Time argentino leva bola na trave, tem
atuação fraca e fatura título inédito graças a gol de pênalti de
Ortigoza no Nuevo Gasómetro
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Durante anos, os rivais do San Lorenzo brincaram com a sigla do nome do
clube, CASLA (Club Atlético San Lorenzo de Almagro). Diziam, maldosos,
que ela significava Clube Argentino Sem Libertadores da América. Pois
agora não podem dizer mais. Com vitória de 1 a 0 sobre o Nacional do
Paraguai, na noite desta quarta-feira, no estádio Nuevo Gasómetro, em
Buenos Aires, o Ciclón entrou para o grupo dos campeões continentais -
no qual já estavam os demais integrantes dos chamados cinco grandes
argentinos: Boca Juniors, River Plate, Independiente e Racing, além do
Estudiantes. Ortigoza, de pênalti, fez o gol do título.
Foi um sufoco. O San Lorenzo jogou mal, se mostrou extremamente
nervoso, sentiu a falta de Piatti, seu melhor jogador na Libertadores, e
poderia ter perdido para o Nacional. O time paraguaio foi melhor no
primeiro tempo e chegou a acertar a trave dos argentinos. Mas falhou ao
ceder um pênalti bobo ao rival.
A conquista inédita levou às lágrimas jogadores e torcedores do San
Lorenzo. Romagnoli, possível reforço do Bahia, saiu de campo aplaudido
de pé pela torcida, em meio a lágrimas. Com o título, o time para o qual
torce o Papa Francisco está garantido no Mundial de Clubes, em
dezembro, no Marrocos.
Ortigoza celebra gol do título do San Lorenzo na Libertadores de 2014 (Foto: Ap)
O jogo
O momento mágico vivido pelo Nacional ganhou tons sobrenaturais com a
atuação da equipe no primeiro tempo. Soa quase inacreditável, mas a
verdade é que o time paraguaio foi melhor do que o San Lorenzo - muito
mais tradicional. Merecia ter saído na frente. Mas acabou castigado por
uma dessas injustiças do futebol.
Logo no primeiro minuto, o Nacional fez a bola beijar a trave argentina. Mercier errou feio e foi desarmado no meio-campo. No contra-ataque, a trama resultou em chute de Orué, no poste à esquerda de Torrico. O lance assustou o Nuevo Gasómetro. E não foi ocasional. O time de Assunção teve outros três momentos de perigo, em chutes colocados de fora da área, sempre rentes à meta da equipe de Buenos Aires.
O Ciclón foi uma sucessão de equívocos: muita afobação, muito nervosismo, muitos erros em lances simples. Teve a bola, mas não soube como lidar com ela. E aí teve a ajuda do Nacional. Coronel, um dos melhores jogadores do time paraguaio, abriu os braços dentro da área em tentativa de cruzamento de Cauteruccio. Pênalti. Ortigoza partiu para a cobrança e não perdoou: 1 a 0.
Logo no primeiro minuto, o Nacional fez a bola beijar a trave argentina. Mercier errou feio e foi desarmado no meio-campo. No contra-ataque, a trama resultou em chute de Orué, no poste à esquerda de Torrico. O lance assustou o Nuevo Gasómetro. E não foi ocasional. O time de Assunção teve outros três momentos de perigo, em chutes colocados de fora da área, sempre rentes à meta da equipe de Buenos Aires.
O Ciclón foi uma sucessão de equívocos: muita afobação, muito nervosismo, muitos erros em lances simples. Teve a bola, mas não soube como lidar com ela. E aí teve a ajuda do Nacional. Coronel, um dos melhores jogadores do time paraguaio, abriu os braços dentro da área em tentativa de cruzamento de Cauteruccio. Pênalti. Ortigoza partiu para a cobrança e não perdoou: 1 a 0.
No segundo tempo, o San Lorenzo conseguiu segurar bem a onda do
Nacional, que passou a esticar o jogo e a explorar jogadas aéreas, sem
grande sucesso. Em uma delas, porém, quase saiu o gol paraguaio. Bareiro
mandou por cima ao pegar rebote. Mas foi pouco. Incapaz de pressionar o
adversário, coube ao pequeno clube de Assunção ser o coadjuvante da
grande festa do San Lorenzo, finalmente campeão da Libertadores da
América.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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