sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DEPOIS DO LEITE E DA CANA, CRISE CHEGA À PECUÁRIA DE CORTE




Em função da maior seca em 50 anos, o mercado da pecuária de corte de Alagoas “travou”: produtores não têm mais animais para vender e o Estado deverá importar bois




 Foto: DIVULGAÇÃO
SEM PASTO, SEM BOI      Foto: DIVULGAÇÃO

Por: EDIVALDO JUNIOR - EDITOR DO GAZETA RURAL

A estiagem persiste, contrariando todas as previsões e frustrando expectativas. Entrou janeiro, chegou fevereiro e a chuva tão esperada não veio. Os efeitos da seca que já eram sentidos fortemente em setores tradicionais como pecuária de leite, na região do Agreste e do Sertão, e a agroindústria canavieira no Litoral e Zona da Mata, estão agora afetando fortemente a pecuária de corte. Quem é do ramo avisa: não tem mais boi gordo no Estado.

“Acabou. Travou tudo”, resume o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação de Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), Antônio Brandão. Agora, passamos a depender completamente da seca: “não tem mais pasto em nenhuma região do Estado e só vamos ter as pastagens de volta um mês e meio depois que voltar a chover”, emenda. Em outras palavras, estamos literalmente nas mãos de “São Pedro”.

MERCADO

O preço do boi começou a aumentar nos últimos dias nos principais matadouros do Estado. Na última semana, já foram realizados negócios a R$ 115 por arroba, uma alta de 5% ante a semana anterior. E o mercado deve continuar em alta por conta da falta de boi, que tende a se agravar nos próximos dias.


FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS





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