Quando foi descarregar as fotos de um piquenique feito com a família em
sua cidade, Uberlândia, a mineira Thaísa Resende Rufino, de 21 anos,
levou um susto. Com 1,74 m de altura, ela havia chegado aos 80 quilos.
Ainda não era um quadro de obesidade – tecnicamente, ela estava com
sobrepeso –, mas a estudante de psicologia sabia que se não fizesse
alguma coisa logo, a tendência era só piorar. “Fui uma criança normal,
mas, na adolescência comecei a ganhar peso. Engordei por causa de
hábitos diários errados, ou seja, má alimentação com falta de exercício
físico regular”, diz.
Thaísa
Resende Rufino chegou aos 80 kg, mas só percebeu que precisava fazer
algo quando foi descarregar fotos no computador (Foto: Arquivo
pessoal/Thaísa Resende Rufino)
Raio-X da Thaísa |
|
---|---|
Pesava: |
80 kg |
Onde chegou: |
62 kg |
O que come: |
Proteína magra, carboidrato integral, laticínios desnatados, grãos, frutas, legumes e verduras |
Do que se 'libertou': |
Fast food, comida industrializada pronta, fritura |
A que se apegou: |
Caminhada cinco vezes na semana |
Faziam parte destes “hábitos errados” as refeições em fast food, comida
pronta industrializada, muita fritura e alimentação fora de hora.
Thaísa também diz que quase não comia frutas e verduras, bebia pouca
água e o máximo de exercício que fazia eram as aulas de educação física
na escola.
A decisão de mudar veio no início de novembro do ano passado e, em
cerca de cinco meses, a mineira havia eliminado quase 20 quilos. “O
processo foi bem intenso, eu fui muito focada, não cometia deslize
nenhum. A única pausa que tive foram dois dias no ano novo. Nem no Natal
eu saí da dieta, porque tinha muito medo de voltar tudo, de perder o
foco”, relata.
Frutas, grãos e sucos 'detox' entraram na rotina (Foto: Arquivo pessoal/Thaísa Resende Rufino)
Apoio virtual
Thaísa começou a pesquisar, entrou em grupos de reeducação alimentar na internet, aprendeu receitas, descobriu ingredientes. Com base nisso, ela reduziu significativamente a quantidade de carboidrato e, hoje, quando come macarrão ou arroz, opta pela versão integral. A mineira consome muita proteína, principalmente frango e ovos; come frutas, verduras e legumes em quantidades generosas; e bebe muita água. Os laticínios são sempre desnatados, com baixo percentual de gordura; os grãos, como aveia e granola, tornaram-se aliados; e ela também lança mão de sucos e sopas desintoxicantes – ou detox, como são conhecidos.
Thaísa começou a pesquisar, entrou em grupos de reeducação alimentar na internet, aprendeu receitas, descobriu ingredientes. Com base nisso, ela reduziu significativamente a quantidade de carboidrato e, hoje, quando come macarrão ou arroz, opta pela versão integral. A mineira consome muita proteína, principalmente frango e ovos; come frutas, verduras e legumes em quantidades generosas; e bebe muita água. Os laticínios são sempre desnatados, com baixo percentual de gordura; os grãos, como aveia e granola, tornaram-se aliados; e ela também lança mão de sucos e sopas desintoxicantes – ou detox, como são conhecidos.
O apoio virtual foi fundamental durante esse processo. “Na minha casa
não tinha ninguém de dieta. Eu precisava falar com alguém que soubesse o
que é, pelo que eu estava passando. Os grupos foram muito legais, muito
importantes. Até porque, quando eu comecei, não tinha ideia do que
trocar por farinha, não tinha ideia de receita.”
Ela conta que, dentro de casa, como ninguém precisava emagrecer, tudo
continuou como sempre foi, e as massas, pizzas e refrigerante mantiveram
lugar cativo na mesa. “Eu dizia: ‘nós vamos sentar juntos para comer,
mas minha refeição é diferente’”, conta. Quando iam a um restaurante,
Thaísa diz que se refugiava nas saladas. “Fiz arranjos para não cair em
tentação.”
Ninguém
na família aderiu à dieta e mineira precisou redobrar força de vontade
para resistir às tentações (Foto: Arquivo pessoal/Thaísa Resende Rufino)
Caminhar é preciso
Em relação à atividade física, a estudante de psicologia diz que optou por algo que a fizesse feliz. “Musculação nunca me agradou, então, comecei a fazer caminhada. Faço faculdade em período integral, meus horários são irregulares. A caminhada eu fazia quando podia, a hora que desse, fosse às 7h da manhã ou às 8h da noite. Mas era todo dia, com chuva, com sol, feriado, final de semana, uma hora de caminhada por dia.”
Em relação à atividade física, a estudante de psicologia diz que optou por algo que a fizesse feliz. “Musculação nunca me agradou, então, comecei a fazer caminhada. Faço faculdade em período integral, meus horários são irregulares. A caminhada eu fazia quando podia, a hora que desse, fosse às 7h da manhã ou às 8h da noite. Mas era todo dia, com chuva, com sol, feriado, final de semana, uma hora de caminhada por dia.”
Com o tempo, a caminhada se transformou em corrida e, com isso, a
distância diária percorrida subiu de 5 km para 8 km. “Quando estava
chovendo e não dava para sair de jeito nenhum, eu fazia exercício na
frente do computador. Pegava aulas de dança, atividade aeróbica e
fazia”, diz.
Para Thaísa, o apoio e compreensão de quem está por perto são muito
importantes. “Tem como sair para comer fora quando você está fazendo
reeducação, mas são lugares diferentes, então a pessoa precisa ajudar.”
Hoje, a mineira diminuiu o ritmo dos exercícios, porque começou a
emagrecer demais, mas ainda caminha cinco vezes na semana. Desta forma,
ela está mantendo o peso equilibrado em 62 kg. Thaísa também criou um
perfil no Instagram (@minhanovaversao) para incentivar outras pessoas
que estejam passando por esse processo, dando dicas e receitas. "Estando
bem conosco, nossa relação com todo o resto muda."
Depois
de se apoiar em grupos virtuais, hoje a estudante de psicologia divide
suas próprias dicas e receitas em rede social (Foto: Arquivo
pessoal/Thaísa Resende Rufino)
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário