Especialistas explicam problemas na articulação da mandíbula.
Disfunção pode causar também dor para abrir a boca, bocejar ou mastigar.
A articulação da mandíbula (ATM) é importante para várias ações, como
mastigar, falar, engolir e bocejar, por exemplo. Porém, quando ela tem
alguma disfunção, pode prejudicar muito a qualidade de vida e dar
sintomas como estalos, dor nos músculos da face, dor de cabeça ao
acordar, zumbido no ouvido e dor para abrir a boca, bocejar ou mastigar,
como explicaram os cirurgiões bucomaxilofaciais Gabriel Pastore e
Nicolas Homsi no Bem Estar desta quinta-feira (23).
Essa disfunção da ATM, chamada de DTM, pode ter relação com estresse,
ansiedade e até mesmo depressão – como as possibilidades são inúmeras, o
tratamento também varia e pode ser feito com relaxantes musculares,
analgésicos, antiinflamatórios, fisioterapia, cirurgia ou uso de placas
de mordida para proteger os dentes.
Essa placa de silicone também é usada para o tratamento do bruxismo,
uma disfunção que faz o paciente ranger os dentes, geralmente à noite.
Porém, no caso do comerciante Márcio Boso, foi um pouco difícil se
adaptar ao uso dessa placa.
Por causa do bruxismo, ele ficou com os dentes desgastados e a
orientação médica foi justamente a placa. Para convencê-lo a insistir
nessa alternativa, a dentista Cibele dal Fabbro colocou uma microcâmera
em sua boca para mostrar o estado dos dentes, como mostrou a reportagem
do Phelipe Siani.
De acordo com os cirurgiões, o uso da placa é importante para proteger
os dentes dos rangidos noturnos. Ela deve ser feita sob encomenda por um
dentista que vai ajustá-la corretamente nos dentes superiores e
inferiores de cada paciente, impedindo que um entre em contato com o
outro. Para auxiliar no tratamento do bruxismo, eles recomendam ainda
que o paciente procure uma atividade que ajude a reduzir a tensão, como
exercício físico, dança ou um livro, por exemplo.
Há ainda outros problemas que podem ocorrer na região da mandíbula, que
podem colocar o queixo para frente ou para trás – o prognatismo ou
retrognatismo. De acordo com os cirurgiões, isso acontece quando o
crescimento da maxila e mandíbula acontece desordenado em relação ao
desenvolvimento natural do corpo.
Ou seja, caso essas regiões da face não se desenvolvam de forma
harmônica, a pessoa pode ter problemas na fala, mastigação, deglutição,
higiene oral e também na aparência.
No vídeo ao lado, a apresentadora Mariana Ferrão tira dúvidas dos
internautas com os cirurgiões bucomaxilofaciais Gabriel Pastore e
Nicolas Homsi em um bate-papo exclusivo para a internet.
Confira!
Outros problemas como traumas ou defeitos congênitos também podem
alterar o crescimento entre maxila e mandíbula, levando o paciente à
necessidade de fazer uma cirurgia. Nesses casos, a operação é, de fato, a
opção mais indicada e pode melhorar muito a qualidade de vida do
paciente, como mostrou a reportagem do Phelipe Siani, com os jovens Max e
Rúbia.
O estudante de administração Max Goldvag teve que fazer a cirurgia para
colocar o queixo e a mandíbula para trás, para corrigir o prognatismo.
Já no caso da Rúbia Aparecida Breda, o processo foi o contrário e ela
teve que operar para colocar o queixo para frente, para corrigir o
retrognatismo. Em ambos os casos, foi possível perceber o sucesso e a
mudança no dia a dia dos pacientes.
Porém, como explicaram os cirurgiões, essas cirurgias só são indicadas
quando o problema é de ordem esquelética e não dental, ou seja, quando o
tratamento ortodôntico isolado não é capaz de resolver. Geralmente,
esses problemas são mordidas abertas, mau posicionamento da maxila ou
mandíbula, sorrisos com excessiva exposição de gengiva e pessoas que
sofrem da síndrome do ronco e apneia do sono.
Dieta nostra
O Rodrigo, de 27 anos, já começou a mudar seu estilo de vida com a ajuda do Bem Estar. Após se arriscar na corrida no parque, ele resolveu aprender a dançar forró. Depois de fazer uma aula, ele foi com a esposa, Jenifer, para a balada e colocou em prática todos os passos. Além de queimar calorias, o analista de sistemas também se divertiu e aproveitou um tempo junto com a mulher.
O Rodrigo, de 27 anos, já começou a mudar seu estilo de vida com a ajuda do Bem Estar. Após se arriscar na corrida no parque, ele resolveu aprender a dançar forró. Depois de fazer uma aula, ele foi com a esposa, Jenifer, para a balada e colocou em prática todos os passos. Além de queimar calorias, o analista de sistemas também se divertiu e aproveitou um tempo junto com a mulher.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário