Shinji Kagawa e Chicharito Hernández, companheiros no Manchester United que ganharam música da torcida, fazem duelo particular de eliminados no Mineirão
Chicharito marcou o único gol do México até agorana Copa das Confederações (Foto: Getty Images)
	O Japão vai jogar de azul, o México vestirá branco, mas muitos vão com o
 vermelho do Manchester United ao Mineirão, neste sábado. Num “amistoso 
de luxo” entre as duas equipes do Grupo A já eliminadas da Copa das 
Confederações, todas as atenções estarão voltadas para Shinji Kagawa
 e Chicharito Hernández, colegas no time inglês e estrelas de suas 
respectivas seleções. A partida começa às 16h (de Brasília) e terá 
transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM e do SporTV.
	– Ele é um grande centroavante. Todo o time precisa ter preocupação com
 ele. Espero que o Japão esteja firme na defesa e consiga parar não só 
ele, mas todo o ataque mexicano – disse Kagawa, em entrevista após o 
treino desta sexta.
	Chicharito não quis contato com os jornalistas. O mexicano só fez um 
gol nesta Copa das Confederações, de pênalti, na derrota por 2 a 1 para a
 Itália, no Maracanã. Esperava-se mais. No último Campeonato Inglês, 
como reserva do holandês Van Persie, fez dez gols em nove jogos. Kagawa,
 revezando-se com o inglês Young, o português Nani e o equatoriano 
Valencia na luta por duas posições, marcou seis veze em 17 partidas.
	Apesar de não serem titulares absolutos no Manchester United, Kagawa e 
Hernández têm a simpatia do torcedor inglês. Ambos ganharam até músicas,
 cantadas no estádio Old Trafford. A canção do japonês é uma adaptação 
de “Radio Ga Ga”, do Queen, e diz “Tudo o que precisamos é de Shinji 
Kagawa, Shinji Kagawa”. Já a do atacante é inspirada em “Let It Be”, dos
 Beatles, e faz menção ao apelido dele, “Chicharito”, algo como “pequena
 ervilha” para os mexicanos. Os inglês cantam: “When I find myself in 
times of trouble, Chicharito scores for me, Javier Hernández, Little Pea” ( “Quando me vejo com problemas / Chicharito marca para mim / Javier Hernández / Pequena ervilha”).
	– Ele (Chicharito) é um grande jogador, mas temos de nos preocupar com o
 time inteiro do México – alertou o goleiro japonês Eiji Kawashima.
Shinji Kagawa é um dos destaques do Japão diante da Itália (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
	O técnico mexicano, Manuel de la Torre, elogiou não só Kagawa, mas também o meia Keisuke Honda, do CSKA Moscou, da Rússia.
	– São dois jogadores velozes, que sabem jogar pelos cantos. Mas temos 
de saber que eles também acabam deixando espaços, e foi o que Brasil e 
Itália souberam aproveitar nos jogos contra eles.
	Além de Honda e Kagawa, o Japão conta com outros jogadores conhecidos 
dos fãs do futebol europeu, como os laterais Uchida (Schalke) e Nagatomo
 (Inter de Milão) e o atacante Okazaki (Stuttgart). Os mexicanos têm 
Giovani dos Santos, ex-Barcelona e Tottenham, atualmente no Mallorca, da
 Espanha, além de Andrés Guardado, do Valencia, também da Espanha.
Pressionado, José Manuel De la Torre nega caráter amistoso da partida  (Foto: Marcos Ribolli)
	Amistoso de luxo?
	De la Torre se irritou com um jornalista brasileiro que chamou o jogo 
de “amistoso”. Afirmou que se trata de “um jogo de competição” e que não
 há motivo melhor do que esse para manter seus jogadores motivados, 
apesar de reconhecer que já não há mais chance de classificação.
Alberto Zaccheroni elogia o time mexicano e diz que confronto será um desafio (Foto: Marcos Ribolli)
	– Nós gostaríamos de ter conseguido a classificação, mas não foi 
possível. Caímos num grupo com seleções muito fortes. Uma concentração 
como essa só se vê em quartas de final de Copa do Mundo – ponderou o 
mexicano.
	O italiano Alberto Zaccheroni, técnico do Japão, elogiou o time do 
México, mas fez questão de ressaltar que também não vai encarar o jogo 
como um mero amistoso.
	– A capacidade que eles têm de mudar de um esquema para outro é grande.
 Nas duas partidas, o técnico deles passou por vários esquemas. A equipe
 toda é bastante técnica, especialmente os atacantes. Eles não desistem,
 jogam de forma compacta. Será um grande desafio – disse Zaccheroni.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO 
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