeres rebuscados dos  processos que acompanhava enquanto era despachante.

Popó, como é conhecido, mora em um túmulo em Santa Isabel há 13 anos (Foto: Jamile Santana/G1)Túmulo onde Popó dorme, ao lado do amigo morto.
(Foto: Jamile Santana/G1)
 
E apesar de todas as características peculiares, Popó é praticamente um fantasma. Mora na pacata cidade de Santa Isabel, que tem 50.453 habitantes, fica a 57 quilômetros da Capital e possui 11.955 domicílios, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O que os dados não mostram é que um habitante mora numa residência nada convencional para alguém vivo: um túmulo. Mas Fábio Beraldo Rigol, está vivo.

A vida na rua começou com uma briga de família. “Nasci em Santa Isabel, tenho família na cidade. Eu era despachante, tinha um escritório que faliu. Comecei a usar drogas e fui expulso de casa, ai fiquei perambulando pelas ruas, até chegar aqui.”

Parece ironia, mas, Popó encontrou na casa dos mortos, uma forma de manter-se vivo. “Já estava de noite, chovendo muito. Lembro de pouca coisa, mas quando acordei, já estava aqui”. Escolheu um túmulo grande. Tem espaço para seis sepultamentos, mas só uma das prateleiras foi usada. Um amigo de Popó está enterrado no local há mais de dez anos. “Pedi permissão para entrar, afinal, ninguém invade a casa do outro assim”. E o morador do cemitério fala um ditado popular com conhecimento de causa: “Não tenho medo dos mortos, só dos vivos”, afirma. O homem disse nunca ter visto um fantasma e confessou que se sente um pouco solitário, apesar de ser avesso à conduta sociável.

Não passa o dia todo no cemitério. Nem mesmo os espíritos mais calmos aguentariam tamanho silêncio, ele diz. “Durante o dia saio, vou até o centro da cidade conseguir comida. Só em dias de muita chuva que fico recolhido. Sempre alguém me doa algo, Deus não deixa ninguém morrer de fome”, considera.  Toma banho em abrigos, ganha roupas, comida e vai tocando. “Às vezes saio para usar droga, ainda sou viciado. Mas uso lá fora, dentro de casa não. Eu sei que é errado, mas estou vivo né? (sic). Acho que posso pecar”, considera.

E o homem que conhece o cemitério como a palma da mão, já testemunhou vários conhecidos sendo enterrados. “Não gosto de ver. Prefiro lembrar das pessoas que gosto vivas e felizes”, diz Popó.

Outra ironia: o homem que não se importa em dormir dividindo um espaço escuro e sombrio com um cadáver, não pode ver sangue que desmaia. “Passo mal mesmo. Outro dia eu tive que ir até o hospital, fiquei internado três dias e, nossa, não aguentava ver nem um pingo de sangue que saía da agulha”, comentou.

E apesar de ter chegado na frente no repouso final de todo ser humano, Popó não pretende permanecer no local até a sua hora. “Quero sair daqui com vida. Quero ter uma casinha, nem que for um quarto com banheiro. Quero voltar a trabalhar se tiver chance. A vida ainda não acabou”, planeja.

Popó é chamado de "Guardião do Cemitério" pelos coveiros de Santa Isabel (Foto: Jamile Santana/G1)Popó é chamado de "Guardião do Cemitério" pelos coveiros de Santa Isabel. (Foto: Jamile Santana/G1)



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: O medo

O medo
 
 
Medo é um sentimento natural. Ele é como um sensor instalado na sua cabeça que avisa dos dois tipos de riscos existentes: os reais ou os fictícios. Por isso você deve sempre prestar atenção aos seus medos para saber em qual categoria se encontram. Deve respeitá-los.Talvez, nos últimos dias, você tenha enfrentado uma situação na qual o medo tenha estado presente. Talvez isso aconteça novamente hoje. Talvez amanhã.


Espere o medo como um conselheiro. Não tenha receio dele. Caso você note que o medo é causado por uma ameaça real, saia da situação e procure ajuda (um leão que apareça na sua frente causa um medo que pode causar danos reais ao seu corpo. Fuja!). Mas se você não tiver certeza, então deve conversar com seus medos e, depois, deve colocar uma sela em cada um deles, domá-los e cavalgá-los. Quem manda em sua vida é você, não seu medo fictício.


Quando quer que aconteça de você sentir novamente o medo tomando conta de seu corpo e de sua mente, agradeça o alerta dado por seu corpo e, na mesma hora, faça alguma coisa. Se possível, enfrente seu medo. Rápido. Porque se for fictício, como acontece na maioria das vezes, o medo não é causado por uma ameaça real, somente por seus pensamentos de derrota. E pensamentos podem ser trocados, abandonados, corrigidos.


Pensamentos que vão aparecendo sem que você dê permissão e começam a pintar um quadro desastroso dos resultados que podem ser obtidos se alguma coisa sair errado. Medos que impedem você de aceitar um novo desafio no trabalho porque você teme fracassar, medos que impedem você de se entregar de corpo e alma para o amor da sua vida por receio de que ele/a abandone você, medos de passar por bobo caso sua ideia não funcione, como inventores que escondem os inventos por receio da crítica, medos de tornarmos nossa vida conturbada por dizermos aquilo que acreditamos ser a verdade, medos de perdermos o emprego caso nossos superiores não aprovem nosso trabalho ou os medos de ter sucesso (e todos ficarem cobrando novos sucessos), do amor (e todos os riscos da perda e a necessidade de reaprender a viver), do comprometimento (e toda a perda de "liberdade" que surge com isso), e... tenho certeza de que você pode incluir alguns outros tópicos aqui.


Mas eu repito: este tipo de medo é somente um pensamento, e pensamentos podem ser mudados. Como disso Mark Twain, "Coragem é resistir ao medo, domar o medo. Coragem não é a ausência do medo". Quem não tem medo, não é muito inteligente. Isso porque a inteligência aguçada costuma oferecer vários cenários alternativos para cada uma de nossas ações. Cabe a você enfrentar este seu medo de frente. 


Se for um medo real, fuja. Se for apenas um pensamento, resista, mesmo tremendo e com a voz embargada, resista. Mesmo suando frio e com o estômago embrulhado, resista. É somente um pensamento e você é mais forte que seus pensamentos. Fique com medo, mas aguente firme. Depois de algum tempo, o medo será vencido, e sua vida será muito mais rica e feliz. 
 
 
 
 
(AUTOR DESCONHECIDO)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Morre o Sr. José Joaquim, mais conhecido como Zé Vaqueiro



Faleceu na manhã de hoje, vítima de morte clínica, o Sr. José Joaquim, mais conhecido como "Zé Vaqueiro". O Sr. José Joaquim residia próximo à Praça 08 de junho, no município de Campo Alegre - AL.

Ele já foi vigilante escolar em algumas escolas desta cidade (Escola Monsenhor Benício Barros Dantas, que funcionava no prédio da Escola Cenecista de 1º e 2º Graus Miguel Matias, na década de 90; outra no Povoado Pimenteira...). Atualmente era comerciante na feira livre do município.


AQUI O BLOG DO RENILTON SILVA PRESTA ESTA SINGELA HOMENAGEM A ESSE GRANDE BATALHADOR.


FALA DE RENILTON SILVA: Lamento a morte do Sr. José, um homem que sempre gostei de conversar. Sempre o cumprimentava e em troca recebia um respeito, carinho e admiração do seu Zé Vaqueiro.

Meus sentimentos de pesar para toda família, em nome também de meus familiares!

 Sr. Zé Vaqueiro

 Sr. Zé Vaqueiro




O SENHOR É BOM PARA TODOS E AS SUAS MISERICÓRDIAS ESTÃO SOBRE TODAS AS SUAS CRIATURAS.



Nota de falecimento, convite:

Esposa; filhos; netos e demais parentes e amigos, cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento do Sr. José Joaquim, mais conhecido como Zé Vaqueiro, ocorrido na manhã de hoje, ao tempo em que convidam a todos para o seu sepultamento, que será realizado neste sábado, 2 de novembro, às  10(dez) horas da manhã, saindo o féretro próximo à Praça 08 de junho, onde o corpo está sendo velado para o cemitério municipal de Campo Alegre - AL.

A família enlutada agradece a todos que comparecerem a esse ato de solidariedade cristã.

Comunicamos com pesar o falecimento do Sr. José Joaquim, mais conhecido como Zé Vaqueiro.






RENILTON SILVA - PROFESSOR E RADIALISTA

Vai viajar? Veja opções de onde deixar seu bichinho


 Entreter o cão é muito importante.
Yahoo Notícias/iStock - Entreter o cão é muito importante.
As opções mais utilizadas por quem viaja com frequência ou passa muito tempo fora de casa e não gosta de deixar o animalzinho de estimação sozinho são as creches para cachorros e empresas de babás de animais.

