Sessão especial na ALE discutiu necessidades das tribos indígenas localizadas em Alagoas
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Em
comemoração ao Dia do Índio, a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE)
realizou, na manhã desta sexta-feira (19), uma sessão especial para
debater os principais temas que afligem os diversos grupos no estado. Os
representantes cobraram dos governos federal e estadual respeito no
tratamento com o povo indígena. Eles exigiram, também, maior atenção da
sociedade com as necessidades individuas. A sessão foi proposta pelo
presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Judson Cabral (PT) e
apenas ele, na figura de parlamentar, compareceu à discussão na Casa de
Tavares Bastos.
Entre as principais reclamações se destaca a demarcação das terras indígenas. Para o representante do conselho tribal da comunidade Cambuquinho – localizada no sertão alagoano - Jaime Correia, há 60 anos os grupos lutam por respeito e, apesar das reclamações, as autoridades não demostraram interesse em resolver as questões crônicas. “Desde que nasci luto, em nome de todos, por reconhecimento e respeito. Até hoje muito pouca coisa foi feita em nossa região. A Funai sequer foi lá conhecer a nossa realidade. Merecemos respeito", esbravejou Correia.
Mesmo em pleno século XXI, o representante do conselho tribal Cambuquinho revelou que muitas crianças ainda morrem por desidratação. “Não temos saúde, educação ou segurança. A escola que tem na nossa região foi construída com recursos de um e de outro. A ausência do Poder Público é quase total. Até emprego não temos e essa seca está nos afetando como nunca. O Dia do Índio é todo dia e não apenas uma data especial durante o ano”, lamentou em prantos.
Os outros representantes indígenas fizeram coro às declarações de Correia e pediram, também, respeito igualitário com todas as tribos.
Dia especial
O deputado Judson Cabral (PT) agradeceu a presença de todos os participantes e considerou as discussões positivas. Ele acredita que o caminho para melhor tratamento com os grupos começa a partir dos debates públicos. “Sem dúvida esse é um dia especial para todos. Nós precisamos irradiar esse processo e isso só acontecerá com a participação popular. Ao longo da história, os índios estão sendo esquecidos. Esse quadro precisa ser revertido. Não podemos esquecer a Justiça Social”, celebrou.
Entre as principais reclamações se destaca a demarcação das terras indígenas. Para o representante do conselho tribal da comunidade Cambuquinho – localizada no sertão alagoano - Jaime Correia, há 60 anos os grupos lutam por respeito e, apesar das reclamações, as autoridades não demostraram interesse em resolver as questões crônicas. “Desde que nasci luto, em nome de todos, por reconhecimento e respeito. Até hoje muito pouca coisa foi feita em nossa região. A Funai sequer foi lá conhecer a nossa realidade. Merecemos respeito", esbravejou Correia.
Mesmo em pleno século XXI, o representante do conselho tribal Cambuquinho revelou que muitas crianças ainda morrem por desidratação. “Não temos saúde, educação ou segurança. A escola que tem na nossa região foi construída com recursos de um e de outro. A ausência do Poder Público é quase total. Até emprego não temos e essa seca está nos afetando como nunca. O Dia do Índio é todo dia e não apenas uma data especial durante o ano”, lamentou em prantos.
Os outros representantes indígenas fizeram coro às declarações de Correia e pediram, também, respeito igualitário com todas as tribos.
Dia especial
O deputado Judson Cabral (PT) agradeceu a presença de todos os participantes e considerou as discussões positivas. Ele acredita que o caminho para melhor tratamento com os grupos começa a partir dos debates públicos. “Sem dúvida esse é um dia especial para todos. Nós precisamos irradiar esse processo e isso só acontecerá com a participação popular. Ao longo da história, os índios estão sendo esquecidos. Esse quadro precisa ser revertido. Não podemos esquecer a Justiça Social”, celebrou.
FONTE: ALAGOAS ÚLTIMA HORA.COM.BR
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