sábado, 12 de março de 2016

Mensagem de Reflexão: Tenhamos equilíbrio em tudo

Tenhamos equilíbrio em tudo




Para resolver muitas coisas na vida pessoal e profissional, temos que ter equilíbrio.

Equilíbrio para reagir muito mais pela razão do que pela emoção.

Reagir com ética e respeito para que os fatos possam ser solucionados da melhor forma possível.

Com desequilíbrio, ninguém resolve questões que favoreçam a paz.

Que possamos reagir mais pela razão  e verdade das situações.

Resolva tudo com calma e equilíbrio.




(AUTOR RENILTON SILVA)


sexta-feira, 11 de março de 2016

Hoje faz 09 anos da morte do Gerônimo Ciqueira, o Gerônimo da Adefal











A ADEFAL - Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, realizou às 3 três hora da tarde de hoje, em Maceió, a missa de 09 (nove) anos em sufrágio da alma do saudoso Gerônimo Ciqueira da Silva. A missa aconteceu no auditório da ADEFAL e contou com a presença de familiares, associados, funcionários e amigos de Gerônimo.
O atual presidente da Adefal, Sr. João Ferreira e demais pessoas prestaram suas homenagens na missa.
09 anos sem Gerônimo
VIDA E MORTE DE GERÔNIMO CIQUEIRA:




O deputado federal Gerônimo Ciqueira da Silva, conhecido como Gerônimo da Adefal (PFL-AL), 50, morreu na madrugada do domingo, 11 de março de 2007 em decorrência de uma pneumonia. Ele estava internado no hospital Santa Lúcia, em Brasília, desde a última quarta-feira.
Portador de deficiência física, o parlamentar, que nasceu em 12 de agosto de 1956 em Mar Vermelho (AL), foi vítima da talidomida --medicamento usado na década de 50 para controlar ansiedade, tensão e náuseas. Quando consumido nos três primeiros meses de gestação, o remédio causa deformação no feto, provocando o encurtamento dos membros junto ao tronco. A talidomida foi proibida no Brasil em 1965. Ele era presidente da ADEFAL e tinha como vice, Rosinha da Adefal.
O velório do parlamentar ocorreu na Adefal (Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas), entidade da qual foi presidente durante anos.

O enterro ocorreu na segunda-feira, 12 de março de 2007, no cemitério Parque das Flores.

Eleito com 71.209 votos, Adefal estava em seu primeiro mandato como deputado federal --a vaga foi assumida pelo suplente Augusto Farias (PTB-AL). Antes de chegar à Câmara, foi vereador em Maceió por duas vezes.


Carreira política
Entrou para a vida política em 1996, quando se filiou no PPS. Em 2001 foi eleito vereador por aquele partido, sendo reeleito para o exercício 2005-2008 pelo PSB. Acabava de ser eleito deputado federal, para o mandato 2007-2011, pelo PFL. O recém-eleito deputado era, inclusive, alvo de disputa entre duas grandes lendas em Alagoas, o Partido Progressista (PP) de Benedito de Lira, e o Partido da Frente Liberal (PFL) ao qual pertencia.
Foi o primeiro deficiente físico a chegar à Câmara Federal. Foi o idealizador de diversos projectos para as pessoas com necessidades especiais, como a criação da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), que hoje é referência no Nordeste, e à qual presidiu por oito mandatos, de 1986 a 2006. Foi com esse projeto que ficou conhecido como "Gerônimo da Adefal". Chegou a receber por esta obra o Prêmio Direitos Humanos, em 2004, concedido pela presidência da República. Na Câmara dos Deputados, havia sido eleito membro titular da Comissão Permanente de Direitos Humanos e Minorias.

Doença e morte


Em consequência de uma grave pneumonia, estava internado no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, a qual o levaria à morte na madrugada do dia 11 de março de 2007, aos 50 anos de idade. O corpo foi transportado para Maceió por um avião da Força Aérea Brasileira, indo o féretro a inumar no Cemitério Parque das Flores, daquela cidade.
Ciqueira estava em seu primeiro mandato como deputado federal, mas já exerceu a função de vereador e era o idealizador da mais representativa instituição dos deficientes físicos de Alagoas: A Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).
O deputado Gerônimo Ciqueira, 50 anos de idade, colecionou vários amigos durante a vida pública e admiração de diversas entidades da sociedade civil alagoana, por conta de sua luta em defesa dos deficientes físicos. O Governo do Estado de Alagoas decretou, no dia de hoje, luto oficial pela morte do parlamentar.

