sábado, 16 de fevereiro de 2013

SOBRE RENÚNCIAS DE PAPAS NA HISTÓRIA



Por: » ÁLVARO QUEIROZ – teólogo e professor de História da Igreja.

  Coliseu de Roma, Itália

A recente notícia sobre a abdicação do papa Bento 16 causou surpresa e perplexidade em todo o mundo. Porém, apesar de não ser muito comum a renúncia de um papa, não é a primeira vez que isso acontece.

No transcurso da história bimilenar da Igreja, quatro pontífices já recorreram ao direito de abdicar à Sé petrina. Seus nomes: São Ponciano (230-235), Bento IX (1047-1048), São Celestino V (1294) e Gregório 12 (1406-1415). Desse modo, Bento 16 é o quinto papa a renunciar.

O papa Ponciano renunciou às funções numa circunstância extrema de perseguição ao cristianismo. Ele foi banido para a Sicília pelo imperador de Roma, onde morreu como mártir nas pedreiras. Durante o exílio, ele abdicou ao cargo, no ano 235.

O segundo papa a renunciar foi Bento IX, mas numa conjuntura bem diferente. No seu tempo, o papado era objeto de disputas entre famílias aristocráticas italianas e os imperadores germânicos. Pertencente a nobre estirpe dos condes tusculanos, Bento IX renunciou em 1048, ao saber que o imperador Henrique III estava chegando a Roma para depô-lo.

Outro hierarca católico que renunciou foi Celestino V, monge beneditino que se tornara eremita e vivia numa gruta do Monte Morrone.

Eleito num momento especialmente delicado da história eclesiástica, em 1294, abdicou cinco meses depois, sob forte pressão, alegando incapacidade para exercer o ofício.

A última renúncia de um chefe da Igreja Católica ocorreu há 598 anos, em 1415. Trata-se do papa Gregório 12, que se destituiu do ministério durante o Concílio de Constança, na época extremamente conturbada e confusa do cisma tri-céfalo, quando três papas dividiam o poder na cristandade.

Enfim, com a mais recente abdicação de Bento 16, sobe para cinco o número de papas que renunciaram ao cargo.

E, para concluir, só mais duas curiosidades: dos pontífices que deixaram a função, dois foram canonizados como santos e outros dois escolheram Bento como nome.



FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS


















DICA DE SAÚDE: Enxaqueca: diagnóstico e tratamento



Enxaqueca: diagnóstico e tratamento


Mudanças no hábito de vida podem melhorar e até mesmo curar a enxaqueca

A enxaqueca é o tipo mais frequente e debilitante de cefaleia. Suas causas incluem fatores genéticos hereditários; hábitos de vida e alimentares; presença de ruídos e odores; e questões hormonais, quando se trata de pacientes mulheres.

Uma vez que compreende uma série de desequilíbrios químicos que ocorrem no encéfalo, não existe um exame específico para diagnosticá-la. Diante desses fatores, a Sociedade Internacional de Cefaleia criou recentemente alguns critérios diagnósticos para enxaqueca e estes são utilizados por muitos médicos a fim de reconhecê-la. Alguns exames podem, também, ser necessários para a exclusão da existência de outras doenças, como tumores.

Para o tratamento, o uso de determinados fármacos, incluindo analgésicos para pacientes que têm mais de três crises por mês, pode ser necessário. Entretanto, tais medidas são, geralmente, paliativas, uma vez que apenas controlam as crises. Fitoterápicos, eletrodos e acupuntura são, também, utilizados para driblar o quadro.

Dessa forma, alterações no estilo de vida podem ser capazes de controlar os sintomas ou até mesmo curar. Assim, dormir bem, em horários regulares; não jejuar por mais de cinco horas; ingerir bastante água; não se expor ao Sol, quando este estiver muito forte; evitar exposição a odores fortes e a cigarros; e, no caso das mulheres, acompanhamento ginecológico; são necessários.

Quanto à alimentação, procure evitar:

- café e alimentos que contenham cafeína;
- chocolate e outros alimentos que contenham feniletilamina;
- adoçantes com aspartame;
- leite de vaca industrializado;
- doces em excesso;
- pães e massas em geral;
- carne de frango, pois pode conter altos teores de antibióticos, hormônios artificiais, entre outros aditivos;
- bebidas alcoólicas;
- queijos amarelos, devido à tiramina;
- frutas cítricas e banana;
- corantes como nitritos e nitratos;
- confeitos coloridos, devido à anilina;
- glutamato monossódico, presente em molhos da cozinha oriental;
- produtos industrializados em geral.
 

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola















A Reportagem



 
A reportagem pode ser televisionada ou impressa!

A reportagem é um gênero de texto jornalístico que transmite uma informação por meio da televisão, rádio, revista.

O objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem.

Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerências. Além de saber utilizar a entonação que dá vida às palavras, uma vez que representa na fala os sinais de pontuação!

Se impressa, a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente! Por essas questões, a subjetividade está mais presente nesse tipo de reportagem do que no outro, apontado acima!

Atualmente, com o desenvolvimento dos softwares, os repórteres têm mais recursos visuais e gráficos disponíveis, o que chama a atenção para a notícia.

Em meio aos fatos presenciados e que deverão ser transmitidos, cada repórter tem seu estilo próprio de conduzir ou de narrar os acontecimentos. Por isso, a reportagem pode ser a mesma, mas a maneira como é comunicada é diferente de um profissional para outro! Para o leitor ou telespectador é ótimo, pois ele poderá optar, por exemplo, por um jornal falado no qual se identifique com o tipo de linguagem!

Qual a diferença entre notícia e reportagem? A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e aponta as razões e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigações, tece comentários, levanta questões, discute, argumenta.

A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.

Lead: pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
BRASI ESCOLA













16 de fevereiro - Dia do Repórter



 
As reportagens são veiculadas nos jornais, revistas, rádio, TV e internet

Em 16 de fevereiro é comemorado o dia do repórter, profissional caçador de notícias, que nos informa a cada dia todos os fatos ocorridos no mundo.

Ser repórter é colher informações verdadeiras e prepará-las para a divulgação, que pode ser feita através da televisão, dos jornais impressos ou de revistas, pelo rádio e, atualmente, pela internet.

Mas preparar uma notícia não é coisa fácil. Exige conhecimentos e técnicas específicas da área jornalística, além de envolver a pesquisa e a confecção da notícia.

O primeiro modelo de reportagem surgiu com a invenção da tipografia, em meados de 1440, criada por Johan Gutemberg, onde o sistema de impressão era feito com tipos de metal e com as letras em alto relevo.

Após o período da revolução industrial, as técnicas de impressão ganharam mais rapidez e qualidade, aumentando as publicações.

Os noticiários em rádio chegaram ao Brasil através de Edgard Roquete Pinto, considerado “o pai do rádio”, onde o mesmo previu que o objeto se tornaria um transmissor da cultura popular. Em 1922 foi realizada a primeira transmissão, expondo o discurso do presidente Epitácio Pessoa sobre os cem anos da Independência.

A primeira rádio emissora foi fundada por Oscar Moreira Pinto, em 1919, a Rádio Clube de Pernambuco, sendo seguida pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923.

Em abril de 1950, tivemos o primeiro canal televisivo do país, mas as transmissões com maior qualidade só foram possíveis com a inauguração da TV Tupi. O primeiro telejornal foi apresentado em 19 de setembro, com o nome de “Imagens do Dia”, apresentado por Ribeiro Filho.

Com a evolução dos meios de comunicação, chegamos à era da informatização, onde as notícias correm de forma bem mais rápida. A globalização e o acesso à internet possibilitam que, em tempo real, acompanhemos um fato acontecido do outro lado do mundo.

Um repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade sobre a notícia, sem fazer alarde ou sensacionalismo com a mesma. É ético também apresentar uma linguagem objetiva e clara, desvinculando o jornalismo da literatura.

Com isso, consegue atingir todas as classes de leitores, levando para os mesmos os fatos ocorridos, as notícias, que são consideradas direitos de todos e, portanto, vistas como bens públicos.


Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola