sábado, 23 de maio de 2015

Alemã de 65 anos, mãe de 13 filhos, tem quadrigêmeos

Annegret Raunigk já havia dado à luz a uma menina aos 55 anos. 

Ela é a mãe de quadrigêmeos de mais idade no mundo.



Foto de arquivo de alemã com seus filhos em um programa de TV, em 2005. (Foto: AFP PHOTO/DPA/JOERG CARSTENSEN)
Foto de arquivo de alemã com seus filhos em um programa de TV, em 2005. (Foto: AFP PHOTO/DPA/JOERG CARSTENSEN)
A alemã Annegret Raunigk, de 65 anos, teve quadrigêmeos em um hospital de Berlim e agora tem 17 filhos, anunciou a emissora de televisão RTL neste sábado.
A moradora de Berlim, professora de inglês e russo, próxima da aposentadoria, se tornou a mãe de quadrigêmeos de mais idade no mundo, segundo o canal, que negociou direitos exclusivos de cobertura.
Os bebês, três meninos e uma menina, nasceram de forma prematura, com apenas 26 semanas de gestação, mas têm "muitas chances de sobreviver", segundo um comunicado da RTL.
Annegret Raunigk, que já tinha 13 filhos e sete netos, se submeteu a inseminações artificiais múltiplas na Ucrânia. Em 2005, a mamãe já havia chamado a atenção por ter dado à luz uma menina aos 55 anos.


FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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Mensagem de Reflexão: Que eu tenha hoje e a cada dia

Que eu tenha hoje e a cada dia


Que eu tenha hoje e a cada dia

Que eu tenha hoje e a cada dia:
A força dos céus
A luz do sol
O brilho da lua
O resplendor do fogo
A agilidade do vento
A profundidade do mar
A estabilidade da terra
E a firmeza da rocha.






(AUTOR NÃO REVELADO)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Tetraplégico levanta copo com braço robótico controlado por chip no cérebro

Pesquisa inovadora se concentrou em parte do cérebro que controla decisões, e não movimentos.



Sorto foi baleado aos 21 anos e sonhava em beber cerveja sozinho (Foto: Reuters)
Sorto foi baleado aos 21 anos e sonhava em beber cerveja sozinho (Foto: Reuters)


Um homem conseguiu controlar um braço robótico por meio de um chip implantado em seu cérebro.
O chip permitiu que Erik Sorto, da Califórnia, bebesse um gole de uma bebida, sem ajuda, pela primeira vez em dez anos.
Os detalhes, publicados na revista científica Science, revelam como sinais elétricos complexos de seu cérebro puderam ser interpretados em comandos para o braço.
Controle da mente
Dois pequenos sensores foram implantados em seu cérebro para monitorar a atividade de cerca de cem neurônios.

Tentativas anteriores de robótica controladas pelo cérebro haviam se concentrado no córtex motor - a região responsável pela ação individual dos músculos.
Mas a equipe americana implantou o chip no córtex parietal posterior - a parte do cérebro que cuida da intenção inicial.
É a diferença entre decidir pegar uma caneca e enviar a mensagem para a sua mão se mover em direção a ela.
A equipe espera que essa abordagem seja mais intuitiva.
"A primeira vez que experimentou o braço robótico, ele conseguiu repetir o gesto de um estudante que estendeu a mão para cumprimentá-lo, como se estivessem apertando as mãos. Para ele, foi uma grande emoção", disse um dos pesquisadores, Richard Andersen, da Caltech.
Homem também fez uma vitamina com o braço (Foto: AFP)Homem também fez uma vitamina com o braço (Foto: AFP)
Com treinamento, ele melhorou o controle até poder levantar o copo levando-o até sua boca e também controlar o cursor em uma tela de computador.
"Brinquei com os caras que eu queria beber cerveja sozinho, para poder fazê-lo no meu próprio ritmo quando quiser tomar um gole da minha cerveja e não ter que pedir a alguém para me dar", disse Sorto.
"Eu realmente sinto falta dessa independência. Acho que se eu fosse seguro, eu gostaria me de arrumar sozinho - fazer a barba, escovar meus dentes. Isso seria fantástico."
Progresso
Pesquisas sobre aproveitar um cérebro saudável para superar as deficiência de um corpo danificado estão avançando rapidamente, principalmente nos Estados Unidos.

Cathy Hutchinson usou um braço robótico para se servir um drink pela primeira vez desde um derrame há 15 anos.
Jan Scheuermann foi capaz de segurar e mover diversos objetos com precisão, como com um braço normal.
Mas os avanços ainda estão restritos aos laboratórios.
O procedimento requer um implante com fios que saem do cérebro, o que pode representar risco de infecção.
Cientistas também querem monitorar ainda mais células para melhorar o controle.
Em um comentário sobre a pesquisa, os pesquisadores Andrew Pruszynski e Jorn Diedrichsen afirmaram: "Os resultados representam mais um passo em direção a fazer o cérebro controlar um membro robótico uma realidade."
"Mas, apesar dos passos impressionantes dados nos últimos 15 anos, essas próteses ligadas a neurônios ainda têm um caminho significativo a percorrer antes de intervenções terapêuticas práticas."



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Salário de professor passa de R$ 11 mil na capital

VALORIZAÇÃO. Entre as capitais da região Nordeste, Maceió aparece com a terceira melhor remuneração

ISalário de professor passa de R$ 11 mil na capital
Por: DA REDAÇÃO
Em Maceió, professores da rede pública municipal de ensino chegam a ganhar mais de R$ 10 mil. Apesar de a média salarial dos docentes ativos  e inativos ser de R$ 3,4 mil, pelo menos cem ativos recebem mais do que isso mensalmente. As informações são públicas e estão disponíveis no Portal da Transparência do município.

