sábado, 9 de março de 2013

Capela Sistina recebe últimos preparativos antes de conclave



Juliana Cardilli Do G1, no Vaticano

 

Os trabalhos de preparação da Capela Sistina, onde será realizado o conclave que irá eleger o novo Papa, ainda eram feitos neste sábado (9), três dias antes da votação. O Vaticano permitiu nesta tarde o acesso dos jornalistas ao local.

Diversos funcionários faziam ajustes no piso, trabalhavam em peças de madeira ou acertavam outros detalhes. Os dois fornos usados para queimar as cédulas e outros materiais usados pelos cardeais durante o conclave e também o que irá produzir a fumaça preta ou branca que indicará o resultado das votações já foram instalados – assim como a tubulação que leva até o telhado da capela. Nesta manhã, a chaminé por onde sairá a fumaça também foi instalada.

Mesas e diversas cadeiras vermelhas que serão usadas pelos cardeais já estão na capela. Há uma rampa feita em madeira que dá acesso a um pavimento mais alto, onde os 115 cardeais votantes ficarão. As janelas ainda serão escurecidas, para garantir a privacidade dos cardeais e o segredo do conclave.

Durante as votações, além do acesso restrito, também serão bloqueados os sinais de internet e celular dentro da capela, garantindo assim que os cardeais não terão acesso a nenhuma informação do exterior.

Fumaça e sigilo

O meio pelo qual o mundo ficará sabendo da escolha do sucessor de Bento XVI – a chaminé que eliminará a fumaça branca, confirmação da eleição de um papa – foi instalado neste sábado no telhado da Capela Sistina. Bombeiros com equipamentos de segurança fizeram o trabalho.

 Funcionários do Corpo de Bombeiros trabalham na instalação de uma chaminé no teto da Capela Sistina, no Vaticano, neste sábado (9) (Foto: Max Rossi/Reuters)
Funcionários do Corpo de Bombeiros trabalham na instalação de uma chaminé no teto da Capela Sistina, no Vaticano, neste sábado (9) (Foto: Max Rossi/Reuters)

Os cardeais não terão que passar por revista para entrar na Capela Sistina, local do conclave. Já os funcionários e demais pessoas devem ter de se submeter a um detector de dispositivos. Durante o período de reclusão para a escolha do novo Papa, os cardeais poderão se confessar.

 

A capela está fechada para a visitação turística desde a última terça-feira (5) e recebe os preparativos para a eleição. Decorada com afrescos dos maiores artistas do Renascimento, como Michelangelo e Rafael, ela fica dentro da ala de museus do Palácio Apostólico, na Cidade do Vaticano.

O trabalho principal de modificação para o evento é elevar o piso da capela. Sobre ele, são colocadas as mesas e cadeiras para acomodar os cardeais. Também são instalados os fornos (também chamados estufas) e a chaminé para o anúncio da escolha do novo Papa, com a tradição da "fumaça branca".



FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO



















Ideal é embalsamar corpo em até 12 horas após a morte, diz especialista



Luna D'Alama Do G1, em São Paulo
 
O embalsamamento para conservação de um corpo deve ocorrer preferencialmente nas primeiras 12 horas após a morte de uma pessoa, segundo o especialista nessa técnica Cirino Otávio dos Santos, que atua há 13 anos na área, no Rio de Janeiro.

"Passadas 24 horas, o sangue coagula e fica problemático injetar o líquido (formol) que precisa penetrar nas artérias", explica.

Nesta quinta-feira (7), o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que o corpo do ex-presidente Hugo Chávez será embalsamado. Ele morreu na terça-feira (5) aos 58 anos, vítima de um câncer na região pélvica.

"Assim como está Ho Chi Min (revolucionário do Vietnã), como está Lênin (fundador da antiga União Soviética), como está Mao Tsé-Tung (líder comunista da Revolução Chinesa), ficará o corpo do nosso comandante em chefe embalsamado no Museu da Revolução de maneira especial para que possa estar em uma urna de cristal e nosso povo possa tê-lo para sempre", informou Maduro.

O ex-ditador da Coreia do Norte Kim Jong-il também está exposto em um memorial na capital Pyongyang desde dezembro de 2011, logo após a morte dele, no dia 17.