Veja 8 motivos para não deixar o IR 2016 para a última hora

Entre eles estão erros por causa da pressa e falta de documentos.

Imprevistos ou congestionamentos levam a perder prazo e pagar multa.



A 50 dias do fim do prazo para a entrega do Imposto de Renda, o contribuinte pode pensar que não é preciso correr, pois existe tempo suficiente para reunir os documentos necessários, tirar as dúvidas que surgirem e transmitir a declaração. A entrega começou no dia 1º de março e se estende até 29 de abril.
No entanto, deixar para entregar a declaração do IR na última hora pode trazer uma série de transtornos, como riscos de não ter à mão documentos importantes ou de esquecer de lançar gastos que poderiam ser abatidos, por exemplo. Deixar para os últimos dias é arriscado ainda até mesmo em caso de surgirem dúvidas e o contribuinte não conseguir um profissional disponível, já que a procura nesta época por especialistas no assunto é enorme.
Mesmo que a declaração contenha erros ou falta de informações, a orientação é não deixar de entregá-la dentro do prazo para evitar a multa, dizem especialistas.
Veja abaixo os principais motivos para não deixar para os últimos dias a declaração:
 

Selo - erros no preenchimento (Foto: G1)
Com a pressa, é maior o risco de haver erros na declaração. Entre as falhas que podem ser cometidas estão colocar como dedução algo indevido ou com valor errado, rendimentos tributáveis em campos de não tributáveis ou ainda deixar em branco algumas informações.


Selo - esquecer gastos (Foto: G1)
Há risco de esquecer gastos que poderiam ser abatidos e não há tempo de ir atrás das deduções, como despesas em tratamentos feitos com psicólogos, dentistas ou fisioterapeutas, além de gastos que o locador tiver com corretagem e administração de imóveis ou ainda despesas com consultas ou internações médicas em outro país e reforma do imóvel.

Selo - Dificuldade para tirar dúvidas ou obter ajuda (Foto: G1)
Pode não haver tempo suficiente para checar informações no site da Receita Federal ou de tirar dúvidas com especialistas, que têm alta demanda de trabalho nesta época do ano.

Em caso de precisar da ajuda de um profissional da área de contabilidade para resolver algum problema específico, o contribuinte corre o risco de não encontrar horário para ser atendido.


Selo - Documentos em falta (Foto: G1)
O contribuinte só percebe a falta de alguns documentos quando vai preencher a declaração, e se estiver a poucos dias do prazo final, não haverá tempo hábil para pedir a segunda via ou localizar informações complementares. Nem todos os documentos são fáceis de serem emitidos. Contrato de compra e venda de imóveis ou automóveis, nota fiscais de escolas, centros médicos ou outros serviços de profissionais liberais podem demorar dias ou semanas.

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Selo - rede congestionada (Foto: G1)
Como boa parte dos contribuintes deixa para entregar a declaração nos últimos dias, o sistema da Receita Federal pode ficar sobrecarregado e com lentidão, devido ao grande número de acessos, o que impede a transmissão no prazo ou faz com que as pessoas gastem mais tempo para realizá-la. Além disso, se acontecer qualquer problema com o computador ou com a internet, o contribuinte terá pouco tempo para resolvê-lo.

Selo - Maior risco de cair na malha (Foto: G1)
A pressa pode levar o contribuinte a cometer erros, o que o põe em risco de cair na malha fina. Se informou alguma coisa errada, ele não terá tempo de corrigir os dados e enviar uma declaração retificadora, aumentando, dessa forma, os riscos de ter sua declaração retida pela Receita Federal.


Atraso e multa (Foto: G1)
Ao deixar para a última hora, o contribuinte pode perder o prazo e terá de pagar multa, pois com o prazo contado, ele fica sujeito a imprevistos tanto ligados à declaração quanto relativos à vida pessoal e profissional.

