Após
despedida da equipe do hospital, quadrigêmeas estão na casa dos avós
paternos em São José dos Campos. (Foto: Divulgação/Hospital São
Francisco)
Cerca de 40 trocas de fraldas por dia, 32 mamadeiras, 15 latas de leite
em pó e uma média de três horas de sono. Assim tem sido a rotina do
eletricista Lucas Goulart Castro, de 29 anos, e sua mulher, Leila
Cristiane Ribeiro Castro, de 34 anos.
Há oito dias, eles estão em casa com as quadrigêmeas Lívia, Laura,
Luíza e Lorena que nasceram em fevereiro, mas ficaram internadas mais de
um mês no Hospital São Francisco em Jacareí, no interior de São Paulo, por terem nascido prematuras de sete meses.
Laura, Luíza e Lorena tiveram alta no dia 7 de abril. Já Lívia recebeu
alta no dia 25, após 77 dias de internação. Elas nasceram com pesos que
variavam entre 945 gramas e 1,4 kg e deixaram o hospital muito mais
'fortes' com pesos entre 2,035 kg e 2,735 kg.
Segundo Castro, após a alegria de receber as filhas em casa, teve
início uma verdadeira maratona para conseguir cuidar de quatro
recém-nascidas. "Elas têm uma rotina regrada, hora para tudo; já nós não
temos mais tempo para nada. Mas estamos muito felizes", disse. Além do
trabalho, os gastos aumentaram muito. "Têm sido difícil", afirmou.
Pais durante primeira visita das quadrigêmeas na
Santa Casa de Jacareí (Foto: Suellen Fernandes/G1)
Santa Casa de Jacareí (Foto: Suellen Fernandes/G1)
Segundo ele, para garantir que todos os cuidados sejam oferecidos às
filhas, um batalhão de pessoas tem ajudado no dia-a-dia. O avós
paternos, amigos, parentes e duas funcionárias dão o suporte à Leila.
Castro contou ainda que uma das babás, contratada para o turno da
noite, desistiu do trabalho. Juntos, um grupo de pelo menos seis pessoas
se reveza para dormir, trocar fraldas e fazer as mamadeiras.
Gestação
O quarteto veio ao mundo por meio de fertilização in vitro, depois que Leila descobriu que não conseguiria engravidar. Embora não seja considerado exatamente raro, o caso é incomum. Leila teve uma gravidez com restrições. A dona de casa enfrentou enjôos, vômito e desconforto. No primeiro ano de vida, a família vai permanecer no Vale do Paraíba antes de mudar para Mogi das Cruzes.
O quarteto veio ao mundo por meio de fertilização in vitro, depois que Leila descobriu que não conseguiria engravidar. Embora não seja considerado exatamente raro, o caso é incomum. Leila teve uma gravidez com restrições. A dona de casa enfrentou enjôos, vômito e desconforto. No primeiro ano de vida, a família vai permanecer no Vale do Paraíba antes de mudar para Mogi das Cruzes.
"Aqui nós temos ajuda de amigos,
parentes e realmente precisamos. Lá estaremos sozinhos", explicou o pai.
Casos
Casos de quadrigêmeos são raros no país. De acordo com dados da Confederação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a cada 1,5 milhão de gestantes apenas uma espera quadrigêmeos de forma espontânea.
Casos de quadrigêmeos são raros no país. De acordo com dados da Confederação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a cada 1,5 milhão de gestantes apenas uma espera quadrigêmeos de forma espontânea.
No caso da reprodução assistida, caso do casal joseense, dados da Rede
Latino Americana de Reprodução Assistida (Redlara) mostram que apenas
0,03% das gestações são de quádruplos. O último estudo da instituição
sobre o tema foi feito em 2008 e considerou 8.359 partos.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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