Em função
da maior seca em 50 anos, o mercado da pecuária de corte de Alagoas “travou”:
produtores não têm mais animais para vender e o Estado deverá importar bois
SEM PASTO, SEM BOI Foto:
DIVULGAÇÃO
Por:
EDIVALDO JUNIOR - EDITOR DO GAZETA RURAL
A
estiagem persiste, contrariando todas as previsões e frustrando expectativas.
Entrou janeiro, chegou fevereiro e a chuva tão esperada não veio. Os efeitos da
seca que já eram sentidos fortemente em setores tradicionais como pecuária de
leite, na região do Agreste e do Sertão, e a agroindústria canavieira no
Litoral e Zona da Mata, estão agora afetando fortemente a pecuária de corte. Quem é do
ramo avisa: não tem mais boi gordo no Estado.
“Acabou. Travou tudo”, resume o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação de Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), Antônio Brandão. Agora, passamos a depender completamente da seca: “não tem mais pasto em nenhuma região do Estado e só vamos ter as pastagens de volta um mês e meio depois que voltar a chover”, emenda. Em outras palavras, estamos literalmente nas mãos de “São Pedro”.
MERCADO
O preço do boi começou a aumentar nos últimos dias nos principais matadouros do Estado. Na última semana, já foram realizados negócios a R$ 115 por arroba, uma alta de 5% ante a semana anterior. E o mercado deve continuar em alta por conta da falta de boi, que tende a se agravar nos próximos dias.
“Acabou. Travou tudo”, resume o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação de Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), Antônio Brandão. Agora, passamos a depender completamente da seca: “não tem mais pasto em nenhuma região do Estado e só vamos ter as pastagens de volta um mês e meio depois que voltar a chover”, emenda. Em outras palavras, estamos literalmente nas mãos de “São Pedro”.
MERCADO
O preço do boi começou a aumentar nos últimos dias nos principais matadouros do Estado. Na última semana, já foram realizados negócios a R$ 115 por arroba, uma alta de 5% ante a semana anterior. E o mercado deve continuar em alta por conta da falta de boi, que tende a se agravar nos próximos dias.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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