MEDO. Índice de mortes cresce mesmo com o Brasil Mais Seguro
Além da repercussão do índice de homicídios, os deputados também derrubaram um veto do governo ao projeto de reestruturação do Corpo de Bombeiros
Foto: RICARDO LÊDO
Por: FELIPE FARIAS - REPÓRTER
A violência em Alagoas voltou a ser tema de debates na primeira sessão ordinária da Assembleia Legislativa esta semana, em que foi derrubado o veto do governo ao projeto de reestruturação do Corpo de Bombeiros e houve uma manifestação silenciosa dos agentes penitenciários, que cobram melhorias salariais. O deputado Ronaldo Medeiros (PT) criticou o Programa Brasil Mais Seguro afirmando que a iniciativa precisa de “ajustes”.
Segundo ele, em março passado, houve 207 mortes por atos criminosos, em Alagoas; número maior que o registrado em março de 2012 – quando não havia o Programa Brasil Mais Seguro no Estado.
“Há uma miopia do governo federal e do governo do Estado em manter esse programa do jeito que está. O Brasil Mais Seguro precisa de ajustes”, disse, em pronunciamento na tribuna da Assembleia, não poupando sequer o governo federal, que instituiu o programa, via Ministério da Justiça, e é governado por seu partido.
Medeiros fez seu pronunciamento após o do deputado Ricardo Nezinho (PMDB) sobre a morte do fiscal da Prefeitura de Arapiraca, José Marcolino, assassinado no estacionamento do Centro Administrativo da cidade, na última segunda-feira.
“Antes, o pistoleiro esperava por uma hora em que não houvesse movimento. Agora, não escolhe mais a hora, se valendo da impunidade. O crime aconteceu num lugar, em tese, seguro, e a poucos metros de uma feira de carros que reúne umas 500 pessoas”, disse Nezinho.
Segundo ele, em março passado, houve 207 mortes por atos criminosos, em Alagoas; número maior que o registrado em março de 2012 – quando não havia o Programa Brasil Mais Seguro no Estado.
“Há uma miopia do governo federal e do governo do Estado em manter esse programa do jeito que está. O Brasil Mais Seguro precisa de ajustes”, disse, em pronunciamento na tribuna da Assembleia, não poupando sequer o governo federal, que instituiu o programa, via Ministério da Justiça, e é governado por seu partido.
Medeiros fez seu pronunciamento após o do deputado Ricardo Nezinho (PMDB) sobre a morte do fiscal da Prefeitura de Arapiraca, José Marcolino, assassinado no estacionamento do Centro Administrativo da cidade, na última segunda-feira.
“Antes, o pistoleiro esperava por uma hora em que não houvesse movimento. Agora, não escolhe mais a hora, se valendo da impunidade. O crime aconteceu num lugar, em tese, seguro, e a poucos metros de uma feira de carros que reúne umas 500 pessoas”, disse Nezinho.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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