sábado, 31 de janeiro de 2015

Morre Carl Djerassi, um dos criadores da pílula anticoncepcional

Químico austríaco naturalizado americano morreu aos 91 anos de idade.

Djerassi conseguiu sintetizar hormônio que regula menstruação em 1951.

Da France Presse
Carl Dijerassi, um dos criadores da pílula, discursa em evento realizado em 2004 (Foto: Chemical Heritage Foundation)Carl Dijerassi, um dos criadores da pílula, discursa em evento realizado em 2004 (Foto: Chemical Heritage Foundation)










O químico americano Carl Djerassi, um dos criadores da pílula anticoncepcional, morreu na sexta-feira à noite aos 91 anos, informou neste sábado em Viena Klaus Albrecht Schröder, diretor do museu de Albertina.
Carl Djerassi conseguiu sintetizar em 1951 o hormônio que regula os ciclos menstruais. A descoberta permitiu o desenvolvimento do primeiro contraceptivo oral, um projeto no qual colaboraram os farmacêuticos americanos Gregory Pincus e John Rock.
Além de sintetizar a progesterona, Djerassi também conseguiu criar em laboratórios a cortisona, outro hormônio utilizado em vários tratamentos médicos.
Djerassi, escritor e colecionador de arte, era proprietário da coleção privada mais importante do mundo do pintor alemão Paul Klee (1879-1940), que legou ao Museu de Arte Moderna de São Francisco e ao Museu de Albertina, que anunciou sua morte.
Carl Djerassi nasceu em Viena em 29 de outubro de 1923, filho de pai búlgaro e mãe austríaca. Foi perseguido pelos nazistas e buscou refúgio nos Estados Unidos.



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Candidatos na Câmara prometem aumento salarial e emendas

Chinaglia quer reajustar verba de gabinete; Delgado defende reforma política.
Cunha promete comissão do deficiente físico e votar orçamento impositivo.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
Candidatos à presidência da Câmara: Eduardo Cunha, Chico Alencar, Arlindo Chinaglia e Júlio Delgado (Foto: Agência Câmara)Candidatos à presidência da Câmara: Eduardo Cunha, Chico Alencar, Arlindo Chinaglia e Júlio Delgado (Foto: Agência Câmara)
 
Com folhetos, material de vídeo, mensagens telefônicas e inúmeras reuniões, os quatro candidatos à presidência da Câmara apresentam aos colegas eleitores uma avalanche de promessas, de aumento salarial e ampliação de gabinetes à votação das reformas política e tributária, que tramitam há anos na Casa mas jamais saíram do papel.

Os dois principais candidatos, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), focam em propostas “tentadoras”, como equiparar a remuneração dos deputados ao de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - o teto do funcionalismo público.

No folheto da campanha de Chinaglia, das 12 propostas elencadas como prioridade, seis estão relacionadas a benefícios exclusivos aos deputados, como maior remuneração e reajuste da verba usada para contratar funcionários em cargos de confiança. Atualmente o valor é de R$ 78 mil por mês para cada deputado, que pode usar o dinheiro para contratar até 25 secretários parlamentares com salários que variam de R$ 845 a R$ 12,94 mil.

O petista promete ainda dar continuidade a reformas nos apartamentos funcionais. Os imóveis possuem cerca de 200 metros quadrados  e ficam na Asa Sul e na Asa Norte, bairros nobres de Brasília, próximos ao Congresso Nacional. Os mais disputados ficam na 302 da Asa Norte e acabaram de passar por reforma. Os prédios receberam acabamento de luxo e até banheira de hidromassagem. A ideia de Chinaglia é remodelar os demais apartamentos disponibilizados aos parlamentares.

O deputado do PT propõe ainda mais conforto e espaço para os deputados dentro do Congresso, com a construção de um novo anexo na Câmara destinado a novos gabinetes. Além disso, promete 3 mil novas vagas de estacionamento para assessores e parlamentares. “Nós já temos disponíveis no Tesouro Nacional R$ 332 milhões para a reforma”, disse Chinaglia.

Emendas parlamentares
A ampliação dos espaços na Câmara também é promessa de campanha de Eduardo Cunha, bem como a equiparação do salário dos deputados com o de ministros do STF. Cunha e Chinaglia também têm em comum a intenção de garantir o pagamento de emendas parlamentares a deputados “novatos”, que não exerciam mandato na atual legislatura e tomarão posse no domingo (1º).

As emendas são recursos públicos que os deputados destinam no Orçamento para projetos em seus redutos eleitorais. O prazo para apresentar as propostas se encerrou em dezembro. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, as emendas individuais apresentadas no ano passado estariam garantidas em 2015.

No entanto, os deputados novatos não apresentaram propostas e, portanto, só teriam direito aos recursos no Orçamento de 2016. Tanto Chinaglia quanto Cunha querem garantir no Orçamento de 2015, que ainda não foi votado, receitas para os cerca de 200 novos parlamentares.

O líder do PMDB promete ainda que, se for eleito, colocará imediatamente em pauta a votação em segundo turno da PEC do Orçamento Impositivo, que obriga de forma permanente o governo a pagar as emendas individuais dos deputados. “Vamos votar imediatamente o segundo turno”, disse Cunha. 

O peemedebista também quer dar “visibilidade” à atuação dos parlamentares nas suas bases eleitorais. A bandeira é viabilizar a cobertura das atividades dos deputados em seus estados pela TV e Rádio Câmara, veículos de comunicação pagos com o orçamento da Casa.

Outra proposta de Cunha é criar a Comissão da Pessoa com Deficiência, um colegiado específico para analisar projetos com esse tema. Assim, as comissões permanentes da Câmara passariam de 22 para 23.

'Independência'
Diferentemente dos colegas petista e peemedebista, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), considerado o “candidato da oposição”, não propõe reajustes salariais nem garante finalizar a construção do anexo na Câmara. Como estratégia de campanha, afirma ser o único capaz de dar real “independência” ao Congresso face ao Executivo.

“Todos os candidatos fazem discurso de independência, mas quem a pratica de fato? Nós. Quem tem garantia de não apoiar uma matéria só porque o governo defende? Nós. A nossa candidatura tenta mudar as relações e reaproximar o parlamento da sociedade”, afirmou o deputado em entrevista ao G1.

Uma das ideias de Delgado é permitir que, nas discussões de medidas provisórias, seja possível apensar projetos de lei que abordem temas semelhantes. A intenção é dar prioridade à votação de matérias de autoria dos próprios deputado. Em vez de aprovar a MP, os parlamentares teriam a possibilidade de votar, em regime de tramitação mais célere, propostas elaboradas pelos congressistas.

Os projetos de lei atualmente precisam passar por votação na Comissão de Constituição e Justiça e comissões temáticas antes de ir ao plenário. Já as medidas provisórias são analisadas em uma comissão mista, com deputados e senadores, e depois seguem diretamente para o plenário das duas Casas.

'Candidatura protesto'
Com uma “candidatura de protesto”, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) faz uma “campanha solo”, sem apoio de qualquer outro partido além do PSOL. A principal bandeira é a “ética” e a votação do projeto que acaba com financiamento privado de campanha.

“Não vou defender aumentos salariais. Nossos salários já são suficientes. Falam em construir o Anexo 5 e a gente quer é construir uma ponte entre o Parlamento e a sociedade”, diz Alencar.

O deputado do PSOL promete ainda colocar em votação uma série de projetos que beneficiam os trabalhadores, mas geram impacto negativo nas contas públicas, como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada máxima de trabalho para diversas categorias.

Reformas política e tributária
A única promessa em comum entre os quatro candidatos é tirar do papel as reformas política e tributária, que devido à complexidade dos temas tramitam há mais de uma década no Congresso Nacional. Todos os quatro defendem mudar regras eleitorais e simplificar impostos, mas discordam quanto ao financiamento de campanha.

Eduardo Cunha é contrário a proibir doações de empresas a campanhas eleitorais. Já o PT, de Arlindo Chinaglia, defende o financiamento exclusivamente público de campanha, assim como o deputado Chico Alencar.

