ZURIQUE - O ex-presidente da Fifa João Havelange, de 96 anos,
renunciou ao cargo de presidente honorário da entidade, depois de uma
investigação envolvendo a extinta empresa de marketing suíça ISL, que
teria subornado dirigentes em troca da cessão dos direitos de
transmissão da Copa do Mundo. O presidente do comitê de ética da Fifa,
Hans-Joachim Eckert, disse em comunicado divulgado nesta terça-feira que
a renúncia aconteceu no dia 18 de abril.
Com a divulgação do relatório, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, considerou encerrado o caso ISL.
- Enfatizo em particular que, em suas conclusões, o presidente Eckert afirma que "o caso ISL está encerrado para o Comitê de Ética" e que mais nenhum procedimento relacionado à questão da ISL contra qualquer outro dirigente de futebol será justificado - afirmou.
- Também ressalto com satisfação que este relatório confirma que "a atuação do presidente Blatter não pode ser classificada de nenhuma maneira como má conduta em relação a qualquer norma ética".
Não tenho dúvidas de que a FIFA, graças ao processo de reforma de governança proposto por mim, tem agora os mecanismos e meios para assegurar que uma questão como essa, que causou danos incontáveis à reputação de nossa instituição, não aconteça novamente.
O relatório do caso ISL afirma que "quantidades significativas de dinheiro foram canalizadas para João Havelange (ex-presidente da Fifa), Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF) e Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), embora não haja indícios de que algum serviço tenha sido oferecido em troca por eles". O comunicado acrescenta que "os pagamentos eram, aparentemente, feitos por meio de empresas de fachada, para encobrir os verdadeiros destinatários, e devem ser classificadas como comissões, conhecidas hoje como suborno".
Documentos da justiça suíça informam que o total pago pela ISL a Havelange e Teixeira chegou a R$ 45 milhões (21,9 milhões de francos, em valores da época). Os pagamentos foram feitos entre 1992 e 2000.
O relatório divulgado pela Fifa ressalta que a conduta dos dirigentes não pode ser enquadrada criminalmente, levando-se em consideração a legislação suíça vigente à época em que o montante foi pago. Ainda de acordo com o comunicado, Havelange, Teixeira e Leoz não poderiam, se hoje ainda fossem dirigentes da Fifa, sofrer punições baseadas no código de ética da entidade, já que o comitê só foi instalado em 2004.
Presidente da Fifa entre 1974 e 1998, o brasileiro já tinha deixado seu cargo no Comitê Olímpico Internacional (COI) em dezembro de 2011, também por causa das investigações do caso ISL.
Com a divulgação do relatório, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, considerou encerrado o caso ISL.
- Enfatizo em particular que, em suas conclusões, o presidente Eckert afirma que "o caso ISL está encerrado para o Comitê de Ética" e que mais nenhum procedimento relacionado à questão da ISL contra qualquer outro dirigente de futebol será justificado - afirmou.
- Também ressalto com satisfação que este relatório confirma que "a atuação do presidente Blatter não pode ser classificada de nenhuma maneira como má conduta em relação a qualquer norma ética".
Não tenho dúvidas de que a FIFA, graças ao processo de reforma de governança proposto por mim, tem agora os mecanismos e meios para assegurar que uma questão como essa, que causou danos incontáveis à reputação de nossa instituição, não aconteça novamente.
O relatório do caso ISL afirma que "quantidades significativas de dinheiro foram canalizadas para João Havelange (ex-presidente da Fifa), Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF) e Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), embora não haja indícios de que algum serviço tenha sido oferecido em troca por eles". O comunicado acrescenta que "os pagamentos eram, aparentemente, feitos por meio de empresas de fachada, para encobrir os verdadeiros destinatários, e devem ser classificadas como comissões, conhecidas hoje como suborno".
Documentos da justiça suíça informam que o total pago pela ISL a Havelange e Teixeira chegou a R$ 45 milhões (21,9 milhões de francos, em valores da época). Os pagamentos foram feitos entre 1992 e 2000.
O relatório divulgado pela Fifa ressalta que a conduta dos dirigentes não pode ser enquadrada criminalmente, levando-se em consideração a legislação suíça vigente à época em que o montante foi pago. Ainda de acordo com o comunicado, Havelange, Teixeira e Leoz não poderiam, se hoje ainda fossem dirigentes da Fifa, sofrer punições baseadas no código de ética da entidade, já que o comitê só foi instalado em 2004.
Presidente da Fifa entre 1974 e 1998, o brasileiro já tinha deixado seu cargo no Comitê Olímpico Internacional (COI) em dezembro de 2011, também por causa das investigações do caso ISL.
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FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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