Entre as capitais do Nordeste, a Educação de Maceió aparece com a terceira melhor remuneração. Hoje, a rede da Prefeitura de Maceió conta com 3.700 professores. No topo dos salários está um aposentado que destoa dos demais com um vencimento que ultrapassa os R$ 19 mil brutos. Após os descontos, ele ainda recebe mais de R$ 17,6 mil. Dentre os que seguem em atividade, o mais bem pago ganha R$ 17,1 mil brutos, que caem para R$ 12,4 líquidos. Exceto esses dois casos, os 40 maiores salários de docentes ativos e inativos vão de R$ 5 mil a quase R$ 9 mil – sendo a maioria deles da ativa.

De acordo com a progressão salarial da carreira, um professor do município de Maceió com jornada de 40 horas semanais começa ganhando R$ 2,9 mil e pode chegar a R$ 11,6 mil no final da carreira.




FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Cientistas fazem mapa genético de mutações do câncer de próstata

Pesquisadores analisaram estágio de metástase e identificaram diferenças.

Trabalho pode servir de referência para novas formas de tratamento.



Um grupo de pesquisadores produziu um mapa genético inédito das mutações do câncer de próstata em estágio de metástase, que poderá servir de referência para novos tratamentos, segundo mostra estudo publicado nesta quinta-feira (21) pela revista "Cell".
O trabalho proporciona a capacidade de decifrar a complexidade da doença e transferir os resultados a planos de tratamento personalizados, segundo o professor do Instituto de Pesquisa do Câncer de Londres Johann de Bono.
O estudo apresenta o câncer de próstata não como uma doença única, mas como muitas doenças, cada uma delas impulsionada por suas próprias mutações.
Quase 90% dos homens que sofrem com câncer avançado de próstata têm mutações genéticas no tumor que poderiam ser o alvo de remédios, tanto já existentes como novos.
Graças a este novo mapa, os doutores poderiam começar a fazer testes para estas mutações "clinicamente factíveis" e fornecer aos pacientes com um avançado câncer de próstata remédios já existentes ou combinações deles dirigidas especificamente às características genômicas específicas de seus tumores.
Resistentes a tratamento
O estudo é o primeiro do mundo que realiza uma análise em profundidade de cânceres de próstata com metástase que são resistentes aos tratamentos padrão.

Os pesquisadores analisaram os códigos genéticos dos tumores metastásicos procedentes dos ossos, tecidos brandos, gânglios linfáticos e do fígado de 150 pacientes que sofrem com um câncer avançado de próstata.
Quase dois terços deles tinham mutações em uma molécula que interage com o hormônio masculino conhecido como andrógino, que têm como alvo os atuais tratamentos da doença.
Além disso, os cientistas encontraram em quase 20% dos pacientes mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que estão envolvidos também com o câncer de mama. Um estudo recente demonstrou que os pacientes com este tipo de mutação podem ser tratados com um determinado tipo de fármaco.
Os cientistas descobriram também mutações que nunca antes tinham sido detectadas em cânceres de próstata, mas sim em outros tipos da doença, para algumas das quais já existem remédios.
Por fim, os pesquisadores determinaram que 8% dos doentes tinham nascido com erros no DNA que os predispunham a desenvolver o câncer de próstata.
info próstata (Foto: Editoria de Arte / G1)


FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Coisas que a vida ensina

Coisas que a vida ensina




Amor não se implora, não se pede não se espera…
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor
O amor… Ah, o amor…
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças…
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente…




(AUTOR NÃO REVELADO)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Campanha de vacinação contra gripe atinge 38,6% do público-alvo

Campanha nacional termina oficialmente nesta sexta-feira (22).

Alguns municípios e estados, como SP e SC, prorrogaram localmente.



Idosos estão entre público alvo da campanha (Foto: Divulgação / Ascom Araruama)
Idosos estão entre público-alvo da campanha (Foto: Divulgação/Ascom Araruama)



um dia do fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 38,6% dos 49,7 milhões de pessoas que formam o público-alvo da mobilização procuraram postos de saúde pelo Brasil. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde.
A campanha acaba oficialmente nesta sexta-feira (22) em nível federal, mas alguns municípios e estados, como São Paulo, Santa Catarina e Alagoas, já anunciaram que vão prorrogar a vacinação. Entre as cidades que seguirão vacinando estão, por exemplo, Santarém (PA) e Petrolina (PE).
Técnicos do Ministério da Saúde avaliam se a campanha será prolongada nacionalmente. Segundo a pasta, 19,1 milhões de brasileiros receberam a vacina desde o dia 4 de maio, quando a campanha teve início. A meta do governo é atingir ao menos 80% do total previsto.
Grupo vulnerável
Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.

A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.
No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de mortes (163), seguido do H3N2 (105).
De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado para pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.
arte gripe (Foto:  )







FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Ex-mascote de lanchonete, 'Bolinha' perde 12 kg com dieta e exercícios

Animal ainda terá que perder mais 10 kg, segundo veterinários em Cuiabá.

Cão obeso foi resgatado de posto de combustíveis às margens da BR-364.