“A economia coloniza a política, numa inversão de valores sem limites. E tudo sob a capa edulcorada da legalidade: empreiteiras propineiras do 'clube' agora sob acusação doaram nada menos que R$484,4 milhões a quase todos os partidos nas eleições de 2014”, diz o programa de governo do deputado do PSOL.

Por sua vez, Júlio Delgado quer priorizar, no âmbito da reforma política, o fim da reeleição. “Defendemos a coincidência eleitoral, ou seja, uma eleição a cada quatro anos e mandato presidencial de cinco anos, sem reeleição”, disse o parlamentar.






FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTICIAS DA GLOBO

ALE elege amanhã nova Mesa Diretora após acordo de líderes

LEGISLATIVO. Maioria dos parlamentares sinaliza que risco de traições de última hora deve ser baixo
 
 
 ALE elege amanhã nova Mesa Diretora após acordo de líderes
Por: WAGNER MELO - REPÓRTER
Na reta final da eleição, a presidência da Assembleia Legislativa Estadual (ALE) está cada vez mais perto das mãos do deputado Luiz Dantas (PMDB). A votação, que acontece amanhã, logo depois da sessão em que os parlamentares eleitos para a 18ª Legislatura serão empossados, deve ocorrer sem grandes surpresas, com chapa única.

Essa é a expectativa da maioria dos deputados estaduais alagoanos. Desde que os nomes apresentados para compor a Mesa Diretora foram anunciados, não há notícia de qualquer articulação no sentido oposto. “Existe um consenso em torno do nome de Luiz Dantas, é com ele que vamos votar. Até agora, não conversei com nenhum deputado, inclusive entre os novatos, que tenha sido contrário a esse grande entendimento que houve na Assembleia Legislativa”, disse ontem Dudu Hollanda (PSD).

Luiz Dantas conta ainda com o apoio do atual presidente do Legislativo estadual, deputado Antonio Albuquerque (PRTB). “Eu estou fechado com ele”, assegurou. Albuquerque também desconhece qualquer articulação contra a eleição do peemedebista e acredita que o cenário da eleição na ALE deve ser mantido, apesar de o prazo para o registro de chapas só terminar às 14 horas deste domingo (1º). “Não sei se ele é uma unanimidade, mas tenho certeza de que Luiz Dantas possui ampla maioria”, garantiu.



 FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Renan quer continuar no comando

LEIÇÃO. Senador do PMDB de Alagoas espera ter maioria de votos para presidir Senado pela quarta vez
 
Foto: DIVULGAÇÃO
Renan Calheiros oficializou sua candidatura à reeleição somente ontem; ele tem apoio de 15 dos 19 integrantes do partido a que pertence
 
Foto: DIVULGAÇÃO
Por: GABRIELA GUERREIRO - FOLHAPRESS
 
Brasília, DF – Com apoio da ampla maioria do PMDB, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) oficializou, ontem, sua candidatura à presidência do Senado. Dos 19 integrantes da bancada na Casa, 15 declararam voto em Renan. Se eleito, será a quarta vez que o peemedebista vai presidir o Senado Federal.

Nos bastidores, ele costurou apoios nos últimos meses e procurou senadores de todos os partidos – inclusive da oposição, que aderiram à campanha de seu adversário, o também peemedebista Luiz Henrique da Silveira (SC).

A decisão de Luiz Henrique de lançar candidatura provocou racha no PMDB. Com a decisão da sigla de apoiar Renan, ele sairá como “avulso” na disputa em votação secreta no próximo domingo (1º).

O dissidente é taxado na Casa como “candidato da oposição” por ter reunido apoio do PSDB, DEM e PPS – três siglas que se opõem ao governo Dilma Rousseff.

Dentro do PMDB, Luiz Henrique teve o apoio de apenas três senadores: Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moka (MS) e Dario Berger (SC). Nenhum deles compareceu à reunião que selou o apoio ao atual presidente do Senado.

Luiz Henrique encaminhou carta à bancada em que se declarou independente. No total, ele reúne apoio de sete partidos: PP, PDT, PSDB, DEM, PSB, PPS e PSOL.



FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Prazo para matrícula de aprovados no Sisu 2015 começou nesta sexta-feira

Estudante deve checar nas instituições os documentos necessários.
Matrícula poderá ser feita até terça-feira (3).

Do G1, em São Paulo
Estudantes aprovados no Sisu devem fazer a matrícula até terça-feira (Foto: Arquivo pessoal)Estudantes aprovados no Sisu devem fazer a matrícula até terça-feira (Foto: Arquivo pessoal)
 
Os candidatos que foram aprovados nos cursos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) devem fazer a matrícula na instituição correspondente a partir desta sexta (30) até terça-feira (3).

(Correção: ao ser publicada, essa matéria informou as datas erradas para a matrícula nos cursos oferecidos pelo Sisu. O texto foi corrigido às 7h55.)

 

O candidato selecionado pelo Sisu deverá verificar, junto à instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e procedimentos para matrícula.

O Sisu teve um total de 2.791.334 candidatos inscritos para 205.514 vagas de 5.631 cursos em universidades federais e institutos tecnológicos.

A lista de aprovados está disponível no site do processo seletivo: sisu.mec.gov.br. O candidato pode consultar seu desempenho inserindo o número de inscrição no Enem e a senha de inscrição. O site permite ainda recuperar a senha do Enem.

Muita gente não se matricula
O Sisu usa como critério de seleção a nota do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014. O programa permite ao estudante se candidatar a uma universidade pública de qualquer estado brasileiro. Mas esta mobilidade acaba esbarrando em condições pessoais para poder mudar e se sustentar em outra cidade.

Muitos aprovados na primeira chamada do Sisu acabam não aparecendo nos dias de matrícula. No ano passado, menos da metade das vagas oferecidas na edição do primeiro semestre de 2014 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em janeiro, foi preenchida na primeira chamada. Do total de convocados, apenas 44% dos estudantes convocados efetivamente se matricularam nos cursos aprovados e em 23,4%, as vagas preenchidas não ultrapassaram 25% do total oferecido.

Em 2013, o índice de vagas preenchidas na primeira chamada foi de 41%, e em 2012, de 43,6%.

Aluno tem até dia 6 para confirmar interesse na lista de espera (Foto: Reprodução/Inep)Aluno tem até dia 6 para confirmar interesse na lista de espera (Foto: Reprodução/Inep)
 
Lista de espera
Este ano o Sisu não terá segunda chamada. Quem não foi aprovado pode se inscrever na lista de espera no site do Sisu até o dia 6 de fevereiro e acompanhar as chamadas que serão feitas a partir de 11 de fevereiro. A participação na lista de espera somente poderá ser feita na primeira opção de vaga do candidato.

Do total de vagas ofertadas por universidades federais, institutos tecnológicos e universidades estaduais nesta primeira edição do Sisu, 82.879 (ou 40%) foram destinadas a estudantes que atendam aos quesitos da Lei de Cotas, ou seja, que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas.

Pela lei, neste processo seletivo do Sisu, pelo menos 37,5% de suas vagas foram reservadas para cotistas. Até 2016, as instituições deverão atingir o percentual de 50% de vagas reservadas.

Além da Lei de Cotas, algumas instituições promovem reserva de vagas por ações afirmativas, como vaga para deficientes, quilombolas ou um índice maior para alunos negros, pardos ou indígenas. No total, 12.825 vagas do Sisu foram reservadas para ações afirmativas das universidades e institutos.

Prouni x Sisu
Outra opção para os alunos que não forem aprovados nas universidades públicas pelo Sisu é se inscrever no Prouni. O programa concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. As inscrições foram encerradas nesta quinta-feira.

O candidato do Prouni precisa ter feito ensino médio em escola pública ou como bolsista em escola particular.

Mesmo quem é aprovado no Sisu em uma universidade pública em outra cidade ou estado, mas não pode se mudar, costuma optar por fazer uma faculdade particular em seu município com bolsa do Prouni.

O candidato pode se inscrever no Sisu e no Prouni, desde que atenda aos critérios do programa. Mas caso seja selecionado nos dois programas, terá de escolher entre a bolsa do Prouni ou a vaga do Sisu.





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão:Quando você tem consciência do seu valor

Quando você tem consciência do seu valor

 

Quando você tem consciência do seu valor


Quando você tem consciência do seu valor não é qualquer coisa que te satisfaz e muito menos qualquer coisa que te atinge.




(AUTOR NÃO REVELADO)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Hoje faz 26 anos da morte do cantor Carlos Alexandre








































Carlos Alexandre, cantor
Carlos Alexandre
(Pesqueira/Pernambuco, 30/01/1989)
Pedro Soares Bezerra foi um nome pouco conhecido do grande público, já que na vida artística ele era batizado como Carlos Alexandre.
Nascido no interior, na fase adulta passou a morar em Natal, onde iniciou a carreira de músico e conheceu o DJ Carlos Alberto de Sousa, maior incentivador da sua carreira. Carlos Alberto, anos mais tarde tornou-se produtor do cantor e o levou para São Paulo, onde foi apresentado aos produtores da gravadora RGE.
Nos estúdios da gravadora paulista gravou em 1978, seu primeiro compacto com as músicas "Arma de Vingança" (parceria com Carlos Alberto) e "Canção do Paralítico" (parceria com Osvaldo Garcia). A aceitação do público foi imediata, a música passou a ser executada nas rádios, obtendo vendagem superior a 100 mil cópias, fazendo com que a gravadora gravasse no mesmo ano, o primeiro LP de Carlos Alexandre com o sugestivo título de "Feiticeira" (parceria com Osvaldo Garcia), nome de uma das músicas do disco que também foi gravado em castelhano. A experiência do cantor potiguar resultou na explosão da música "Feiticeira", disparada nas rádios de norte a sul do país, levando o público acomprar mais de 250 mil cópias do LP.
É quase impossível alguém dizer que nunca ouviu uma música do repertório de Carlos Alexandre, inúmeros sucessos ganharam destaque na mídia. Além de "Feiticeira", teve "A Ciganinha" (parceria com Aarão Bernardo), "Índia" (parceria com Carlos Alberto), "Final de Semana" (parceria com Maurílio Costa), "Já Troquei Você Por Outra", de sua autoria, e outras dezenas de sucessos.
O maior incentivo ao sucesso o cantor receberia ao participar da promoção Cantor Mascarado, da Buzina do Chacrinha. Carlos Alexandre ficou várias semanas cantando "Feiticeira" com o rosto encoberto. Chacrinha distribuía prêmios para quem acertasse o nome do cantor mascarado.
Durante pouco mais de dez anos de carreira, o sucesso foi o mais fiel parceiro de Carlos Alexandre. Seguindo na linha de Evaldo Braga, o cantor inseria sentimentos de traição, vingança e revolta nas letras das músicas que cantava, todos moldados por uma interpretação dramática peculiar.
Aos que lhe criticavam, chamando-o de cafona e apelativo, Carlos Alexandre respondia apresentando o aval do povo "Acho que as pessoas que dizem isto é que são cafonas. Dizem que meu estilo é cafona só porque atinjo o povão. Mas não me importo. O mais importante é que todo disco que faço é sucesso e o povo compreende." E compreendia mesmo, pois em três anos de carreira já havia vendido 500 mil cópias dos quatro LPs gravados até julho de 1982. "Assumi um compromisso com o público e sei que não vou decepcioná-lo. Desde meu primeiro disco, em 1979, que venho procurando atingir um número maior de pessoas, através da música. Pela aceitação demonstrada, acho que consegui este objetivo." Como cantor, compreendeu muito cedo o poder que a música exercia sobre as pessoas, principalmente sobre o seu público, que anualmente surgia em maior quantidade, cada vez mais proveniente das camadas pobres da sociedade.
Quando lançou o LP Revelação de Um Sonho, em 1982, o quinto da carreira, Carlos Alexandre homenageou Evaldo Braga, outro ídolo popular, morto num acidente automobilístico no auge da carreira, em 1973. Ironicamente, o próprio Carlos Alexandre morreria também de desastre automobilístico, sete anos depois de homenagear Evaldo. O LP foi um dos discos mais vendidos daquele ano e reascendeu a saudade dos fãs de Evaldo. Na ocasião, Carlos Alexandre explicou para a repórter Ângela Toledo, da revista Sétimo Céu, o porque da homenagem: "Como Evaldo Braga estava muito esquecido, me propus a fazer um trabalho para reabilitar sua memória, e depois porque sempre me identifiquei com o que ele cantava."
Apoiando a idéia de Solange, esposa e parceira em composições, queria homenagear um afilhado do casal, foi que Pedrinho (nome que o artista usava no começo da carreira, com o qual assinou Caixa Vazia, música gravada em 1975 pelo cantor potiguar Ruan Carlos) adotou o nome Carlos Alexandre. Quando o filho do casal nasceu, recebeu o nome de Carlos Alexandre Junior(tinha sete anos quando o pai faleceu).
Sua discografia está registrada em mais de 200 composições gravadas em 3 compactos, 14 LPs, sendo 2 LPs e 4 CDs pós-morte. Pelo muito sucesso que fez, Carlos Alexandre recebeu em vida, 15 discos de ouro. Artistas como Bartô Galeno e Gilliard, gravaram músicas do cantor que, apesar de ter surgido em 1978, foi somente na década de oitenta que estabeleceu uma carreira triunfante. Suas composições ganharam destaque também, nas vozes de outros nomes bastante conhecidos e prestigiados pelo público romântico de Genival Lacerda, Gilliard, Bartô Galeno, Barros de Alencar, Ismael Carlos e outros.
A morte de Carlos Alexandre repercutiu como uma bomba nos corações apaixonados dos seus milhares de fãs espalhados pelo território nacional. 
No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente quando saía de um show em Pesqueira e seguia para sua casa em Natal (RN). Na época o cantor havia lançado o disco "Sei, Sei", que fez, inclusive, bastante sucesso.

