Cantora Janis Joplin, falecida em 1970
Uma das vozes mais marcantes da história do rock and roll, Janis Joplin comemoraria 70 anos neste sábado (19).
Referência até hoje para todas as gerações de
músicos, a norte-americana morreu em 1970, aos 27 anos, e deixou um grande
legado aos apreciadores de um som de qualidade, com clássicos inesquecíveis
como "Piece Of My Heart", "Mercedes Benz" e "Kozmic
Blues".
FONTE: UOL.COM
Janis
Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de Janeiro de 1943
— Los
Angeles, 4 de Outubro de 1970)
foi uma cantora e compositora norte-americana.
Considerada a "Rainha do Rock and Roll"[1][2],
"a maior cantora de rock dos anos 60"[3]
e "a maior cantora de blues e soul da sua geração"[4],
ela alcançou proeminência no fim dos anos 60
como vocalista
da Big Brother and the Holding Company
e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte,
a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada
por grandes nomes do jazz
e do blues como Aretha
Franklin, Billie Holiday, Etta James,
Tina
Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie
Smith[5][6],
Janis fez de sua voz a sua característica mais marcante[7],
tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60.[8]
Todavia, problemas com drogas e álcool
encurtaram sua carreira. Morta em 1970 devido à uma overdose de heroína[3][9],
Janis lançou apenas quatro álbuns:
Big Brother and the Holding Company
(1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again
Mama! (1969) e o póstumo Pearl
(1971), o último com participação direta da cantora.[10]
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Biografia
Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã. |
— Janis Joplin[11]
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Janis
nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados
Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie
Smith, Leadbelly
e Big Mama Thornton e cantando no coro local.
Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School
em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde
começou a cantar blues
e folk com amigos.
Cultivando
uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração
beat, mudou-se do Texas para San
Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora
folk. Por volta desta época seu uso de drogas começou a
aumentar, incluindo a heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira, e
sua preferida era a bebida
Southern Comfort. O uso de drogas chegou a ser mais importante para ela
do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde.
Depois
de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas
influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother & The Holding
Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury.
A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e
gravou um álbum
em 1967. Entretanto,
a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que
o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.
O
destaque da banda foi no Festival Pop de Monterey, com uma versão
da música "Ball and Chain" e os marcantes vocais de Janis. Cheap
Thrills de 1968
fez o nome de Janis, foi seu álbum de maior sucesso, continha a música Piece
of my heart que atingiu o 1º lugar nas paradas da Billboard e se manteve na
posição durante oito semanas não consecutivas.
Ao
sair da banda Big Brother (final de 1968), Janis formou um grupo chamado Kozmic
Blues Band, que a acompanhou no festival de Woodstock e gravou o álbum I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again
Mama! (1969), premiado como disco de ouro mas sem o mesmo sucesso de Cheap
Thrills. O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o
álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve
como destaque as músicas "Me and Bobby McGee" (de Kris Kristofferson), e
"Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael
McClure.
As
últimas gravações que Janis fez foram Mercedes Benz e Happy Trails,
sendo a última feita como um presente de aniversário para John Lennon
que faria aniversário em 9 de outubro, em entrevista, Lennon contou que a fita
chegou em sua casa após a morte de Janis.
Janis Joplin no Brasil
Janis
Joplin esteve no Brasil
em fevereiro de 1970,
na tentativa de se livrar do vício da heroína. Durante a sua estada, fez topless em Copacabana,
bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na
piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia, consideradas
"fora do normal".[12]
Como
era época de carnaval,
tentou participar de um desfile de escola
de samba, porém teve acesso negado por um segurança que desconfiou de sua
vestimenta hippie.
Janis teve uma breve, porém tórrida, relação amorosa com o rockeiro brasileiro Serguei.[12]
Morte
No dia
3 de outubro de 1970, Janis visitou o estúdio Sunset Sound Recorders em Los Angeles,
Califórnia,
para ouvir o instrumental da música de Nick Gravenite, Buried Alive in the
Blues, a gravação dos vocais estava agendada para o dia seguinte, pela
noite ela foi para o hotel, no dia das gravações (4 de outubro) não apareceu no
estúdio, então John Cooke (empresário da banda) foi até o hotel, onde a
encontrou morta, vítima de overdose de heroína
possívelmente combinada com efeitos do alcool. Sua morte ocorreu quando tinha
apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque
memorial de Westwood Village, em Westwood, Califórnia.
Durante a cerimônia, suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano
Pacífico.
O
álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme
The Rose,
com Bette
Midler, baseou-se em sua vida.
Ela
hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências
folk mais comuns em
sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.
FONTE: WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE
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