domingo, 20 de janeiro de 2013

Menina com hidranencefalia que viveu mais de 15 anos morre em Maceió



Carolina Sanches Do G1 AL

 Menina comemorou seus 15 anos com festa (Foto: Arquivo/Familia)
 Mãe adotiva comemora os 15 anos de vida de
Letícia Rodrigues (Foto: Arquivo/Familia)

A menina alagoana que nasceu com hidranencefalia grave - acúmulo de líquido na cabeça no lugar de parte do cérebro - e surpreendeu a medicina ao viver por mais de 15 anos, morreu na madrugada deste domingo (20), em Maceió. O caso de Letícia Soares Rodrigues, que ganhou repercussão por ter sido símbolo da campanha em Alagoas contra a legalização do aborto, é referência no Brasil.

Considerado um caso raro, especialistas do Brasil e de outros países acompanharam a evolução do quadro da menina em congressos de medicina. Segundo o cardiologista Ricardo Santos, que acompanhava Letícia Rodrigues há sete anos, ela tinha uma forma "não clássica" de anencefalia. Ele explicou que a média de vida dessas crianças é de apenas algumas horas ou dias.

“Existem crianças com até 3 anos que apresentam esse mesmo problema, mas uma com 15 anos é um recorde da literatura médica. Por isso o caso já esteve em muitos eventos médicos nacionais e internacionais”, ressaltou o médico.

O médico disse que a doença não consiste na ausência absoluta do cérebro, como pregam alguns, mas na ausência dos hemisférios cerebrais, podendo se apresentar em várias gradações. Na maioria dos casos, o tronco cerebral é preservado e, com ele, as condições básicas de sobrevivência. “Essas crianças têm as condições mais inferiores do cérebro. Por conta disso, elas sobrevivem, se alimentam e têm sensibilidade, podendo, inclusive, sobreviver longo período”, afirma.

Em 2007, Letícia se tornou símbolo da Campanha Em Defesa da Vida, Contra o Aborto, desenvolvida pelo Comitê Alagoano Em Defesa da Vida (COMVIDA). O cardiologista, que também é presidente da Associação Médico-Espírita de Alagoas (AME-AL), disse que a menina é um exemplo de vida. “Para a surpresa de toda a medicina, Letícia sobreviveu e foi vencendo os desafios. Um caso que surpreendeu pela longevidade e está servindo de referência para pessoas que enfrentam situações semelhantes”, destacou Santos.


Após rejeição, Letícia foi adotada por família


Letícia nasceu no dia 29 de novembro de 1997 e foi abandonada pela mãe biológica na porta de uma casa com um mês de vida. O bebê foi levado para a Creche Adoção e foi adotado por uma família que, ao saber do quadro da hidranencefalia a levou de volta para a creche. E foi aos seis meses que a menina conheceu o casal que a adotou e acolheu até seus últimos dias. Márcia Souza e Jorge Roberto Rodrigues acompanharam o tratamento da menina e a levaram para casa quando tinha um ano e seis meses.
 
Letícia sobreviveu e foi vencendo desafios. Um caso que surpreendeu pela longevidade e serve de referência para pessoas que enfrentam situações semelhantes"

Ricardo Santos, Médico

A mãe da menina explica que inicialmente ela e seus familiares eram voluntários da creche e, ao conhecer a criança, ficaram interessados em ajudar. Eles levaram a menina para casa depois que ela passou por uma cirurgia com o objetivo de tratá-la, mas eles acabaram a adotando. “O apego foi muito grande, principalmente por parte da minha filha biológica”, contou.

Márcia lembrou emocionada que depois que o laudo da doença saiu, os médicos falavam que ela não tinha muito tempo de vida. “Quando minha filha completou sete anos de idade, a médica disse que não ia falar mais nada. Ela diz que só Deus para explicar”.

A mãe conta que se comunicava com a menina apenas pelo olhar. "Foi uma coisa mágica, não sei como explicar. Ela foi um exemplo de que um diagnóstico não é nada definitivo. A força que ela mostrou a todos nós é um exemplo para a família e outras pessoas que a conheciam", ressaltou a mãe, ao explicar que a menina chegou a fazer mais de 8 cirurgias.
 

 Familiares se despendem da menina em enterro do corpo (Foto: Carolina Sanches/ G1)
No enterro familiares de Letícia Rodrigues se despendem da menina que surpreendeu a medicina (Foto: Carolina Sanches/ G1)

O corpo da alagoana foi enterrado nesta tarde, no Cemitério Parque das Flores, no Tabuleiro.

 Familiares e amigos da jovem se reuniram no local para fazer as últimas homenagens.

FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO




MINHA OPINIÃO:

Essa é uma das histórias reais que serve para nossa reflexão.

O maior médico é Deus.

Ninguém deve falar besteira diante das obras divinas.

Quando o homem e a medicina querem ser mais do que Deus, antes vem a verdade de Deus e cala a boca de todos.

Existem médicos(as) que gostam de desenganar aos pacientes e às famílias dos pacientes, dizendo que paciente tal vai morrer, pensando esses médicos, que são Deus ou deuses.

Muitas pessoas já ficaram depressivas e faleceram porque acreditaram nas afirmações dos médicos e deixaram de acreditar em Deus, dizendo que os dias de vida estão contatos.

Médicos que só acreditam em dinheiro e que esquecem de Deus, são imbecis da medicina.

MÉDICOS: Quando não tiverem certeza do que falam, fiquem calados, pois quem sabe de tudo é Deus.

Deus faz qualquer pessoa viver: 15 anos, 30 anos, 45 anos, 100 anos ou até 200 anos! 

E daí?

Falo isso porque um dia um imbecil de um médico do Hospital das Clínicas, em São Paulo, disse que eu não ia sobreviver, isso quando eu era criança.

Mas estou vivo e feliz, médico imbecil!

(RENILTON SILVA – PROFESSOR E RADIALISTA)







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