Juliana Cardilli* Do G1,
no Vaticano
Policiais nos arredores da Praça de São Pedro
(Foto: Juliana Cardilli/G1)
Os cardeais da Igreja Católica voltaram a se
reunir às 5h30 (9h30, pelo horário de Brasília) desta quinta-feira (7), dia em
que também haverá uma congregação à tarde, às 13h30, para preparar o conclave.
Aumentou o número de policiais nos arredores da Praça São Pedro e da Aula Paulo VI, onde ocorrem as reuniões. Na manhã desta quinta, havia pelo menos 25 policiais próximos ao local por onde boa parte dos cardeais entra e onde fica concentrada a imprensa. Outros policiais circulavam pela praça para impedir que os jornalistas abordassem os cardeais e escoltá-los até a entrada.
Abordado pelo G1, o cardeal canadense Thomas Christopher Collins se recusou a dar qualquer informação sobre o conclave ao chegar caminhando, sozinho, à Praça de São Pedro. “Já dei muitas entrevistas antes, agora vejo como um momento de oração”, afirmou.
Em entrevista coletiva na quarta, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que os últimos dos 115 cardeais eleitores (aqueles que têm menos de 80 anos) que confirmaram presença para a escolha do novo Papa chegarão até esta quinta.
A Capela Sistina já está sendo preparada para receber o conclave. Foi instalada uma cobertura sobre o piso original e as estufas que receberão os votos que serão queimados também já estão no local.
Aumentou o número de policiais nos arredores da Praça São Pedro e da Aula Paulo VI, onde ocorrem as reuniões. Na manhã desta quinta, havia pelo menos 25 policiais próximos ao local por onde boa parte dos cardeais entra e onde fica concentrada a imprensa. Outros policiais circulavam pela praça para impedir que os jornalistas abordassem os cardeais e escoltá-los até a entrada.
Abordado pelo G1, o cardeal canadense Thomas Christopher Collins se recusou a dar qualquer informação sobre o conclave ao chegar caminhando, sozinho, à Praça de São Pedro. “Já dei muitas entrevistas antes, agora vejo como um momento de oração”, afirmou.
Em entrevista coletiva na quarta, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que os últimos dos 115 cardeais eleitores (aqueles que têm menos de 80 anos) que confirmaram presença para a escolha do novo Papa chegarão até esta quinta.
A Capela Sistina já está sendo preparada para receber o conclave. Foi instalada uma cobertura sobre o piso original e as estufas que receberão os votos que serão queimados também já estão no local.
Cardeal canadense Thomas
Collins segue para reunião nesta quinta-feira (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Americanos calados
Na quarta, os cardeais dos Estados Unidos presentes no Vaticano, que falavam diariamente à imprensa, cancelaram uma entrevista coletiva. O motivo seria a publicação, por meios de comunicação italianos, de informações supostamente sigilosas que já fazem parte dos procedimentos secretos da eleição papal.
A porta-voz dos cardeais dos EUA, irmã Mary Ann Walsh, informou que a entrevista foi cancelada depois que outros cardeais expressaram uma preocupação sobre possíveis vazamentos de processos sigilosos.
Em entrevista à agência “Associated Press”, a religiosa norte-americana disse que o jornal italiano “La Stampa” detalhou em suas edições de segunda-feira e terça-feira comentários de cardeais feitos nas reuniões realizadas a portas fechadas. Isso teria levado à decisão pelo “apagão da mídia”.
O Vaticano negou que tenha exercido qualquer pressão sobre os cardeais americanos. De acordo com o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, o Colégio de Cardeais decidiu manter reservados os assuntos das congregações.
Na quarta, os cardeais dos Estados Unidos presentes no Vaticano, que falavam diariamente à imprensa, cancelaram uma entrevista coletiva. O motivo seria a publicação, por meios de comunicação italianos, de informações supostamente sigilosas que já fazem parte dos procedimentos secretos da eleição papal.
A porta-voz dos cardeais dos EUA, irmã Mary Ann Walsh, informou que a entrevista foi cancelada depois que outros cardeais expressaram uma preocupação sobre possíveis vazamentos de processos sigilosos.
Em entrevista à agência “Associated Press”, a religiosa norte-americana disse que o jornal italiano “La Stampa” detalhou em suas edições de segunda-feira e terça-feira comentários de cardeais feitos nas reuniões realizadas a portas fechadas. Isso teria levado à decisão pelo “apagão da mídia”.
O Vaticano negou que tenha exercido qualquer pressão sobre os cardeais americanos. De acordo com o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, o Colégio de Cardeais decidiu manter reservados os assuntos das congregações.
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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