Após o dia 29 de abril, terá de pagar multa de 1% ao mês de atraso, calculado sobre o valor do imposto devido na declaração, limitada a 20%. A multa mínima é de R$ 165,74 (apenas para quem estava "obrigado a declarar", mesmo sem imposto a pagar).


Demora para receber restituição (Foto: G1)
Quem entrega na última hora provavelmente recebe sua restituição, caso seja devida, apenas nos últimos lotes.

A Receita analisa as declarações por ordem de chegada, por isso, a fila para receber o dinheiro estará grande quando as últimas declarações chegarem.

Há contribuintes, no entanto, que preferem ser os últimos, pois o dinheiro da restituição é corrigido com base na taxa de juros Selic, que atualmente é de 14,25%.




FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Mais uma tarde chegou

Mais uma tarde chegou



Hoje mais uma tarde chegou.

É mais uma oportunidade de vivermos mais uma tarde inesquecível, dia inesquecível.

Dias vão, dias vêm.

Abrace mais uma oportunidade de viver de bem com a vida.

A tarde está esperando por você.

Viva mais um momento marcante na vida!





(AUTOR RENILTON SILVA)


quinta-feira, 10 de março de 2016

Naná Vasconcelos é sepultado no Cemitério de Santo Amaro, no Recife

Percussionista faleceu na última quarta-feira (9) após 10 dias internado.

Amigos, parentes e admiradores deram último adeus ao músico nesta quinta.



Naná Vasconcelos é sepultado no Recife (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Naná Vasconcelos é sepultado no Recife (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)


Ao som de batuques, de canções do folclore nordestino e gritos de 'Viva Naná', o corpo do percussionista Naná Vasconcelos foi enterrado nesta quinta-feira (10), pouco depois das 11h, no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife. Flores foram jogadas em cima do caixão antes de o túmulo ser selado. O músico faleceu na última quarta-feira (9), após lutar sete meses contra um câncer de pulmão.
Parentes, amigos e admiradores acompanharam o ato com músicas e palmas. O cantor Otto, que ajudou a carregar o caixão na entrada do cemitério, fez questão de lembrar da generosidade do ídolo e o trabalho que ele desenvolvia para as crianças. "(Ele era) pai da música, de todas as gerações. É um rei que chegou aqui em Pernambuco. Sempre estava aberto para os novos, essa coisa linda que ele era", declarou.
Outro admirador é o cantor Lira. Para ele, Naná era "o maior de todos" e cosmopolita. "Ele derreteu as fronteiras entre o regional e o universal. Alforriou e libertou os estreitos criados para os negros e índios, livrando-os dos estereótipos. Ele trouxe a luz, o protagonismo, a influência dele é gigantesca na estética da música daqui e do mundo. Ele solfejava todos os solos de Jimmy Hendrix", contou.
Nações de maracatu prestaram homenagem a Naná durante seu enterro (Foto: Artur Ferraz/G1)Nações de maracatu prestaram homenagem a Naná durante seu enterro (Foto: Artur Ferraz/G1)
Depois que o túmulo foi selado, foram cantadas músicas religiosas, tanto do universo católico quanto da cultura africana. Um flautista ainda tocou uma canção medieval e convidou todos os presentes a cantar o Hino Nacional. Em seguida, as nações de maracatu executaram uma loa em homenagem ao artista. O túmulo ficou coberto de flores.
O maestro Spok também foi ao enterro prestigiar o mestre. Segundo ele, Naná deixa um legado infinito. "Ele deixou o infinito, uma obra que não acaba nunca. Qualquer um que conviveu com ele vai beber da música que fazia. Foi uma sorte ter convivido com ele, muito aprendizado. Tinha um amor intenso por tudo que viva. Era uma alegria", revelou.
Já o artista plástico e arte-educador Luiz Botelho não esquece os momentos em que se encontrou com o ídolo. "Desde criança acompanho o trabalho dele. Naná é um homem dentro da cidade. Ele era pura música, pura poesia. Tudo o que fazia som, de panela a penico velho, ele transformava em arte. Tudo para ele era agrupar no sentido de som, de vibração", disse.
Cortejo
Após muitas horas de homenagens de parentes, amigos e fãs, o cortejo com corpo do percussionista Naná Vasconcelos, de 71 anos, deixou, às 10h, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife, em direção ao Cemitério de Santo Amaro, também na capital pernambucana.O caixão foi levado em carro aberto pelo Corpo de Bombeiros.

