sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Hospitais veterinários terão que oferecer ambulância, diz conselho



Rafael Sampaio Do Globo Natureza, em São Paulo

 Foto sem data mostra Kudo, o cachorro agredido por seu dono nos EUA (Foto: AP)

Cachorro utiliza cone veterinário (Foto: AP)
 
Clínicas e hospitais veterinários que tiverem oferta de serviço de transporte de animais em estado grave deverão ter ambulância à disposição para atendimentos de emergência, como atropelamentos, segundo uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), publicada na quinta-feira (31).

As ambulâncias veterinárias poderão ser veículos adaptados, desde que tenham os equipamentos exigidos para cuidar dos bichos - como maca, sistema de aplicação de soro e outros fluidos, sistema de provisão de oxigênio e aparelhos de monitoramento, afirma o conselheiro do CFMV, Marcello Roza. Os veículos deverão ter veterinários a bordo para prestar o atendimento de urgência aos animais.

Situações como ferimentos leves em cães e gatos ou doenças comuns não exigirão o uso da ambulância, de acordo com a resolução. A remoção do animal em casos simples pode ser feita com veículo convencional.

Cirurgias

Pelas novas regras, o conselho passa a exigir também equipamentos específicos para salas cirúrgicas em clínicas e hospitais veterinários, como desfibrilador, bomba de infusão (usada para aplicação de remédios) e outros.

Outra exigência é a divisão do setor cirúrgico em salas, de acordo com a função: uma sala de preparo do animal, outra de higienização hospitalar, outra de lavagem e esterilização dos materiais cirúrgicos, uma sala de operação propriamente dita e uma unidade de recuperação anestésica.

"Onde mais houve alteração é no setor cirúrgico. A resolução visa um melhor atendimento dos animais e uma atualização da resolução anterior, que era de 2000", afirma Roza.

O conselheiro, que também é médico veterinário, ressalta que a nova resolução visa seguir a legislação sanitária no país e também o surgimento de novas tecnologias. "Há um espaço de 180 dias para que os estabelecimentos se adaptem", diz ele.

Segundo o CFMV, a fiscalização do cumprimento das normas será realizada pelos conselhos regionais de medicina veterinária, que podem ser consultados pelos hospitais e clínicas, no caso de dúvidas.

FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO











Cachorro utiliza cone veterinário (Foto: AP)
Clínicas e hospitais veterinários que tiverem oferta de serviço de transporte de animais em estado grave deverão ter ambulância à disposição para atendimentos de emergência, como atropelamentos, segundo uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), publicada na quinta-feira (31).
As ambulâncias veterinárias poderão ser veículos adaptados, desde que tenham os equipamentos exigidos para cuidar dos bichos - como maca, sistema de aplicação de soro e outros fluidos, sistema de provisão de oxigênio e aparelhos de monitoramento, afirma o conselheiro do CFMV, Marcello Roza. Os veículos deverão ter veterinários a bordo para prestar o atendimento de urgência aos animais.
Situações como ferimentos leves em cães e gatos ou doenças comuns não exigirão o uso da ambulância, de acordo com a resolução. A remoção do animal em casos simples pode ser feita com veículo convencional.
Cirurgias

Pelas novas regras, o conselho passa a exigir também equipamentos específicos para salas cirúrgicas em clínicas e hospitais veterinários, como desfibrilador, bomba de infusão (usada para aplicação de remédios) e outros.
Outra exigência é a divisão do setor cirúrgico em salas, de acordo com a função: uma sala de preparo do animal, outra de higienização hospitalar, outra de lavagem e esterilização dos materiais cirúrgicos, uma sala de operação propriamente dita e uma unidade de recuperação anestésica.
"Onde mais houve alteração é no setor cirúrgico. A resolução visa um melhor atendimento dos animais e uma atualização da resolução anterior, que era de 2000", afirma Roza.
O conselheiro, que também é médico veterinário, ressalta que a nova resolução visa seguir a legislação sanitária no país e também o surgimento de novas tecnologias. "Há um espaço de 180 dias para que os estabelecimentos se adaptem", diz ele.
Segundo o CFMV, a fiscalização do cumprimento das normas será realizada pelos conselhos regionais de medicina veterinária, que podem ser consultados pelos hospitais e clínicas, no caso de dúvidas.

FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO








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