quarta-feira, 8 de maio de 2013

Bebê que nasceu com 500 gramas recebe alta após 5 meses em SC

Manuela Sella nasceu no fim de janeiro, com 25 semanas de gestação.
Segundo o hospital, menina é a terceira mais prematura do Brasil.

Do G1 SC
Nas últimas semanas, mãe da menina passou 24 horas ao lado da filha (Foto: Vanessa Moltini)Nas últimas semanas, mãe da menina passou 24 horas ao lado da filha (Foto: Vanessa Moltini/ RBS TV)
 

A menina que nasceu com 500 gramas recebeu alta nesta terça-feira (7) do Hospital Santo Antônio, em Blumenau, onde estava internada há cinco meses. Manuela Sella, atualmente com cinco meses e 18 dias  nasceu no fim de janeiro, com apenas 500 gramas e 26 centímetros. Segundo levantamentos do Hospital, a menina é menor nascida no estado e a terceira criança mais prematura do Brasil.

Durante a entrevista coletiva promovida pelo médico que atendeu a menina, os pais demonstraram muita alegria em poder levar a filha para casa. Mãe de outros dois meninos, de 12 e 14 anos, Ivete Sella desejava muito uma menina, mas não imaginava que devido a problemas de hipertensão a criança fosse nascer com apenas 25 semanas de gestação.

Bebê nasceu com apenas 25 semanas de gestação (Foto: Vanessa Moltini/ RBS TV)Bebê nasceu com apenas 25 semanas de gestação
(Foto: Vanessa Moltini/ RBS TV)
 
Manuela foi pra casa com uma sonda para se alimentar melhor com o leite materno. De acordo com o médico Ronaldo Della Giustina, de cada 100 crianças, 10 nascem prematuras e com chances de ter algum tipo de sequela. Mas com a pequena Manuela nada ocorreu, conforme o médico. Ela recebeu alta sem sequelas, saúdável e com o peso cinco vezes maior do que no nascimento, em janeiro. "Sempre nos preocupamos  em relação à hemorragia cerebral, que ocorre com bastante frequencia em bebês prematuros e a questão da retinopatia", explica o médico.

A equipe médica, que atendeu a menina por mais de cinco meses, diz que se sente satisfeita por ter atingido o sucesso no trabalho. "Vamos lembrar dos momentos de sorriso, de sugar o dedinho, se movimentar, segurar a mão do pai, e olhar para a gente, reconhecendo a voz", conta a enfermeira Teresinha Maciel de Campos.


FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

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