O filho do cantor homenageou o pai na música Tributo ao Meu Pai (Carlos Alexandre Junior e Nilton Azevedo), a música faz parte do seu primeiro CD, gravado em 2000 pela gravadora Gema. De todas as homenagens que o artista recebeu depois de sua morte, a mais importante foi feita no dia 2 de junho de 1999, no espetáculo "Vem Ver Como Eu Estou" (título de uma música de Carlos Alexandre em parceria com Nando Cordel, do disco que leva o mesmo nome, gravado em 1984), realizado pelo produtor cultural Marcelo Veni, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal.
No show Tributo a Carlos Alexandre, cantores da nova geração do Rio Grande Norte, fizeram uma releitura da obra do artista e o homenagearam enfeitando as músicas, velhas conhecidas do público, com blues, rock e pop. Nomes conhecidos do público potiguar, homenagearam o ídolo formatando-o de acordo com o gênero de cada um. Cristina Holanda, Cleudo Freire, Júnior Baiano, Cantus do Mangue, General Junkie, Babal, além de Carlos Alexandre Júnior e Marina Elali.
Deixou um único filho, Carlos Alexandre Junior, que também segue a carreira do pai gravando discos e fazendo shows pelo nordeste. Paulo Márcio, irmão de Carlos Alexandre, também é cantor e muito popular.
No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira", "Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha".
MÚSICAS DE SUCESSO:
Feiticeira 
Toque em mim 
A Ciganinha 
Timidez 
Arma de Vingança 
Já troquei você por outra 
Por que você não responde 
Se você fosse por mim 
Cartão Postal 
Mulher igual a minha (Só em outra geração) 
Índia 
Vá pra cadeia 
Não marco encontro por telefone 
Senhor delegado 
Velha foto 
Final de semana 
Gato e sapato 
Sertaneja 
Traiçoeira 
Vem ver como eu estou 
Sei, Sei 
Sonho Lindo 
Tá tudo bem 
Amanhã 
Esta noite eu sonhei 
Sái do meu caminho 
Sai 
Nosso quarto é testemunha

Fonte: Blog "Música Popular do Brasil"
Fonte: memoriadampb
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Rachel Sheherazade revela que já foi ameaçada

Data de Publicação 30/1/2015


Rachel Sheherazade foi a convidada de Ratinho no quadro "Dois Dedos de Prosa" na noitedesta quinta, 29 de janeiro. A jornalista conversou com ele sobre diversos assuntos. Confira:

Cargo no governo
Rachel contou que não assumiria um cargo no governo, se fosse convidada: "Nenhum cargo. Minha contribuição atualmente é como jornalista. Enquanto eu tiver voz e vez como jornalista esta é minha missão e vou cumprí-la até o fim".


Comentários

Ela contou que já recebeu ameaças por causa de seus comentários: "Muitas. Sempre pela internet". Mas diz que nunca se arrependeu de ter feito algum comentário: "Eu me arrependi de não ter feito".

Sobre as eleições

Para ela, o Brasil ficou dividido com o resultado das eleições: "Vai ser difícil [unir o país]. Estamos passando por um período muito difícil. Passamos quatro anos plantando inflação, números falsos, assintecialismo, corrupção. Agora, estamos colhendo fruto de todo este desgoverno do Brasil. Teremos quatro anos de muita dificuldade. Não é o governo que vai unir o povo, o povo tem que se unir em torno de um único ideal: a luta contra a corrupção, o resgate da ética, da moralidade".

Sobre Boechat

"Achei deselegante o termo que ele usou. Um homem tão culto. Usou uma palavra de baixo calão para atacar uma colega jornalista, que usa da opinião, assim como ele usa da opinião no rádio. E opiniões não são unânimes. Assim como ele pode discordar das minhas opiniões, eu posso discordar das dele".

Petrobras tem solução?

"Se não houver punição aos políticos que são os corruptores, as empreiteiras que foram corrompidas e aos mandantes que foram os maiores beneficiários deste que é o maior esquema de corrupção que se tem ideia no mundo inteiro, acho que não vai ter jeito pra Petrobras não. Corrupção a gente não consegue extirpar, mas a gente consegue manter sob controle. E o Brasil não tem dado exemplo".



Crítica sobre beijo gay em culto evangélico

"Acho que há lugar e há tempo certo para tudo (...). As pessoas estavam num culto evangélico. As religiões cristãs condenam a homessexualidade, é um pecado, é proibido, o papa também considera pecado, a igreja católica considera pecado. As meninas não estavam ali em um ato de carinho, de amor. Aquilo foi um ato premeditado, foi combinado antecipadamente pelo Facebook. A intenção era agredir, não era demonstrar afeto, carinho. Não estavam ali de forma espontânea. Era uma provocação a quem estava ministrando um culto religioso. O nosso código penal e constituição protegem os locais de culto. Então, aquilo foi uma afronta para os cristão. Há local certo para tudo. O beijo das meninas talvez não causasse tanto escândalo no bar, numa rua, num ponto de ônibus, dentro de casa, mas num culto cristão sim. (...) Se a intenção era chamar a atenção do deputado Feliciano, elas teriam que ter dado esse beijo gay na Câmara dos Deputados. Lá sim é a casa do povo. A igreja é a casa de Deus. Tem que ter respeito. Você tem que respeitar a religião. Você não pode entrar num templo muçulmano sem o véu (...). Não estou preocupada se vão me chamar de homofóbica ou não. Eu tenho amigos e amigas gays, pessoas que eu amo. E eu não amo as pessoas pela sexualidade, pela escolha sexual, pela religiosidade, pela falta dela. Eu admiro as pessoas pelo caráter. A sexualidade não define quem você é".

Visão política

Ratinho perguntou se Rachel é da direita: "Eu sou. Eu já tive um pensamento à esquerda. ComoWinston Churchil costumava dizer, se você não é um liberal aos 20, é porque você não tem coração. Se você não é um conservador aos 40, é porque você não tem cérebro. Como já cheguei aos 40, agora tenho cérebro. Saí da esquerda e hoje sou da direita".

