Quem perder o prazo terá que pagar multa para regularizar a situação.
Eleitor que não justificar não pode, por exemplo, assumir cargo público.
Do G1, em Brasília
Eleitores que não votaram no segundo turno das eleições municipais, no dia 28
de outubro, têm até esta quinta-feira (27) para apresentar justificativa da
ausência para a Justiça Eleitoral. Os formulários de justificativa estão nos
cartórios eleitorais de cada região e também no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .
Quem não votou e não justificar a ausência fica
impedido, entre outras sanções, de tirar passaporte, inscrever-se em concurso
público, tomar posse em cargo público e renovar matrícula em estabelecimento de
ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.
Após o prazo desta quinta, o eleitor ainda poderá
apresentar justificativa, mas terá que pagar multa de R$ 3, 50. Apesar do baixo
valor, o TSE, por meio da assessoria de imprensa, disse que incentiva as
pessoas a regularizem a situação eleitoral dentro do prazo, para evitar
problemas com a Justiça Eleitoral.
O TSE ainda informou que o horário de
funcionamento dos cartórios eleitorais depende de cada estado. O eleitor que
ficar três turnos de eleição consecutivos sem votar nem apresentar
justificativa perde automaticamente o título de eleitor e também deve procurar
a Justiça Eleitoral para regularizar sua situação.
Eleitores residentes no exterior e que já se
cadastraram para votar no país onde moram não votam nem precisam justificar a
ausência na eleição municipal. Esses eleitores participam somente do pleito
para presidente da República.
Já os residentes no exterior que não se
cadastraram para votar no país onde se encontram e os que estavam fora do
Brasil no dia do pleito municipal devem justificar a ausência às eleições no
prazo de 30 dias após o retorno ao Brasil.
Abstenções
Nos 50 municípios em que houve segundo turno nas eleições de 2012, 6 milhões dos 31 milhões de eleitores cadastrados deixaram de votar. A abstenção representou 19% do eleitorado. À época, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, chegou a classificar o número de "preocupante".
"Como passou de 19% [a abstenção], cabe agora
aos órgãos, tanto da Justiça Eleitoral quanto especialistas, cientistas
políticos, analisarem. É, sim, preocupante qualquer aumento. Toda abstenção não
é boa porque significa que a representatividade - e quanto maior a presença, é
ganho - pode ser questionada", afirmou Cármen Lúcia, em entrevista logo
após o segundo turno das eleições municipais.
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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