EFEITO FPM. Prefeitos tentam conter crise com ‘folha enxuta’
Município de Mar Vermelho é um dos que passa por sufoco desde que os repasses do FPM minguaram
Foto: ARQUIVO GA
Por: MILENA ANDRADE - REPÓRTER
Em uma crise anunciada com muita antecedência, as
prefeituras alagoanas já começaram a adotar medidas práticas para fechar
suas contas mensais com menos dinheiro em caixa. Com os recursos do
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em queda livre e apelos não
atendidos pelo governo federal, os prefeitos de várias cidades
anunciaram cortes emergenciais e algumas medidas radicais para diminuir
as despesas.
O mês de novembro inicia em vários municípios nesse clima de ‘aperto de cinto’ após dois meses de redução nos repasses, de 13% em setembro e de 7% em outubro. Igaci, Mar Vermelho e Campo Grande, além da capital Maceió, são algumas das cidades que encabeçam a lista da ‘economia de guerra’. Maragogi, no Litoral Norte, também é uma delas.
Na última sexta-feira, o prefeito de Igaci, Oliveiro Torres Piancó (PMDB), reuniu o seu secretariado para anunciar ações radicais: corte nas despesas de custeio e um enxugamento na folha de pagamento do município com a demissão de todos os contratados terceirizados. Segundo o gestor, a cidade já enfrenta dificuldades até mesmo para honrar com os salários dos servidores.
O pacote anti-crise não parou por aí, o prefeito decidiu cortar 10% de seu próprio salário, no do vice, de secretários e funcionários que ocupam cargos em comissão. Oliveiro Torres também determinou a suspensão das gratificações e diárias, além da extinção de secretarias.
Além do impacto da redução do FPM, o prefeito de Igaci alega que as dificuldades financeiras também aumentaram com o reajuste dos pisos salariais de algumas categorias, como professores.
O mês de novembro inicia em vários municípios nesse clima de ‘aperto de cinto’ após dois meses de redução nos repasses, de 13% em setembro e de 7% em outubro. Igaci, Mar Vermelho e Campo Grande, além da capital Maceió, são algumas das cidades que encabeçam a lista da ‘economia de guerra’. Maragogi, no Litoral Norte, também é uma delas.
Na última sexta-feira, o prefeito de Igaci, Oliveiro Torres Piancó (PMDB), reuniu o seu secretariado para anunciar ações radicais: corte nas despesas de custeio e um enxugamento na folha de pagamento do município com a demissão de todos os contratados terceirizados. Segundo o gestor, a cidade já enfrenta dificuldades até mesmo para honrar com os salários dos servidores.
O pacote anti-crise não parou por aí, o prefeito decidiu cortar 10% de seu próprio salário, no do vice, de secretários e funcionários que ocupam cargos em comissão. Oliveiro Torres também determinou a suspensão das gratificações e diárias, além da extinção de secretarias.
Além do impacto da redução do FPM, o prefeito de Igaci alega que as dificuldades financeiras também aumentaram com o reajuste dos pisos salariais de algumas categorias, como professores.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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