Qua, 17 de Abril de 2013 23:27 |
A
Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade (361 votos), o PLP 277 de
2005, que trata da diminuição do tempo de contribuição à Previdência
Social e de idade para a aposentadoria da pessoa com deficiência. O
projeto segue para a sanção presidencial.
A
deputada Rosinha da Adefal, Presidenta da Frente Parlamentar do
Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência,
desde que assumiu seu mandato de deputada federal lutou pela aprovação
deste projeto.
No
Senado Rosinha participou das reuniões e mobilizou os senadores para
conseguir a aprovação do PLP naquela Casa. Quando finalmente retornou à
Câmara, a deputada lutou para conseguir a relatoria do projeto na
Comissão de Seguridade Social, na qual foi aprovado rapidamente. Também pressionou as demais
comissões para aprovação dos pareceres, para o projeto, finalmente,
seguir ao Plenário.
Após
passar pelas três comissões (Seguridade Social, Constituição e Justiça,
Finanças e Tributação), a deputada, que é líder do PTdoB na Câmara dos
Deputados, solicitou durante as reuniões de líderes a inclusão do
projeto na pauta de votação do plenário. E, nesta semana, após, a
mobilização da deputada Rosinha, dos demais deputados e de entidades e
associações, o projeto foi pautado.
Em
seu discurso, após a aprovação do PLP 277, a deputada Rosinha da Adefal
se emocionou. “Há 20 anos estávamos reivindicando nosso direito ao
trabalho; agora conquistamos o direito à aposentadoria especial. Isso é
respeito às diferenças e, ao mesmo tempo, promoção de igualdade nas
oportunidades”, disse.
Para
a parlamentar a aposentadoria especial “não é um privilégio, mas a
possibilidade de igualar as pessoas com deficiência aos demais
trabalhadores”.
Após
a aprovação do projeto no plenário, deputados, representantes de
entidades e associações, sociedade civil, reuniram-se no salão verde
para continuar a comemoração.
Estavam presentes o autor do projeto, o
ex-deputado Leonardo Mattos, o secretário nacional de Promoção dos
Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria
de Direitos Humanos da Presidência da República (SNPD/SDH),
representantes de associações, entre elas a FCDB, FCDRN, Onedef, Fenade,
Adefal e Adefern,os deputados Walter Tosta, Mara Gabrilli, Eduardo
Barbosa, Geraldo Resende, Mandetta, Benedita da Silva, Dr. Carlos
Alberto, entre tantos outros que apoiam o movimento.
Rosinha
lembrou que o trabalho começou em 2005 com o ex-deputado Leonardo
Mattos, autor do projeto. E que ela, ao chegar à Câmara abraçou o
projeto e desde então lutou pela sua aprovação, acompanhando sua
tramitação e votação até mesmo no Senado. “Depois de tantas reuniões,
tantos apelos, engajamento da sociedade civil, das associações e das
entidades, conseguimos! A aposentadoria especial para a pessoa com
deficiência foi aprovada!”, comemorou a parlamentar.
Como funcionará a aposentadoria
O
projeto beneficiará pessoas com deficiência (física, sensorial ou
intelectual) que hoje trabalham com carteira assinada, os chamados
celetistas. Estatutários tem um projeto específico, que tramita no
Senado Federal.
Para
os casos de deficiência grave, o limite de tempo de contribuição para
aposentadoria integral de homens passa dos 35 para 25 anos; e de
mulheres, de 30 para 20 anos. Quando a deficiência for moderada, as
novas condições para aposentadoria por tempo de contribuição passam a
ser de 29 anos para homens e de 24 para mulheres. Caso a deficiência
seja leve, esse tempo será de 33 anos para homens e 28 para mulheres.
Já
a aposentadoria por idade passa de 65 para 60 anos, no caso dos homens,
e de 60 para 55 anos, no caso das mulheres, independentemente do grau
de deficiência. A condição é o cumprimento de um tempo mínimo de 15 anos
de contribuição e comprovada a deficiência por igual período.
.
COM INFORMAÇÃO DA AGÊNCIA CÂMARA. Matéria copiada da página de Rosinha da ADEFAL, Deputada Federal - Uma vida pela inclusão social. www.rosinhadaadefal.com.br
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Câmara aprova aposentadoria especial para a pessoa com deficiência
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