Novo Acordo Ortográfico poderá ser adiado para 2016
A proposta de adiar a vigência do novo Acordo Ortográfico visa a alinhar o cronograma brasileiro com o de outros países e dar um maior prazo de adaptação às pessoas.
Prorrogação visa a alinhar cronograma brasileiro com o de outros países, como
Portugal.
A vigência obrigatória do novo Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa poderá ser adiada por mais três anos, segundo proposta do
Ministério das Relações Exteriores. A implementação integral da nova ortografia
estava prevista para 1º de janeiro de 2013, contudo, o Governo Federal trabalha
atualmente com a possibilidade de adiá-la para 1º de janeiro de 2016, prazo
estabelecido também por Portugal.
Assinado em 1990 por sete nações da Comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP) e adotado em 2008 pelos setores público e
privado, o Acordo tem como objetivo unificar as regras do português escrito em
todos os países que têm a língua portuguesa como idioma oficial. A reforma
ortográfica também visa a melhorar o intercâmbio cultural, reduzir o custo
econômico de produção e tradução de livros e facilitar a difusão bibliográfica
nesses países.
Nesse sentido, a grafia de aproximadamente 0,5
das palavras em português teve alterações propostas, a exemplo de idéia, crêem
e bilíngüe, que, com a obrigatoriedade do uso do novo Acordo Ortográfico,
passaram a ser escritas sem o acento agudo, circunflexo e trema,
respectivamente. Com o adiamento, tanto a ortografia atual quanto a prevista
são aceitas, ou seja, a utilização das novas regras continua sendo opcional até
que a reforma ortográfica entre em vigor.
Nos próximos dias, a minuta do decreto de
adiamento, produzida pelo Itamaraty com o objetivo de alinhar o cronograma
brasileiro com o de outros países e dar um prazo maior de adaptação das pessoas
à nova ortografia, passará pela área jurídica da Casa Civil e seguirá para
apreciação e assinatura da presidente Dilma Rousseff. Contudo, a prorrogação só
será validada se o decreto presidencial for assinado nos próximos 10 dias.
Por Wanja Borges
FONTE: BRASIL ESCOLA
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