LITERATURA. Ao falecer no último
mês de dezembro, o poeta Lêdo Ivo deixou vaga a cadeira número dez da Academia
Brasileira de Letras, posto que ocupava desde 1986
POETA ALAGOANO LÊDO IVO Foto: DIVULGAÇÃO
Por: MARIA FERNANDA RODRIGUES - AGÊNCIA ESTADO
São Paulo, SP – É tempo de
campanha na Academia
Brasileira de Letras. Até o dia 11 de abril, 11 autores saem em busca dos votos
dos acadêmicos na tentativa de garantir um lugar na imortalidade. É a corrida
pela cadeira 10, que teve até agora seis ocupantes e está vaga desde o dia 23
de dezembro, quando o poeta alagoano Lêdo Ivo morreu na Espanha, aos 88 anos.
Também a ocuparam, por ordem cronológica: Evaristo da Veiga, Rui Barbosa,
Laudelino Freire, Osvaldo Orico e Orígenes Lessa.
O prazo para a inscrição das candidaturas terminou no domingo e na lista há nomes que aparecem pela primeira vez, como os de João Almino (1950) e Antonio Cicero (1945), e o eterno candidato Felisbelo da Silva, mais de oito décadas de vida e 600 livros escritos que tenta, pela 10ª vez, o reconhecimento.
Considerando a produção literária, Cicero e Almino são os nomes mais fortes desta disputa. Porém, é importante esclarecer que apesar de trazer a palavra Letras no nome, a ABL, fundada, entre outros, por Machado de Assis em 1897, não é apenas uma casa de escritores. Claro, é preciso ter escrito livros para ingressar lá, mas nem sempre as qualidades literária e estética da obra são levadas em conta na escolha.
Pelo charmoso Petit Trianon, sede da Academia no Rio de Janeiro, passaram profissionais de áreas de atuação diversas – um aviador (Santos Dumont), um presidente em pleno governo ditatorial (Getúlio Vargas), uns tantos políticos (José Sarney, Marco Maciel), um cineasta (Nelson Pereira dos Santos), um cirurgião plástico (Ivo Pitanguy), entre outros.
O prazo para a inscrição das candidaturas terminou no domingo e na lista há nomes que aparecem pela primeira vez, como os de João Almino (1950) e Antonio Cicero (1945), e o eterno candidato Felisbelo da Silva, mais de oito décadas de vida e 600 livros escritos que tenta, pela 10ª vez, o reconhecimento.
Considerando a produção literária, Cicero e Almino são os nomes mais fortes desta disputa. Porém, é importante esclarecer que apesar de trazer a palavra Letras no nome, a ABL, fundada, entre outros, por Machado de Assis em 1897, não é apenas uma casa de escritores. Claro, é preciso ter escrito livros para ingressar lá, mas nem sempre as qualidades literária e estética da obra são levadas em conta na escolha.
Pelo charmoso Petit Trianon, sede da Academia no Rio de Janeiro, passaram profissionais de áreas de atuação diversas – um aviador (Santos Dumont), um presidente em pleno governo ditatorial (Getúlio Vargas), uns tantos políticos (José Sarney, Marco Maciel), um cineasta (Nelson Pereira dos Santos), um cirurgião plástico (Ivo Pitanguy), entre outros.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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