O artista, que morreu na manhã de quarta-feira (9), foi velado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Naná ficou 10 dias internado no Hospital da Unimed III e não resistiu a complicações de um câncer de pulmão.
O plenário da Assembleia de Legislativa (Alepe) ficou lotado desde cedo, nesta quinta-feira (10), para as últimas homenagens ao percussionista. Antes de o cortejo seguir em direção ao Cemitério de Santo Amaro, diversas apresentações de artistas e nações de maracatu foram realizadas.
Cortejo de Naná Vasconcelos parte rumo a Santo Amaro (Foto: Artur Ferraz/G1)Amigos e familiares seguem a pé da Assembleia em direção ao cemitério (Foto: Artur Ferraz/G1)
A musicista Íris Vieira, da Orquestra Sinfônica de Pernambuco, tocou a música 'Trenzinho Caipira', de Villa-Lobos, acompanhada pelo grupo de percussão Batucafro. Depois, o poeta cearense Israel Batista declamou o poema que fez em tributo ao percussionista, 'Louvor a Naná'.
A representante do Movimento Nacional do Quilombo Raça e Classe, Rosália Nascimento, também recitou um texto que fez em reverência ao músico. Durante o pronunciamento, ela destacou a importância de Naná para a população de origem africana. "Salve, salve, Naná, você mostrou que o negro pode ocupar todos os espaços. Vai deixar para nós a sua história, a sua música. Naná, sempre presente, hoje, amanhã e sempre", ressaltou.
Em seguida, o pai de santo Raminho de Oxóssi conduziu uma cerimônia com vários grupos religiosos de matriz africana. "Que Deus lhe dê o descanso eterno", desejou ao som de aplausos e batucadas. Ao fim do culto, um pequeno coral formado por cinco cantoras, clarins da Orquestra Sinfônica e percussionistas entoaram canções do artista e de ritmos afro-brasileiros.
Luz Morena, filha de Naná Vasconcelos, toca o rosto do pai durante velório do percussionista na Assembleia Legislativa, no Recife (PE). Ao lado dela, Patrícia Vasconcelos, viúva de Naná (Foto: Aldo Carneiro/Estadão Conteúdo)Luz Morena, filha de Naná Vasconcelos, toca o rosto do pai durante velório do percussionista na Assembleia Legislativa. Ao lado dela, Patrícia Vasconcelos, viúva de Naná (Foto: Aldo Carneiro/Estadão Conteúdo)
Velado desde ontem
O velório de Naná Vasconcelos teve início às 14h30 da quarta-feira (9). Consternadas, a viúva do percussionista, Patrícia Vasconcelos, e filha do casal, Luz Morena, se emocionaram com a chegada do caixão e receberam o carinho de pessoas ligadas à família. "Ele partiu fazendo música no quarto do hospital nos últimos dias da vida dele. Ele vivia a música respirava a música. Todo momento que falava sobre isso se sentia melhor. Espalhou muito amor e muita música pelo mundo todo. Essa é uma perda material, mas a música vai ficar. Ele deixa humildade como lição. Respeito ao próximo", disse a esposa Patrícia.

