MOBILIZAÇÃO. Deputados alagoanos que votaram a favor do projeto foram criticados no ato
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Com faixas e bandeiras, os manifestantes ocuparam toda a Avenida Fernandes Lima, causando engarrafamento e chamando atenção para a lei
Foto: DÁRCIO MONTEIRO
Por: FÁTIMA ALMEIDA - REPÓRTER
A Avenida Fernandes Lima parou, em mais um protesto, ontem pela manhã. Mobilizados pelas centrais sindicais - dos Trabalhadores do Brasil (CTB), CUT e Conlutas - e entidades filiadas, estudantes e trabalhadores rurais e urbanos de Alagoas realizaram uma grande passeata em Maceió, para protestar contra o Projeto de Lei 4330, que permite a terceirização de serviços.
Por causa da manifestação, escolas da rede estadual e municipal de ensino e alguns cursos universitários suspenderam as aulas. O trânsito ficou congestionado e muita gente acabou chegando atrasado ou faltando ao trabalho. No Comércio de Maceió, algumas lojas cerraram as portas diante da pressão dos manifestantes, que gritavam “fecha, fecha, fecha!”.
A concentração, em frente ao Cepa, no bairro do Farol, começou por volta das 8h. Às 9h30, os manifestantes ocuparam a Fernandes Lima e fecharam o trânsito, iniciando a caminhada rumo à Assembleia Legislativa Estadual (ALE), no Centro da cidade. Nas primeiras negociações com a polícia, que apenas acompanhou o cortejo pacífico, os manifestantes aceitaram ocupar apenas a faixa azul - destinada aos transportes coletivos - e liberar o resto da pista, mas não por muito tempo. A partir da primeira parada, em frente à Casa da Indústria, os policiais de trânsito tiveram que garantir a liberação de pelo menos uma faixa de trânsito. Os manifestantes insistiam em ocupar toda a largura da via. Um motoqueiro tentou furar o bloqueio, e houve um princípio de confusão.
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