Bolinha, resgatado em MT, terá que emagrecer mais aproximadamente 10 kg (Foto: Carolina Holland/G1)
Bolinha, resgatado em MT, terá que emagrecer mais aproximadamente 10 kg (Foto: Carolina Holland/G1)


O vira-lata Bolinha, resgatado há oito meses num posto de combustíveis em Mato Grosso, terá que emagrecer mais do que o previsto. O peso do cão já baixou de 36,5 kg para 24,6 kg, mas ele terá que perder mais aproximadamente 10 kg. Os médicos veterinários chegaram a avaliar que pesar no máximo 20 kg seria o ideal para o animal, que tem aproximadamente 12 anos, mas essa estimativa foi alterada. Também não está descartada uma cirurgia de retirada do excesso de pele quando o peso considerado adequado for alcançado. Internado numa clínica particular desde setembro do ano passado, o animal segue sem previsão de alta.
Para atingir a nova meta na balança, a alimentação foi reduzida na quantidade, mas a frequência com que Bolinha come aumentou. O objetivo é tentar acelerar o metabolismo do animal. O cão estava comendo cerca de 200 g de ração especial para cães obesos, divididas em duas refeições por dia. Agora, come 167 g em quatro pequenas porções diárias. Além disso, caminha e corre na esteira de 12 a 15 minutos na esteira aquática.
"Ele está bem, está feliz, só que vai precisar emagrecer mais do que o previsto. Mas já voltou a ter qualidade de vida", disse a médica veterinária Fernanda Viccini. Uma das causas para a lentidão do metabolismo pode ser a idade do animal, considerada avançada para o padrão canino.
Cão começou a ganhar peso após se tornar mascote de lanchonete de posto de combustíveis em MT (Foto: Nill Vianna/Arquivo pessoal)Cão começou a ganhar peso após se tornar mascote de lanchonete de posto de combustíveis em MT (Foto: Nill Vianna/Arquivo pessoal)
Entenda o caso
Bolinha está internado em uma clínica particular de Cuiabá desde setembro de 2014, após ter sido resgatado de uma lanchonete num posto de combustíveis na BR-364, entre as cidades de Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis. Foi abandonado no local ainda filhote e começou a engordar porque se alimentava de salgados e restos de comida que jogavam para ele. Obeso, andava e respirava com dificuldade.

O resgate foi feito pela ONG Organização de Proteção Animal (OPA-MT) quatro dias após o G1 publicar matéria sobre a situação do animal. A sugestão de reportagem havia sido feita pela ferramenta VC no G1.
Segundo o empresário que o resgatou, Bolinha estava cercado de lixo e a água dele estava muito suja. Ainda assim, o suposto dono do cãozinho afirma que quer o animal de volta assim que o tratamento para perder peso terminar.
O pagamento dos custos com a clínica veterinária é feito por meio de doações, que podem ser feitas diretamente no estabelecimento particular ou na própria OPA-MT.



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível

Profissionais gastam 19,2 h por semana se preocupando com sua chefia. 

Fazer muitas promessas e mentir estão entre as características.


Saiba como conversar sobre nova oportunidade sem se queimar com o chefe (Foto: Arte / G1)
Chefe ruim não admite que está errado (Foto: Arte/G1)



Um chefe terrível não impacta apenas o dia a dia do trabalho, mas também pode trazer problemas para a vida do colaborador. Segundo uma pesquisa da Lynn Taylor Consulting, os profissionais gastam 19,2 horas por semana se preocupando com o que seu chefe diz ou faz. Desse total, 13 horas são gastas durante a semana de trabalho e 6,2 horas aos finais de semana.
"Um chefe ruim provavelmente vai prejudicar o crescimento na carreira e ter impacto na sua vida profissional", afirma Lynn Taylor, especialista em ambiente de trabalho e autora do "Como gerenciar um chefe com comportamento infantil e prosperar no seu trabalho".

É importante identificar os sinais de que o chefe é terrível antes de se envolver muito. Os profissionais que conseguirem perceber esse problema logo na entrevista podem decidir se realmente querem lidar com esse tipo de situação.
Com base no livro "Chefes ruins, colegas de trabalho loucos e outros idiotas do escritório", de Vicky Oliver, e dicas de Lynn Taylor, o Fórum Econômico listou sinais que indicam que você tem um chefe terrível e o que pode ser feito diante dessa situação. Veja 15 deles abaixo:
Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)








Admitir que está errado é uma das melhores coisas que o profissional pode fazer por seus colegas. Se o chefe se recusa a assumir seus erros, isso significa que ele não vai sair de sua zona de conforto.
"Admitir os erros mostra para os funcionários que o ambiente é seguro para assumir riscos inteligentes", ressalta Lynn Taylor.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível (Foto: G1)
Um chefe que faz muitas promessas é um patrão que não merece muita confiança. "O profissional pode ter uma série de promoções prometidas, aumento de responsabilidade, mas tudo o que ele consegue é o silêncio", diz Lynn Taylor.
Segundo Lynn, se as respostas não estão vindo por e-mail, o profissional deve ser mais cuidadoso com as promessas.
Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)








Muitas pessoas gostam que as outras sejam parecidas com elas. Mas bons chefes sabem que diferentes personalidades podem melhorar seu time. Se o líder constantemente tenta lançar sua imagem sobre tudo o que é feito, o profissional deve tentar seguir uma ou duas sugestões e agradecer pelo resto. Ele deve se manter fiel ao seu estilo, mas também mostrar que valoriza as sugestões da chefia.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
Segundo Vicky Oliver, é importante determinar os limites entre a relação fora do horário do trabalho bem cedo. "A 'ansiedade da separação' pode aparecer se o profissional tiver um chefe sedento por poder e que, inadvertidamente, quer usar esse poder", ressalta.
Para evitar esse comportamento, o profissional pode informar ao chefe, de forma clara, que tudo está sob controle, detalhando tudo o que foi feito e o que está resolvido.
Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)








