“ESMOLA”. Comparação ao Bolsa
Família constrange a classe política de Alagoas
Por: GAZETAWEB
Governador de Alagoas
Teotonio Vilela Filho (PSDB)
A comparação do Bolsa
Família a uma “esmola”, feita pelo governador
Teotonio Vilela Filho (PSDB) e divulgada no último domingo pela Gazeta,
repercutiu de imediato na classe política do Estado. Na Câmara de Maceió, a
avaliação dos vereadores é de que a declaração de Vilela foi “infeliz”,
enquanto que os deputados estaduais acham que o tucano foi “desrespeitoso” com
os mais de 450 mil beneficiários do programa social em Alagoas.
O deputado Antonio Albuquerque (PTdoB) foi quem classificou como infeliz a fala do governador. “Quando a gente observa a situação do Nordeste e, principalmente, de Alagoas, que é tão castigado pela seca, não podemos julgar qualquer forma de ajuda deste jeito. Nenhum tipo de ação social em favor das pessoas deve ser encarada assim”, afirmou. Albuquerque falou, ainda, que os gestores públicos deveriam promover ações claras e diretas para ajudar o povo a sair da situação delicada em que se encontram, antes de emitir qualquer tipo de declaração.
“Os benefícios concedidos pelo governo deveriam ser vistos como paliativos. O que deveria ser feito era criar projetos para dar condições a essas famílias que dependem do governo, de forma que elas pudessem se sustentar sozinhas”, disse.
O parlamentar criticou, também, outra declaração feita por Vilela, que admitiu problemas no combate à seca, dizendo que as ações foram insuficientes. “Pra lhe ser sincero, eu não vi, até agora, nenhuma atitude do governo para minimizar ou acabar isto. O que vejo são muitas famílias sofrendo, perdendo seus animais e sem nenhuma perspectiva de melhora diante de um quadro desses”.
O deputado Antonio Albuquerque (PTdoB) foi quem classificou como infeliz a fala do governador. “Quando a gente observa a situação do Nordeste e, principalmente, de Alagoas, que é tão castigado pela seca, não podemos julgar qualquer forma de ajuda deste jeito. Nenhum tipo de ação social em favor das pessoas deve ser encarada assim”, afirmou. Albuquerque falou, ainda, que os gestores públicos deveriam promover ações claras e diretas para ajudar o povo a sair da situação delicada em que se encontram, antes de emitir qualquer tipo de declaração.
“Os benefícios concedidos pelo governo deveriam ser vistos como paliativos. O que deveria ser feito era criar projetos para dar condições a essas famílias que dependem do governo, de forma que elas pudessem se sustentar sozinhas”, disse.
O parlamentar criticou, também, outra declaração feita por Vilela, que admitiu problemas no combate à seca, dizendo que as ações foram insuficientes. “Pra lhe ser sincero, eu não vi, até agora, nenhuma atitude do governo para minimizar ou acabar isto. O que vejo são muitas famílias sofrendo, perdendo seus animais e sem nenhuma perspectiva de melhora diante de um quadro desses”.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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