Seca registrada durante 2012 foi uma das maiores dos últimos
40 anos e causou perdas para produtores rurais de todo o Estado
O ano novo começa com a promessa
de trovoadas e inverno regular, para alegria do homem do campo
Por: EDIVALDO JUNIOR - ESPECIAL PARA O GAZETA RURAL
O secretário de
Planejamento e Desenvolvimento do Estado, Luiz Otavio Gomes, anunciou,
na quarta-feira, o levantamento do Produto Interno Bruto de Alagoas relativo ao
terceiro trimestre de 2012. Com 6,6% de crescimento,
o PIB alagoano teve o melhor desempenho do País, no período, bem acima da média
nacional, que ficou em 0,7%.
O resultado só não foi melhor, ponderou, por conta do setor agropecuário, que apresentou um desempenho negativo. “A agropecuária, que apresentou um decréscimo de 9,57%, diminuiu o ritmo de crescimento da estimativa do PIB alagoano. O desempenho da agropecuária, que se comparado ao mesmo período do ano passado (8,2%) é negativo, tem como um dos principais motivos a seca. Mesmo assim, Alagoas alcançou resultados menos críticos que outros Estados do Nordeste como o Ceará (-19,3%)”, concluiu o economista da Seplande, Roberson Leite.
De acordo com Luiz Otavio, “o PIB é a conjunção dos três setores: agropecuária, indústria e serviços. De 2010 para cá, o crescimento da economia alagoana deve-se ao setor industrial, tanto pelo alto número de empreendimentos que estão se instalando em Alagoas, como pelo desenvolvimento da indústria da construção civil (8,7%), devido a programas como o Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal”, disse o secretário.
O efeito da seca, no entanto, vai muito além do impacto no PIB. Pequenos produtores do Agreste e Sertão enfrentam, ainda hoje, dificuldades para manter vivos seus rebanhos. A produção de leite caiu mais de 30%. A redução em culturas tradicionais, a exemplo do milho e feijão, passa dos 90% de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O resultado só não foi melhor, ponderou, por conta do setor agropecuário, que apresentou um desempenho negativo. “A agropecuária, que apresentou um decréscimo de 9,57%, diminuiu o ritmo de crescimento da estimativa do PIB alagoano. O desempenho da agropecuária, que se comparado ao mesmo período do ano passado (8,2%) é negativo, tem como um dos principais motivos a seca. Mesmo assim, Alagoas alcançou resultados menos críticos que outros Estados do Nordeste como o Ceará (-19,3%)”, concluiu o economista da Seplande, Roberson Leite.
De acordo com Luiz Otavio, “o PIB é a conjunção dos três setores: agropecuária, indústria e serviços. De 2010 para cá, o crescimento da economia alagoana deve-se ao setor industrial, tanto pelo alto número de empreendimentos que estão se instalando em Alagoas, como pelo desenvolvimento da indústria da construção civil (8,7%), devido a programas como o Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal”, disse o secretário.
O efeito da seca, no entanto, vai muito além do impacto no PIB. Pequenos produtores do Agreste e Sertão enfrentam, ainda hoje, dificuldades para manter vivos seus rebanhos. A produção de leite caiu mais de 30%. A redução em culturas tradicionais, a exemplo do milho e feijão, passa dos 90% de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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