O momento certo de abordar o assunto é quando surgir a primeira pergunta; pais devem ser sinceros ao falar do tema com crianças e adolescentes
Yahoo! Brasil - O momento ideal para abordar o tema é quando surgir a primeira pergunta.
Inevitavelmente,
toda criança desperta curiosidade sobre a sexualidade, fase que deixam
os pais com os cabelos em pé. Mas falar sobre orientação sexual com os
filhos pode não ser tão aterrorizante quanto parece. Basta ser honesto e
usar uma linguagem adequada à idade do pequenino.
O momento ideal para abordar o tema é quando surgir a primeira pergunta, afirma a psicóloga infantil Suzy Camacho. Segundo a especialista, as dúvidas aparecem, normalmente, entre os três ou quatro anos, quando as crianças questionam de onde vem o bebê. “Nesta hora, é preciso ser verdadeiro e dar informações objetivas”, orienta.
Usar a metáfora da sementinha pode ser uma boa saída, desde que seja esclarecido como o óvulo da mãe é fecundado pelo espermatozoide do pai. A psicóloga reforça que o ideal, antes de dar a resposta, é sondar o que o filho já sabe. “É importante perguntar como ele acha que é este processo, assim vai saber quais informações ele tem sobre o assunto e poderá explicar da maneira correta".
A conduta dos pais é a chave para aproximar ou afastar o filho nesta fase de descobertas. Dar liberdade para que eles perguntem sobre sexo evitará que busquem respostas em outro lugar. “A criança só fala quando não se sente inibida. Portanto, não a recrimine, mesmo se a pergunta vier em hora ou local inadequados, diga sempre que gostou de falar sobre o assunto e encerre a conversa questionando se há mais alguma dúvida”, sugere Suzy.
Prática X Teoria
A teoria sempre parece mais simples do que a prática, principalmente para quem foi criado com hábitos conservadores. É o caso da dona de casa Angela Gonçalves Soudiê, 35, que não soube como reagir quando a filha de quatro anos perguntou como o irmãozinho foi parar na barriga da mãe. “Fiquei desconcertada e mudei de assunto. Não tive coragem de responder. Ela ainda é muito novinha para saber sobre isso”, avalia.
O comportamento de Angela é comum, mas não ideal. Nos últimos 20 anos atuando com os pequeninos, Suzy Camacho já acompanhou todo o tipo de caso, e reforça: o diálogo é o melhor caminho. “Se não souber como responder, basta dizer que vai pesquisar. Corra para a internet ou busque a ajuda de profissionais, mas dê o retorno ao seu filho, sempre".
Autora do livro Guia Prático dos Pais, a especialista destaca a preocupação com o acesso das crianças à televisão e ao mundo virtual o que, segundo ela, pode ajudar a desenvolver a sexualidade precocemente. “Se a criança vir uma cena de sexo, não terá maturidade para compreender, mas poderá repetir os movimentos e despertar toques indevidos. Neste caso, explique que são atos de adultos, portanto, só podem ser feitos por adultos".
O inocente selinho nos filhos também pode ser perigoso. “Primeiramente, não é higiênico e, em termos psicológicos, estimula a erotização. A criança passa a considerar normal o beijo na boca”, enfatiza Suzy, ao comentar que banhos entre crianças de sexo diferente – pai e filha ou mãe e filho – não são aconselháveis. “É uma informação a mais que eles só devem ter no momento adequado".
A boa educação ainda na infância facilita a vida dos pais quando os filhos viram adolescentes, momento o qual as dúvidas são ainda mais complexas. Nesta fase, é necessário ficar atento ao comportamento dos jovens e acompanhar o início da vida sexual. “Quando cria-se um vínculo, muito dificilmente eles vão buscar opiniões ou tirar dúvidas fora de casa. Mãe e pai garantem segurança. Assim, os riscos são menores”, conclui a psicóloga.
O momento ideal para abordar o tema é quando surgir a primeira pergunta, afirma a psicóloga infantil Suzy Camacho. Segundo a especialista, as dúvidas aparecem, normalmente, entre os três ou quatro anos, quando as crianças questionam de onde vem o bebê. “Nesta hora, é preciso ser verdadeiro e dar informações objetivas”, orienta.
Usar a metáfora da sementinha pode ser uma boa saída, desde que seja esclarecido como o óvulo da mãe é fecundado pelo espermatozoide do pai. A psicóloga reforça que o ideal, antes de dar a resposta, é sondar o que o filho já sabe. “É importante perguntar como ele acha que é este processo, assim vai saber quais informações ele tem sobre o assunto e poderá explicar da maneira correta".
A conduta dos pais é a chave para aproximar ou afastar o filho nesta fase de descobertas. Dar liberdade para que eles perguntem sobre sexo evitará que busquem respostas em outro lugar. “A criança só fala quando não se sente inibida. Portanto, não a recrimine, mesmo se a pergunta vier em hora ou local inadequados, diga sempre que gostou de falar sobre o assunto e encerre a conversa questionando se há mais alguma dúvida”, sugere Suzy.
Prática X Teoria
A teoria sempre parece mais simples do que a prática, principalmente para quem foi criado com hábitos conservadores. É o caso da dona de casa Angela Gonçalves Soudiê, 35, que não soube como reagir quando a filha de quatro anos perguntou como o irmãozinho foi parar na barriga da mãe. “Fiquei desconcertada e mudei de assunto. Não tive coragem de responder. Ela ainda é muito novinha para saber sobre isso”, avalia.
O comportamento de Angela é comum, mas não ideal. Nos últimos 20 anos atuando com os pequeninos, Suzy Camacho já acompanhou todo o tipo de caso, e reforça: o diálogo é o melhor caminho. “Se não souber como responder, basta dizer que vai pesquisar. Corra para a internet ou busque a ajuda de profissionais, mas dê o retorno ao seu filho, sempre".
Autora do livro Guia Prático dos Pais, a especialista destaca a preocupação com o acesso das crianças à televisão e ao mundo virtual o que, segundo ela, pode ajudar a desenvolver a sexualidade precocemente. “Se a criança vir uma cena de sexo, não terá maturidade para compreender, mas poderá repetir os movimentos e despertar toques indevidos. Neste caso, explique que são atos de adultos, portanto, só podem ser feitos por adultos".
O inocente selinho nos filhos também pode ser perigoso. “Primeiramente, não é higiênico e, em termos psicológicos, estimula a erotização. A criança passa a considerar normal o beijo na boca”, enfatiza Suzy, ao comentar que banhos entre crianças de sexo diferente – pai e filha ou mãe e filho – não são aconselháveis. “É uma informação a mais que eles só devem ter no momento adequado".
A boa educação ainda na infância facilita a vida dos pais quando os filhos viram adolescentes, momento o qual as dúvidas são ainda mais complexas. Nesta fase, é necessário ficar atento ao comportamento dos jovens e acompanhar o início da vida sexual. “Quando cria-se um vínculo, muito dificilmente eles vão buscar opiniões ou tirar dúvidas fora de casa. Mãe e pai garantem segurança. Assim, os riscos são menores”, conclui a psicóloga.
FONTE: YAHOO BRASIL MULHER
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