Acompanhe agora neste blog: Vida e morte de Daniella Perez
Daniella
Perez Gazolla mais
conhecida como Daniella Perez (Rio
de Janeiro, 11 de agosto de 1970 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1992) foi uma atriz
e bailarina[3] brasileira, casada com o ator Raul
Gazolla e filha da autora de telenovelas
Glória Perez.
Daniella Perez e sua mãe, autora Glória Perez
Daniella Perez e seu Marido, o ator Raul Gazolla
Televisão
Televisão
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Ano
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Título
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Papel
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1992
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Yasmin Bianchi
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1991
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Yara
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1990
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Clô
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1989
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Eduarda
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Morte
Daniella
tinha apenas 22 anos quando foi brutalmente assassinada pelo ex ator e colega
de trabalho Guilherme
de Pádua e por sua esposa
Paula
Nogueira Thomaz, que a
emboscaram e mataram com 18 golpes de punhal. Julgados e condenados por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e
impossibilidade de defesa da vítima, os dois cumpriram apenas seis dos 19 anos
a que foram condenados.
A
indignação popular que se seguiu a esse episódio resultou na alteração da legislação
penal, graças aos
esforços da mãe de Daniella, Glória Perez, que encabeçou uma campanha de assinaturas e conseguiu
fazer passar a primeira iniciativa popular de projeto de lei a se tornar lei
efetiva na história do Brasil.
Prêmios e indicações
Ano
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Prêmio
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Categoria
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Indicado
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Resultado
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1993
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Revelação do ano
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Daniella Perez por interpretar Yasmin em De Corpo e
Alma
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Caso Daniella Perez
Daniella Perez e o assassino Guilherme de Pádua, em uma das cenas de novela.
Daniella Perez
trabalhava na mesma telenovela de seu assassino.
A
morte da atriz Daniella
Perez foi um dos casos
policiais notórios do século XX no Brasil. Ocorrido em 28 de
dezembro de 1992, recebeu ampla cobertura da imprensa e causou comoção popular. Daniella,
que à época fazia uma telenovela de grande audiência nacional, De Corpo e Alma, onde era "Yasmin", foi assassinada por Guilherme
de Pádua, que fazia par
romântico com a vítima na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme. O corpo da atriz foi
encontrado em uma região de floresta na Barra da Tijuca, no Rio
de Janeiro, com 18 golpes
de punhal, que causaram sua morte. O caso chocou a população brasileira pelos envolvidos no caso serem artistas muito
conhecidos e que trabalhavam juntos. A primeira notícia do caso veio a público
um dia depois, em 29 de dezembro de 1992, quando foi noticiado juntamente com
outra grande notícia de repercussão nacional, o Impeachment do presidente Fernando
Collor de Mello.[1]
Os dois assassinos foram condenados por júri popular e libertados em 1999.[2][3]
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Assassinato
Em 1992 a atriz Daniella
Perez interpretava a
personagem Yasmin na novela De Corpo e Alma de autoria de sua mãe Glória Perez , par romântico do personagem Bira, vivido pelo
ator Guilherme
de Pádua.
Na
tarde do dia 28 de
dezembro, Daniella e
Guilherme gravaram a cena do fim do romance de Yasmin e Bira, logo após a cena,
o ator teve uma crise de choro e procurou inquieto por Daniella por diversas
vezes no camarim, o que foi presenciado por camareiras do estúdio. Segundo as
camareiras ele entregou a Daniella dois bilhetes mas a jovem se recusou a dizer
do que se tratavam, apenas aparentou grande nervosismo.
Os assassinos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz
Em 1992 a atriz DANIELLA PEREZ foi assassinada aos 22 anos pelo ator Guilherme de Pádua e sua mulher, Paula Thomaz.
No fim
da tarde, Guilherme deixou o estúdio Tycoon na Barra da Tijuca onde a novela
era gravada, foi até seu apartamento na Avenida Atlântica em Copacabana e
buscou sua mulher Paula Thomaz , grávida de 4 meses. Munidos de um
lençol e um travesseiro, o casal deixou o prédio novamente em direção aos
estúdios Tycoon, onde Daniella continuava gravando. Ao chegar ao local, Paula
ficou esperando no estacionamento deitada no banco de trás do Santana de
Guilherme, coberta com um lençol enquanto o ator retornou ao estúdio.
Por
volta de 21 horas, Daniella acabou de gravar suas cenas e deixou os estúdios se
dirigindo ao estacionamento na companhia de Guilherme. No estacionamento
tiraram fotos com fãs, após as fotos e depois de uma conversa, a atriz saiu do
estúdio dirigindo seu Escort, logo após Guilherme saiu atrás dirigindo seu
Santana. Minutos depois, Daniella parou no posto Alvorada localizado na Avenida
Alvorada para abastecer. Na saída do posto, seu carro foi fechado pelo Santana
de Guilherme que a esperava no acostamento. Após a fechada, os dois descem de
seus respectivos carros e Guilherme defere um soco no rosto da atriz que cai
desacordada, soco esse que foi presenciado por dois frentistas do posto.
Guilherme então coloca a atriz desacordada no banco de trás de seu Santana, que
passa então a ser dirigido por Paula. Guilherme toma a direção do Escort de
Daniella e ambos os carros saem do Posto em direção à Avenida das Américas. Da
Avenida das Américas, os carros entram na Rua Cândido Portinari, uma rua
deserta da Barra da Tijuca, e param em um terreno baldio.
Daniella Perez assassinada no Rio de Janeiro.
No
terreno baldio, Guilherme e Paula começam a apunhalar Daniella dentro do carro,
depois transportam o corpo da atriz para o matagal onde continuam as estocadas,
com um punhal. A perícia comprovou que Daniella Perez foi morta com 18
estocadas que atingiram o pulmão, o coração e o pescoço da atriz. O advogado
Hugo da Silveira passava pelo local do crime, achou estranho dois carros
parados em um local ermo, e pensando se tratar de um assalto, anotou as placas
e pode ver que um casal estava no Santana, podendo ver também uma mulher de
rosto redondo que concluiu se tratar de Paula Thomaz, posteriormente
reconhecida pela testemunha. Hugo após chegar em casa chamou a polícia.
A
polícia ao chegar ao local, só encontrou o Escort de Daniella. Enquanto um
policial ia comunicar o descobrimento do veículo, outro policial se escondeu
atrás de uma moita, pelo fato do local ser muito perigoso e aí apareceu o corpo
de Daniella.
A
polícia com a placa do carro anotada foi até os estúdios Tycoon e descobriu ser
do carro do ator Guilherme de Pádua, porém a placa anotada foi OM1115 e a placa
do ator na planilha do estúdio era LM1115, o que mais tarde se comprovou que a
placa foi adulterada pelo ator, transformando o L em um O, fato que ajudou a
derrubar a versão da defesa de crime passional, uma vez que não se adultera
placa de carro em crime passional. Assim a polícia chegou ao suspeito.
Na
manhã do dia 29 de
dezembro, a polícia
chegou ao apartamento de Guilherme e ele foi levado para a delegacia.
Inicialmente o ator negou a autoria do crime mas no mesmo dia acabou
confessando. Numa conversa com os policiais, Paula chegou a confessar a
participação no crime, mas em depoimento negou a autoria do crime, o delegado
do caso também chegou a ouvir um telefonema de Guilherme para Paula, em que ele
dizia para ela que iria segurar tudo sozinho, assim a polícia também passou a
suspeitar de Paula.
Guilherme
em seus depoimentos afirmou que cometeu o crime sozinho, sob forte tensão
emocional, afirmando que Daniella o assediava, pressionando para que ele
terminasse seu casamento com Paula e assumisse um romance com ela. Em agosto de
1993, o ator mudou seu depoimento, afirmando que Paula também estava no local
do crime. No entanto, Paula sempre negou estar no local, acusando Guilherme de
ter matado Daniella sozinho.
Repercussão
O país
acordou chocado com a brutalidade do assassinato, mais tarde a indignação seria
ainda maior ao saber que o assassino era o ator Guilherme de Pádua.
O
assassinato dominou as rodas de conversas de todo o país. Uma multidão se
concentrou na porta da delegacia. O crime foi destaque em todos os telejornais
no Brasil e até no exterior, como na CNN americana e na BBC de Londres.
Emenda Popular
A
indignação popular que se seguiu a esse episódio, resultou na alteração, por
iniciativa da autora Glória Perez, da Lei
dos Crimes Hediondos, que
conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas: a partir daí, o homicídio qualificado (praticado por motivo torpe ou fútil, ou
cometido com crueldade) passou a ser incluído na Lei dos Crimes Hediondos, que
não permite pagamento de fianças e impõe que seja cumprido um tempo maior da
pena para a progressão do regime fechado ao semi-aberto (em 2006, o Supremo
Tribunal Federal considerou
inconstitucional a proibição de progressão de regime[4]).
Julgamento
Guilherme
de Pádua Thomaz foi levado a julgamento em Janeiro de 1997. Em depoimento, afirmou que Paula deu as
tesouradas sozinha, e que Daniella tinha ido ao local do crime por sua própria
vontade, o ator disse também que levou a atriz ao local do crime para provar
para sua esposa Paula que não tinha um caso com Daniella.
Em 23 de Janeiro, o júri condenou o ator por 5 votos a 2, o juiz
José Geraldo Antônio leu a sentença de 19 anos de prisão sob forte aplauso da
platéia no Tribunal.
Em
Maio de 1997, foi a vez de Paula Nogueira Thomaz ir a júri
popular. Em depoimento Paula negou estar no local do crime alegando uma versão
fantasiosa de que teria passado 8 horas no Barra Shopping sendo que não foi vista por ninguém, nem
apresentou nenhuma prova que estivesse no local.
Em 16 de Maio, Paula foi condenada pelo júri por 4 votos a 3, a
leitura da sentença pelo juiz José Geraldo Antônio, que condenou a ré a 18 anos
e seis meses, foi transmitida ao vivo pela TV.
Prisão
O
casal se divorciou ainda na prisão após a mudança da versão de Guilherme para o
crime, ao dizer que Paula também participou.
Motivação do crime
A
versão provada no tribunal da motivação do crime foi a apresentada pelo
promotor Maurício Assayag e pelo advogado de acusação Arthur Lavigne. Segundo
ela, Guilherme era quem assediava Daniella. Dias antes do crime, Guilherme
teria ficado inseguro ao receber os capítulos da novela e visto que ele não
estaria em 2 capítulos, pensou que seu personagem estava diminuindo por
influência de Daniella que era filha da autora. Supondo que Daniella havia
contado à mãe das suas investidas, o ator armou a mão da esposa, que tinha
muito ciúmes de Daniella.
A arma do crime
Desde
o início das investigações, os peritos deixaram muito claro que a arma do crime
não foi uma tesoura: foi punhal.
O
laudo da perícia revela que os ferimentos que atingiram Daniella foram feitos
por instrumento perfurocortante com dois gumes.
As
perfurações encontradas na blusa de malha que Daniella usava, mostram que o
instrumento não entrou esgarçando, como uma tesoura entraria, mas cortando. A
tesoura, para ser considerada perfurocortante terá que ser acionada aberta, o
que, sem dúvida, acarretaria, além de um número variado de lesões muito
superficiais, outras que se restringiriam à epiderme, o que não aconteceu. Os
golpes foram precisos e atingiram 8 vezes o coração de Daniella.
Outra
evidencia que desmente a manobra: apunhalar alguém com uma tesoura aberta
provoca inevitavelmente ferimentos na mão de quem apunhala, porque a pessoa
teria que agarrar o gume para efetuar os golpes -nem Paula Thomaz nem Guilherme
de Pádua tinham qualquer ferimento nas mãos.
A
tesoura foi inventada para escamotear a premeditação. Estaria no carro para que
Paula Thomaz abrisse sacos de leite! De acordo com essa versão, Paula Thomaz
estava sempre tomando leite, mesmo dentro do carro, nos trajetos cotidianos.
Por isso precisava ter sempre uma tesoura à mão. Porém, as pessoas que
conviveram com ela, nunca a viram tomando leite e depois do crime não há
registros de que tenha o feito.
FONTE: WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA
LIVRE
Referências
- ↑ TERRA (28 de dezembro de 2002). Há dez anos morria Daniella Perez. Terra. Página visitada em 14 de dezembro de 2003.
- ↑ SOUZA, Okky de (1997). Rotina espinhosa. Veja. Página visitada em 19 de dezembro de 2002.
- ↑ QUEM (18 de dezembro de 2011). Glória Perez desabafa sobre a morte da filha: “Meu sentimento não se passou nem um dia”. Quem. Página visitada em 19 de dezembro de 2011.
MINHA OPINIÃO:
PESSOAL, A MORTE
DA ATRIZ DANIELLA PEREZ FOI UM ACONTECIMENTO INESPERADO E BÁRBARO QUE JAMAIS ESQUECEREI.
NA ÉPOCA, EU
ACOMPANHAVA A NOVELA - DE CORPO E ALMA, DA REDE GLOBO DE TELEVISÃO, QUANDO FUI
INFORMADO DESSE FATO, NÃO ACREDITEI DE TANTA MALVADEZA.
QUANDO PERCEBI
QUE ERA VERDADE, IMEDIATAMENTE FIQUEI MUITO TRISTE E ABALADO POR SABER QUE UMA
JOVEM TÃO TALENTOSA TINHA SIDO ASSASSINADA BRUTALMENTE PELAS MÃOS DE PESSOAS
QUE ELA CONHECIA.
OS ANOS SE
PASSAM E ESSE FATO SE RENOVA, NA LEMBRANÇA DE TODOS QUE ADMIRAVAM OS TRABALHOS
DE DANIELLA PEREZ.
TRISTE É SABER QUE
A JUSTIÇA BRASILEIRA É MUITO FALHA, POIS HOJE O CASAL DE BANDIDOS QUE CEIFOU A
VIDA DESSA ATRIZ, ESTÁ SOLTO COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO.
QUE PAÍS É ESSE?
COMO DIZ A MÚSICA DO CANTOR RENATO RUSSO.
(RENILTON SILVA –
PROFESSOR E RADIALISTA)
MAS DA JUSTIÇA DE DEUS ELES NÃO ESCAPAM, VÃO QUEIMAR NO FOGO DO INFERNO!!!!! ASSASSINOS !!!!
ResponderExcluirMAS DA JUSTIÇA DE DEUS ELES NÃO ESCAPAM, VÃO QUEIMAR NO FOGO DO INFERNO!!!!! ASSASSINOS !!!!
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