Execução na Indonésia

Rachel falou sobre a execução de Marcos Archer na Indonésia: "No Brasil, eu sou contra a pena de morte. Queria deixar isso muito claro porque nós temos um sistema injusto, uma justiça elitista, cheia de falhas. Agora, o traficante que foi executado na Indonésia não era um menino, era um cara tarimbado, ele fazia isso há somente 25 anos. No aeroporto da Indonésia, tem um outdoor avisando: "Traficantes, para vocês aqui a pena é de morte". E fazia tempo que ele fazia essa rota. Então, ele sabia da consequência. Ele não é vítima, não é um coitadinho. A Indonésia é um país que tem suas leis, é um país soberano. Ele foi julgado, condenado por um crime que ele mesmo confessou, foi preso em flagrante. Então, acho que foi feito o que tinha que ser feito".


Ratinho comentou que no Brasil há muito mais penas de morte do que na Indonésia: "No dia da execução do rapaz, aqui morreu uma menina de 9 anos com bala perdida na cabeça e ela não fez nada para receber isso", falou o apresentador.

Rachel completou: "Aqui a pena de morte é contra o cidadão de bem. O bandido está vivo. O cidadão de bem que é condenado à morte todo os dias. Primeiro, foi tirado de nós o direito de defesa. Nós tínhamos o direito de portar arma. Um cidadão brasileiro poderia pedir e ter o porte de arma. Hoje não. Nós fomos ouvidos em plebiscito e dissemos 'não, somos contra o desarmamento'. E o que governo fez? Enfiou goela abaixo o estatuto do desarmamento. Hoje, você não pode ter um porte de arma, não pode se defender. Falaram que com o estatuto do desarmamento haveria uma redução na criminalidade porque a arma do cidadão de bem ia parar com o traficante. Mentira. A arma do traficante vem de fora, vem das fronteiras que não são vigiadas, que estão abertas para qualquer traficante. O cidadão de bem não mata. Quem mata é o bandido. É por isso que desde o estatuto do desarmamento a violência só vem crescendo. Porque antes o bandido tinha dúvida do que ele ia encontrar pela frente. Eu sou a favor de armar quem queira se defender. Eu já trabalhei no Tribunal de Justiça e eu tinha o direito de requerer porte de arma e eu disse que não tinha condições de ter o porte de arma. Não teria condições psicológicas de ter uma arma. Mas acho que isso cabe ao cidadão e não ao Estado".
Entretanto, ela disse que atualmente teria uma arma: "Hoje eu andaria armada. Faria um cursode tiro para a minha proteção e da minha família".

Cadeia para punir ou reeducar

Rachel também deu sua opinião sobre o sistema prisional: "Tem gente que defende que cadeia não é para punir, é para reeducar. Se fosse para reeducar, o nome não era pena, era reeducação. Você pegava o assassino, o estuprador colocava na faculdade, na escola, num curso para ele aprender. Cadeia é para castigar. Pena é castigo".

Pedrinhas

"Acho que tem que ter um mínimo de dignidade. Acho que as pessoas têm que ser tratadas primeiro como seres humanos. Até mesmo esses desumanos têm que ser tratados com o mínimo de humanidade. Agora, tem que ficar encarcerado sim. E não tem essa de querer colchão de água... Porque tem um tal de um estatuto do presidiário que quer dar regalias para esse pessoal e às nossas custas. Porque quem paga a hospedagem do bandido somos nós. O Brasil gasta mais com um presidiário do que com uma criança na escola".


Bate-bola
Uma tristeza: O Brasil de hoje.
Uma saudade: Minha avó.
Prato preferido: Pizza. Sempre. Todo dia.
Maior medo: De que aconteça alguma violência com meus filhos, minha família.
Time: Corinthians.
Ricardo Boechat ou Fábio Porchat: Nenhum dos dois.
João Pessoa ou São Paulo: João Pessoa.
O que te deixa irritada: Mentira.
Maior defeito: Muito crítica, inclusive comigo.







FONTE: SBT NA WEB