Argentino era amigo próximo do líder morto Hugo Chávez.
Evento fechou a campanha de Nicolás Maduro para a eleição de domingo.
Com um passarinho na cabeça e ao lado de Diego Maradona, o presidente
interino e candidato "chavista" às eleições do próximo domingo na
Venezuela, Nicolás Maduro, encerrou nesta quinta-feira (11) sua campanha
com um grande comício em Caracas.
Sob uma chuva de papel picado, Maduro apareceu no palanque ao lado de Maradona - amigo do finado presidente Hugo Chávez - que chegou com um gorro com as cores da Venezuela e uma camisa vermelha, cor do "chavismo", estampada com o número 10.
"A mão de Deus está conosco", gritou um animador para apresentar Maradona, sob os aplausos da multidão.
Maduro abriu seu discurso afirmando: "Sou chavista, socialista e anti-imperialista. Aqui todos têm consciência de que vão votar por Chávez".
Sob uma chuva de papel picado, Maduro apareceu no palanque ao lado de Maradona - amigo do finado presidente Hugo Chávez - que chegou com um gorro com as cores da Venezuela e uma camisa vermelha, cor do "chavismo", estampada com o número 10.
"A mão de Deus está conosco", gritou um animador para apresentar Maradona, sob os aplausos da multidão.
Maduro abriu seu discurso afirmando: "Sou chavista, socialista e anti-imperialista. Aqui todos têm consciência de que vão votar por Chávez".
Diego Armando Maradona cumprimenta chavistas ao chegar no comício de Maduro nesta quinta (11) (Foto: Ramon Espinosa/AP)
Acompanhado por sua mulher, Cilia Flores, e diversos funcionários do
governo, Maduro subiu ao palanque com um chapéu adornado com um
passarinho, para lembrar a visita que Chávez lhe fez sob a forma de
pássaro, quando cantou para dar sua benção e prever a vitória nas
eleições de domingo.
Maduro, que chegou ao comício a bordo de uma caminhonete, foi saudado por milhares de pessoas das janelas dos prédios de Caracas, ao final de uma campanha de apenas dez dias para apontar o sucessor de Chávez, morto por um câncer no dia 5 de março passado.
Ao cair da noite, luzes de várias cores e fogos de artifício iluminaram o céu da capital venezuelana.
Maduro, que chegou ao comício a bordo de uma caminhonete, foi saudado por milhares de pessoas das janelas dos prédios de Caracas, ao final de uma campanha de apenas dez dias para apontar o sucessor de Chávez, morto por um câncer no dia 5 de março passado.
Ao cair da noite, luzes de várias cores e fogos de artifício iluminaram o céu da capital venezuelana.
Nicolas Maduro, um ex-motorista de ônibus, chega ao final da campanha com cerca de dez pontos de vantagem sobre Henrique Capriles, líder da oposição e governador do estado de Miranda.
Flor Palacios, uma dona de casa de 55 anos vestida de vermelho e
repleta de botons de Chávez e Maduro, disse à AFP que tem "100% de
certeza de que a oposição fascistas será enterrada para sempre" nestas
eleições.
"Nosso gigante nos deixou um legado, estamos tristes porque morreu, é
irreparável, mas vamos votar em seu filho", disse Palacios sobre Maduro.
"Esta vitória será como um tiro no chão (segura). Queremos seguir
vivendo no socialismo", afirmou Timo Olivero, um construtor de 54 anos.
"Se não cumprir o que promete, assim como o levantamos vamos
derrubá-lo, porque somos o povo. Deve seguir o legado do nosso
comandante presidente", disse Mayerly Flores, uma mulher de 31 anos.
Mais cedo, em um comício no estado de Zulia, Maduro se apresentou como
"o filho de Chávez, um homem do povo, que está pronto para ser
presidente (...) os que quiserem pátria e os que quiserem futuro, venham
comigo".
Capitalizando a herança eleitoral de Chávez, e com chavistas saudosos e
ainda de luto, Maduro, um ex-sindicalista, vai para as eleições com uma
vantagem confortável, mas que vem diminuindo.
Segundo a última pesquisa Datanálisis, realizada entre 1º e 5 de abril,
e difundida esta semana pelo banco Crédit Suisse em seu boletim para
clientes, Maduro tem vantagem de 9,7 pontos percentuais sobre o rival Henrique Capriles. A publicação de pesquisas está proibida esta semana na Venezuela.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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