sábado, 7 de fevereiro de 2015

Modelos amputadas se reúnem em sessão de fotos para calendário

Iniciativa partiu de empresário do ramo de próteses de Sorocaba (SP).

Objetivo do projeto é arrecadar fundos para ajudar amputados.


Modelos deficientes fazem ensaio de fotos para calendário em Sorocaba (Foto: Divulgação)Modelos deficientes fazem ensaio de fotos para calendário em Sorocaba (Foto: Divulgação)
Mulheres de vários estados brasileiros se reuniram nesta semana, em Sorocaba (SP), para uma sessão de fotos. Mas engana-se quem pensa que, apesar da aparente beleza das moças, elas são modelos comuns. Na verdade, elas participam de um projeto para ajudar pessoas que, como elas, precisam usar próteses depois de terem membros do corpo amputados, mas que não têm condições financeiras de arcar com os custos do mecanismo. As fotos serão usadas para a elaboração de um calendário, que será lançado em 2016.
A ideia do projeto foi de Nelson Nolé, empresário de Sorocaba do ramo de próteses. Segundo ele, o calendário vai ser vendido nacionalmente e o valor arrecadado vai cobrir, além dos custos da campanha, um fundo que vai ser criado para ajudar famílias que não têm como pagar pelas próteses. "Para estimular a beleza, para mostrar que tem vida depois da amputação e que esses portadores de necessidades tem uma vida normal. Que dá para frequentar um clube, sair com os amigos, namorar", frisa Nolé.
Modelos deficientes fazem ensaio de fotos para calendário em Sorocaba (Foto: Divulgação)
Projeto beneficente vai arrecadar verba para ajudar quem não pode pagar (Foto: Divulgação)
O calendário é para mostrar que a amputação é só um detalhe e que a beleza é também é uma questão de atitude. As fotos serão todas em preto e branco, mas as próteses vão ter destaque na imagem com cores vivas. A iniciativa é uma forma de mostrar que as limitações físicas não podem tirar o bem mais precioso das mulheres: a vaidade.
As modelos miraram as lentes da câmera como se fossem profissionais de longa data e ficaram à vontade entre um clique e outro. Mas este foi o primeiro trabalho delas e a desenvoltura impressionou até a fotógrafa Adriana Pavesi. "Eu fiquei chocada com o nível. Pra mim, são profissionais. Belíssimas, uma desenvoltura absurda e o trabalho foi muito fácil pra mim."
A bancária Jaqueline Felizberto se soltou nas fotos. Ela perdeu a perna direita aos sete anos de idade, quando foi atropelada por um caminhão em frente a sua casa. Mas o trauma não barrou a vida dela. "Eu tenho uma vida super normal, super agitada, bem corrida. Gosto bastante de me maquiar, sair e me divertir. Amo praia. Eu gosto de curtir um monte", ressalta a bancária que virou modelo por um dia.
Modelos deficientes fazem ensaio de fotos para calendário em Sorocaba (Foto: Divulgação)Encontro foi realizado nesta semana, em Sorocaba (Foto: Divulgação)
No ensaio, elas mostraram a força da superação e, no olhar, a certeza que podem muito mais. Camile Rodrigues nasceu com má-formação na perna, mas o que não a impediu de se tornar uma atleta de ponta. Nos Jogos Parapanamericano de 2011, a nadadora levou três medalhas de prata e uma de bronze. Para ela, o conceito de beleza não tem muito a ver com a estética. "Beleza para mim é felicidade. Eu acho que se você é feliz, você é bela."
Com a beleza típica do Sul do país, a catarinense Cristiane Werlang faria sucesso em qualquer passarela mundo afora, mas ela preferiu ser funcionária pública na prefeitura da cidade onde mora. O dia de modelo trouxe ainda mais autoestima para a jovem de 22 anos, que nasceu sem as duas pernas e usa próteses coloridas que chamam atenção por onde ela passa. "Eu acho que a principal beleza é de dentro pra fora, o exterior é só um detalhe".
A cada mês do calendário, essas mulheres, como Jaqueline, Camile e Cristiane, vão mostrar que a vida não depende de uma perna ou de um braço. Mas, sim, de um coração aberto à felicidade.
Modelos deficientes fazem ensaio de fotos para calendário em Sorocaba (Foto: Divulgação)Calendário deve ser lançado em 2016 (Foto: Divulgação)



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Collor consegue equipamentos para conselhos tutelares

APOIO. Ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos, vem a AL entregar novos kits

Senador mobiliza ministérios em defesa dos profissionais
Foto: GILBERTO FARIAS – ARQUIVO GA
Foto: GILBERTO FARIAS – ARQUIVO GA
Por: JONATHAS MARESIA - REPÓRTER
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, vai entregar, na próxima sexta-feira, diversos kits de equipamentos, no valor de R$ 60 mil cada, para conselhos tutelares de 28 municípios alagoanos. O senador Fernando Collor (PTB) moveu gestões em Brasília (DF), contribuindo para a melhoria das atividades desenvolvidas pelos conselheiros tutelares.

