Paula Eckhardt é portadora da síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber.
Após divulgação de sua história, jovem diz que recebeu e-mails de apoio.
Paula Eckhardt tem síndrome rara (Foto: Arquivo Pessoal)
Paula Eckhardt é de Santa Clara do Sul (Foto: Arquivo Pessoal)
“Tenho amigos que não sabiam do processo administrativo que está correndo, apesar de saberem do meu problema. Eles me alertaram para uma lei que exige o tratamento fora do domicílio, caso não tenha os recursos onde moro. O Estado é obrigado a pagar e assim posso ter uma resposta mais rápida”, diz Paula.
A jovem convive desde que nasceu com a síndrome, que provoca alteração nas ramificações de veias e artérias e causa hipertrofia de membros e outras partes do corpo, entre outros sintomas. No caso dela, a condição afeta a perna direita, 2,75 centímetros maior que a esquerda.
Segundo o relato de Paula, durante anos ela percorreu hospitais e clínicas do Rio Grande do Sul, mas nunca obteve um prognóstico animador. Só em 2011, após consultar com um especialista em São Paulo, foi informada da possibilidade de tratamento. Só o exame inicial, no entanto, custaria cerca de R$ 17 mil, além de outras despesas, recursos que a família não dispõe.
O drama de Paula foi contado pelo G1 na semana passada. Após a publicação da reportagem, a jovem diz que recebeu mais de mil e-mails enviados por pessoas de todos os cantos do país. Muitos mandaram mensagens de apoio e ofereceram ajuda, enquanto outros relataram ser portadores da mesma síndrome.
Paula Eckhardt tem doença (Foto: Arquivo Pessoal)
Com a troca de experiências pela internet, Paula entrou para um fórum de portadores da mesma síndrome. Ali, ela conseguiu contatos de instituições no país que realizam esse tipo de tratamento.
Uma das indicações foi enviada por Marcela Santana, biomédica paulista que realiza o tratamento no Hospital das Clínicas de São Paulo.
“Faz pouco tempo que faço o tratamento, apenas três anos. Mas se somasse tudo já teria gastado R$ 20 mil”, diz Marcela, que participa da Associação Brasileira das Pessoas com Hemangiomas e Linfangiomas e organiza encontros de portadores da síndrome anualmente.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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