sábado, 28 de maio de 2016

Ex-governador do RS, Brizola será incluído no livro dos heróis da pátria

A cerimônia deve ocorrer em setembro no Panteão da Pátria, em Brasília.

Ele é lembrado pela Legalidade, quando defendeu a posse de João Goulart.












O ex-governador do Rio Grande do Sul Leonel de Moura Brizola terá o nome incluído no livro de heróis e heroínas da pátria, em Brasília. A cerimônia deve ocorrer em setembro no Panteão da Pátria, como mostra a reportagem exibida neste sábado (28) no Jornal do Almoço.
Brasil, Brasília, DF,  02/12/2003. O ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola é ouvido pelo Conselho de Ética do Senado, no Congresso Nacional (Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo)Brizola será o 32º nome incluído no livro de heróis da pátria (Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo)
Brizola, que morreu em 2004, é único político brasileiro que, até hoje, foi eleito governador em dois estados diferentes. Ele governou o Rio Grande do Sul de 1959 até 1963, e o Rio de Janeiro entre 1983 e 1987, e entre 1991 e 1994. Brizola também foi prefeito de Porto Alegre e deputado federal. Ele ainda concorreu duas vezes à presidência da República, em 1989 e 1994.
Para fazer parte do livro de heróis da pátria, os nomes têm que ser aprovados pelo Congresso Nacional e pela presidência da República. O nome de Brizola foi aprovado no final do ano passado. O historiador Antônio José Barbosa, professor da Universidade de Brasília (UnB), diz que o ex-governador gaúcho ajudou a escrever um dos capítulos essenciais da democracia brasileira.
O protagonismo de Brizola no cenário nacional começou em 1961. Este foi o ano em que Jânio Quadros renunciou à presidência, e os militares tentaram impedir que o vice, João Goulart, assumisse o cargo. Para isso, o então governador gaúcho se entrincheirou no Palácio Piratini. Brizola improvisou um estúdio de rádio e passou a discursar para a população, pedindo que os brasileiros resistissem e lutassem pela posse de Jango.
heróis heróinas livro pátria Brizola (Foto: Reprodução/RBS TV)Livro guarda nomes de heróis e heroínas do Brasil (Foto: Reprodução/RBS TV)
“Neste momento, Brizola assume uma posição que vai alçá-lo à condição de grande personagem nacional. Ele deixa de ser apenas o governador do Rio Grande e passa a ser o porta-estandarte de uma luta que vai ser tornar nacional pela Legalidade. O que significava Legalidade naquele momento? Fazer cumprir a Constituição. Se a presidência está vaga, o vice tem que tomar posse”, explica o professor Barbosa.
No livro, que é feito de aço, estão 31 nomes. Entre eles, Dom Pedro I, imperador que proclamou a independência do Brasil de Portugal, e Santos Dumont, o pai da aviação. Também estão figuras conhecidas pelos gaúchos como o ex-presidente Getúlio Vargas e do herói guarani Sepé Tiaraju.
“São pessoas que foram importantes para a história do nosso país. Com o ideal da liberdade, de democracia. Então, todos eles têm alguma história. É questão da memória. Você não pode deixar a pessoa ser esquecida pelo trabalho tão importante que ela dedicou ao país”, expõe a gerente do Centro Cultural Três Poderes, Jussara de Almeida.
heróis heróinas livro pátria Brizola panteão (Foto: Reprodução/RBS TV)Cerimônica ocorrerá no Panteão da Pátria, em Brasília (Foto: Reprodução/RBS TV)
Para o professor e historiador da UnB, a campanha da Legalidade não foi a única marca de Brizola. Para Barbosa, o nome do político estará sempre ligado à educação brasileira.

“Ele fez uma revolução educacional em todo o Rio Grande. Isso vai ser uma marca que, de certa maneira, ele recupera 30 anos depois quando, surpreendentemente, foi eleito governador do estado do Rio nas eleições de 82”, conclui.

Leonel Brizola morreu aos 82 anos em 2004 no Rio de Janeiro, onde morava, e foi sepultado na cidade gaúcha de São Borja, na Fronteira Oeste, onde também estão os corpos dos ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart.


FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Real bate Atlético de Madri nos pênaltis e conquista a 11ª Champions

Veja as imagens da final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e Atlético de Madri25 fotos

25 / 25
Capitão e autor do gol do Real Madrid, Sergio Ramos levanta 11ª taça da Liga dos Campeões da história do clube
Imagem: Reuters / Stefano Rellandini

A mesma final, o mesmo campeão. Duas temporadas depois de se enfrentarem em Portugal, Real Madrid e Atlético de Madri voltaram a se encontrar em uma decisão da Liga dos Campeões. E o resultado foi o mesmo: título para os merengues. Dessa vez, no entanto, os comandados de Zidane precisaram da disputa de pênaltis para levar a taça, após empate em 1 a 1.
As cobranças de pênaltis terminaram em 5 a 3, com Juanfran sendo o único jogador a desperdiçar uma cobrança. Com a bola rolando, o empate em 1 a 1 foi construído com gols de Sergio Ramos, para o Real Madrid, e Ferreira Carrasco, para o Atlético de Madri.
Essa é a 11ª taça da Liga dos Campeões conquistada pelo Real Madrid, a primeira sob o comando de Zinedine Zidane. O francês assumiu a equipe em janeiro, depois de Rafa Benítez ser demitido após maus resultados.
JUANFRAN VIRA VILÃO E CRISTIANO RONALDO NÃO PERDOA
Reuters / Stefano Rellandini
Antes de a disputa de pênaltis começar, Diego Simeone caminho em direção à torcida do Atlético de Madri para pedir apoio dos torcedores, que corresponderam com muitos gritos. Pelo lado do Real Madrid, a preocupação seguia com a condição física dos jogadores. Modric foi um dos que receberam massagem antes das penalidades.
Na hora das cobranças, o desgaste não fez diferença. Apenas Juanfran desperdiçou sua cobrança, o suficiente para tirar o título das mãos do Atlético de Madri. Coube a Cristiano Ronaldo, o craque do time, deslocar Oblak e marcou o quinto pênalti do Real, o da vitória, o do título.
CÃIBRAS MARCAM A PRORROGAÇÃO
Reuters / Stefan Wermuth






Sem poder fazer substituição desde o fim do tempo regulamentar, o time do Real Madrid demonstrou muito desgaste na prorrogação. As cãibras, no entanto, não foram exclusivas da equipe madrilenha. Filipe Luís precisou ser substituído por causa disso. Além dele, Koke e Modric também caíram no chão com cãibras, mas continuaram no jogo. Com o cansaço evidente, nenhuma das equipes chegou a levar grande perigo para desempatar a partida. E o caminho dos pênaltis passou a ser o mais óbvio.
ELE DE NOVO
Reuters / Carl Recine
Herói na final de 2014, Sergio Ramos apareceu mais uma vez para explodir a torcida do Real Madrid. E o jeito foi o mesmo: de cabeça, firme, sem chance para o goleiro. O gol marcado logo aos 14 minutos do primeiro tempo, no entanto, vai dar muito o que falar. O zagueiro estava em posição de impedimento quando Bale desviou a cobrança de falta de Kross.
E se o segundo gol coloca Sergio Ramos ainda mais na história do Real Madrid, também o põe na história da Liga dos Campeões. Com o tento, o zagueiro se iguala a Messi e Di Stéfano, que também marcaram em duas finais contra o mesmo rival: Manchester United e Stade de Reims, respectivamente.
O EMPATE E O BEIJO
AP Photo/Luca Bruno






Os rumos da partida mudaram em apenas dois minutos. Aos 32, Bale fez boa jogada, invadiu a área e a bola sobrou para Cristiano Ronaldo bater de perna trocada e Oblak defender. Na sequência, a bola voltou para o galês, que cortou o goleiro e chutou para a defesa do Atlético de Madri tirar em cima da linha.
Pouco mais de um minuto depois, o Atlético de Madri fez uso da máxima "quem não faz, toma". Juanfran cruzou da direita e Ferreira Carrasco apareceu para empurrar para o fundo das redes de Keylor Navas. Na comemoração, o jogador que havia entrado no lugar Augusto Fernández, foi até a arquibancada beijar a namorada.
A PRIMEIRA GRANDE CHANCE
REUTERS/Tony Gentile
Melhor jogador do Atlético de Madri no primeiro tempo, Griezmann teve uma chance de ouro no primeiro minuto do segundo tempo. Pepe tentou antecipar Fernando Torres dentro da área e cometeu pênalti. Na cobrança, o francês soltou a bomba no meio do gol de Navas, mas ela explodiu no travessão para desespero dos torcedores do Atlético de Madri. Logo após o lance, o técnico Diego Simeone foi consolar o atacante.
REAL SOME NO SEGUNDO TEMPO E AUMENTA PRESSÃO DO ATLÉTICO
Precisando buscar o resultado, o Atlético de Madri voltou muito melhor para o segundo tempo. Mesmo após o pênalti perdido por Griezmann, a equipe criou chances para conseguir o empate. Aos 8 minutos, a bola sobrou para Savic após escanteio cobrado e zagueiro chutou na rede pelo lado de fora, fazendo com que a torcida chegasse a comemorar gol.
Aos 14, após boa jogada pela direita, Saúl pegou de primeira e quase empatou o jogo. A bola, no entanto, passou ao lado do gol de Keylor Navas.
MACHUCADO, CRISTIANO RONALDO POUCO APARECE
Reuters / Kai Pfaffenbach






Dúvida para a partida, Cristiano Ronaldo esteve em campo durante os 180 minutos de partida. O desempenho do português, no entanto, foi muito abaixo do esperado para um jogador do calibre dele. Nas poucas chances que teve, ambas no segundo tempo, parou em defesas do goleiro Oblak.
O fraco desempenho do português fez com que Gareth Bale corresse por dois. As principais jogadas de velocidade do time madrilenho vieram dos pés do galês. Até mesmo as cobranças de falta estavam sendo feitas por Bale.
O CHORO DA FINAL
REUTERS/Tony Gentile
As lágrimas que caíram do rosto de Carvajal preocuparam não só o Real Madrid como a seleção da Espanha para a Eurocopa. Aos 5 minutos do segundo tempo, o lateral sentiu uma lesão, desabou em campo e começou a chorar compulsivamente. Ele acabou substituído pelo brasileiro Danilo.
OPINIÃO DOS BLOGUEIROS
"O Real não é só o maior vencedor da Champions. Ele tem uma história muito mais rica do que seus principais adversários na briga pelo posto de time número um do planeta", diz Rafael Reis, que acredita não haver qualquer dúvida sobre qual é o maior clube de futebol do planeta.
"Ele marcou 16 gols até a final. O mesmo número que o Atlético. Ele não jogou bem. Mas ele é Real", escreve Mauro Beting sobre Cristiano Ronaldo. 
"Não que o Real não mereça, longe, muito longe disso. Mas que é uma maldade cruel do deus dos estádios com o Atlético de Diego Simeone lá isso é", diz Juca Kfouri sobre o título merengue.


FONTE: UOL

Mensagem de Reflexão: Sempre de bem com a vida

Sempre de bem com a vida



Mais um final de semana chegou, mas nunca deixe de sonhar.

Esteja sempre de bem com a vida.

Tenha pensamentos positivos, que todas as situações serão resolvidas da melhor forma possível.



(AUTOR RENILTON SILVA)

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Dia de Corpus Christi, em Campo Alegre - AL

















As comemorações ao dia de Corpus Christi em Campo Alegre, cidade alagoana, é uma tradição que foi trazida ao município no ano de 1983, pelo saudoso professor Jorge Vieira da costa (Professor Jorge), filho da saudosa professora Jaci. 

São 33 anos de realização do tapete em Campo Alegre. 

Todos os anos o tapete é confeccionado pelas pessoas desta cidade: Moradores e demais pessoas que passam à noite de quarta-feira inteira (noite anterior ao dia de Corpus Christi) trabalhando sem medir esforços para enfeitar as ruas por onde passa a procissão com o santíssimo sacramento. A tradição é um misto de fé, onde populares são envolvidos na manutenção da tradição religiosa e cultural.

O tapete é confeccionado a base de pó de serragem, areia, folhas, tintas, etc., com o apoio do município; porém algumas pessoas usam da criatividade usando outros materiais mais sofisticados.

Na manhã de hoje, Dia de Corpus Christi, aconteceu a celebração da Santa Missa na Igreja de São Francisco, em Campo Alegre, ponto inicial do tapete, celebrada pelo padre da cidade, pároco Cristiano Firmino e pelo bispo diocesano Dom Valério Brêba. Após a celebração da santa missa, iniciou-se a grande procissão seguindo pelo percurso das ruas enfeitas pelo tradicional tapete.

CORPUS CHRISTI


Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa católica. É um evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma "Festa de Guarda", isto é, para os católicos, é obrigatório participar da Santa Missa neste dia, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.

Os tapetes de rua são uma tradição e manifestação artística popular realizada por fiéis da Igreja Católica, confeccionados para a passagem da procissão de Corpus Christi.

A tradição da confecção do tapete surgiu em Portugal e veio para o Brasil com os colonizadores. Os desenhos utilizados são variados, mas enfocam principalmente o tema Eucaristia. No Brasil essa tradição está sendo ampliada, atingindo inclusive comunidades, bairros e até Colégios (um exemplo é o Colégio Virgo Potens, em Guarulhos-SP, que desde 2009 realiza a confecção junto a materiais diversos e também foco na Sustentabilidade).



ATENÇÃO: Agradecemos à Kika Silva, pelas fotos para esta postagem.