sábado, 8 de março de 2014

HOMENAGEM EM VIDA - PROFESSOR JACIEL GOMES

Olá, pessoal:
Muitas vezes as pessoas só são homenageadas depois que morrem e isso deixa a nos entender que não  somos merecedores de homenagens só depois que morremos. Às vezes um cidadão ou cidadã faz tanta coisa boa e importante na sociedade ou na vida de alguém, e que infelizmente muitas pessoas não dão o valor merecido. Claro que depois que morremos também podemos ser homenageados e lembrados por nossos queridos admiradores. Mas aqui cito uma outra opção: Por que não homenagear alguém também em vida?
Foi pensando nesse detalhe que tomei uma atitude: COLOCAR O QUADRO HOMENAGEM EM VIDA NO MEU BLOG (BLOG DO RENILTON SILVA).
A HOMENAGEM DE HOJE VAI PARA O PROFESSOR JACIEL GOMES.
Aqui constam algumas fotos do professor Jaciel Gomes e um pouco de sua história:
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Mônica Gomes, representante do Conselho Tutelar, irmã do professor Jaciel Gomes

 
 Elenilda Gomes, esposa do professor Jaciel Gomes e suas filhas (filhas do casal)

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 Professora Sílvia Porto, filha do professor Jaciel Gomes

 
 Profissional Maira Porto, filha do professor Jaciel Gomes

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 Elenilda Gomes, esposa do professor Jaciel Gomes

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 Paulo Ferreira Gomes (Fotos 1 e 2), irmão do professor Jaciel Gomes

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Professor Jaciel Gomes, nasceu no dia 26 de maio, em Sertânia - PE e reside em Campo Alegre - AL.
Jaciel Gomes é professor, missionário, habilidoso em várias áreas, experiente também como seminarista e se destaca no mundo da cultura.

É casado com Elenilda Gomes e o casal tem duas filhas, nesse relacionamento.
Faz parte do quadro de profissionais capacitados dessa região. Trabalha na área de Educação desta cidade (Campo Alegre). Prega a palavra de Deus em sua igreja, etc.
Professor Jaciel Gomes é um exemplo de simplicidade, humildade, solidariedade e determinação. Falo assim porque o mesmo ajuda várias pessoas e sempre me leva em seu carro para o setor de trabalho, facilidade assim a minha locomoção; também se dispõe em ajudar aos que necessitam de seu apoio.

Jaciel Gomes tem um coração enorme!

Parabéns, meu amigo Professor Jaciel Gomes, pela pessoa que você é!  Obrigado pela força!



Esta é uma simples homenagem do Blog do Renilton Silva para o professor Jaciel Gomes, por ser essa pessoa especial no nosso convívio.








RENILTON SILVA - PROFESSOR E RADIALISTA

DICA DE SAÚDE: Testes mostram que suco de laranja é ótimo repositor energético

O suco de laranja natural e o integral industrializado foram testados em 40 voluntários durante dois meses e analisados em laboratório.


Convocados para a maior pesquisa feita no Brasil sobre os benefícios da laranja, os jogadores do time de juniores da Ferroviária de Araraquara tomam um litro de suco antes e depois dos treinos. E passam por uma bateria de exames.

Os atletas gastam até 1,2 mil calorias em um jogo. E o suco de laranja se mostrou um ótimo repositor energético.

Essa foi a mais recente descoberta nos estudos da Faculdade de Ciências Médicas da Unesp em Araraquara. O suco de laranja natural e o integral industrializado foram testados em 40 voluntários durante dois meses e analisados em laboratório.

Os resultados revelaram que o suco faz o corpo liberar um hormônio chamado "leptina". Produzida nas camadas de gordura da pele, é transportada pela corrente sanguínea até o cérebro de onde partem os avisos de que o organismo está satisfeito.

A saciedade também se dá pelos nutrientes da laranja. Um copo de suco tem 10% de potássio, 18% de cálcio, 13% de acido fólico e 100% da vitamina C que precisamos. O poder de saciedade faz da laranja um alimento ideal para as dietas.

Para quem quer emagrecer a dica é o suco de laranja associado ao exercício físico como corrida ou caminhada leve de 30 minutos três vezes por semana. Estudos feitos com mulheres de meia idade mostram que em três meses elas perderam em média 5% de gordura corporal. Mas atenção. Se você usar açúcar no suco de laranja que já tem 120 calorias em um copo equivalente ao de requeijão, o efeito vai ser bem diferente.




FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Fardadas, vigilantes mantêm o lado 'mulherzinha' e falam de cantadas

Mariane Rossi Do G1 Santos
Egle tem cara de durona mas faz dança country e adora usar maquiagem e vestidos  (Foto: Mariane Rossi/G1)Egle tem cara de durona mas faz dança country e adora usar maquiagem e vestidos (Foto: Mariane Rossi/G1)
 
Duas mulheres resolveram encarar uma profissão bem masculina e realizar a segurança das agências bancárias de Santos, no litoral de São Paulo. Elas precisam driblar o preconceito de estarem em um ambiente característico dos homens, dizem que já receberam cantadas e que são julgadas por escolherem uma profissão perigosa. No dia das mulheres, elas vão contra todas as teorias, dizem que amam ser vigilantes e desempenham o trabalho tão bem quanto os homens. Elas mostram que, atrás da farda, mantém o lado feminino sempre vivo.

Há 17 anos, Neide da Costa é vigilante de uma agência bancária no bairro do Gonzaga. Após casar e ter filhos, ela tinha que ajudar o marido nas despesas de casa. “Eu tinha vontade de ser policial militar, mas como eu casei muito cedo e tive filhos, acabei não conseguindo. Eu optei por ser segurança. Fiz cursinho, fazia de noite e cuidava dos meus filhos durante o dia”, conta.

Neide virou vigilante bem jovem, quando a profissão era exercida apenas por homens, o que logo causou um preconceito por parte do próprio marido. “Ele não queria, achava que eu ia ter muito contato com homem e que não estava certo. Disse que eu teria que escolher entre a minha profissão e a minha família. Ele pensou que eu ia desistir, mas eu persisti e fiz o curso mesmo. Ele até ia me buscar, fazia aquela pressão, mas acabou aceitando”, diz.

Neide é vigilante de uma agência bancária em Santos (Foto: Mariane Rossi/G1)Neide é vigilante de uma agência bancária em Santos (Foto: Mariane Rossi/G1)
 
Neide antes de entrar para o trabalho (Foto: Mariane Rossi/G1)Neide antes de entrar para o trabalho (Foto: Mariane Rossi/G1)
 
O currículo mostrava que ela era mãe de quatro filhos e casada, o que dificultou a contratação como vigilante. “Eles disseram que não dava por causa dos filhos, que eu ia me atrasar, ia faltar. O meu primeiro patrão me deu um voto de confiança”, lembra Neide, que foi contratada por uma empresa que terceiriza vigilantes.

Ela passou a trabalhar na agência bancária que está até hoje e é conhecida e respeitada por todos. Apesar disso, assim como no início, ela continua sentindo as consequências de ter escolhido uma profissão exercida em grande maioria por homens. No dia a dia, ela já teve que provar que desempenha a função tão bem quanto os outros. “Entrou dois rapazes, roubaram o malote e, na hora, a moça do caixa gritou. Nós trancamos a porta, abordamos o rapaz, tiramos a arma e apontamos a arma para a cabeça dele. Não tenho um pingo de medo. Para esse lado eu sou muito forte. Eu ponho a roupa de vigilante e mudo”, conta.

De batom vermelho, Egle Tatiane Leandro, de 33 anos, é vigilante de uma agência bancária no centro de Santos. Ela largou o emprego como recepcionista para fazer o que realmente gostava. Assim como Neide, Egle sonhava em ser policial e trabalhar na área de segurança. “Era difícil. Meu pai falou para eu tentar como segurança em banco. Por isso fiz curso de vigilante”, conta.

Egle passou a trabalhar na agência bancária, armada e com colete a prova de balas. A escolha profissional a deixa realizada. “Eu adoro arma. Sou apaixonada por isso. Eu gosto de banco. Já pensei em fazer curso para trabalhar em carro forte. Eu gosto do risco, o risco me atrai”, afirma a jovem vigilante.

