Do G1 AL
Em depoimento ao delegado,
menino de 13 anos
disse que irmão passou mal após brincadeira de
luta (Foto: Pedro Mesquita/G1)
disse que irmão passou mal após brincadeira de
luta (Foto: Pedro Mesquita/G1)
Uma brincadeira de luta entre irmãos fugiu do
controle e terminou de forma trágica na noite da segunda-feira (4), no Conjunto
Virgem dos Pobres III, na periferia de Maceió. Segundo a polícia, um menino de
dois anos morreu vítima de espancamento dos próprios irmãos. A criança foi
encaminhada pelo pai, Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado
(HGE), mas já chegou sem vida.
O menino é o mesmo que em dezembro de 2012 foi abandonado pela mãe e entregue a um vendedor de picolé. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.
O menino é o mesmo que em dezembro de 2012 foi abandonado pela mãe e entregue a um vendedor de picolé. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.
Vizinhos relataram à polícia que a criança e os
irmãos estavam trancados em casa havia dois dias e que o pai saiu para
trabalhar. Os militares foram acionados pelos vizinhos após ouvirem pedidos de
socorro dos meninos de 13 e 11 anos.
Os irmãos confessaram a agressão em depoimento ao delegado responsável pelas investigações, Odemberg Paranhos. “As duas crianças disseram gostar muito de luta, e que os três sempre “treinavam” em casa, mas que o caçula apanhava muito”, contou o delegado.
Os irmãos confessaram a agressão em depoimento ao delegado responsável pelas investigações, Odemberg Paranhos. “As duas crianças disseram gostar muito de luta, e que os três sempre “treinavam” em casa, mas que o caçula apanhava muito”, contou o delegado.
O estado em que se encontrava a criança em óbito
causou revolta dos vizinhos e até dos médicos. “Os pediatras que estavam de
plantão disseram nunca ter visto algo parecido, a criança estava muito suja e
cheia de hematomas” contou a delegada Maria Aparecida, que recebeu a denúncia.
A mãe da criança é viciada em drogas e o pai por
diversas vezes tentou interná-la por intermédio da Defensoria Pública. Em
outras ocasiões Daniel Melo chegou a alegar que não teria condições de cuidar
do filho e nem de contratar uma babá para cuidar dele.
Conselheira Sheyla Rocha
segura no colo criança que na época havia sido encontrada com um vendedor de
picolé. (Foto: Natália Souza/G1)
Segundo Paranhos, o pai será liberado após o
depoimento. Já os menores serão levados para a Casa de Custódia, e o Ministério
Público (MP) irá dizer o local definitivo onde ficarão. A depender da infração
eles poderão ficar detidos por até três anos.
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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