 Multidão acompanha o cortejo levando o caixão de Chávez por Caracas (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Multidão acompanha o cortejo levando o caixão de Chávez por Caracas (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Outras personalidades também já foram embalsamadas, para depois serem enterradas, como o ex-presidente americano Abraham Lincoln, a ex-primeira-dama da Argentina Evita Perón, a princesa Diana e os Papas Pio X, Pio XII e João XXIII.

Segundo o auxiliar de necropsia e embalsamador Airton Lima, que está no ramo há 33 anos e há 12 administra uma empresa especializada em Guarulhos, na Grande São Paulo, o caso de Chávez pode ser mais problemático para ser submetido ao processo, pois ele já teria entrado em decomposição.

É preciso levar em conta que ele (Chávez) estava doente, internado, recebendo soro, e depois ainda foi feita uma procissão (por Caracas), no calor"
Airton Lima,
auxiliar de necropsia e embalsamador

"Será que fizeram o embalsamamento na hora ou vão deixar para depois? É preciso levar em conta que ele estava doente, internado, recebendo soro, e depois ainda foi feita uma procissão (por Caracas), no calor. O corpo de Chávez pode levar três ou quatro dias para aceitar o líquido injetado. Cada caso é um caso, mas o certo é fazer o tratamento assim que a pessoa morre e passa pelo IML (Instituto Médico Legal)", diz Lima.

O especialista explica que, no caso de Chávez, que ficará exposto publicamente, seria possível reverter o inchaço corporal decorrente do tratamento contra o câncer. As técnicas usadas e a refrigeração são capazes de fazer as células "murcharem" e voltarem ao normal, segundo Lima.

Já a redoma a vácuo em que os mortos famosos são mantidos serve para "eternizar" a pessoa, pois a ausência de oxigênio faz com que bactérias, fungos e vírus não se proliferem e, portanto, não deteriorem o corpo.

 Corpo embalsamado do fundador da antiga União Soviética, Vladimir Lênin (Foto: Sergei Karpukhin/AP)
Corpo embalsamado do fundador da União Soviética, Vladimir Lênin, em 1997 (Foto: Sergei Karpukhin/AP)


Como é feito o embalsamamento

Um embalsamamento exige que o corpo esteja inteiro e, em condições ideais, leva de 6 a 12 horas para ser concluído, explica Lima. O especialista Cirino dos Santos complementa que, se o organismo não aceitar bem a técnica, por problemas como artérias obstruídas, o processo todo pode durar dias ou até duas semanas.

O primeiro passo é a retirada da roupa e a lavagem do corpo, com água e sabão. Então é introduzida uma solução química contendo formol e outras substâncias, por meio de uma espécie de sonda, chamada de bomba injetora, na artéria femoral ou carótida. Esse líquido permanece no corpo de 20 a 45 minutos e coagula o sangue, que é drenado – entre 60% e 70% do total. Assim, os órgãos ficam "emborrachados" e duros, o que os mantém preservados.

"Esse líquido conservante é também um bactericida muito potente, que mata todos os micro-organismos e previne o mau cheiro", explica Santos. Segundo ele, nenhum órgão é retirado, como faziam as mumificações do Antigo Egito. Caso algo precise ser removido, deve ser colocado no formol e depois armazenado novamente no lugar.

 Militares chineses fazem reverência ao líder chinês Mao Tsé-Tung em foto sem data (Foto: AP)
Militares fazem reverência ao líder da Revolução Chinesa, Mao Tsé-Tung, em foto sem data (Foto: AP)

"Hoje em dia, não se pode jogar mais nada fora, pois pode haver algum processo judicial sobre a morte. Às vezes, abrimos o corpo quando há excesso de líquido, mas deixamos tudo como estava e fechamos", afirma Santos.

Entre os materiais metálicos usados no embalsamamento, estão faca, pinça e agulha para costurar os pontos. Em seguida, é lavado o cabelo, feita a barba (se for homem), passada vaselina no rosto para não ressecar e iniciada a maquiagem – em geral, o próprio embalsamador cuida de todo o resto da preparação para o velório e o enterro. Se houver um intervalo grande entre esse processo e a exposição do morto, o corpo é refrigerado novamente, antes de ser maquiado e vestido.

A técnica pode ser aplicada tanto em morte natural quanto violenta, diz Lima. Quando há perfurações por arma de fogo, por exemplo, é introduzida uma cera para tornar o rosto mais uniforme e apresentável. Já quando o método ocorre após uma morte natural, sem passar por uma necropsia no IML, o embalsamamento é chamado de tanatopraxia.

 Ex-ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il é visto embalsamado três dias após sua morte, em 17 de dezembro de 2011 (Foto: Korean Central News Agency via Korea News Service/AP)
Ex-ditador da Coreia do Norte Kim Jong-il é visto embalsamado três dias após sua morte, que ocorreu no dia 17 de dezembro de 2011 (Foto: Korean Central News Agency via Korea News Service/AP)

Viagens aéreas e velórios longos

Os pedidos das famílias para embalsamar um parente ocorrem, em geral, quando o corpo precisa ser transportado de avião para outro estado ou país, ou ainda quando o velório será longo, com dias de exibição pública.

Para voos nacionais, o embalsamamento é feito para durar pelo menos 72 horas. Já para viagens internacionais, pode suportar meses ou até anos.

Segundo Santos, embalsamar um corpo apenas para ser velado custa entre R$ 300 e R$ 600; para fazer um voo nacional sai entre R$ 800 e R$ 1.200; e para um voo internacional fica de R$ 1.500 a R$ 2.000. Já um caso de avançado estágio de decomposição, em que é necessário fazer o que os técnicos chamam de mumificação, custa entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Lima complementa que, para um corpo durar a vida toda, o preço não sai por menos de R$ 3.500.

Hoje em dia, não se pode jogar mais nada (nenhum órgão) fora, pois pode haver algum processo judicial sobre a morte"
Cirino Otávio dos Santos,
embalsamador

O embalsamador de Guarulhos conta que já preparou o corpo de personalidades que precisaram ser transportadas para outra cidade após a morte ou veladas por muito tempo, como o ex-vice-presidente José Alencar, a ex-primeira-dama Ruth Cardoso, os atores Nair Bello e Paulo Autran, o ex-senador e ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, o ex-prefeito de Santo André Celso Daniel e vítimas brasileiras e estrangeiras de acidentes aéreos como o voo 447 da Air France em 2009, o 3034 da TAM em 2007 e o 1907 da Gol em 2006.

"Se a pessoa tinha alguma doença infectocontagiosa, é possível embalsamá-la, mas não transportá-la por via aérea", diz Lima. Segundo ele, nesse caso, a orientação sanitária brasileira é fazer a cremação.
Em casos de morte violenta, como atropelamento ou incêndio, é possível tentar reconstruir o rosto da pessoa por meio de uma foto cedida pela família, destaca Lima. A técnica serve também para amenizar a dor do choque das pessoas próximas, segundo o especialista.



FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

















Eleições presidenciais na Venezuela vão ser realizadas no dia 14 de abril



Paula Ramón Especial para o G1 em Caracas
 
As eleições presidenciais na Venezuela serão realizadas no dia 14 de abril, decidiu neste sábado (9) o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Após uma extensa reunião, o conselho aprovou o cronograma que regirá a campanha eleitoral após a morte do chefe de Estado, Hugo Chávez, na passada terça-feira (5).

Os candidatos poderão formalizar a sua candidatura até a próxima segunda-feira (11).

Pelo cronograma eleitoral aprovado, a campanha eleitoral começará no dia 2 de abril e será permitida até o dia 12.

A presidente do CNE, Tibisay Lucena, informou que os prazos foram reduzidos, mas que todos os passos para garantir um processo transparente foram tomados em conta.

Tibisay pediu às Forças Armadas lembrar da sua responsabilidade no processo e obrigação de fazer cumprir a constituição nacional.

 Nicolás Maduro compareceu mais uma vez no velório de Chávez neste sábado (9) (Foto: Reuters)
Nicolás Maduro compareceu mais uma vez no velório de Chávez neste sábado (9) (Foto: Reuters)

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que deverá o candidato do governo, assumiu a presidência interina da Venezuela na noite desta sexta-feira (8). A interinidade foi questionada pelas forças opositoras, que consideram que o Maduro não pode ser presidente interino e candidato eleitoral de forma simultânea.

O líder opositor Henrique Capriles Radonski é o mais provável rival de Maduro, depois de ter perdido para Chávez as eleições de outubro de 2012. Apesar da derrota, Capriles obteve um recorde de votos para a oposição.