Egle trabalhando no agência bancária no Centro de Santos (Foto: Mariane Rossi/G1)Egle trabalhando no agência bancária no Centro de Santos (Foto: Mariane Rossi/G1)
 
Quando entrou na profissão, Egle ganhou o apelido de pitbull por parecer durona. Ex-praticante de boxe tailandês e atuante no jiu-jitsu, Egle diz que muitos se enganam com sua personalidade e suas preferências. “A profissão é masculinizada. Todo mundo acha que a gente é lésbica ou sapatão. Tem muito disso. Já tive cantada tanto de homem como mulher. Meu pai acha um máximo, meus amigos também, alguns têm medo, alguns têm receio, falam que é perigoso, falam para eu sair, mas eu gosto”, fala.

Vigilante mostra os anéis, pulseiras e jeito feminino (Foto: Mariane Rossi/G1)Vigilante mostra os anéis, pulseiras e jeito feminino
(Foto: Mariane Rossi/G1)
 
Antes de entrar em ação, ela brinca e dá risada com os outros vigilantes do banco. Mas, quando veste a farda, tudo muda. “Eu sou brava na hora que eu tenho que ser. Abriu a agência, minha cara é fechada, dou pouca risada. Não é uma profissão que eu tenho que mostrar os dentes, senão o povo monta e não é assim que funciona”, diz Egle. Se um homem a desafia ou se é grosso com ela, a vigilante diz que responde a altura.

Apesar do jeito das duas vigilantes, elas não perdem a feminilidade. Neide e Egle pintam as unhas, andam com pulseiras, colares e não descartam a maquiagem no ambiente de trabalho. Neide custou a se acostumar com o uniforme igual ao dos homens. “No começo eu sofri muito. Eu relutei para usar colete e coturno. Mas se eu estava nessa, eu tinha que enfrentar”, conta ela. Quando entra ou sai da agência, ninguém imagina qual é a sua profissão. Neide sobe no salto, coloca a blusa rosa e sai de bolsa na mão.

Egle se transforma em vigilante nos banco e, nos finais de semana, vira dançarina nos palcos. A ‘pitbull’ é diretora de uma comitiva de dança sertaneja em Praia Grande. O country é outra paixão de sua vida. “Nos fins de semana nós viajamos e fazemos eventos. Eu tento estar sempre arrumadinha, sempre bonitinha. A música sertaneja é a minha paixão também. Jamais perco a minha feminilidade”, diz. Ela conta que muitos se espantam quando sabem que a mesma jovem que entra no ritmo da dança country, sorridente e descontraída, também consegue manter uma postura séria e lida com armas em seu dia a dia.

A verdade é que as vigilantes dizer amar a profissão que escolheram. Elas dizem que fazem questão de mostrar o valor da mulher, independente da função que escolheram um dia. Para elas, o preconceito ainda existe e, aos poucos, as pessoas estão aprendendo a respeitar o poder feminino no mercado de trabalho. “A mulher está no mesmo nível do homem, às vezes, até melhor. Eu, pelo menos, me orgulho do meu emprego, da minha condição. Eu não sou perfeita, mas acho que trabalho muito bem. A mulher está ganhando o mercado e tem que apostar nisso”, afirma Egle.

Mercado
Na mesma empresa de Neide e Egle, a Gocil, outras 1.121 funcionárias são mulheres que estão espalhadas por oito estados do Brasil. A mais nova delas tem 21 anos e a mais velha 63. Dessas mulheres, 828 tem filhos. De 2013 para 2014, a empresa praticamente dobrou o número de vigilantes mulheres.







FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Erasmo Carlos - Mulher

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*Dedico essa música à minha mãe; minha irmã; minha esposa; tias; primas; colegas; amigas e em especial, a todas as mulheres do Brasil e do mundo, pela passagem do Dia Internacional da Mulher.

Parabéns a todas as mulheres e Feliz Dia Internacional da Mulher!!!

Com carinho:




RENILTON SILVA - PROFESSOR E RADIALISTA

Mulheres e a poesia brasileira

A produção literária nacional sempre contou com a participação feminina, apesar de nem sempre associarmos as mulheres à poesia brasileira.

 
A Literatura Brasileira nem sempre fez justa referência às suas poetas, promovendo o apagamento da participação feminina na produção literária *
A Literatura Brasileira nem sempre fez justa referência às suas poetas, promovendo o apagamento da participação feminina na produção literária *


Quando falamos sobre Literatura Brasileira, mais especificamente sobre poesia, alguns nomes de poetas surgem quase que instantaneamente, resgatados por nossa memória. Encontramos em nossos arquivos nomes consagrados de nossa poesia, como Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Mario Quintana, Castro Alves, Augusto dos Anjos, entre tantos outros que nos ocorrem, não é verdade? Contudo, é curioso observar a predominância de nomes masculinos, como se fazer poemas fosse exclusividade dos homens. Nós sabemos que isso não é verdade, então vamos refrescar sua memória apresentando, ou apenas relembrando, alguns nomes de poetas mulheres que também deram sua contribuição para a Literatura Brasileira.

Quando falamos de poesia, dificilmente nos lembramos das mulheres na Literatura. Por que esse “apagamento” acontece? Todos sabemos das questões históricas que fizeram, por muito tempo, com que as mulheres permanecessem à sombra dos homens em diversos aspectos, inclusive nos aspectos culturais. Nem mesmo os grandes nomes da historiografia da Literatura brasileira registraram a contento a participação feminina no mundo das letras, embora as mulheres estivessem, desde muito tempo, produzindo Literatura. À margem da consagrada poesia brasileira, encontramos nomes como Francisca Júlia, Gilka Machado, Auta de Sousa, Narcisa Amália, Carolina Maria de Jesus, Cecília Meireles, Hilda Hilst, Adélia Prado, Tatiana Belinky, Ana Cristina Cesar, Cora Coralina e muitos outros que, provavelmente, você nunca ouviu falar. São as mulheres menos profícuas e interessantes na Literatura do que os homens? Bom, a essa pergunta ofereço como resposta alguns poemas produzidos por nossas injustiçadas poetas. Boa leitura!

Fisionomia
não é mentira
é outra
a dor que dói
em mim
é um projeto
de passeio
em círculo
um malogro
do objeto
em foco
a intensidade
de luz
de tarde
no jardim
é outrart
outra a dor que dói
Ana Cristina Cesar
Árias Pequenas. Para Bandolim
Antes que o mundo acabe, Túlio,
Deita-te e prova
Esse milagre do gosto
Que se fez na minha boca
Enquanto o mundo grita
Belicoso. E ao meu lado
Te fazes árabe, me faço israelita
E nos cobrimos de beijos
E de flores
Antes que o mundo se acabe
Antes que acabe em nós
Nosso desejo.
Hilda Hilst
Contramor
O amor tomava a carne das horas
e sentava-se entre nós.
Era ele mesmo a cadeira, o ar, o tom da voz:
Você gosta mesmo de mim?
Entre pergunta e resposta, vi o dedo,
o meu, este que, dentro de minha mãe,
a expensas dela formou-se
e sem ter aonde ir fica comigo,
serviçal e carente.
Onde estás agora?
Sou-lhe tão grata, mãe,
sinto tanta saudade da senhora…
Fiz-lhe uma pergunta simples, disse o noivo.
Por que esse choro agora?
Adélia Prado
4o. Motivo da rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecília Meireles
Noturno
Pesa o silêncio sobre a terra. Por extenso
Caminho, passo a passo, o cortejo funéreo
Se arrasta em direção ao negro cemitério...
À frente, um vulto agita a caçoula do incenso.
E o cortejo caminha. Os cantos do saltério
Ouvem-se. O morto vai numa rede suspenso;
Uma mulher enxuga as lágrimas ao lenço;
Chora no ar o rumor de misticismo aéreo.
Uma ave canta; o vento acorda. A ampla mortalha
Da noite se ilumina ao resplendor da lua...
Uma estrige soluça; a folhagem farfalha.
E enquanto paira no ar esse rumor das calmas
Noites, acima dele em silêncio, flutua
O lausperene mudo e súplice das almas.
Francisca Júlia
* O mosaico de imagens que ilustra este artigo foi feito a partir de imagens de capas de livros das poetas citadas.

 
Por Luana Castro
Graduada em Letras
BRASIL ESCOLA