Por: MILENA ANDRADE - REPÓRTER
Um levantamento feito pelo portal G1 com base nos dados disponíveis no Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 21% das cidades
brasileiras viram sua população encolher entre os anos de 2000 e 2013.
Em Alagoas, 21 dos 102 municípios tiveram redução no número de
habitantes no período.
O encolhimento populacional ocorreu em praticamente todas as regiões do estado. A campeã na redução de habitantes foi a cidade de Maravilha, no Alto Sertão de Alagoas, que viu sua população cair 25,7% em treze anos, de 13.687 para 10.168 habitantes.
Depois vem Belém, na região Agreste, com uma variação de 21,4%: sua população passou de 6.024 para 4.737. Porto de Pedras, no Litoral Sul do estado, também sofreu uma queda brusca no número de habitantes, 20,9%.
Capela (-10,5%), Chã Preta (-9,6%), Mar Vermelho (-9,3%), Maribondo (-8,8%) e Jundiá (-8,7%) seguem no ranking das maiores reduções populacionais em Alagoas de 2000 até o ano passado, segundo o IBGE.
Entre os motivos principais para esse encolhimento das cidades em âmbito nacional estão a escassez de oportunidades de emprego, renda e estudo. Além disso, o que também empurra esses habitantes para outras cidades é a baixa oferta de serviços. Diferentemente do que ocorria anos atrás,
não é exatamente a miséria a causa dessa migração, mas a busca por melhores condições de vida.
Em entrevista ao G1, o professor do Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alisson Barbieri, a redução da taxa de fecundidade também se soma a esse processo migratório interno. A taxa de fecundidade brasileira caiu de 6,16 filhos por casal em 1940 para 1,9 entre 2000 e 2010. Para a população continuar crescendo, o nível mínimo é de 2,1.
O encolhimento populacional ocorreu em praticamente todas as regiões do estado. A campeã na redução de habitantes foi a cidade de Maravilha, no Alto Sertão de Alagoas, que viu sua população cair 25,7% em treze anos, de 13.687 para 10.168 habitantes.
Depois vem Belém, na região Agreste, com uma variação de 21,4%: sua população passou de 6.024 para 4.737. Porto de Pedras, no Litoral Sul do estado, também sofreu uma queda brusca no número de habitantes, 20,9%.
Capela (-10,5%), Chã Preta (-9,6%), Mar Vermelho (-9,3%), Maribondo (-8,8%) e Jundiá (-8,7%) seguem no ranking das maiores reduções populacionais em Alagoas de 2000 até o ano passado, segundo o IBGE.
Entre os motivos principais para esse encolhimento das cidades em âmbito nacional estão a escassez de oportunidades de emprego, renda e estudo. Além disso, o que também empurra esses habitantes para outras cidades é a baixa oferta de serviços. Diferentemente do que ocorria anos atrás,
não é exatamente a miséria a causa dessa migração, mas a busca por melhores condições de vida.
Em entrevista ao G1, o professor do Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alisson Barbieri, a redução da taxa de fecundidade também se soma a esse processo migratório interno. A taxa de fecundidade brasileira caiu de 6,16 filhos por casal em 1940 para 1,9 entre 2000 e 2010. Para a população continuar crescendo, o nível mínimo é de 2,1.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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