Capriles, que no dia 16 de dezembro foi reeleito governador do estado de Miranda (norte), qualificou o ato de Maduro de "inconstitucional" e afirmou que ele constitui "um abuso de poder". O político da oposição advertiu que, se não vir mudanças no cenário político venezuelano, poderá anunciar novas decisões.

Enquanto isso, a capital do país continua em calma. Neste sábado, alguns locais abriram as portas, e o transporte público ainda funciona gratuitamente. A lei seca e a proibição do porte de armas estarão vigentes até a próxima terça-feira (12).


Quarto dia de velório

Nas longas filas para despedir-se dos restos mortais de Hugo Chávez, morto na terça-feira (5), o tema de conversação neste sábado (9), quarto dia do velório do chefe de Estado, não era só a morte do líder. Agora, os seguidores da Revolução Bolivariana de Chávez começam a debater a sucessão e o futuro do projeto político tão defendido por eles.

O grito de "Chávez vive" se mistura com o novo slogan eleitoral do chavismo: "Com Chávez e Maduro, o povo está seguro". Maduro era o vice-presidente nomeado por Chávez e assumiu, na sexta-feira (8), o cargo de presidente interino do país. Ele deve ser o candidato do movimento chavista na eleição presidencial que, pela constituição, deverá ser realizada em abril (o prazo é de 30 dias após a morte do presidente eleito, caso ele tenha morrido sem tomar posse).


Clima eleitoral toma conta dos chavistas

O comerciante José Pérez chegou na Academia Militar de Caracas às 7h da manhã deste sábado (8h30 em Brasília). Durante as mais de quatro horas na espera, Pérez discutia com seus vizinhos no lugar acerca da importância de manter a disciplina e garantir a eleição de Maduro com mais de 10 milhões de votos, a meta eleitoral que Chávez tentou em vão romper em várias ocasiões.

"É um presente que devemos dar para o nosso comandante, devemos fazer isso para demostrar que ele ainda vive", comentou Pérez, depois de confessar que ele tivesse preferido outros nomes para o sucessor, como o atual chanceler, Elías Jaua. "Mas a decisão de Chávez foi o Maduro e nós respeitamos a última vontade do nosso presidente", acrescentou.

A campanha eleitoral que desponta de forma tácita na Academia Militar tem foco em Chávez. O rostro do defunto presidente aparece até sobre guloseimas, enquanto o nome do Maduro é gritado sempre fazendo menção ao seu "pai político".

A professora Sonia Pereira, de 54 anos, assistiu ao funeral para expressar a sua gratidão ao criador do processo revolucionário. Para ela, teria sido sido melhor nomear o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, como sucessor de Chávez na presidência. "Ele era militar e era bom porque o Chávez também era militar, e com ele estávamos mais organizados, mas, se a sua escolha foi Maduro, será por alguma razão", diz.

A professora Sonia acha que a votação pode superar a recolhida nas urnas em outubro do ano passado, e que a meta dos dez milhões de votos não é impossível.

Alguns soldados do Exército venezuelano encarregados da segurança, controle e entrega de alimentos no parque Los Próceres afirmaram que não se importam com a possibilidade de ter de novo um presidente civil. Consultados pela reportagem, eles dizem não temer mudanças no seu status nem nas suas condições de vida.

O motorista Genaro Basulto, 39 anos, diz que em seu bairro ainda não começaram os trabalhos de organização dos novos comícios para eleger o próximo presidente da Venezuela. Mas opinou que o tempo restante, mesmo que pouco, é suficiente para esquentar a mobilização vermelha.


FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO














MENSAGEM DE REFLEXÃO: Ser Feliz ou Ter Razão?


Ser Feliz ou Ter Razão?

Oito da noite numa avenida movimentada. 

O casal já estava atrasado para jantar na casa de alguns amigos.

O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro... 

Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda.

Ele tem certeza de que é à direita. Discutem...

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe que estava errado.

Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos
mais tarde. 

Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais". 

E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite". 

MORAL DA HISTÓRIA: 

Essa pequena história ilustra quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?" 

O que aconteceu com você até agora, não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.

Aprenda com seus erros e com os erros dos outros. O que aconteceu é o que menos importa. Já passou. O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.

E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã.
E independente de ter razão o importante é ser feliz.


(AUTOR DESCONHECIDO)