A mulher de Naná fez questão de destacar o trabalho que realizou junto a crianças e o legado que deixará, apesar de sua morte. "Como músico o trabalho que ele faz com crianças. Essa musicalidade se transporta para todas as idades. Era uma missão de vida se preocupar com o futuro de crianças que moravam na rua, que tinham problemas de deficiência. A gente descobriu a doença muito avançada. Já tínhamos viagem marcada para Nova Iorque (Estados Unidos) mas não deu tempo. Mas a equipe médica aqui foi muito competente e ele sempre muito positivo, querendo viver", acrescentou.
A filha do casal, Luz Morena, 16, disse que leva do pai um exemplo de humildade e força. "Ele me dá muita força sempre. Ele me chamou na UTI e me disse que eu seguisse meu sonho, que é estudar design de moda fora do país. Tenho muito orgulho da obra e da pessoa que ele foi", disse a filha com serenidade.
A outra filha do percussionista, Jasmin Azul, 21 anos, mora em Nova Iorque. A cerimônia foi aberta ao público. A população teve acesso ao plenário da Casa de José Mariano até a manhã da quinta-feira (10), antes do cortejo partir rumo ao Cemitério de Santo Amaro, também na área central do Recife, onde acontecerá o enterro de Naná Vasconcelos.
Velório do percussionista Naná Vasconcelos no Recife (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Velório do percussionista Naná Vasconcelos acontece no Recife (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Na coroa de flores que veio junto com o corpo de Naná, havia a inscrição "Amém e amem". Segundo o contra-regra de Naná, Edelvan Barreto, essa era a mensagem que ele queria deixar para o mundo. "Amém e amem ele compôs da primeira vez que se internou no ano passado. Essa música deve se propagar em toda a humanidade nesse mundo perturbado que vivemos hoje. Essa era lição que Naná queria deixar para todos nós".
Os famosos tambores de Naná não estiveram presentes durante seu velório. Seu fotógrafo e amigo João Rogério Filho disse que o prédio da Alepe, por ser um patrimônio histórico e tombado tinha restrições. "Aqui tem uma restrição com instrumento de percussão. A batida forte pode subir e danificar a estrutura do prédio".
Maracatu Nação Pernambuco fez homenagem a Naná na área externa da Alepe (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Maracatu Nação Pernambuco fez homenagem a Naná na área externa da Alepe
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Apesar disso, o Maracatu Nação Porto Rico levou as alfaias para a área externa do prédio e fez uma homenagem ao percussionista, relembrando Naná como símbolo da união dos maracatus de Pernambuco. ‘Toque o tambor que Naná chegou. Todas as nações vêm saudar nesse carnaval’, estava entre as letras entoadas pelo grupo, liderado por mestre Chacon Viana.
A esposa e a filha de Naná Vasconcelos com o mestre Chacon Viana (de branco) (Foto: Malu Veiga / G1)A esposa e a filha de Naná Vasconcelos com o mestre Chacon Viana (D) (Foto: Malu Veiga / G1)
"Naná deixava bem claro que não tem mestre, nem ninguém melhor, o mestre é só o do céu. Com seu papo pé no chão ele conseguia que as nações do estado se unificassem e se tornassem uma só. Ele tinha uma coisa que Deus que deu. Ele não precisava se sacrificar tanto, ele já tinha nome. Mas ele trabalhava o Carnaval inteiro, mesmo na quimioterapia ele frequentava as comunidades, trabalhava com as crianças”, recordou Viana.
Integrantes da Orquestra Criança Cidadã também fizeram uma apresentação em homenagem a Naná durante o velório. O presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa destacou o patrimônio cultural que o percussionista era para o estado. "Ele é um exemplo para essa juventude que hoje o sucede. Ele deixou um exemplo forte da cultura pernambucana no exterior. Ele resistiu à doença até os últimos minutos da vida e vai deixar uma lacuna impreenchível”, afirmou.
O prefeito do Recife Geraldo Julio também esteve presente no velório e reforçou que o legado do percussionista é um presente a cultura de Pernambuco. "Naná já foi reconhecido várias vezes como melhor percussionista. Convivi muito com ele. Fica o ensinamento dele, toda a arte, o talento e a cultura para marcar nossa cidade e inspirar muita gente para seguir os passos".
Amigos músicos fazem homenagem a Naná Vasconcelos na Alepe (Foto: Malu Veiga / G1)Amigos músicos fazem homenagem a Naná Vasconcelos na Alepe (Foto: Malu Veiga / G1)
O músico Zé da Flauta chegou a conversar com Naná na terça (8). Segundo ele, o estado do percussionista já era fragilizado. "Ele fazia um esforço danado e não podia pra falar. Eu sai muito abalado de lá e acordei com essa notícia. Eu chamava ele, meu grande amigo, de "Butimbundo". É uma expressão africana para dizer que a pessoa é muito inteligente. Ele me chamava assim também", recordou.
A risada do músico é o que vai ficar na memória do Maestro Forro. "Minha lembrança mais marcante, além de ser um gênio musical, era da sua risada. Ele acabava com qualquer embate, qualquer divergência, só rindo. Ele vai ficar vivo em nossos corações como um dos melhores exemplos de resistência, de luta", afirmou Forró.
Para o músico Ed Carlos, conhecer Naná mudava a vida de qualquer pessoa. "Aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo não são mais as mesmas pessoas. Assim foi comigo. Tive o privilégio de estar ao lado dele e hoje me sinto mais gente por isso. Só digo uma coisa: Naná é pra sempre", disse.
Maestro Forró abraça a filha caçula de Naná Vasconcelos, Luz Morena, no velório que acontece na Alepe nesta quarta-feira (9) (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Maestro Forró abraça a filha caçula de Naná Vasconcelos, Luz Morena, no velório que acontece na Alepe nesta quarta-feira (9) (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Luto oficial
No fim da manhã de quarta-feira (9), o governador Paulo Câmara decretou luto de três dias pela morte do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. O artista que faleceu na manhã desta quarta-feira em decorrência de complicações de um câncer de pulmão, no Hospital Unimed III, onde estava internado desde o último dia 29. A morte do artista pernambucano foi confirmada no início da manhã. Segundo informações da assessoria da unidade de saúde, Naná teve uma parada respiratória, passou por um procedimento, mas não resistiu e faleceu às 7h39.

Além do decreto, o chefe do Executivo estadual divulgou nota falando sobre o artista. "Pernambuco acordou triste. O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias. Meus sentimentos e a minha solidariedade para com os seus familiares”, diz o texto.
Coroa de flores enviada por Elba Ramalho ao velório de Naná Vasconcelos (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Coroa de flores enviada por Elba ao velório de Naná Vasconcelos (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
A morte de Naná gerou grande repercussão entre a classe artística e política. Figuras como Lenine, Alceu Valença e Gilberto Gil, deram depoimentos sobre o legado deixado pelo pernambucano. O músico Marcelo Melo, da banda Quinteto Violado, um dos primeiros a chegar ao velório de Naná, lamentou o falecimento do colega. "A gente se conheceu nos anos 60. Tínhamos um quarteto vocal chamado O Bossa Norte. Naná era uma pessoa muito querida, muito amiga. Eu assumi o Quinteto e ele a vida dele. Eu tinha muito carinho por ele e era um talento muito grande".



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Taxa de juros do cartão de crédito é a maior desde 1995, diz Anefac

No cartão de crédito, os juros foram de 419,6% ao ano em fevereiro. 

No cheque, taxa de 255,94% é a maior desde 1999.



As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em fevereiro de 2016, com a segunda elevação no ano e a 17ª alta consecutiva, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (10) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). E a tendência, "tendo em vista o cenário econômico atual", é que as taxas voltem a subir nos próximos meses.
TAXA DE JUROS
Em fevereiro, em %
31,6870,1794,49157,47255,94419,6Financiamento carroEmpréstimo bancoComércioEmpréstimo financeiraCheque especialCartão de crédito0100200300400500
Fonte: Anefac












Para as pessoas físicas, a taxa média geral alcançou 145,46% ao ano – a maior desde fevereiro de 2005, quando ficou em 146%. Em janeiro, foi de 142,74%.
No cartão de crédito, os juros foram de 419,6% ao ano em fevereiro. Em janeiro, a taxa média ficou em 410,97%. A taxa é a maior desde outubro de 1995, quando estava em 459,53% ao ano.
No cheque especial, os juros de 255,94% ao ano são os maiores desde julho de 1999, quando eram de 278,48%. Em janeiro, a taxa estava em 248,34%.
Todas as modalidades de crédito para a pessoa física pesquisadas pela Anefacmostraram alta em fevereiro. No comércio, os juros passaram de 92,29% para 94,49%. No financiamento de automóveis, a taxa subiu de 31,37% ao ano em janeiro para 31,68% em fevereiro.
Já o empréstimo pessoal ficou mais caro tanto em bancos (de 69% para 70,17%) quanto em financeiras (de 155,76% para 157,47%).
Empresas
A Anefac também apontou alta nas taxas de juros cobradas das pessoas jurídicas. Em fevereiro, a taxa média ficou em 68,23% ao ano, ante 66,31% em janeiro – a maior desde janeiro de 2009.




FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO