ALAGOAS.
Relatório divulgado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB mostra 164
assassinatos em 2012
Por:
BLEINE OLIVEIRA - REPÓRTER
A
violência contra a mulher cresceu em Alagoas, com o registro de 164 mortes em
2012, três a mais que no ano anterior. A estatística foi revelada pela Comissão
de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas
(OAB/AL), que divulgou ontem dados do relatório anual de acompanhamento dessa
realidade. A OAB adianta que, nos últimos dois meses, 20 mulheres já foram
assassinadas no Estado.
Para o presidente da comissão, advogado Daniel Nunes, o relatório da Violência Praticada Contra Mulheres mostra a urgente necessidade de uma mudança radical no modelo vigente de combate a esses crimes. “Há um esforço, mas as ações não estão sendo eficientes”, disse ele, citando a Lei Maria da Penha e a criação de um juizado especial de Defesa da Mulher como instrumentos importantes que, entretanto, não estão surtindo o efeito desejado.
Mais que isso, alerta Nunes, “o Estado não tem estrutura para apoiar a mulher que denuncia a violência sofrida”. Ao divulgar o relatório, o advogado relembrou os números dos últimos três anos: foram 119 mortes em 2010; 161 em 2011, e 164 em 2012. Com os 20 homicídios deste ano, chega a 464 o total de mulheres assassinadas em Alagoas nesse período.
Segundo o relatório, a maior parte das mortes de alagoanas em 2012 ocorreu no interior, com 105 registros. Maceió (1º), onde foram registrados 55 homicídios, Rio Largo (2º), Arapiraca (3º) e Santana do Ipanema (4º) são apontados como os municípios mais violentos no que se refere à violência contra mulheres.
Para o presidente da comissão, advogado Daniel Nunes, o relatório da Violência Praticada Contra Mulheres mostra a urgente necessidade de uma mudança radical no modelo vigente de combate a esses crimes. “Há um esforço, mas as ações não estão sendo eficientes”, disse ele, citando a Lei Maria da Penha e a criação de um juizado especial de Defesa da Mulher como instrumentos importantes que, entretanto, não estão surtindo o efeito desejado.
Mais que isso, alerta Nunes, “o Estado não tem estrutura para apoiar a mulher que denuncia a violência sofrida”. Ao divulgar o relatório, o advogado relembrou os números dos últimos três anos: foram 119 mortes em 2010; 161 em 2011, e 164 em 2012. Com os 20 homicídios deste ano, chega a 464 o total de mulheres assassinadas em Alagoas nesse período.
Segundo o relatório, a maior parte das mortes de alagoanas em 2012 ocorreu no interior, com 105 registros. Maceió (1º), onde foram registrados 55 homicídios, Rio Largo (2º), Arapiraca (3º) e Santana do Ipanema (4º) são apontados como os municípios mais violentos no que se refere à violência contra mulheres.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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