ORÇAMENTO.
Governo anuncia investimento de R$ 200 milhões na segurança pública alagoana em
2013
Por:
MAURÍCIO GONÇALVES - REPÓRTER
Os
resultados da segurança pública dependem da ótica de cada um. O secretário de
Defesa Social, Dário Cesar Cavalcante, emplacou esta ideia ontem, durante o
balanço anual das atividades. Depois de milhões de reais despejados pelo
Programa Brasil mais Seguro e da explosão que abalou Maceió, o Estado se mantém
firme como campeão nacional de violência, com a contagem de 2.088 homicídios
até o dia 15 de dezembro. Não se sabe quando deixaremos o topo do ranking
sanguinário.
Por outro ponto de vista, o governo divulga que houve uma redução de 13,3% na taxa de assassinatos para cada grupo de 100 mil pessoas. Caiu do índice 75 no ano passado para 65 este ano. Mesmo assim, está bem acima do dobro da média nacional, que gira em torno de 26 homicídios para cada 100 mil. Para o secretário, esta redução é um trunfo importante, já que a taxa mantinha uma curva ascendente nos últimos 12 anos.
“Em 1999, Alagoas era o 11º em homicídios e tinha uma taxa de 20,3. Em 2006, saltou para 53 e assumiu o 1º lugar. Em 2010, foi para 66,2 e, no ano passado, para 75. Este ano, conseguimos quebrar esta curva ascendente”, orgulha-se Dário Cesar. A Gazeta pergunta: Foram 2.088 homicídios. Isso é bom?
Na resposta, o secretário exprime outra visão da estatística: “De jeito nenhum, não estamos satisfeitos com os resultados, você não está fabricando parafusos, cada vida é uma vida, sempre vai se tratar de uma tragédia humana”. Já que se fala tanto em metas, quando Alagoas deve deixar de ser o Estado onde mais se mata? “Esperamos que em breve, mas isso também vai depender do desempenho dos outros, pode até ser mais rápido, nos próximos dois ou três anos”, arrisca Dário Cesar.
Por outro ponto de vista, o governo divulga que houve uma redução de 13,3% na taxa de assassinatos para cada grupo de 100 mil pessoas. Caiu do índice 75 no ano passado para 65 este ano. Mesmo assim, está bem acima do dobro da média nacional, que gira em torno de 26 homicídios para cada 100 mil. Para o secretário, esta redução é um trunfo importante, já que a taxa mantinha uma curva ascendente nos últimos 12 anos.
“Em 1999, Alagoas era o 11º em homicídios e tinha uma taxa de 20,3. Em 2006, saltou para 53 e assumiu o 1º lugar. Em 2010, foi para 66,2 e, no ano passado, para 75. Este ano, conseguimos quebrar esta curva ascendente”, orgulha-se Dário Cesar. A Gazeta pergunta: Foram 2.088 homicídios. Isso é bom?
Na resposta, o secretário exprime outra visão da estatística: “De jeito nenhum, não estamos satisfeitos com os resultados, você não está fabricando parafusos, cada vida é uma vida, sempre vai se tratar de uma tragédia humana”. Já que se fala tanto em metas, quando Alagoas deve deixar de ser o Estado onde mais se mata? “Esperamos que em breve, mas isso também vai depender do desempenho dos outros, pode até ser mais rápido, nos próximos dois ou três anos”, arrisca Dário Cesar.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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