As creches são muito procuradas nas grandes cidades brasileiras, principalmente por quem trabalha parte do dia fora de casa e busca uma maneira de distrair o seu bichinho. O serviço já se tornou tão sofisticado que muitas empresas buscam ir além das formas básicas de entreter e oferecem rotinas que estimulam a disciplina e até ajudam cães acima do peso a emagrecer. As creches funcionam através de pagamento mensal, de acordo com a quantidade de dias em que o cachorro a frequentar. Algumas empresas contam, também, com serviço de hotel, ideal para quem precisa viajar.

A veterinária Milena Godoy, formada na Universidade Federal do Paraná - Campus Palotina, ressalta que entreter o pet é extremamente importante. "Quando o dono não tem tempo de brincar, passear e se divertir com o cãozinho, levá-lo a uma creche ou deixá-lo com alguém contratado, pode ser uma boa opção, mesmo que seja apenas uma vez por semana. Isso porque os cães gostam de companhia e precisam se exercitar". 

A creche é uma ótima maneira de deixar o cotidiano dos cachorros mais saudável e divertido, já que a grande parte conta com espaços abertos e amplos e estimulam o exercício e interação com outros animais. "Nas creches o cão se diverte, enquanto em casa sozinho, ficaria entediado. Além disso, ele aprende alguns comandos", disse Godoy.


Fique atento e conheça bem o lugar
Entretanto, na hora de escolher a melhor empresa é necessário tomar nota de que há veterinários presentes para o caso de imprevistos e profissionais qualificados que cuidam das peculiaridades de cada bichinho, como horário certo para tomar algum remédio. "É importante escolher bem o local em que vai deixar seu amiguinho. A creche tem que ser estruturada, com profissionais capacitados e com médico veterinário presente, para socorrer em qualquer eventualidade. Nas primeiras vezes em que o pet for levado à creche, o dono deve ficar junto um tempo para que ele conheça o lugar, as pessoas e possa, aos poucos, aprender que vai lá pra se divertir e depois volta para casa. Assim não se sentirá abandonado e aproveitará as atividades", adicionou a veterinária.

Babás de animais
Já as empresas de babá para animais oferecem um serviço relativamente novo e em expansão no Brasil. A diferença desse serviço para as creches é que as babás são contratadas por quem precisa ficar apenas algumas horas fora de casa, como em saídas noturnas, por exemplo, e não quer deixar o cachorro sozinho. A maior parte do público é formado por casais sem filhos ou por quem vive sozinho.

Em alguns casos, os bichinhos que ficam sozinhos em casa podem entrar em depressão, não comer ou beber água, danificar móveis e incomodar vizinhos. Por isso, contratar uma babá para lhe fazer companhia é uma ótima opção. Nesse caso, por ter acesso livre à casa, é necessário contratar alguém de confiança e que saiba cuidar de animais. As babás, que vão até a casa dos clientes ou que recebem os cães em local combinado, são uma boa alternativa para quem já testou o serviço de hotéis e creches, já que algumas vezes eles se revelam traumáticos para o cão. Com as pet sitters, termo usado como referência às populares baby sitters, o serviço fica mais personalizado e atencioso. Entre suas atividades mais comuns estão limpar a área em que o animal faz as suas necessidades, passear, medicar, alimentar e até levá-lo ao pet shop.

Os cuidados que um cachorro precisa são semelhantes aos cuidados para crianças. Por isso, optar por dar conforto e diversão a eles é algo muito importante, especialmente nos momentos em que ficariam sem companhia. Creches e babás são opções saudáveis para cães que ficam muito tempo sozinhos, mas é preciso ficar sempre atento para se certificar se ele está sendo bem tratado nesses locais e se esses profissionais estão realmente contribuindo para uma vida mais feliz.





FONTE: YAHOO BRASIL NOTÍCIAS

1º de novembro - Dia de Todos os Santos

Dia de Todos-os-Santos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Dia de Todos-os-Santos
All-Saints.jpg
Todos-os-Santos, de Fra Angelico.
Nome oficial Festum omnium sanctorum
Tipo Cristão
Seguido por Católicos, Ortodoxos, Anglicanos
Data 1 de novembro (Ocidente)
Domingo após Pentecostes (Oriente)

A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou. Em Portugal, neste dia, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs. É feriado em Portugal, comemorado em dia não-útil.

História

A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses — a Maria e a todos os mártires. Markale comenta: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”

A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra. The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) afirma: “O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. . . . É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.”

Markale menciona a crescente influência dos monges irlandeses em toda a Europa naquela época. De modo similar, a New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma: “Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1.° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos.” Finalmente, em 835 DC, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal.

O feriado do Dia de Finados, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 2 de novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França. Embora se afirmasse que o Dia de Finados era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão. A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma que “durante toda a Idade Média era popular a crença de que, nesse dia, as almas no purgatório podiam aparecer em forma de fogo-fátuo, bruxa, sapo, etc.”

Incapaz de desarraigar as crenças pagãs do coração do seu rebanho, a Igreja simplesmente as escondeu por trás de uma máscara “cristã”. Destacando esse fato, The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) diz: “A festividade cristã, o Dia de Todos os Santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o Samhain lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo...

Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de novembro e o de "Finados" no dia 2 de novembro. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.

O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paroquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.

Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).

Intenção catequética da festividade

Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.

Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal Beato John Henry Newman: não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

Citações do Catecismo da Igreja Católica

957. A comunhão com os santos. «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus» [1]. {{quote2|«A

Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;
quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor;
e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.
Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!

1173. Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus» [2].

2013. «Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» [3]. Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):
«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos» [4].

Pão-por-Deus

Em Portugal, no dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o pão-por-deus de porta em porta. As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou 'Dia do Bolinho'.

Esta tradição já era registada no século XV. Tem origem no ritual pagão do culto dos mortos, com raízes milenares. Em 1756, também se cumpriu, 1 ano após o terremoto que destruiu Lisboa em 1º de Novembro de 1755 em que morreram milhares de pessoas e a população da cidade - na sua maioria pobre - ainda mais pobre ficou.

Como a data do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso (1 de Novembro), de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto, a população aproveitou a tradição para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de manter uma tradição que lembrava os seus mortos.

As pessoas, percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas pediam: "Pão por Deus".

Noutras zonas do país, foram surgindo variações na forma e no nome da comemoração.

Nas décadas de 60 e 70 do séc. XX, a data passou a ser comemorada, mais de forma lúdica, do que pelas razões que criaram a tradição e havia regras básicas, que eram escrupulosamente cumpridas:
  • Só podiam pedir o "Pão-por-Deus", crianças até aos 10 anos de idade (com idades superiores as pessoas recusavam-se a dar).
  • As crianças só podiam andar na rua a pedir o "Pão-por-Deus" até ao meio-dia (depois do meio-dia, se alguma criança batesse a uma porta, levava um "raspanete", do adulto que abrisse a porta).
A partir dos anos 80 a tradição foi gradualmente desaparecendo e, actualmente, raras são localidades onde se pratica esta tradição. Em Fátima, por exemplo, esta tradição continua bem viva.

Embora não advoguem a crença no purgatório, há igrejas protestantes que também guardam o Dia de Finados. Com efeito, é o terceiro dentre três dias consecutivos que a cristandade considera como tendo relação especial com os mortos. O dia antes, 1.° de novembro, é o Dia de Todos os Santos, em honra às almas dos “santos”, que se pensa já terem chegado ao céu. E o dia anterior, 31 de outubro, é chamado “Halloween” (em inglês) ou Véspera de Todos os Santos, e seu nome em inglês se deriva de ser a véspera do “Dia de Todos os Hallows [Santos]”.

“Halloween”, também, tem relação com os mortos. No calendário dos antigos celtas, 31 de outubro era a Véspera do Ano Novo. Os celtas, junto com seus sacerdotes, os druidas, criam que, na véspera do ano novo, as almas dos mortos perambulavam pela terra. Sustentava-se que alimentos, bebidas e sacrifícios podiam apaziguar tais almas perambulantes. Também, “halloween” incluía fogueiras para expulsar os maus espíritos.

A respeito das fogueiras nessa época do ano, lemos em Curiosities of Popular Customs (Curiosidades dos Costumes Populares): “Usavam-se também fogueiras em diferentes horas e lugares, na Noite de Todos os Santos, que é a véspera do Dia de Finados, e no próprio Dia de Finados, o 2 de novembro. Nestes casos, as fogueiras eram consideradas como típicas da imortalidade, e imaginava-se serem eficazes, como sinal exterior e visível, pelo menos, para iluminar as almas [isto é, ajudá-las a libertar-se] do purgatório.”

Notas

  1. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 50: AAS 57 (1965) 56.
  2. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum Concilium, 104: AAS 56 (1964) 126; cf. Ibid., 108: AAS 56 (1964) 126 e Ibid., 111: AAS 56 (1964) 127.
  3. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 40: AAS 57 (1965) 45.
  4. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 40: AAS 57 (1965) 45.




FONTE: WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE

História do Halloween

31 de outubro - Dia do Halloween

 
O Halloween é uma festividade que celebra as oposições que regem o mundo.
O Halloween é uma festividade que celebra as oposições que regem o mundo.

Em declaração feita no ano de 2009, o Vaticano condenou o Halloween como uma festa perigosa carregada por vários elementos anticristãos. No Brasil, observamos que algumas pessoas torcem o nariz para a comemoração do evento por entendê-lo como uma manifestação distante da nossa cultura. No fim das contas, muito se diz a respeito, mas poucos são aqueles que examinam minuciosamente os significados e origens de tal festividade.

Desde a Antiguidade, observamos que várias festividades populares eram cercadas pela valorização dos opostos que regem o mundo. Um dos mais claros exemplos disso ocorre com relação ao carnaval, que antecede toda a resignação da quaresma. No caso do Halloween, desde muito tempo, a festividade acontece um dia antes da “festa de todos os santos” e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão "All hallow's eve", que significa a “véspera de todos os santos”.

Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo povo que habitava as Ilhas Britânicas, acreditavam que o mundo seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios e fantasmas. Dessa forma, o “halloween” nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras estranhas e bizarras teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.

No processo de ocupação das terras europeias, os povos pagãos trouxeram esta influencia cultural em pleno processo de disseminação do cristianismo. Inicialmente, os cristãos celebravam a todos os santos no mês de maio. Contudo, por volta do século IX, a Igreja promoveu uma adaptação em que a festa sagrada fora deslocada para o 1° de novembro. Dessa forma, os bárbaros convertidos se lembrariam da festa cristã que sucederia a antiga e já costumeira celebração do halloween.

Por ter essa relação intrínseca ao mundo dos espíritos, o halloween foi logo associado à figura das bruxas e feiticeiras. Na Idade Média, elas se tornaram ainda mais recorrentes na medida em que a Inquisição perseguiu e acusou várias pessoas de exercerem a bruxaria. Da mesma forma, os mortos também se tornaram comuns nesta celebração, por não mais pertencerem a essa mesma realidade etérea.

Entre todos os desalmados, destaca-se a antiga lenda de Stingy Jack. Segundo o mito irlandês, ele teria convidado o Diabo para beber com ele no dia do Halloween. Após se fartarem em bebida, o astuto Jack convenceu o Diabo a se transformar em uma moeda para que a conta do bar fosse paga. Contudo, ao invés de saldar a dívida, Jack pregou a moeda em um crucifixo.

Para se livrar da prisão, o Diabo aceitou um acordo em que prometia nunca importunar Jack. Dessa forma, ele foi libertado e nunca mais importunou o homem. Entretanto, Jack morreu e não foi aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer para os infernos, também foi rejeitado pelo Diabo por conta do trato que possuíam. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo com carvão que lhe serviu de lanterna.

Ao chegarem à América do Norte, os irlandeses trouxeram a festa do Halloween para as Américas e transformaram a lanterna de Jack em uma abóbora iluminada com feições humanas. Os disfarces e máscaras, tão usadas pelos participantes da festa, seriam uma forma de evitar que fossem reconhecidos pelos espíritos que vagam neste dia. Atualmente, as fantasias são utilizadas por crianças que batem às portas exigindo guloseimas no lugar de alguma travessura contra o proprietário da casa.

De fato, a celebração do Halloween remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Europa Medieval. Nessa época, várias outras festas celebravam o processo de movimentação do mundo ao destacar os opostos que configuravam o seu mundo. No jogo de oposições simbólicas, mais do que o valor de um simples embate, o homem acaba por visualizar a alternância e a transformação enquanto elementos centrais da vida.



Por Rainer Sousa
Mestre em História
BRASIL ESCOLA

Mensagem de Reflexão: Quando sua vida começa

Quando sua vida começa
 
 
Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão. À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando, porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, por pensar que são importantes.


A um determinado ponto do caminho, começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher.


Se escolher ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém ajude, dificilmente conseguirá auxílio, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem.


Mas você também pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar? Você começa tirando tudo. Veja o que tem dentro: Amor, Amizade... Nossa! Tem bastante e, curioso, não pesa nada... De repente, encontra algo pesado. Você faz força para tirar. É a Raiva, e como ela pesa!


Aí, você começa a tirar, tirar, e aparecem outros: Incompreensão, Medo, Pessimismo... Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala. Mas você puxa-o para fora com toda a força. No fundo da mala, aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem. Pula para fora outro sorriso, e mais outro, e aí sai a Felicidade.


Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira um monte de Tristeza. Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.

Procure então o resto: Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o bom e velho Humor.


Tire a Preocupação também. Deixe de lado: depois você pensa o que fazer com ela. Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, desta vez, pense bem o que vai colocar dentro da mala. Agora é com você.


E não se esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é muito, muito longo, e sua bagagem poderá pesar novamente. 
 
 
 
(AUTOR DESCONHECIDO)