SAÚDE
PÚBLICA. Conselho Regional de Medicina denuncia descaso
Por:
BLEINE OLIVEIRA - REPÓRTER
O
Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) vai produzir relatório sobre
as condições das unidades de saúde e hospitais do interior, bem como do
Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e da Unidade de Emergência do
Agreste (UEA), em Arapiraca. O trabalho deverá ser concluído no prazo de 30
dias.
Ao afirmar que 45 estabelecimentos da rede pública estadual não funcionam e que os dois hospitais de urgência e emergência sofrem hiperlotação, o presidente do Conselho, Fernando Pedrosa, revelou que o relatório será encaminhado ao ministério público Federal e Estadual, e ao Ministério da Saúde, cobrando providências, diante do que define como “caos na saúde pública de Alagoas”.
Ontem, ao apresentar estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a distribuição de médicos no País, Pedrosa destacou a realidade alagoana como de intensa desigualdade. O estudo mostrou que faltam médicos nas cidades interioranas, já que 94% dos profissionais estão na capital. Segundo o Cremal, são 3.921 médicos em atividade no Estado, e somente 231 deles estão nos municípios, atendendo a mais de 2,2 milhões de alagoanos.
A razão, afirma Fernando Pedrosa, é a falta de uma política de saúde digna e eficiente. “Em Alagoas, o governo mantém contrato de boca, paga salários vergonhosos. Por isso os médicos vão trabalhar fora”, disse o presidente do Conselho Regional de Medicina. O médico alagoano tem em média 49 anos de idade, o que mostra o envelhecimento desse profissional.
Ao afirmar que 45 estabelecimentos da rede pública estadual não funcionam e que os dois hospitais de urgência e emergência sofrem hiperlotação, o presidente do Conselho, Fernando Pedrosa, revelou que o relatório será encaminhado ao ministério público Federal e Estadual, e ao Ministério da Saúde, cobrando providências, diante do que define como “caos na saúde pública de Alagoas”.
Ontem, ao apresentar estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a distribuição de médicos no País, Pedrosa destacou a realidade alagoana como de intensa desigualdade. O estudo mostrou que faltam médicos nas cidades interioranas, já que 94% dos profissionais estão na capital. Segundo o Cremal, são 3.921 médicos em atividade no Estado, e somente 231 deles estão nos municípios, atendendo a mais de 2,2 milhões de alagoanos.
A razão, afirma Fernando Pedrosa, é a falta de uma política de saúde digna e eficiente. “Em Alagoas, o governo mantém contrato de boca, paga salários vergonhosos. Por isso os médicos vão trabalhar fora”, disse o presidente do Conselho Regional de Medicina. O médico alagoano tem em média 49 anos de idade, o que mostra o envelhecimento desse profissional.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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