Chefes teimosos são extremamente comuns. "Mas existe uma linha tênue entre aparecer insubordinado e discutir o caso", diz Lynn Taylor.
Segundo Lynn, o profissional não deve 'lutar' as mesmas batalhas repetidamente. "Mudar o argumento e documentar o caso podem ser boas saídas. Só não vale ganhar a batalha e perder a guerra."´

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
O líder que tem favoritos pode acabar com a sua capacidade de reconhecer habilidades e de adicionar valor para a empresa. Esse tipo de chefia também não consegue ver que trata os profissionais injustamente.
"Não importa o quão duro o colaborador trabalhe ou os resultados que ele alcance, ele sempre será tolhido por algum 'preferido'. O profissional pode modelar seu comportamento, elogiando colegas de sua equipe ou de outros departamentos por seu esforço em equipe. Isso pode mostrar ao chefe que o reconhecimento pode fazer a diferença", diz Lynn Taylor.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
"A maioria dos funcionários prefere uma crítica direta a que enfrentar um chefe que é aparentemente agradável", ressalta Lynn Taylor.
Se eles não são atenciosos, isso também é um problema. "Isso pode enfraquecer a motivação, como se a rotina não tivesse fim", diz Lynn.
Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
Seu chefe sempre usa o 'eu' para falar de situações de sucesso? Ele faz reuniões para mostrar seu próprio trabalho? Isso pode ser uma forma, intencional, de manter seus colaboradores fora dos holofotes para que ele seja o centro das atenções. "O territorialismo está no DNA de um chefe ruim", diz Lynn Taylor.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
Quando o líder espalha rumores ou fofocas sobre a equipe, isso é desanimador e totalmente não profissional. "O chefe pode tentar arrastar seus funcionários para isso, mas é importante tentar ficar fora da briga", diz Lynn Taylor.
Cada vez que uma nova pessoa faz parte do círculo da fofoca, o problema só aumenta. Ao invés disso, o profissional pode tentar mudar de assunto, apresentando suas ideias e resultados.
Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
De manhã ele tem uma opinião, após o almoço a coisa muda e até o fim da tarde não é possível ter certeza que a decisão está tomada. Vicky Oliver indica que o profissional escolha a sugestão que vai beneficiá-lo. "O funcionário deve informar sua intenção ao chefe e se ele tiver um problema com a decisão, ele vai falar."
Segundo Lynn Taylor, chefes volúveis são desafiadores, pois podem desencadear vários falsos começos. "O profissional pode esperar antes de seguir o 'capricho' do chefe. Ele pode ser a voz da razão, questionando sobre as novas ideias."
Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
Se o profissional deixar o chefe colocá-lo para baixo na frente de todos apenas uma vez, isso provavelmente vai acontecer diversas vezes. Bons chefes têm esse tipo de conversa em particular.
Bons líderes sabem mostrar o que foi feito de errado e também conseguem mostrar gratidão e dar elogios quando o sucesso é alcançado.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
Há poucas coisas mais ruins no trabalho do que se manter estagnado, com a mesma rotina e responsabilidades durante um logo período, especialmente depois de ter manifestado o interesse em expandir seu nível de contribuição.
"Trabalhar voluntariamente em outros projetos, propor novas estratégias e projetos e especificar como sua experiência pode ajudar em determinadas situações são algumas formas de realmente mostrar seu interesse em fazer mais na empresa", diz Lynn Taylor.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
Ficar com um nó no estômago cada vez que precisa enfrentar o chefe e ter dificuldade para acordar de manhã podem ser sinais de que o profissional tem um chefe terrível.
"A pior coisa que ele pode fazer é nada", diz Lynn Taylor. "Ele deve avaliar se vale a pena tentar salvar o relacionamento e buscar táticas diplomáticas para isso."

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível  (Foto: G1)
O chefe deve saber que seus funcionários têm um tempo limitado de trabalho por dia e que nem tudo pode ser feito de uma só vez.
Para tentar evitar esse tipo de situação, o profissional não deve aceitar tudo passivamente. É importante conversar com a chefia e falar sobre a situação. Caso isso não seja feito, o trabalho em excesso tende a continuar.

Veja 15 sinais que indicam que você tem um chefe terrível (Foto: G1)
Um chefe que mente não é confiável e não existe base para um relacionamento produtivo. "Alguns podem tentar desviar essa falha de caráter apontando o dedo para os outros ou usar mentiras para esconder seus erros", afirma Lynn Taylor.
"Examine o que faz seu chefe mentir", indica Lynn. "Certifique-se de que você tem todos os fatos antes de começar qualquer questionamento. E lembre-se que é melhor incentivar a verdade do que continuar a usar o sarcasmo".





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Leia redações do Enem que tiraram nota máxima no exame de 2014

Apenas 250 alunos entre 6,2 milhões conseguiram a nota máxima.

Candidatos que se deram bem enviaram 'espelhos' dos textos ao G1.

Candidatos que conseguiram nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 contaram seus segredos e agora mostram a íntegra do texto de sucesso. O G1publica a íntegra de 10 redações que obtiveram nota 1.000. A reprodução dos textos foi obtida após o Ministério da Educação (MEC) liberar, na semana passada, a consulta aos espelhos.
O tema da última redação do Enem foi "Publicidade infantil em questão no Brasil". Como nos anos anteriores, para ganhar nota 1.000, um texto deve cumprir bem cinco competências exigidas pelo MEC. Cada competência tem cinco faixas que vão de 0 a 200 pontos:
Competência 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Veja abaixo a TRANSCRIÇÃO LITERAL das redações, sem edições:

Antônio Ivan Araújo, Ceará
Trecho de redação de Antônio Ivan Araújo (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Antônio Ivan Araújo. (Foto: Reprodução/Divulgação)

"A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é responsável por considerável aumento no número de vendas de produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais.


Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao público mais jovem podem influir nos hábitos alimentares, podendo alterar, consequentemente, o desenvolvimento físico e a saúde das crianças. Os brindes que acompanham as refeições infantis ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de alimentos muito calóricos e prejudiciais à saúde pelas crianças, interessadas nos prêmios. Esse aumento da ingestão de alimentos pouco saudáveis pode acarretar o surgimento precoce de doenças como a obesidade.

Em segundo lugar, observa-se que a publicidade infantil é um estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos comportamentais de muitas crianças que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas de determinados círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico dela.

Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de forma mais saudável."
Dandara Luíza da Costa, Pernambuco
Trecho de redação de Dandara Luíza da Costa. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Dandara Luíza da Costa. (Foto: Reprodução/Divulgação)
"Por um bem viver

'O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças'. A frase do sociólogo Gilberto Freyre deixa nítida a relação de cuidado que uma nação deve ter com as questões referentes à infância. Dessa forma, é válido analisar a maneira como o excesso de publicidade infantil pode contribuir negativamente para o desenvolvimento dos pequenos e do Brasil.


É importante pontuar, de início, que a abusiva publicidade na infância muda o foco das crianças do que realmente é necessário para sua faixa etária. Tal situação torna essas crianças pequenos consumidores compulsivos de bens materiais, muitas vezes desapropriados para determinada idade, e acabam por desvalorizar a cultura imaterial, passada através das gerações, como as brincadeiras de rua e as cantigas. Prova disso são os dados da UNESCO afirmarem que cerca de 85% das crianças preferirem se divertir com os objetos divulgados nas propagandas, tornando notório que a relação entre ser humano e consumo está “nascendo” desde a infância.

É fundamental pontuar, ainda, que o crescimento do Brasil está atrelado ao tipo que infância que está sendo construída na atualidade. Essa relação existe porque um país precisa de futuros adultos conscientes, tanto no que se refere ao consumo, como às questões políticas e sociais, pois a atenção excessiva dada à publicidade infantil vai gerar adultos alienados e somente preocupados em comprar. Assim, a ideia do líder Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente deixar que a publicidade infantil se torne abusiva, pois as crianças devem lidar da melhor forma com o consumismo.

Dessa forma, é possível perceber que a publicidade infantil excessiva influencia de maneira negativa tanto a infância em si como também o Brasil. É preciso que o governo atue iminentemente nesse problema através da aplicação de multas nas empresas de publicidade que ultrapassarem os limites das faixas etárias estabelecidos anteriormente pelo Ministério da Infância e da Juventude. Além disso, é preciso que essas crianças sejam estimuladas pelos pais e pelas escolas a terem um maior hábito de ler, através de concessões fiscais às famílias mais carentes, em livrarias e papelarias, distando um pouco do padrão consumista atual, a fim de que o Brasil garanta um futuro com adultos mais conscientes. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.


Giovana Lazzaretti Segat, Rio Grande do Sul
Trecho de redação de Giovana Lazzaretti Segati, Rio Grande do Sul. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Giovana Lazzaretti Segati, Rio Grande do Sul. (Foto: Reprodução/Divulgação)
"Criança: futuro consumidor

A propaganda é a principal arma das grandes empresas. Disseminada em todos os meios de comunicação, a ampla visibilidade publicitária atinge seu principal objetivo: expor um produto e explicar sua respectiva função. No entanto, essa mesma função é distorcida por anúncios apelativos, que transformam em sinônimos o prazer e a compra, atingindo principalmente as crianças.


As habilidades publicitárias são poderosas. O uso de ídolos infantis, desenhos animados e trilhas sonoras induzem a criança a relacionar seus gostos a vários produtos. Dessa maneira, as indústrias acabam compartilhando seus espaços; como exemplo as bonecas Monster High fazendo propaganda para o fast food Mc Donalds. A falta de discussão sobre o assunto é evidenciada pelas opiniões distintas dos países. Conforme a OMS, no Reino Unido há leis que limitam a publicidade para crianças como a que proíbe parcialmente – em que comerciais são proibidos em certos horários -, e a que personagens famosos não podem aparecer em propagandas de alimentos infantis. Já no Brasil há a autorregulamentação, na qual o setor publicitário cria normas e as acorda com o governo, sem legislação específica.

A relação entre pais, filhos e seu consumo se torna conflituosa. As crianças perdem a noção do limite, que lhes é tirada pela mídia quando a mesma reproduz que tudo é possível. Como forma de solucionar esse conflito, o governo federal pode criar leis rígidas que restrinjam a publicidade de bens não duráveis para crianças. Além disso, as escolas poderiam proporcionar oficinas chamadas de “Consumidor Consciente” em que diferenciam consumo e consumismo, ressaltando a real utilidade e a durabilidade dos produtos, com a distribuição de cartilhas didáticas introduzindo os direitos do consumidor. Esse trabalho seria efetivo aliado ao diálogo com os pais.

Sérgio Buarque de Hollanda constatou que o brasileiro é suscetível a influências estrangeiras, e a publicidade atual é a consequência direta da globalização. Por conseguinte é preciso que as crianças, desde pequenas, saibam diferenciar o útil do fútil, sendo preparados para analisar informações advindas do exterior no momento em que observarem as propagandas."


Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais
Trecho de redação de Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais. (Foto: Reprodução/Divulgação)

"A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento de produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. Na sociedade atual, percebe-se as crianças como um dos focos de publicidade. Tal prática deve ser restringida pelo Estado para garantir que as crianças não sejam persuadidas a comprar determinado produto.


A partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constroi-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Assim, as crianças tornaram-se um grande foco das empresas por não possuírem elevado grau de esclarecimento e por serem facilmente persuadidas a realizarem determinada ação.

Para atingir esse objetivo, as empresas utilizam da linguagem infantil, de personagens de desenhos animados e de vários outros meios para atrair as crianças. O Conselho Nacional de Direitos de Criança e do Adolescente aprovou uma resolução que considera a publicidade infantil abusiva, porém não há um direcionamento concreto sobre como isso vai ocorrer. É imprescindível uma maior rigidez do Estado sobre as campanhas publicitárias infantis, pois as crianças farão parte do mercado consumidor e devem ser educadas para se tornarem consumidores conscientes.

Logo, o Estado deve estabelecer um limite para os comerciais voltados ao público infantil por meio da proibição parcial, que estabelece horários de transmissão e faixas etárias. Além disso, o uso de personagens de desenhos animados em campanhas publicitárias infantis deve ser proibido. Para efetivar as ações estatais, instituições como a família e a escola devem educar as crianças para consumirem apenas o que é necessário. Apenas assim o consumo consciente poderá se realizar a médio prazo."


Lucas Almeida Francisco, Sergipe
Trecho de redação de Lucas Almeida Francisco, de Sergipe. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Lucas Almeida Francisco, de Sergipe. (Foto: Reprodução/Divulgação)

"A publicidade infantil tem sido pauta de discussões acerca dos abusos cometidos no processo de disseminação de valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a criança, ao passar pelo processo de construção da sua cidadania, apropria-se de elementos ao seu redor, que podem ser indesejáveis à manutenção da qualidade de vida.


O sociólogo Michel Foucault afirma que 'nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se político'. A publicidade politiza o que é imprescindível ao consumidor à medida que abarca a função apelativa associada à linguagem empregada na disseminação da imagem de um produto, persuadindo o público-alvo a adquiri-lo.

Ao focar no público infantil, os meios publicitários elencam os códigos e as características do cotidiano da criança, isto é, assumem o habitus – conceito de Pierre Bourdieu, definido como 'princípios geradores de práticas distintas e distintivas' – típico dessa faixa etária: o desenho animado da moda, o jogo eletrônico socialmente compartilhado, o brinquedo de um famoso personagem da mídia, etc.

Por outro lado, a criança necessita de um espaço que a permita crescer de modo saudável, ou seja, com qualidade de vida. Os abusos publicitários afetam essa prerrogativa: ao promoverem o consumo exarcebado, causam dependência material, submetendo crianças a um círculo vicioso de compras, no qual, muitas vezes, os pais não podem sustentar. A felicidade é orientada para um produto, em detrimento de um convívio social saudável e menos materialista.

De modo a garantir o desenvolvimento adequado da criança e diminuir os abusos da publicidade, algumas medidas devem ser tomadas. O governo deve investir em políticas públicas que atuem como construtoras de uma 'consciência mirim', através de meios didáticos a fomentar a imaginação da criança, orientando-a na recepção de informações que a cercam. Em adição, os pais devem estar atentos aos elementos apropriados pelos seus filhos em propagandas, estimulando o espírito crítico deles, a contribuir para a futura cidadania que os espera."


Lucas Santos Barbosa, Alagoas
Trecho de redação de Lucas Santos Barbosa, de Alagoas. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Lucas Santos Barbosa, de Alagoas. (Foto: Reprodução/Divulgação)

"Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo desenfreado. Entretanto, as consequências dessa modernidade atingem o ser humano de maneira direta e indireta: através da dependência por compras e impactos ambientais causados por esse ato. Nesse sentido, por serem frágeis e incapazes de diferenciar impulso de necessidade, as crianças tornaram-se um alvo fácil dos atos publicitários.


Por ser uma questão de cunho global, as ações de propagandas infantis também são vivenciadas no Brasil. Embora a economia passe por um período de recessão, a vontade de consumir pouco mudou nos brasileiros. Com os jovens não é diferente, influenciados, muitas vezes, por paradigmas de inferioridade social impostos tanto pela mídia, quanto pela sociedade, além de geralmente serem desprovidos de uma educação de consumo, tornam-se adultos desorganizados financeiramente, ao passo que dão continuidade a esse ciclo vicioso.

Diante desse cenário, os prejuízos são sentidos também pela natureza, uma vez que o descarte de materiais gera poluição e mudança climática na Terra. No entanto, o Brasil carece de medidas capazes de intervir em ações publicitárias direcionadas àqueles que serão o futuro da nação, hoje, facilmente manipulados e influenciados por personagens infantis e pela modernização em que passam os produtos. Em outras palavras, é preciso consumir de maneira consciente desde a infância, para que se construam valores e responsabilidade durante o desenvolvimento do indivíduo.

Dessa forma, sabe-se que coibir a propaganda voltada ao público infanto-juvenil não é a melhor medida para superar esse problema. Cabe aos pais, cobrarem ações do governo – criação de leis mais rigorosas – além de agirem diretamente na formação e educação de consumo dos filhos: impondo limites e dando noções financeiras ainda enquanto jovens. Ademais, as escolas têm papel fundamental nesse segmento. É imprescindível, também, utilizar a própria mídia para alertar sobre os problemas ambientais decorrentes do consumo em larga escala e incentivar o desenvolvimento sustentável."