De acordo com o senador, os equipamentos que serão entregues aos conselhos atendem a uma antiga e crescente demanda dos municípios alagoanos. Collor destacou ainda que, em meio à forte crise que abala as finanças das prefeituras, os gestores ficam impossibilitados de alocar investimentos em setores importantes que prestam assistência direta às comunidades.

“Sempre tive atenção especial para a pauta municipalista e suas demandas sociais. Acredito que os equipamentos chegam num momento oportuno, sobretudo quando está na pauta o combate à violência e o desenvolvimento de uma cultura de paz. É lá nos municípios que o atendimento básico e imediato ocorre no cotidiano”. Em Brasília, nesses primeiros dias que marcam o novo ano legislativo, Collor tem recebido a visita de muitos prefeitos alagoanos.

Segundo a assessoria da Presidência da República, os kits que serão entregues são compostos por um veículo zero km, cinco computadores, uma impressora multifuncional, um refrigerador e um bebedouro. A solenidade de entrega acontecerá na sede da Associação dos Municípios Alagoanos e contará com a presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti.




FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Aluna com déficit auditivo vai cursar direito na UFPR: 'Novos horizontes'

Lívia Armentano Sargi, de 17 anos, lê 30 livros por ano e quer ser juíza.

'Deficiência me ajudou a ser boa aluna', diz a jovem de Jaboticabal (SP).

Paulo Guilherme
Do G1, em 
São Paulo
Lívia Sargi lê um livro por semana e sonha ser juíza (Foto: Arquivo pessoal/Sosana Armentano)Lívia Sargi visitou a UFPR e está animada com o início das aulas (Foto: Arquivo pessoal/Sosana Armentano)
A estudante Lívia Armentano Sargi, de 17 anos, ficou encantada com o campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. A jovem de Jaboticabal (SP), aprovada em sexto lugar nocurso de direito pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), foi conhecer a faculdade e a cidade onde vai passar os próximos anos. “É uma ruptura muito grande com a minha antiga rotina. Mas representa um novo começo, novas chances e novos horizontes”, disse Lívia, empolgada com tanta mudança.
A aprovação na UFPR é um passo importante no sonho de vida da adolescente de no futuro se tornar juíza. E uma vitória de quem compensou uma deficiência auditiva com muita paixão pelos estudos e pelo conhecimento.
Lívia tinha seis anos quando foi diagnosticada com uma perda neurossensorial bilateral moderada, que comprometia em 50% a sua audição. Ela já estava alfabetizada e passou e sentar na primeira fileira da classe para tentar entender melhor o que a professora dizia. E compensou a dificuldade em ouvir com uma paixão devoradora por livros.
Paixão por livros
A estudante lê em média 30 livros por ano. “Quando criança, eu não conseguia assistir televisão nem nada desse tipo porque não entendia o que era dito. Isso impulsionou a minha paixão pela literatura”, explica Lívia, que tem em Jorge Amado, Charles Dickens e o espanhol Carlos Ruiz Zafón seus autores prediletos. "De certa forma, a deficiência contribuiu muito para eu me tornar uma boa aluna."
Tanta leitura ajudou Lívia a tirar nota 1.000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio(Enem). Além da UFPR, ela também foi aprovada em primeiro lugar na Faculdade de Direito de Franca.
Lívia sabe quer fazer a diferença como bacharel em direito e um dia se tornar juíza.
“Eu sempre ficava muito triste quando lia histórias e notícias de injustiças acontecendo pelo mundo. Quando eu tinha uns dez anos eu prometi pra mim mesma que, se um dia eu pudesse fazer algo pra mudar isso, eu faria todo o possível. E o direito foi a forma que eu encontrei de honrar isso, de fazer a diferença em uma coisa que sempre me pareceu precisar de mudança”, afirma Lívia.

Perfil de juíza
Lívia Sargi no Parque Tanguá, em Curitiba (Foto: Arquivo pessoal/Rosana Armentano)Lívia Sargi no Parque Tanguá, em Curitiba (Foto: Arquivo pessoal/Rosana Armentano)
A mãe de Lívia é advogada, e vê na filha potencial para chegar nos cargos mais altos da carreira de direito. “Ela tem o perfil para ser juíza. Gosta muito de leitura, escreve muito bem, está sempre atenta a tudo o que acontece. Gosta muito de defender as minorias, muito feminista, a situação do negro e está sempre atenta aos problemas sociais”, diz Rosana Armentano, mãe de Lívia.
Em meio aos estudos, a jovem também deu aulas de reforço escolar para estudantes carentes no Lar Santo André, instituição filantrópica ligada ao do Colégio Santo André, parceiro do FTD Sistema de Ensino, onde Lívia estudou desde o segundo ano do ensino fundamental.
Com o auxílio de aparelhos que ajudam a suprir sua deficiência auditiva, Lívia espera ter muito sucesso em uma carreira que exige também muita oratória, Lívia. “A deficiência não afetou diretamente a minha oratória”, explica. “Nunca tive dificuldades para defender meus pontos de vista e acho que também não me impedirá de alcançar o meu objetivo.”
Aos estudantes, ela dá o recado: “Continuem se esforçando e lutando muito pelo que querem que a recompensa chegará”.



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: O tempo é como um rio

O tempo é como um rio


O tempo é como um rio

O tempo é como um rio… 
Você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou nunca passará novamente. 
Aproveite cada minuto da sua vida e lembre-se: nunca busque boas aparências porque não existem… 
Não procure pessoas perfeitas porque não existem… 
Mas busque acima de tudo um alguém que saiba o seu verdadeiro valor!



(AUTOR NÃO REVELADO)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

SUS vai oferecer teste oral de HIV em toda a rede pública este ano

Em projeto piloto, 60 ONGs já estavam oferecendo testes gratuitamente.

Haste coleta fluido da gengiva e bochecha; resultado sai em meia hora.

Do G1, em São Paulo
ONG ofereceu teste rápido do HIV durante ato no Centro de Teresina (Foto: Catarina Costa / G1)ONG oferece teste rápido do HIV no Centro de Teresina em dezembro de 2014 (Foto: Catarina Costa / G1)





O teste oral para detectar HIV passará a estar disponível em toda a rede pública ainda este ano, de acordo com anúncio feito pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (6). A pasta já começou a distribuir o novo teste para os estados.
Até então, o teste rápido, que dá o resultado em apenas 30 minutos, estava sendo oferecido por 60 ONGs no projeto piloto Viva Melhor Sabendo. Os exames eram feitos em bares, parques e outros locais onde se concentram populações-chave, como homens que fazem sexo com homens, transexuais, usuários de droga e profissionais do sexo.
Segundo o Ministério da Saúde, 14 mil pessoas já fizeram o teste oral, dos quais 381 receberam diagnóstico positivo. Dos que se submeteram ao teste rápido, 43% nunca tinha feito nenhum teste de HIV antes.
A coleta para o exame é feita com uma haste que extai fluido da gengiva e da bochecha. Além da rapidez do resultado, o teste tem a vantagem de não precisar de uma infraestrutura laboratorial.



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: A árvore e a formiga

A árvore e a formiga


A árvore e a formiga

Quando um pássaro está vivo ele come formigas… Mas quando o pássaro morre, as formigas comem o pássaro. As horas e as circunstâncias podem mudar a qualquer momento, por isso não desvalorize ninguém na sua vida. Pode ser poderoso hoje, mas lembre-se de que o tempo é ainda mais poderoso. Uma árvore faz um milhão de fósforos, mas apenas um fósforo pode queimar milhões de árvores…



(AUTOR NÃO REVELADO)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Filha de Whitney Houston é desenganada por médico

Familiares visitam Bobbi Kristina Brown no hospital para se despedir

 Bobbi Kristina Brown, filha de Whitney Houston

Bobbi Kristina Brown, 21 anos, filha da cantora Whitney Houston e do rapper Bobby Brown, foi desenganada pelos médicos que cuidam do seu caso. Segundo a revista americana People, a família recebeu nesta quarta-feira a notícia de que nada mais pode ser feito pela jovem. “Todos estão vindo ao hospital para se despedir”, disse um dos familiares à publicação.

Apesar do prognóstico, os parentes e amigos têm se revezado ao lado do leito de Bobbi à espera de um milagre. “Ainda estamos rezando a Deus, para que ela seja curada”, disse à People o familiar ouvido pela revista, que afirmou que o pai da jovem foi o mais afetado pela notícia. “Bobby tem chorado sem parar desde ontem.”

Encontrada pelo marido, Nick Gordon, na banheira de sua casa perto de Atlanta, no estado da Geórgia (sudeste), no último sábado, Bobbi Kristina foi reanimada pelas equipes de emergência e precisou ser internada em coma induzido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Policiais afirmaram ter achado drogas no local, de acordo com o site americano TMZ.

Segundo sites de fofoca americanos, uma enfermeira teria dito no início da semana que Bobbi teve morte cerebral. O caso choca ao lembrar a morte de sua mãe. Whitney Houston, de 48 anos, foi encontrada morta na banheira de seu quarto de hotel, após uma overdose de drogas, álcool e remédios. 





FONTE: REVISTA VEJA

Modéstia à parte, meus poetas

Por  | Mente Aberta – ter, 3 de fev de 2015

Noel Rosa (1910-1937), poeta da carioca Vila Isabel e todas as vilas do Brasil, imortalizou os três apitos de uma fábrica de tecidos nos versos à amada operária: Mas você não sabe / Que enquanto você faz pano / Faço junto do piano / Estes versos pra você. O mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) pendurou o retrato de sua cidade natal numa página escrita em Copacabana:Tive ouro, tive gado, tive fazendas. / Hoje sou funcionário público. / Itabira é apenas uma fotografia na parede. / Mas como dói!
A tijucana Cecília Meireles (1901-1964) olhou de frente, ou de esguelha, para o sentimento mais caro às pessoas de todos os quadrantes e trovejou: Liberdade - essa palavra / que o sonho humano alimenta: / que não há ninguém que explique, / e ninguém que não entenda! No além-mar, Fernando Pessoa (1888-1935) autopsicografou: O poeta é um fingidor. / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente.
Ao lado deles, todos no céu, Mario Quintana, Manuel Bandeira, Assis Valente, Paulo Leminski, Orídes Fontela, Dolores Duran - e muitos, muitos outros - fizeram da poesia arte e ofício. Possuidores dessa graça de transportar emoções - suas e dos outros - para palavras escritas ou cantadas. Desejosos que seus leitores e ouvintes se comovessem, se interrogassem, chorassem ou soltassem risadas. Afinal, um bom poeta nos faz mais bem do qualquer presidente da República.
Mas, me perdoem a ousadia, a poesia também acontece fora das páginas. Ela é feita diariamente por milhões de poetas anônimos. Até mesmo por gente analfabeta. Pois para senti-la e expressá-la basta manter os olhos bem abertos e o estado de espírito permanentemente livre. Não dá para poetar se você tem ideias rígidas sobre pessoas, natureza, coisas. Disso já nos alertou Raul Seixas (1945-1989):Eu quero dizer / Agora o oposto do que eu disse antes / Eu prefiro ser / Essa metamorfose ambulante / Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo / Sobre o que é o amor / Sobre o que eu nem sei quem sou.
O poema também pode estar no cinema, na TV, na pintura, no teatro, na fotografia, no muro. Ele brilha toda vez que há uma evocação. Algo que, ao mesmo tempo, nos tira e nos devolve a nós mesmos. Só que transformados. Escrevi os parágrafos acima evocada pela imagem da foto, trabalhada por Régine Ferrandis, que ilustra este post. O casal que olha o mar da Bahia parece ser todos os casais - homos e héteros - do universo. Sorrir ao coração é a poesia.
Imagem: Régine Ferrandis



FONTE: YAHOO BRASIL NOTÍCIAS

Mensagem de Reflexão: Há muros que só a paciência derruba

Há muros que só a paciência derruba


Há muros que só a paciência derruba

Há muros que só a paciência derruba. 

E há pontes que só o carinho constrói.



CORA CORALINA

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ONGs denunciam à ONU chacina de crianças no Brasil

(Foto: Estadão Conteúdo)

(Foto: Estadão Conteúdo)

Uma coalizão de ONGs internacionais e brasileiras denunciou na terça-feira, 3, na Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, o aumento do número de chacinas envolvendo crianças. A reunião entre os peritos e os ativistas foi realizada em total sigilo, sem a presença nem de imprensa nem de governo.

A última vez que a ONU examinou a condição da infância no Brasil foi em 2003. Naquele momento, o governo estava atrasado na entrega de seu informe e prometeu que cinco anos depois apresentaria sua versão. >Quase nada aconteceu depois disso, e a entidade chegou a ameaçar examinar o Brasil mesmo sem um informe apresentado pelo governo. Diante da pressão, o País apresentou sua posição e um exame vai ocorrer em setembro, mais de sete anos depois do previsto.

Os peritos da ONU, porém, convocaram representantes da sociedade civil para prestar informações da situação no Brasil. Ontem, o que ouviram foi um relato de uma profunda crise, em um informe elaborado por entidades como a Save the Children, Fundação Abrinq, Action Aid e Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente. A constatação é de que, na última década, a situação se deteriorou de forma profunda no que se refere à segurança juvenil. 

Números
Segundo dados passados às Nações Unidas, entre 1997 e 2011, o número de homicídios passou de 6,6 mil para 8,8 mil, aumento de 33%. A taxa de mortes para cada 100 mil jovens passou de 19,6, em 1980, para 57,6 em 2012 (194%).

Um dos casos retratados nas reuniões foi o de Belém. Na madrugada de 5 de novembro de 2014, 11 pessoas foram mortas supostamente por milícias que entraram em bairros da periferia da cidade atacando principalmente jovens. A chacina aconteceu depois da morte de um policial militar no bairro do Guamá. 

Para apresentar a voz dos jovens brasileiros, as ONGs levaram até Genebra Douglas dos Santos, de 17 anos, de Terra Firme, um dos bairros atingidos pelos ataques em Belém. "Venho de um bairro que enfrenta discriminações e sei como a juventude é reprimida."

Segundo a denúncia das ONGs, o homicídio "tem cor" no Brasil. Houve entre 2002 e 2012 uma redução nos assassinatos de jovens brancos, com queda de 32%. No caso dos negros, a tendência é inversa, com alta de 32%. Morreram proporcionalmente 168% mais de negros do que brancos em 2012. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



FONTE: YAHOO BRASIL NOTÍCIAS

Corpo da atriz Odete Lara é velado no Parque Lage, Zona Sul do Rio

Atriz morreu aos 85 anos; causa da morte não foi revelada.

Corpo de Odete será cremado em Friburgo, na Região Serrana.

Marcelo Elizardo
Do G1 Rio
Corpo de Odete Lara é velado no Rio (Foto: Marcelo Elizardo / G1)Corpo de Odete Lara é velado no Rio (Foto: Marcelo Elizardo / G1)
O corpo da atriz Odete Lara começou a ser velado às 17h desta quarta-feira (4), no Parque Lage, Zona Sul do Rio. A atriz, de 85 anos, estava internada em um hospital da cidade e morreu pela manhã. A causa da morte não foi revelada.
O diretor Antonio Carlos Fontoura, que foi casado por três anos com Odete, explicou que a atriz sofria de problemas de saúde desde 2007, mas também não quis revelar a causa da morte dela.
"Eram problemas de saúde gerais. Relacionados à depressão. Ela tinha duas cuidadoras em casa. Mas eu e minha esposa éramos muito próximos a ela. Minha esposa achou que era melhor colocá-la em uma casa de idosos, onde ela teria acompanhamento médico o dia todo", disse ele.
O corpo de Odete será cremado em Friburgo, na Região Serrana, nesta quinta-feira (5).
A atriz, cantora e escritora Odete Lara na entrega do Prêmio Saci de 1957 (Foto: Estadão Conteúdo/Arquivo)
A atriz, cantora e escritora Odete Lara na entrega do Prêmio Saci de 1957 (Foto: Estadão Conteúdo
/Arquivo)

















História
Nascida em São Paulo, Odete Lara era filha de imigrantes italianos. Ainda muito jovem, sofreu uma tragédia na vida pessoal, quando o pai e a mãe se suicidaram. Loira, olhos verdes e muito bonita começou a carreira como modelo e participou do primeiro desfile de moda no país.

Pouco depois chegou à televisão, fazendo novelas nas TVs Excelsior e Tupi. No início, como garota propaganda, até estrear como atriz. Ela recusou um convite para viver a vilã Odete Roitman na novela Vale Tudo, que seria um dos papéis mais marcantes da televisão brasileira.
Odete Lara participou de quase 40 filmes e também cantava, chegando a dividir o palco com nomes como Vinicius de Moraes e Chico Buarque. Quando estava no auge, se converteu ao budismo, abandonou a carreira e se isolou na Região Serrana do Rio.
Odete Lara foi casada com o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, o autor Euclydes Marinho e com o diretor Antonio Carlos Fontoura, mas não teve filhos. Seu último trabalho na televisão foi na novela Pátria Minha, de 1994.
Odete Lara morreu aos 85 anos no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/GloboNews)Odete Lara morreu aos 85 anos no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/GloboNews)




FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO