sábado, 16 de fevereiro de 2013

Renan diz que mobilização na internet contra ele é 'lícita e saudável'



Iara Lemos Do G1, em Brasília
 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota nesta sexta-feira (15) em que afirma que a petição online que pede seu "impeachment"  é uma mobilização “lícita e saudável”. A petição se espalhou pelas redes sociais e recolheu mais de 1,53 milhão de assinaturas desde o dia 1º, quando o peemedebista se elegeu para a presidência da Casa, até a tarde desta sexta.

“A mobilização na internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem. O que importa é saber que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o será”, disse o presidente do Senado na nota.

O objetivo da petição, segundo os organizadores, é levar as assinaturas para o Congresso e "exigir a revogação" do senador. Calheiros foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelo suposto uso de notas fiscais frias a fim de justificar, em 2007, renda suficiente para pagar a pensão de uma filha.

Na nota, Calheiros afirma ainda que trabalha para garantir o maior desenvolvimento do Brasil. “Temos que tornar o Brasil mais fácil, fazer a reforma tributária, política, propor medidas de combate à criminalidade, enfrentar a questão dos vetos."

Renan Calheiros disse também que, do ponto de vista administrativo, sua gestão à frente do Senado será “austera, com corte de gasto, transparência e o fim da redundância de estruturas”.

“Vamos convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como, juntos, poderemos ajudar a economia do país, ajudar na geração de empregos e renda e afastar o fantasma da inflação. Nas últimas décadas, o Brasil avançou bastante nos conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o Congresso Nacional teve papel decisivo neste processo. Não podemos recuar no tempo e abrir mão dos avanços conquistados”, concluiu o presidente do Senado.


FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO





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