Luis Arthur Novais Haddad, Minas Gerais
Trecho de redação de Luiz Arthur Haddad, Minas Gerais. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Luis Arthur Haddad, Minas Gerais. (Foto: Reprodução/Divulgação)
"Mais família e menos mídia

Em Esparta, importante pólis grega, os meninos eram exaustivamente treinados para serem guerreiros que defenderiam sua cidade. Hoje, no Brasil, as crianças não tem essa preocupação: crescem e no futuro, podem escolher suas profissões. Porém, a publicidade infantil tem influenciado, não só este, mais inúmeros outros aspectos dos jovens, e não deveria.


No Brasil, é comum que se ligue a televisão e esteja passando alguma propaganda com teor apelativo aos jovens: publicitários usam de inúmeros meios para atrair a atenção das crianças, e conseguem. Estas, cada vez mais conectadas a todo tipo de mídia, acabam se influenciando pelo que é divulgado na televisão e pedem aos seus pais que compre o que foi ofertado. O problema é que cabe aos pais escolher qual brinquedo o filho deve ter, por exemplo, e não ao grande empresário. Este tem como finalidade o lucro, enquanto aqueles querem o crescimento de seus jovens. Dessa forma, é comum que os donos de empresas criem brinquedos que não têm a menor intenção de ensinar nada às crianças. Os pais, pelo contrário, tendem a escolher, por exemplo, os brinquedos que passem a seus filhos conhecimentos que julguem necessários. Com a publicidade infantil, os empresários tomam para si, funções que cabem aos pais, e por isso este tipo de publicidade deve ter fim.

Muitas pessoas, porém, pensa que esta é uma forma de censura, similar à que Vargas implantou com o Departamento de Imprensa e Propaganda, mas não é. Crianças ainda estão na fase de aprendizado básico e, pela falta de maturidade, não desenvolveram censo crítico: ao verem propagandas fantasiosas, acham que o produto é maravilhoso e desejam adquiri-lo no mesmo instante. Não sabem, porém, que o refrigerante possui muito corante – e pode desencadear uma alergia, ou que o brinquedo é muito frágil, e logo se quebrará. Os pais, por esses motivos, não irão comprar os produtos, o que, em muitos casos, deixará o filho desapontado. Sabendo que as crianças não têm censo crítico para selecionar o que é bom através da publicidade infantil, observa-se que estas devem ser pouco, ou nada, divulgadas.

Vendo a questão publicitária sob esta ótica, um implemente à lei deve ser colocado em prática. Deve partir do Governo uma adequação ao projeto pedagógico brasileiro: aulas de filosofia e sociologia, colocadas na base da escola, ensinariam aos jovens como a mídia de comporta. Com o tempo, e a maturidade, as crianças verão que os pais estão, na maioria dos casos, corretos na formação que lhe deram. Dessa forma, a sociedade irá crescer e se desenvolver de forma mais humana e menos financeira."


Maria Isabel Viñas, Rio de Janeiro
Trecho de redação de Maria Isabel Viñas, do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Maria Isabel Viñas, do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Divulgação)
"Amor à venda

A vitória do capitalismo na Guerra Fria gerou muitas consequências para o mundo, sendo uma delas a competição desenfreada das multinacionais por novos mercados. Um dos principais alvos desse cenário são as crianças, indivíduos facilmente manipuláveis devido a sua pequena capacidade de julgamento crítico. Sua inocência é, dessa forma, cruelmente convertida em lucro, fato que não deve ser permitido nem tolerado.


A infância é uma fase de formação e aprendizagem, sendo necessário, portanto, que os bons costumes sejam cultivados. É, também, uma fase em que tudo é novo e interessante. Dessa forma, os produtos apresentados em comerciais inevitavelmente seduzirão meninos e meninas que, por sua vez, passarão a pautar sua felicidade naquilo que podem adquirir.

A ausência cada vez maior dos pais na vida dos filhos é outro fator que torna urgente a intervenção do Estado nos meios de comunicação. A presença constante  o carinho paterno são, hoje, raros às crianças e, cientes disso, tentam compensar o desfalque lhes dando tudo o que pedem, desde carrinhos de controle remoto a iPhones. Mal sabem que o que estão fazendo é fomentar uma indústria que, aos poucos, aprisiona seus filhos ao materialismo e escraviza-os aos gostos do capitalismo.

A proteção das crianças brasileiras quanto às investidas do mercado deve, portanto, ser promovida não apenas pelo Estado, mas também por aqueles que são responsáveis por sua formação. Ao primeiro cabe apresentar projetos de lei que limitem o teor persuasivo das propagandas. Sua aprovação contaria com a aprovação da população. Além disso, disciplinas extras poderiam ser criadas com o respaldo na atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), para que houvesse a conscientização desses 'pequenos cidadãos' no que se refere a problemática do consumo excessivo. Vale ainda citar o papel dos pais, aos quais cabe a importante função de ser um bom exemplo, afinal, a verdadeira felicidade não pode ser mediada por elementos materiais e sim pelo amor."


Paula Lage Freire, Rio de Janeiro
Trecho de redação de Paula Lage Freire, do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Paula Lage Freire, do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Divulgação)
"Responsabilidade social

A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e possibilitou a divulgação de propagandas nos meios de comunicação, influenciando o consumo dos indivíduos de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade destinada ao público infantil é motivo de debates entre educadores e psicólogos no território nacional. Assim, a proibição parcial da divulgação de produtos para as crianças é essencial para um maior controle dos pais e para um menor abuso de grandes empresas sobre os infantes.


