sábado, 19 de julho de 2014

Biu de Lira lança candidatura e monta palanque para Campos em Alagoas

Da Redação
Alagoas24horas
Biu de Lira cai nos braços do povo
Biu de Lira cai nos braços do povo
 
O primeiro a dar largada a corrida eleitoral na sucessão de Teo Vilela, foi o candidato Benedito de Lira (PP), que em meio a fogos de artifícios, lançou a sua candidatura - de oposição (mais uma) - e ainda montou palanque para o candidato presidenciável Eduardo Campos. 

A campanha foi lançada na parte nobre de Maceió, orla de Pajuçara, com a presença de vários correligionários, entre eles os dissidentes da base aliada de Vilela, como o PSB, PR, PPS e o próprio PP, capitaneado pelo Lira.

A debandada se deu porque Lira se sentiu cansado em esperar uma definição de Vilela em apoiar seu nome a sucessão. Porém, desde a eleição de 2010, o PP ocupou várias pastas no governo de Vilela, como Infraestrutura e tão polêmica Educação, que rendeu a queda do secretário após escândalos com manifestantes, por meio das redes sociais.

Cansado de esperar, Lira juntamente com sete partidos, entre eles os que integravam a base de Vilela, entregaram os cargos ocupados nas várias pastas, como Educação e Infraestrutura (PP), Pesca (PPS), Mulher (PSB), e, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (PR).

Mas, na manhã deste sábado, quem colocou a imprensa para esperar foi Lira. Ele chegou depois de horas de atraso com a comitiva acompanhado dos nomes que disputará uma vaga os vários cargos disponíveis nesta eleição. Acompanhado do candidato a presidente Eduardo Campos, Lira conversou com a imprensa, onde alfinetou os seus opositores.

Ele acredita que conseguirá ganhar ainda no primeira turno e aposta todas as fichas na área da segurança pública, tema discutido pela população e que provavelmente será o tema das grandes campanhas.

Já a população da área nobre de Maceió não gostou muito dos fogos de artifícios. Segundo moradores desde as primeiras horas os ‘rojões’ foram disparados, causando sustos em crianças, lactentes e idosos.







FONTE: ALAGOAS 24 HORAS

Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas aos 80 anos

Do G1 Campinas e Região
Rubem Alves (Foto: Instituto Rubem Alves)Escritor Rubem Alves morre aos 80 anos em
Campinas (SP) (Foto: Instituto Rubem Alves)
 
O escritor Rubem Alves, de 80 anos, morreu no fim da manhã deste sábado (19) em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo o Centro Médico de Campinas (SP). O educador deu entrada no hospital com quadro de insuficiência respiratória devido a uma pneumonia e estava internado desde o dia 10 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito ocorreu às 11h50. O corpo do escritor será velado a partir das 19h na Câmara Municipal de Campinas.

Na manhã deste sábado, o hospital havia enviado um boletim médico para informar que o paciente teve um agravamento da condição circulatória, e que caminhava para a falência múltipla de órgãos. Nos dias anteriores, Alves havia apresentado piora nas funções renais e pulmonar.

Intelectual respeitado
Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933 em Boa Esperança, no Sul de Minas Gerais, e morava em Campinas há décadas. Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e até psicanalista, de acordo com sua página oficial na internet.

Rubem Alves  (Foto: Instituto Rubem Alves)Rubem Alves (Foto: Instituto Rubem Alves)
 
Educado em família protestante, estudou teologia no seminário Presbiteriano do Sul. Tornou-se pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas e casou com Lídia Nopper, com quem teve três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. O autor afirmava que descobriu que podia escrever para crianças ao inventar histórias para a filha.

Em 1963, viajou para Nova York para fazer uma pós-graduação. Retornou à paróquia em Lavras (MG), no período da ditadura militar, e foi listado entre pastores procurados pelos militares. Saiu com a família do Brasil e foi estudar em Princeton, também nos Estados Unidos, onde escreveu a tese de doutorado, que foi publicada em 1969 por uma editora católica com o título de 'A Theology of Human Hope' (Teologia da Esperança Humana).

Retornou ao Brasil em 1968 e demitiu-se da Igreja Presbiteriana. No ano seguinte foi indicado para uma vaga de professor de filosofia na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro (Fafi), atual Unesp, onde permaneceu até 1974.

No mesmo ano ingressou no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar no início da década de 1990. Em 1984 iniciou o curso para formação em psicanálise e teve uma clínica até 2004.

Escritor
O escritor dizia que com a literatura e a poesia começou a realizar seu sonho fracassado de ser músico. Citava como referências Nietzsche, T. S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado e Manoel de Barros.

Entre as obras infantis dele estão "A volta do pássaro encantado" e "A pipa e a flor". Alves escreveu também sobre teologia, filosofia, educação, além de crônicas. É autor de "Tempus fugit", "O quarto do mistério", "A alegria de ensinar", "Por uma educação romântica" e "Filosofia da ciência", e diversos outros. Em 2009 ficou em 2º lugar do Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas, com o livro "Ostra Feliz Não Faz Pérola".

Educador
Sobre a paixão pela educação, escreveu: "Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia, português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. [...] A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. [...] Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças".

Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas aos 80 anos (Foto: Instituto Rubem Alves )Rubem Alves mantinha instituto em Campinas (Foto: Instituto Rubem Alves)
 
Em entrevista à Globo News em agosto de 2012, Rubem Alves defendeu que a educação no Brasil deveria passar por mudanças. “Na educação a coisa mais deletéria na relação do professor com o aluno é dar a resposta. Ele tem que provocar a curiosidade e a pesquisa”, disse.

A prova do vestibular também foi alvo de críticas à época. “Se os reitores das universidades fizessem o vestibular, seriam reprovados, assim como os professores de cursinho. Então, por que os adolescentes têm que passar?”, indagou.

Morte e religião
Em um texto biográfico no site oficial, o educador escreveu trechos sobre a morte. "Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos."

Nota na íntegra do hospital
O intensivista e cardiologista do Hospital Centro Médico de Campinas, Roberto Munimis, acaba de informar a rápida evolução no quadro do paciente Rubem Alves, que veio a óbito por falência múltipla orgânica, às 11h50 do dia 19 de julho de 2014. Rubem Alves deu entrada no Centro Médico de Campinas no dia 10 de julho de 2014 e desde então está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por apresentar insuficiência respiratória devido a uma pneumonia.










FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Brasil vence Argentina e tem 2ª partida hoje

HANDEBOL. Atual campeã mundial se prepara para competições 
 
Foto: FELIPE BRASIL
Meninas do handebol brasileiro festejam vitória sobre Argentina
Foto: FELIPE BRASIL
Por: ROSANA COSTA - COLABORADORA
 
 
Na última quinta-feira (17), em Maceió, ficou mais do que comprovado que a rivalidade entre Brasil e Argentina, muito presenciada no mundo do futebol, existe também em outras modalidades. O público lotou o ginásio de esportes do Colégio Santa Madalena Sofia, no bairro do Farol, para ver de perto a vitória da atual campeã mundial, a Seleção Brasileira feminina de handebol, que venceu o primeiro amistoso realizado na capital alagoana, por 25 a 14.

No primeiro tempo, o time brasileiro marcou mais pontos durante os contra-ataques e o jogo foi para o intervalo com o placar marcando 9 a 7 para o Brasil. Já no segundo tempo as brasileiras voltaram ainda mais dispostas e não deu para as visitantes. Mesmo marcando um ponto no último segundo do jogo, chegando aos 14, as brasileiras já estavam com 25 e saíram do amistoso vitoriosas.

A artilheira do jogo, ponta Alexandra, com 6 pontos marcados, disse que foi muito prazeroso chegar em Maceió e ver os amantes do handebol torcendo com tanto amor e também elogiou o trabalho da equipe argentina. “Elas estão passando por um momento de transição que a gente também passou, mas melhoraram muito e hoje entramos em quadra tendo muito respeito por elas. Nosso primeiro tempo não foi tão bom mas no segundo conseguimos mostrar nosso handebol e chegar ao final com muita alegria”, disse ela.






FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

HOMENAGEM EM VIDA - SR. JOSÉ DA AMÉLIA

Olá, pessoal:

Muitas vezes as pessoas só são homenageadas depois que morrem e isso deixa a nos entender que não somos merecedores de homenagens só depois que morremos. Às vezes um cidadão ou cidadã faz tanta coisa boa e importante na sociedade ou na vida de alguém, e que infelizmente muitas pessoas não dão o valor merecido. Claro que depois que morremos também podemos ser homenageados e lembrados por nossos queridos admiradores. Mas aqui cito uma outra opção: Por que não homenagear alguém também em vida?

Foi pensando nesse detalhe que tomei uma atitude: COLOCAR O QUADRO HOMENAGEM EM VIDA NO MEU BLOG (BLOG DO RENILTON SILVA).

A HOMENAGEM DE HOJE VAI PARA O SR. JOSÉ, POPULAR JOSÉ DA AMÉLIA.

Aqui constam algumas fotos do Sr. José e um pouco de sua história:
 
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Senhor José, popular José da Amélia, reside na cidade de Campo Alegre - AL, com prazer, razão e dedicação. Filho da saudosa dona Amélia...

É uma pessoa simples, inteligente, dedicado, solidário, que com seu mundo, descobre a grande razão e felicidade de viver. Um homem de bom coração.
 
Por vários anos trabalhou como pedreiro, sendo um dos profissionais mais competentes de todos os tempos. 
 
Sr. José é um cidadão trabalhador, dedicado, competente, responsável e respeitador. Educou seus filhos e atualmente sonha com boas perspectivas para seus familiares, amigos, colegas e povo em geral.
Obrigado, Sr. José da Amélia, pelo sucesso e serviços prestados à comunidade.

Parabéns, SENHOR JOSÉ, pela pessoa que o senhor é e pelo esforço e determinação que representa na sociedade!  

Esta é uma simples homenagem do Blog do Renilton Silva para o senhor, por ser essa pessoa especial no nosso convívio, estando disposto a lutar por dias melhores.



OBS.: O Sr. José, popular José da Amélia é esposo de dona Maria do Carmo. O casal tem filhos: Rogéria, Marta, Rogério, Júnior, Selma, Dasdores... 

O BLOG DO RENILTON SILVA INFORMA E PEDE DESCULPAS AOS FAMILIARES DO SR. JOSÉ QUE NÃO FOI POSSÍVEL POSTAR MAIS FOTOS, POIS NÃO TEVE ACESSO.







RENILTON SILVA - PROFESSOR E RADIALISTA

Eleições 2014: Qual deles representa você?

DIEGO ESCOSTEGUY, COM REPORTAGEM DE ALINE RIBEIRO
18/07/2014 21h59 - Atualizado em 18/07/2014 22h15
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Capa home - edição 842 (Foto: reprodução)
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:

O dia 5 de outubro de 2014 começou cedo. Começou em junho de 2013, quando os brasileiros, antes de ir à urna, resolveram passar primeiro na rua. Num fenômeno tão surpreendente e súbito quanto tectônico, mais de 1 milhão de brasileiros, distribuídos por 388 cidades, redescobriu, após décadas de letargia, que política não se faz apenas no dia da eleição. Não se faz apenas sozinho, com o voto. Faz-se também com os outros, usando a voz, o corpo e as emoções compartilhadas na multidão. As demandas eram variadas, e os gritos difusos. Mas a mensagem, uma só: isto que aí está – a política tradicional – não nos representa. Eram protestos contra tudo e contra todos, resultado de insatisfação, raiva, angústia, sentimentos acumulados em anos e anos. Aqueles dias de junho desnudaram uma crise até então silenciosa. Havia uma ruptura entre eleitores e eleitos, na essência da democracia. O dia que começou em junho definirá as eleições que acabam em outubro, sob o signo da mudança que o Brasil pede. Os três principais candidatos à Presidência tentarão se apresentar como o novo, em contraponto ao velho, aos vícios da política que o brasileiro tão bem conhece.

Esse desejo de mudança aparece em todas as pesquisas. Há um mês, 74% dos entrevistados pelo Datafolha disseram querer mudanças nos rumos do país. Em agosto de 2013, o Ibope detectou que a confiança dos brasileiros nas instituições caíra 7 pontos em relação a 2012. A pior queda foi na confiança na presidente da República, de 63 para 42 pontos, numa escala de 0 a 100. O governo federal também registrou queda expressiva, de 53 para 41. As instituições que registram o pior índice são os partidos políticos (de 29 para 25 pontos) e o Congresso (de 36 para 29 pontos). Um histórico dos últimos 25 anos, levantado pelo Datafolha, mostra que a soma entre os eleitores que pretendem votar em branco, nulo ou estão indecisos nunca foi tão alta a essa altura da disputa presidencial. Na eleição de 2002, em maio, não atingia 10%. Em maio deste ano, bateu os 24% e, na pesquisa divulgada na última quinta-feira, acumulou 27%. O número médio de indecisos desde 1989 era de 9% nas pesquisas. Nesta semana, chegou a 14%. A mesma pesquisa mostrou que as eleições de 2014 serão bem mais disputadas do que se imaginava. Há um ano, Dilma Rousseff parecia caminhar para uma vitória tranquila, talvez até no primeiro turno. Agora, a série histórica  mostra que um segundo turno é mais provável (leia os quadros na página 32). Num segundo turno, a briga pode ser duríssima. Na pesquisa do Datafolha divulgada na última quinta-feira, Dilma Rousseff aparece em situação de empate técnico com Aécio Neves numa das simulações de segundo turno. Em outra simulação, envolvendo Dilma e Eduardo Campos, a diferença é de 7 pontos percentuais – nunca foi tão pequena desde que começaram as pesquisas. Espera-se uma campanha cheia de emoções, lances dramáticos e eventuais golpes sujos. Com um complicador. Antes de 5 de outubro de 2014, houve junho de 2013. E cada candidato terá de provar que, mais que os outros, entendeu o sentimento das ruas. 






FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

 

Maioria das escolas públicas não tem acessibilidade nem rede de esgoto

Metade também não conta com internet, revela Censo Escolar 2013.
'É preciso que haja política de desenvolvimento social por inteiro', diz MEC.

Thiago Reis e Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
 
Escolas sem acessibilidade, sem rede de esgoto, sem quadra de esportes e biblioteca, sem laboratórios de ciências e informática. Essa é a realidade de mais da metade dos colégios públicos do país, segundo dados do Censo Escolar 2013, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Levantamento feito a pedido do G1 pela Fundação Lemann e pela Meritt, responsáveis pelo portal QEdu, mostra a desproporção entre as escolas públicas e privadas no que diz respeito à infraestrutura no Brasil. Na metade dos colégios públicos, por exemplo, não há acesso à internet. Já na rede particular, o número de escolas com computadores conectados chega a quase 90%.

Os dados mostram que só 36% das escolas públicas têm esgoto encanado hoje – mais da metade delas contam apenas com uma fossa –, e 7% das instituições mantidas pelos governos não têm nenhum tipo de estrutura para lidar com os resíduos sólidos. Trata-se de uma enorme diferença em relação às particulares. Na rede privada, só 17% das escolas não contam com o serviço de esgoto encanado.

Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria Beatriz Luce, os números do Censo expõem vários desafios no setor. “Os dados revelam claramente o contexto histórico-social do direito à educação e das responsabilidades e instrumentos da ação pública no setor. Mas eles não dizem respeito somente à educação, eles revelam as estruturas das desigualdades sociais no nosso país. Se há escolas que não têm esgoto nem internet, é provável que as residências no seu entorno também não tenham. Então é preciso tratar de uma política de desenvolvimento social por inteiro”, afirma.

Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, diz que é preciso levar em conta que o contexto em que as redes privada e pública estão inseridas é completamente diferente. “A escola pública precisa atender crianças e jovens independentemente da região em que moram e das condições de sua localização, enquanto a escola privada existe quando há um interesse de um ofertante que vê uma demanda disposta a investir uma quantia financeira no ensino de seus filhos. Não por acaso são poucas as escolas privadas na rede rural”, diz.

A partir dos estudos na biblioteca, alunos do Ensino Médio decidiram formar um grupo de teatro (Foto: Igor Savenhado/G1)Vista Alegre do Alto (SP) é exceção no país: todas as escolas públicas têm acessibilidade, esgoto
encanado, quadra, biblioteca e internet (Foto: Igor Savenhado/G1)
Para ele, não é a defasagem em comparação com a rede privada que mostra a necessidade de a infraestrutura do ensino público melhorar. “A infraestrutura da rede pública precisa melhorar, pois boas condições para a aprendizagem são direitos dos alunos.”

Deficiências
Uma análise feita pelo G1 nos principais quesitos mostra, entretanto, que as deficiências não têm sido supridas ao longo dos anos. De 2010 a 2013, o percentual de escolas públicas com bibliotecas foi de 27% para 29%. Já a porcentagem de colégios com rede de esgoto subiu de 33% para 36% apenas.

Para Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, há hoje dois desafios latentes: a aquisição de insumos infraestruturais e a manutenção deles. “No caso das escolas públicas, depende do orçamento público. Muitos estados e municípios não têm orçamento suficiente. Então é preciso apoio da União. Aliás, é isso o que diz a Constituição Federal e não é cumprido. Além disso, a União não pode se notabilizar por adquirir equipamentos e depois não colaborar com a manutenção dos mesmos. Não falo apenas deste governo, falo deste e de todos os anteriores”, diz.

Os dados revelam claramente o contexto histórico-social do direito à educação e das responsabilidades e instrumentos da ação pública no setor. Mas eles não dizem respeito somente à educação, eles revelam as estruturas das desigualdades sociais no nosso país"
Maria Beatriz Luce, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação
Existem hoje no país 38.835 escolas privadas e 151.871 escolas públicas, totalizando 190.706 instituições de ensino básico.

Discrepâncias
O percentual de escolas com biblioteca nas duas redes de ensino é um exemplo da discrepante oferta de serviços. Só 29% das públicas contam com o espaço. Já na rede privada, 59% das instituições possuem um espaço com acervo de livros para consulta.

Maria Beatriz diz que o problema nas instituições públicas é a falta de uma sala específica para tal fim. “Livros chegam a todas as escolas. O que às vezes não há é um espaço próprio. Algumas escolas rurais contam com apenas um ambiente, então não há nem espaço físico para uma biblioteca. O que a gente tem tentado fazer é colocar uma biblioteca dentro das salas de aula, para o aluno poder pegar o livro a qualquer hora. Há outros projetos interessantes, de bibliotecas ambulantes, por exemplo.”

Em relação à acessibilidade, tanto as escolas públicas quanto as privadas ficam devendo. Apenas 19% das públicas e 31% das privadas oferecem aos deficientes acesso adequado às suas dependências.

A maior parte das variáveis diz se a escola tem ou não tem alguma coisa, mas não diz nada sobre a qualidade. Assim, pode ser ainda que essas escolas que possuem maior disponibilidade de recursos também possuam infraestrutura de melhor qualidade, o que aumenta ainda mais a desigualdade nas condições de ensino"
Renan Pieri, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas
A secretária de Educação Básica ressalta que, apesar do índice baixo, houve um aumento de 61% em três anos no número de escolas acessíveis. “É algo fantástico, porque mostra uma conscientização da sociedade, que há uma política de inclusão escolar, levando às escolas crianças que antigamente eram isoladas do convívio com outras.”

Em relação à internet nas escolas públicas, Maria Beatriz diz que a meta é que todas contem com o serviço, mas que há barreiras a transpor antes disso. “Às vezes não há nem eletricidade, que é o caso de muitas escolas rurais. Então o Ministério da Educação está trabalhando em um projeto com o Ministério de Minas e Energia para dar prioridade de acesso de energia, à medida em que as redes vão avançando pelo campo, às escolas”, diz, citando que em alguns colégios na Amazônia há iniciativas de acesso à web por meio de placas solares.

Quantidade x qualidade
Segundo o pesquisador Renan Pieri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as escolas só precisam preencher no formulário do Censo se possuem ou não um equipamento e, por isso, os dados não revelam em que estado se encontram essas infraestruturas. “A maior parte das variáveis diz se a escola tem ou não tem alguma coisa, mas não diz nada sobre a qualidade. Assim, pode ser ainda que essas escolas que possuem maior disponibilidade de recursos também possuam infraestrutura de melhor qualidade, o que aumenta ainda mais a desigualdade nas condições de ensino”, afirma.

Sala de computação da escola estadual conta com 25 computadores, todos com acesso à internet (Foto: Igor Savenhago/G1)Metade das instituições de ensino básico tem acesso à internet; nas privadas, índice chega quase a 90% (Foto: Igor Savenhago/G1)
Dentro do próprio universo da rede pública, é possível perceber diferenças significativas tanto na oferta como na qualidade. Só 2% das escolas municipais têm um laboratório de ciências, por exemplo, contra 29% das estaduais e 72% das federais.

“Essa diferença também se manifesta geograficamente, sendo que as escolas rurais possuem disponibilidade de infraestrutura muito inferior às urbanas. Tal relação se explica pelo fato de parte significativa das escolas rurais serem municipais. A disponibilidade de infraestrutura em uma escola estadual está bem mais próxima da privada do que a municipal”, diz Pieri.

Segundo Ernesto Faria, da Fundação Lemann, os dados de infraestrutura escolar ilustram “dois Brasis”: o Brasil urbano e o Brasil rural. “O rural está em condições muito piores, e é preciso olhar mais para ele. Muitas comunidades rurais estão em áreas de infraestrutura precária, e os dados de rede de esgoto e acesso à internet são reflexo dos problemas locais”, diz o economista.

Maria Beatriz concorda que é preciso refletir sobre os dados levando em consideração a localização e as mantenedoras dos colégios. Segundo ela, uma leitura por outro viés mostra ainda que a educação infantil, com creches em estado crítico, é a que precisa de mais infraestrutura.

Os dados de infraestrutura escolar ilustram 'dois Brasis': o Brasil urbano e o Brasil rural. O rural está em condições muito piores, e é preciso olhar mais para ele"
Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann
“O que a gente tem feito para auxiliar os municípios é dar a eles um projeto arquitetônico básico de uma escola, com todas as especificações, com uma quadra de esportes ou espaço para recreação, salas adequadas. A prefeitura tem que entrar apenas com a área já terraplanada. Até empresas já qualificadas a gente tem para atender as demandas das localidades, que têm dificuldade de fazer um processo de licitação”, afirma a secretária do MEC. Segundo ela, há hoje 6,7 mil escolas de educação infantil em construção.

De acordo com os números do Censo, as escolas públicas (inclusive as rurais) só superam as particulares em um item: alimentação. Segundo os dados, 100% das escolas municipais, estaduais e federais fornecem uma refeição aos estudantes (ante 29% das privadas). Isso acontece, no entanto, porque a merenda escolar na rede pública é obrigatória por lei.

Índice de infraestrutura
O pesquisador Renan Pieri defende a criação de um índice de infraestrutura escolar, além de um para analisar a formação dos professores. “A ideia é sintetizar todas essas informações do Censo (só no caso do indicador de infraestrutura são mais de 25 variáveis) em indicadores simples que qualifiquem a divulgação dos índices de qualidade da educação. Assim, quando saírem a ANA [Avaliação Nacional de Alfabetização] ou o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] será possível entender quais fatores explicam algumas escolas terem melhor desempenho que outras e separar o que é devido a diferenças de infraestrutura ou qualificação dos docentes e o que é devido às boas práticas e ideias inovadoras que os gestores têm adotado”, diz.

Alunos da escola municipal têm ouvem histórias uma vez por semana, diz pedagoga (Foto: Igor Savenhado/G1)Percentual de bibliotecas nas duas redes de ensino é discrepante (Foto: Igor Savenhado/G1)
O Censo Escolar é realizado todos os anos e coleta, além de dados sobre a infraestrutura dos estabelecimentos, números de matrículas e estatísticas de abandono e de rendimento escolar. Neste ano, o Inep iniciou a coleta no último dia 28. Ela deve ser feita até o dia 15 de agosto.

Segundo o instituto, as informações são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação básica e servem de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação, incluindo os de transferência de recursos públicos.

“É necessária uma política de cooperação federativa para combater as desigualdades, aprimorar as condições e induzir um padrão nacional de qualidade nas escolas, não importando se ela é privada, municipal, estadual ou federal”, afirma Maria Beatriz Luce. “O quadro não é satisfatório. Há uma insuficiência da estrutura, que evidencia o baixo valor secular dado à educação. Mas o MEC tem trabalho cada vez mais, investindo também na gestão da educação, com a qualificação de diretores e a formação de professores”, conclui.









FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Companhia divulga nacionalidades dos 298 mortos em queda de avião

Do G1, em São Paulo
 
AVIÃO CAI NA UCRÂNIA
Voo saiu da Holanda para a Malásia

A companhia aérea Malaysia Airlines informou neste sábado (19) as nacionalidades das 298 pessoas que estavam bordo do voo MH17, entre Amsterdã e Kuala Lumpur, que caiu no leste da Ucrânia, matando todos a bordo.

A bordo da aeronave estavam:

192 holandeses - um deles também tinha nacionalidade americana
44 malaios - incluídos os 15 integrantes da tripulação e dois bebês
27 australianos
12 indonésios - entre eles um bebê
10 britânicos - um deles com dupla nacionalidade sul-africana
4 alemães
4 belgas
3 filipinos
1 canadense
1 neozelandês

A Malaysia Airlines disse que está trabalhando com as respectivas embaixadas para informar aos familiares mais próximos e que sua prioridade agora é trabalhar com as equipes de emergência para dar assistência a essas pessoas.

A companhia também informou que vai reembolsar e isentar de taxas os passageiros que resolverem mudar o destino de suas viagens e aqueles que desejarem adiar ou cancelar suas passagens, inclusive os que possuem bilhetes não reembolsáveis.

Essas isenções poderão ser aplicadas para solicitações feitas até o dia 24 de julho nas viagens marcadas até 31 de dezembro.

Queda do avião

Um Boeing 777 da Malaysia Airlines com 298 a bordo caiu na quinta-feira (17). Há a suspeita de que ele tenha sido abatido na região ucraniana de Donetsk, controlada por separatistas pró-Rússia que estão em confronto com o governo de Kiev.

Evidências levantadas pelos Estados Unidos apontam que um míssil derrubou o avião. O autor não foi identificado, mas os EUA acreditam que o míssil foi provavelmente disparado por separatistas pró-Rússia que dominam o leste do país.

Rebeldes e o governo central de Kiev trocam acusações sobre a autoria do suposto disparo.







FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

A falsidade é grande também por parte de muitos políticos.

 


Já estamos presenciando políticos sorrindo forçadamente, andando nas ruas, nas praias, brincando com crianças, visitando pessoas, participando de velórios de pobre, comandando votação em prol das crianças vítimas da agressão, assistindo aos jogos do Brasil e tentando dizer que é brasileiro de honra, esquecendo as fichas sujas e sem contar - tentando mais uma vez entrar na política para fazerem DA POLÍTICA PARTIDÁRIA UM MEIO DE VIDA (um comércio).

Obs.: Não são todos os políticos que são enganadores, toda regra tem exceção.

Não seja iludido por certos enganadores - Vote certo.

 
 
 
 
 
RENILTON SILVA - PROFESSOR E RADIALISTA

Mensagem de Reflexão: Dia de Sol

Dia de Sol 

 

Amanheceu... 

Olho a janela, raios de sol invadem meu quarto; são as certezas de um belo dia. 

As horas passam e os raios vibram cada vez mais. 

Um belo passeio no parque, tudo perfeito, deitar na grama e rolar... Esquecer do problemas, curtir esse momento, esse dia lindo. 

Sentir o calor se refrescar em águas cristalinas e depois sentar debaixo de uma árvore e abrir um bom livro... 

Só ouvir os pássaros e sentir a brisa da tarde tocando o seu rosto. 

Depois de um dia de sol, chegar em casa tomar um banho e depois ligar o rádio, deixar tocando as músicas mais suaves de sua coleção, Fazer um lanchinho leve e depois dormir... 

E sonhar com as maravilhas daquele Dia de Sol.







(AUTOR NÃO REVELADO)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Morre no Rio o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro, aos 73 anos

Do G1 Rio
 Imortal e premiado, escritor de 73 anos sofreu embolia pulmonar  (LUCIANO DA MATTA/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO)
 
Morreu de madrugada desta sexta-feira (18), em casa, no Leblon, Zona Sul do Rio, o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro, aos 73 anos. Como mostrou o Bom Dia Rio, ele teve uma embolia pulmonar. João Ubaldo era casado e tinha quatro filhos. Inicialmente, o corpo dele seria velado a partir das 10h na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio, mas a cerimônia sofreu atrasos por conta da chegada dos filhos que vieram de outros estados, e acabou sendo adiada para às 12h. Segundo a ABL, o velório acontecia no Salão dos Poetas Românticos e era aberto ao público, até as 19h. A academia decretou luto por três dias.

 
JOÃO UBALDO RIBEIRO
1941 - 2014
 
Várias coroas de flores chegavam à ABL durante toda a manhã, mas o corpo só chegou ao local por volta das 11h30.

De acordo com funcionários do Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul, o sepultamento dele estava previsto para ocorrer às 16h. Por conta das mudanças e da chegada de uma das filhas dele, que mora da Alemanha, o enterro poderá ser adiado para sábado (19).

O escritor era o 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 7 de outubro de 1993, na sucessão de Carlos Castello Branco. O secretário geral da ABL, Domício Proença Filho, disse Ubaldo era um escritor voltado para o povo brasileiro.

Corpo é velado em salão da ABL (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)Corpo é velado em salão da ABL (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
 
"Ele não vinha sempre, mas quando vinha era uma festa, com aquela voz de barítono, aquela alegria. Ubaldo era um escritor voltado para o povo brasileiro, a realidade brasileira, com a justiça social. Tinha personagens que retratavam bem essa realidade. Tenho certeza que Zecamunista deve estar muito triste hoje", disse Proença.

O presidente da ABL Geraldo Holanda Cavalcante contou que, nos quatro anos de presidência, encontrou com Ubaldo apenas uma vez, por conta de problemas de saúde do escritor.

"Ele deixa uma marca profunda na história do romance, com 'Viva o povo brasileiro' . Só estive com ele uma vez. Mas sei que ele era uma pessoa jovial, alegre, amigo e muito companheiro. Ele revolucionou o romance brasileiro com 'Viva o povo brasileiro' e 'Sargento Getulio'", disse o presidente.

Internado em maio
A secretária Valéria dos Santos, que trabalhou durante dez anos com o escritor, disse que em maio Ubaldo chegou a ser internado durante cinco dias por causa de problemas respiratórios. Segundo ela, o escritor reduziu o cigarro, mas não chegou a parar de fumar como foi orientado pelos médicos.

Valéria contou que há cerca de um ano e meio Ubaldo vinha escrevendo um novo romance, mas que não revelou seu conteúdo. Ele acordava por volta das 5h para se dedicar ao livro e por volta das 10h, parava para atender telefonemas e outras demandas.

"Ele acordou por volta das 3h [nesta madrugada] e chamou a mulher dizendo que estava se sentindo mal. Chamaram uma ambulância e os paramédicos tentaram reanimá-lo, mas ele já estava morto", contou Valéria acrescentando que o cardiologista particular dele também foi chamado.

Trajetória
João Ubaldo Ribeiro ganhou em 2008 o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. Ele é autor de livros como “Sargento Getúlio”, “O sorriso dos lagartos”, “A casa dos budas ditosos” e “Viva o povo brasileiro”. Também ganhou dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1972 e 1984, respectivamente para o melhor autor e melhor romance do ano, por ‘Sargento Getúlio’ e ‘Viva o povo brasileiro".

Nascido em Itaparica (BA), Ribeiro viveu até os 11 anos com a família em Sergipe, onde o pai era professor e político. Passou um ano em Lisboa e um ano no Rio para, em seguida, se estabelecer em Itaparica, onde viveu aproximadamente sete anos.

João Ubaldo também se formou bacharel em Direito, em 1962, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas nunca chegou a advogar. Entre 1990 e 1991, o escritor morou em Berlim, na Alemanha, a convite do Instituto Alemão de Intercâmbio (DAAD – Deutscher Akademischer Austauschdienst).

Ele era pós-graduado em Administração Pública pela UFBA e mestre em Administração Pública e Ciência Política pela Universidade do Sul da Califórnia (USC) .
 
O escritor foi professor da Escola de Administração e da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia e professor da Escola de Administração da Universidade Católica de Salvador. Como jornalista, trabalhou como repórter, redator, chefe de reportagem e colunista do Jornal da Bahia; foi também colunista, editorialista e editor-chefe da Tribuna da Bahia. 

Ribeiro trabalhou como colunista do jornal Frankfurter Rundschau, na Alemanha, e foi colaborador de diversos jornais e revistas no país e no exterior, entre os quais, além dos citados, Diet Zeit (Alemanha), The Times Literary Supplement (Inglaterra), O Jornal (Portugal), Jornal de Letras (Portugal), Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, A Tarde e muitos outros.

A formação literária de João Ubaldo Ribeiro iniciou ainda nos primeiros anos de estudante. Foi um dos jovens escritores brasileiros que participaram do International Writing Program da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.Trabalhando na imprensa, pôde também escrever seus livros de ficção e construir uma carreira que o consagrou como romancista, cronista, jornalista e tradutor.

  
Obras
Os primeiros trabalhos literários de João Ubaldo Ribeiro foram publicados em diversas coletâneas, como “Reunião”, “Panorama do Conto Baiano”. Aos 21 anos de idade, escreveu o seu primeiro livro, “Setembro não tem sentido”, que ele desejava batizar como “A Semana da Pátria”, contra a opinião do editor. O segundo foi “Sargento Getúlio”, de 1971. Em 1974, publicou “Vencecavalo e o Outro Povo”, que por sua vontade se chamaria “A Guerra dos Paranaguás”.

Consagrado como um marco do romance brasileiro moderno, "Sargento Getúlio" filiou o seu autor, segundo a crítica, a uma vertente literária que sintetiza o melhor dos escritores Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. A história é temperada com a cultura e os costumes do Nordeste brasileiro e, em particular, dos sergipanos. Esse regionalismo extremamente rico e fiel dificultou a versão do romance para o inglês, obrigando o próprio autor a fazer esse trabalho. A seu respeito pronunciaram-se, nos Estados Unidos e na França, as colunas literárias de todos os grandes jornais e revistas.

Em 1999, foi um dos escritores escolhidos em todo o mundo para dar depoimento, ao jornal francês Libération, sobre o Terceiro Milênio. E Viva o Povo Brasileiro foi o tema do exame de Agrégation, concurso para detentores de diploma de graduação na universidade francesa. Este romance e "Sargento Getúlio" constaram da maior parte das listas dos cem melhores romances brasileiros do século.

 Prêmios
- Prêmio Golfinho de Ouro, do Estado do Rio de Janeiro, conferido, em 1971, pelo romance Sargento Getúlio;
- Dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1972 e 1984, respectivamente para o Melhor Autor e Melhor Romance do Ano, pelo romances Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro;
- Prêmio Altamente Recomendável - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil,1983, para Vida e Paixão de Pandonar, o Cruel ;
- Prêmio Anna Seghers, em 1996 (Mogúncia, Alemanha);
- Prêmio Die Blaue Brillenschlange (Zurique, Suíça);
- Detém a cátedra de Poetik Dozentur na Universidade de Tubigem, Alemanha (1996).
- Prêmio Lifetime Achievement Award, em 2006;
- Prêmio Camões, em 2008.








FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Vôlei: Brasil derruba a Rússia e vai à semi

LIGA MUNDIAL. Seleção brasileira venceu por 3 sets a 1, ontem
 
Foto: FIVB
Em Florença, Itália, brasileiros venceram os algozes de Londres 2012
Foto: FIVB
Por: FOLHAPRESS

São Paulo, SP – Na reedição da última final olímpica, o Brasil venceu a Rússia, ontem, na estreia da fase final da Liga Mundial. Na revanche, em Florença, na Itália, os brasileiros venceram os algozes de Londres-12 e da final da última Liga por 3 sets a 1 (parciais de 26/24, 22/25, 25/23 e 25/22).

O clássico mundial teve muitas provocações e o oposto brasileiro Wallace foi o melhor em quadra, ao anotar 23 pontos.

Maior campeão da Liga Mundial, com nove títulos, o Brasil joga nesta sexta-feira, às 12h30 (de Brasília), contra o Irã.

Os iranianos perderam a partida de abertura do grupo, na quarta, para os russos, por 3 sets a 2. A vitória por 3 a 1 ou 3 a 0 vale três pontos e a vitória no “tie-break” apenas dois.

Hoje, na tabela do grupo, o Brasil tem três pontos, a Rússia, dois, e o Irã, apenas um.






FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Dilma tem 36%, Aécio, 20%, e Campos, 8%, diz pesquisa Datafolha

Do G1, em Brasília


Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (17) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Aécio Neves (PSDB), com 20%, e Eduardo Campos (PSB), com 8%. No levantamento anterior do Datafolha, realizado nos últimos dias 1º e 2, Dilma tinha 38%, Aécio, 20%, e Eduardo Campos, 9%.

Somados, os adversários de Dilma acumulam 36%, mesmo percentual da presidente, que tenta a reeleição. Um candidato vence a eleição no primeiro turno se consegue mais votos que a soma de todos os rivais.

A pesquisa é a primeira realizada após o início oficial da campanha eleitoral, no último dia 6. Desde essa data, candidatos têm autorização da Justiça Eleitoral para realizar comícios, propaganda na rua e na internet, entre outras atividades de campanha. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começa em 19 de agosto.
O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar ou que não responderam passou de 11% no começo do mês para 14% agora. Brancos e nulos eram 13%, percentual que se manteve. O quarto colocado na pesquisa, pastor Everaldo (PSC), aparece com 3% das intenções de voto; no levantamento anterior, tinha 4%.

 

Veja os números do Datafolha na pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

- Dilma Rousseff (PT): 36%
- Aécio Neves (PSDB): 20%
- Eduardo Campos (PSB): 8%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- José Maria (PSTU): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 1%
- Rui Costa Pimenta (PCO): 1%
- Eymael (PSDC): 1%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 13%
- Não sabe: 14%
 
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:
- Dilma Rousseff: 44%
- Aécio Neves: 40%
- Brancos ou nulos: 10%
- Não sabem: 5%
- Dilma Rousseff: 45%
- Eduardo Campos: 38%
- Brancos ou nulos: 11%
- Não sabem: 6%

Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Confira abaixo:

- Dilma Roussef: 35%
- Pastor Everaldo: 18%
- Aécio Neves: 17%
- Zé Maria: 16%
- Eymael e Levy Fidelix: 14%
- Eduardo Campos e Rui Costa: 12%
- Luciana Genro, Mauro Iasi e Eduardo Jorge: 11%
- Não rejeitam ninguém: 11%
- Rejeitam todos: 6%
- Não sabem: 11%

O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha ouviu 5.377 eleitores em 223 municípios na terça (15) e na quarta (16). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR00219/2014.





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Se a Vida Fosse um Sonho

Se a Vida Fosse um Sonho


 

Se a vida fosse um sonho Meu desejo seria jamais acordar Fazer das dores Pequenos detalhes; Detalhes que não destroem esse lindo sonho... Onde viajo em pensamentos E busco grandes razões. 

Os desencontros Seriam as pontes que me Conduziriam para realização De meus desejos. 

Esse sonho Seria repleto de sorrisos E as lágrimas seriam desconhecidas. 

As estrelas iluminariam Minha existência E com seu brilho me banharia De esperança e amor. 

Se a vida fosse um sonho Os pesadelos não mais existiriam E a esperança sobreviveria ao tempo... 

Mas a vida não é formada por sonhos... 

Sonhar é esquecer os pesadelos reais. 

Sonhar é acreditar em um mundo perfeito; Se a Vida fosse um Sonho.





(AUTOR NÃO REVELADO)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Gilmar Rinaldi é o novo coordenador de seleções; técnico será brasileiro

Por Rio de Janeiro

O presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou na manhã desta quinta-feira que o ex-goleiro Gilmar Rinaldi será o coordenador de seleções da entidade – cargo antes inexistente. Ele decidirá, junto com o comando do órgão, o nome do substituto de Luiz Felipe Scolari, que não teve o contrato renovado depois do fracasso na Copa do Mundo. O novo técnico deve ser confirmado no início da próxima semana e, pelo que foi afirmado na entrevista coletiva, no Rio de Janeiro, não será estrangeiro.

- É importante que o treinador, que vai ser escolhido em conjunto com o presidente, esteja em sintonia direta conosco. Vamos viajar muito, assistir a jogos, treinamentos e interagir com treinadores. Precisamos saber o que está acontecendo. Precisamos adaptar o que está acontecendo ao nosso estilo e à nossa cultura - afirmou o novo coordenador.

gilmar rinaldi brasil coletiva (Foto: Bruno Domingos / Mowa Press) 
Gilmar Rinaldi é escolhido como coordenador de seleções da CBF (Foto: Bruno Domingos / 
Mowa Press)

Integrante do elenco tetracampeão mundial em 1994, Gilmar Rinaldi, 55 anos, já exerceu cargo diretivo no Flamengo, um dos clubes onde atuou – também passou por Inter, São Paulo e Cerezo Osaka, do Japão. 

Depois de aposentado, trabalhou como empresário, gerenciando a carreira de jogadores. Em sua primeira manifestação, Gilmar disse que não haverá conflito ético no novo cargo, visto que deixou de ser agente.
- Quero deixar bem claro que minha atividade de agente de futebol não existe mais - disse ele.

jose maria marin COLETIVA SELEÇÃO BRASILEIRA (Foto: André Durão) 
José Maria Marin espera anunciar o novo treinador até terça-feira. Será brasileiro (Foto: 
André Durão)

 

Segundo Gilmar Rinaldi, já existe uma ideia inicial sobre quem será o novo treinador.

- Conversamos algumas coisas e estamos em contato. Traçamos um perfil e vamos conversar com essa pessoa. O mais importante é definir o que nós queremos e o perfil desta pessoa que queremos. Temos que reconhecer que precisamos mudar. Temos amistosos em breve. Não temos tempo para pensar, é hora de trabalhar.

A expectativa de Marin é anunciar o novo técnico até terça-feira.

- Nós pensamos (em anunciar o novo técnico) no início da próxima semana, talvez. Depende de algumas conversas que vamos ter neste fim de semana e esperamos até terça-feira (fazer o anúncio). É muito importante que o treinador, além da sua capacidade técnica, esteja dentro do que foi exposto aqui. O Gilmar vai participar ativamente desta escolha. Esperamos, no mais tardar, estar aqui na terça-feira para apresentar o novo treinador.

Confira abaixo alguns pontos abordados por Gilmar Rinaldi em sua coletiva de apresentação:

Estrutura
- Na verdade, nós saímos de uma Copa com muitos ensinamentos e vamos usar essa estrutura. A estrutura está bem mais preparada do que nós pensávamos. É a hora de arriscar, de ousar e acreditar no trabalho. Se percebemos que esse é o caminho, nós vamos atrás disso.

Perfil do treinador

- Será que alguém que siga essa filosofia. A pessoa que vem precisa saber as dificuldades de assumir a Seleção e dos valores que serão passados aqui dentro.

Treinador estrangeiro

- Não é o momento. Vamos buscar em nossa casa alguém que conheça o nosso futebol, nossas qualidades, nossos defeitos. O tempo que nós temos nem é tão grande, e temos que definir isso logo.

Filosofia

- É uma nova forma de ver as coisas. Partindo da seleção do Gallo. Temos que avançar em algumas coisas que a comissão antiga não teve tempo de fazer. O momento é esse. Teremos a chance de fazer algo que muitos não tentaram fazer. A prioridade é a base. Vamos priorizar o coletivo, e não o individual. Nós temos sempre algo a mais, o talento individual que surge todos os anos, mas temos que privilegiar a base.

Alemanha como exemplo

- Você precisar acreditar no trabalho e no projeto que está disposto a fazer. Será um projeto diferente. Vamos aprender a cada dia. O maior exemplo que a Alemanha me deu foi no primeiro jogo. O maior ensinamento que a gente tenha além da parte tática. Eles tinham um jogador no elenco, e mesmo com o time ganhando de 4 a 0, o treinador não colocou esse jogador em campo. Eu me perguntei: "Por que ele não colocava o Klose para fazer o gol?". O coletivo estava acima do individual. Eles tinham o objetivo, ele teria a chance de fazer o gol dele. Teremos sempre o plus do jogador brasileiro, do craque. Todos sabem que continuaremos produzindo jogadores e temos que buscar isso. 

Trabalho como agente
- Já há algum tempo, e o pessoal da imprensa sabe disso, que eu havia desistido de continuar. Mantive alguns jogadores por lealdade. Esses jogadores foram comunicados ontem à noite por uma mensagem e não devem ter entendido. Tive uma passagem pela Seleção desde 1984 e até 1998, quando eu fui observador. Eu tenho que trabalhar duro, acreditar no meu trabalho e pensar no futuro.

Incômodo com a Seleção de 2014

- O que mais me incomodou no jogo com a Alemanha foi o boné. Não o boné, mas o que estava escrito ("Força, Neymar"). Ali deveria ser "Força, Bernard". No futebol é tudo muito rápido, dinâmico. Deveria ter "Força, Bernard" ou o nome do jogador que vai entrar. Me incomodou, comentei com meus filhos.






FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO