Do G1, em São Paulo
Na hora de construir ou reformar a casa, não
basta pensar apenas na estética, mas também na saúde.
Além disso, é importante
manter o ambiente bem higienizado e ter certos cuidados, principalmente em
relação ao mofo, que pode causar ou até mesmo agravar problemas respiratórios,
como explicou a pediatra Ana
Escobar no Bem Estar desta sexta-feira (29).
Uma das dicas na hora de escolher o material para
a casa é em relação às tintas, que devem ser antimofo ou antibacteriana, que
têm substâncias para evitar o crescimento de fungos, algas e bactérias. Além
disso, é importante observar também os revestimentos, que devem ter a
superfície lisa. Isso porque os mais porosos podem acumular microorganismos por
causa das pequenas rachaduras, o que pode oferecer risco à família. Fora isso,
são também mais fáceis de limpar, como mostrou o arquiteto Gustavo Calazans.
Na cozinha, isso é ainda mais preocupante porque
é na bancada da pia que pode ocorrer a contaminação cruzada, que pode causar
uma infecção gastrointestinal. Nesse caso, é fundamental optar por revestimentos
sem poros, onde o alimento e a sujeira não consigam se acumular.
Os pisos também merecem atenção porque,
dependendo do material, podem piorar o quadro de pessoas que têm alergia ou
doenças respiratórias.
Por exemplo, o carpete é o pior revestimento
porque pode concentrar ácaros e isso é um risco para a saúde. A dica é procurar
sempre por opções fáceis de limpar e que não acumulem muita sujeira.
Porém, se a pessoa quiser de qualquer jeito usar
um carpete em casa, a dica do arquiteto Gustavo Calazans é colocar um piso frio
e um tapete removível, que é uma escolha mais higiênica e saudável já que o
tapete pode ser lavado.
Em relação aos tapetes, de maneira geral, é
recomendado optar sempre pelos laváveis, como os de nylon e polipropileno, um
tipo de plástico.
Os especialistas falaram também sobre o banheiro
que, se estiverem mal ventilados, podem ser um problema já que acumulam umidade
e podem favorecer a proliferação de bactérias e fungos causadoras do mofo.
Por isso, é essencial que o chuveiro esteja perto
de uma janela e que ela fique aberta durante e depois do banho.
As janelas, inclusive, são extremamente
importantes na casa porque são as responsáveis pela iluminação e ventilação do
ambiente.
A dica é procurar sempre as maiores e colocá-las
em paredes opostas para que a corrente de ar atravesse os cômodos, causando a
chamada “ventilação cruzada”, como explicou o arquiteto Gustavo Calazans.
Os especialistas alertaram também para um hábito
muito comum, mas que pode prejudicar principalmente a qualidade do sono: usar a
colcha que cobre a cama para dormir. Segundo a pediatra Ana Escobar, por ficar
todo o dia lá, a colcha acaba sendo uma barreira para a sujeira que vem pelo ar
e, por isso, usá-la para dormir pode causar espirros durante a noite. A dica é
trocar o cobertor e usar um diferente na hora de deitar.
Em relação à limpeza, existem dois alertas
importantes - o primeiro é não confiar no aspirador ou na vassoura,
especialmente se a família tiver bebês que engatinham, pessoas alérgicas ou com
problemas respiratórios. Isso porque, ao usar esses dois utensílios, a sujeira
pode subir e fazer mal para a saúde. Nesse caso, o pano úmido é a melhor opção.
O outro alerta vai para a limpeza da cerâmica -
ao lavá-la, o rejunte encharca e leva muito tempo para secar, ou seja, antes
que seque, a pessoa já lavou de novo. Porém, isso é um problema porque quanto
mais úmido e molhado, maior é a tendência do revestimento desenvolver uma
espécie de mofo, que deixa mancha. Por isso, mais uma vez, a melhor opção é
usar um pano úmido ou até mesmo um produto específico.
Tintas
A repórter Marina Araújo mostrou como são feitas as tintas antimofo e antibacteriana e contou a história de uma família que utilizou esses produtos para proteger o quarto do bebê (veja no vídeo ao lado). Testes de laboratório comprovam a eficiência dessas tintas, que são as mais recomendadas para a casa.
A repórter Marina Araújo mostrou como são feitas as tintas antimofo e antibacteriana e contou a história de uma família que utilizou esses produtos para proteger o quarto do bebê (veja no vídeo ao lado). Testes de laboratório comprovam a eficiência dessas tintas, que são as mais recomendadas para a casa.
A tinta antimofo, por exemplo, evita o
crescimento de fungos e algas que podem manchar as paredes e é mais barata e
duradoura, além de ter a vantagem de poder ser usada em paredes externas. Já a
tinta antibacteriana pode reduzir até 99% dos microorganismos (além dos fungos
e algas, também as bactérias), mas dura menos e é mais indicada para uso em
paredes internas.
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS
DA GLOBO
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