Páscoa
Páscoa
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Nome
oficial
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Domingo
de Páscoa
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Tipo
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Seguido
por
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Ano de
2012
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Ano de
2013
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Ano de
2014
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Observações
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Celebra a Ressurreição de Cristo
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Páscoa (do hebraico Pessach),
significando passagem através do grego
Πάσχα) é um evento religioso cristão,
normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a
maior e a mais importante festa do Cristianismo.
Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus
Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira
Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A
Páscoa pode cair em uma data, entre 22
de março e 25 de abril. O termo pode
referir-se também ao período do ano
canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até
ao Pentecostes.
Origem do nome (páscoa)
Os
eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data
em que os judeus
comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A
palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a
Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de
“passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e
judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas
também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam
a seguir.
No
português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do
hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua ,
os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu
do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua,
crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen
em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em
norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em
turco.
Os
termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão,
respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach
(Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat,
nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre,
uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os
anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável
Beda,
historiador inglês do século VII. Porém, é
importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna
e Astarte
(Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas
ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e
consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias
influências.
Páscoa Cristã
Celebra
a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi
colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição.
Muitos
costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da
primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica,
que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8
dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a
liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo,
da morte para a vida.
A
última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos
Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder
do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos
ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma
cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos
cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo
(segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma
festividade.
Páscoa no Judaísmo
Segundo
a Bíblia
(Livro do Êxodo),
Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo
cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados
(com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel
seriam poupados. Para isso, o povo de Israel
deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas
de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os
demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó
aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio,
que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel,
dando início ao Êxodo
de Israel para a Terra Prometida.
A
Bíblia judaica institui a celebração do Pessach
em Êxodo
12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em
honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição
perpétua.
Tradições pagãs na Páscoa
Na
Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e
formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora
que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos
de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e
portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e
ovos pintados com runas
eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.
A lebre (e não
o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de
prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A versão
“coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é comercialmente mais interessante
do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é
a versão original desta rima.
A
lebre de Eostre
pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era
naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos
pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando
início a Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.
FONTE: WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA
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