sábado, 18 de outubro de 2014

Horário de verão começa à zero hora de amanhã

ENERGIA. Governo federal estima que serão poupados R$ 278 milhões

Por: EDUARDO RODRIGUES - AGÊNCIA ESTADO
 
 Horário de verão começa à zero hora de amanhã
 
Brasília, DF – Com Alagoas de fora, o horário brasileiro de verão começa à zero hora deste próximo domingo, e vai durar mais na próxima estação, mas vai causar uma economia menor do que a do último final de ano.

Com o alto despacho de térmicas em 2014, a previsão do Ministério de Minas e Energia (MME) é de que o relógio diferenciado em boa parte do País poupe R$ 278 milhões em eletricidade que seria cobrada nas contas de luz, desempenho bem inferior aos R$ 405 milhões economizados no verão passado.

Este ano, todos os Estados da regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, incluindo o Distrito Federal, adotarão o horário diferencial, totalizando 11 Unidades da Federação. Pelos cálculos do MME, adiantar os relógios em uma hora no próximo sábado nessas regiões reduzirá a demanda de energia do Brasil em 2.595 megawatts (MW) até 22 de fevereiro de 2015.

Durante os 126 dias em que o horário será aplicado, a redução de demanda na hora de ponta de carga deve ser de 1.975 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) e de 625 MW no subsistema Sul. No caso do subsistema SE/CO, essa redução da demanda entre as 18h e 21h equivale a quase o dobro do consumo de Brasília nesse horário, enquanto o subsistema Sul deve economizar cerca de 75% da carga de Curitiba na mesma comparação

De acordo com o MME, nos últimos dez anos, o horário de verão possibilitou uma economia média de 4,6% no intervalo noturno de maior consumo de energia. Nos últimos 15 anos, a média de duração do horário diferencial foi de 121 dias, mas, como o término da medida não pode coincidir com o feriado de Carnaval, a duração no Verão 2014/2015 será um pouco maior.

“Com o horário de verão, buscamos um melhor aproveitamento da luz do sol e, consequentemente, uma maior racionalidade no uso da eletricidade”, afirmou o secretário de energia elétrica do MME, Ildo Grüdtner. “Esperamos uma redução no consumo similar ao dos anos anteriores”, completou.




FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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