Os indivíduos com idade pouco avançada, em sua maioria, ainda não possuem condições emocionais para avaliar a necessidade de compra ou não de determinado brinquedo ou jogo. Isso porque eles não desenvolveram o senso crítico que possibilita uma escolha consciente e não impulsiva por um produto, como já observou Freud em seus estudos sobre os desejos e impulsos do homem. Consequentemente, os pais, principais responsáveis pela educação dos filhos, devem ter o controle sobre o que é divulgado para eles, pois possuem maior capacidade para enxergar vantagens e desvantagens do que é anunciado.

Além disso, pela pouca maturidade, as crianças são facilmente manipuláveis pela mídia. Isso ocorre por uma crença inocente em imagens meramente ilustrativas, que despertam a imaginação e promovem o deslocamento da realidade, deixando a sensação de admiração pelo produto. Como consequência, empresas interessadas na venda em larga escala e no lucro aproveitam esse quadro para divulgar propagandas enganosas, em muitos casos.

Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade infantil, permitindo-se o controle de responsáveis e impedindo-se ações irresponsáveis de muitas empresas. Faz-se necessário, então, que propagandas com conteúdo infantil sejam direcionadas aos responsáveis em horários mais adequados, à noite, por exemplo, evitando-se o consumo excessivo dos anúncios pelas crianças. Ademais, o Governo Federal deve promover uma central nacional de reclamações para denúncias de pais, via internet ou telefonema, que avaliem determinada informação como abusiva ou desnecessária na mídia. Assim, infantes viverão com maior segurança e proteção."


Victoria Maria Luz Borges, Piauí
Trecho de redação de Victoria Maria Luz Borges, do Piauí. (Foto: Reprodução/Divulgação)
Trecho de redação de Victoria Maria Luz Borges, do Piauí. (Foto: Reprodução/Divulgação)
"Em meio a uma sociedade globalizada, é evidente o crescimento dos recursos capazes de estimular a adesão ao consumo. Em meio a esse contexto, encontram-se as propagandas destinadas às crianças, que, por possuírem seu caráter em processo de formação, tornam-se alvos fáceis desses anunciantes. A regulamentação da publicidade infantil constitui, assim, um fator imprescindível, visando à preservação da integridade mental desse público.
Com o advento do capitalismo e, principalmente, do modelo liberal introduzido pelo pensador iluminista Adam Smith, as pessoas encontram-se inseridas em uma sociedade de consumo, na qual o apelo à adesão popular é realizado de diferentes formas, como, por exemplo, por meio da mídia. Diante disso, estão as crianças, que ao possuírem, muitas vezes, fácil acesso a veículos de comunicação massivos, são estimuladas a construírem um ideal de consumismo desenfreado, tento em vista que não possuem o discernimento entre o que é necessário e o que é supérfluo.
Imersa nessa logística, encontra-se a participação de famosos em propagandas ou mesmo a alusão a desenhos animados, que visam ao convencimento da criança de que aquele produto anunciado é essencial. Isso evidencia a falta de regulamentação no setor de propagandas do país, já que não há sequer determinação de horários para a veiculação delas, proporcionando uma recepção massiva daquilo que é divulgado para o público infantil. A par disso, aqueles que são responsáveis pela promoção de tais propostas de adesão ao consumo mostram-se contrários à concretização da proposta, ratificando a preocupação exclusivamente econômica com a realização de uma publicidade desregulamentada.
É certo que a mídia constitui um instrumento de massificação da sociedade e, por serem indivíduos que ainda estão em processo de construção do caráter, as crianças necessitam de medidas protecionistas, que garantam sua integridade mental. Nessa perspectiva, deve-se proibir a veiculação de propagandas infantis em determinados horários, como naqueles em que há uma programação destinada a esse público; com a instituição de leis federais. Dessa forma, anunciantes e emissoras devem ser fiscalizados e punidos com aplicação de multas em caso de desrespeito ao estabelecido. Além disso, é necessária a introdução de disciplinas de educação financeira e direcionada ao consumo, visando à formação de consumidores conscientes. Assim, a criança deixará de ser alvo dessas práticas apelativas."
O Enem 2015 será realizado em 24 e 25 de outubro. Veja abaixo os destaques:

DATA DAS INSCRIÇÕES
As inscrições ocorrem entre 25 de maio e 5 de junho. Para quem não conseguir isenção, a inscrição só será "confirmada" após o pagamento da taxa de R$ 63 até as 21h59 do dia 10 de junho.

TAXA DE INSCRIÇÃO
Sofreu aumento pela primeira vez em mais de dez anos. Até 2014, o valor era R$ 35. Agora, passa a ser de R$ 63.

ISENTOS DE TAXA
Estudantes da rede pública no último ano do ensino médio estão automaticamente isentos. Além deles, podem obter isenção candidatos que comprovarem carência, segundo as regras do edital.
CARTÃO DE INSCRIÇÃO
Deixará de ser impresso pelo MEC e enviado pelos Correios. Agora, terá que ser baixado ou consultado diretamente no site do Enem. O documento serve para orientação e não precisa ser apresentado no exame.

MEDIDAS DE SEGURANÇA
Não será possível usar o mesmo e-mail para fazer mais de uma inscrição. Além disso, todos os candidatos deverão informar número de telefone (celular ou fixo) válido. Eles também terão que criar uma pergunta e resposta de segurança no login.

O detector de metal será novamente aplicado nos locais de prova na próxima edição.

DURAÇÃO DAS PROVAS
No primeiro dia, ciências humanas e ciências da natureza terão 4 horas e meia de duração. No segundo dia, linguagens, matemática e redação terão 5 horas e meia de duração.

HORÁRIOS DAS PROVAS
Portões serão fechados às 13h (horário oficial de Brasília). Mas, dessa vez, as provas só começam 30 minutos depois do fechamento dos portões, às 13h30.





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO