SEGURANDO UM AO OUTRO
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A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes a atender, viu um jovem entrar no quarto e, inclinando-se sobre o paciente idoso em estado grave, disse-lhe em voz alta: Seu filho está aqui. Com grande esforço, o velho moribundo abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez. O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo e sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite, ficou sentado ali, segurando a mão e sussurrando palavras de conforto ao velho homem. Ao amanhecer, o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo. Ele partiu com uma expressão de paz no rosto sulcado pelo tempo. Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a lhe dizer palavras de conforto, mas ele a interrompeu com uma pergunta: Quem era esse homem? Assustada, a enfermeira respondeu: Eu achei que fosse seu pai! Não. Não era meu pai, falou o jovem. Eu nunca o havia visto antes. Então, por que você não falou nada quando o anunciei para ele? Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui. E como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era seu filho, resolvi segurar a sua mão para que se sentisse amparado. Senti que ele precisava de mim. * * * Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor. É tão triste viver na solidão... É tão triste não ter com quem contar num leito de morte... Se você tem um familiar enfermo, aproxime-se dele e segure firme a sua mão. Ofereça-se para lhe fazer companhia, ainda que por alguns minutos. Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar. Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança. E se você não tem um familiar enfermo, agradeça a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio. Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena. Pense nisso e procure ser a companhia de alguém que precisa de você neste exato momento. * * * Madre Teresa de Calcutá costumava dizer que ninguém tem que morrer sozinho. Do mesmo modo, ninguém deve se afligir sozinho ou chorar sozinho; rir sozinho ou celebrar sozinho. Nós fomos feitos para viajar de mãos dadas através da jornada da vida. Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje. E há alguém esperando que você segure a dele. (AUTOR DESCONHECIDO) |
quarta-feira, 1 de maio de 2013
MENSAGEM DE REFLEXÃO: Segurando um ao outro
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