Iara Lemos Do G1, em
Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota nesta
sexta-feira (15) em que afirma que a petição online que pede seu
"impeachment" é uma mobilização “lícita e saudável”. A petição
se espalhou pelas redes sociais e recolheu mais de 1,53 milhão de assinaturas
desde o dia 1º, quando o peemedebista se elegeu para a presidência da Casa, até
a tarde desta sexta.
“A mobilização na internet é lícita e saudável,
principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também
usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão
importante quanto a mensagem. O que importa é saber que a sociedade quer um
Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o
será”, disse o presidente do Senado na nota.
O objetivo da petição, segundo os organizadores,
é levar as assinaturas para o Congresso e "exigir a revogação" do
senador. Calheiros foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelo suposto
uso de notas fiscais frias a fim de justificar, em 2007, renda suficiente para
pagar a pensão de uma filha.
Na nota, Calheiros afirma ainda que trabalha para
garantir o maior desenvolvimento do Brasil. “Temos que tornar o Brasil mais
fácil, fazer a reforma tributária, política, propor medidas de combate à
criminalidade, enfrentar a questão dos vetos."
Renan Calheiros disse também que, do ponto de
vista administrativo, sua gestão à frente do Senado será “austera, com corte de
gasto, transparência e o fim da redundância de estruturas”.
“Vamos convidar o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como,
juntos, poderemos ajudar a economia do país, ajudar na geração de empregos e
renda e afastar o fantasma da inflação. Nas últimas décadas, o Brasil avançou
bastante nos conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o
Congresso Nacional teve papel decisivo neste processo. Não podemos recuar no
tempo e abrir mão dos avanços conquistados”, concluiu o presidente do Senado.
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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