Dos 513 deputados, 52 mudaram de sigla, segundo registros da Câmara.
Terminou no sábado prazo de filiação para quem quer concorrer em 2014.
 Pelo menos 10% dos deputados federais trocaram de partido nas últimas 
duas semanas motivados pela disputa eleitoral do ano que vem. Segundo 
registros da Câmara e informações dos próprios parlamentares, dos 513 
deputados, 52 mudaram de legenda.
 Este sábado, 5 de outubro, foi o último dia de prazo para filiação de 
quem pretende concorrer na eleição de 2014 – a legislação estabelece 
que, para disputar, um candidato tem de estar filiado ao partido pelo 
menos um ano antes do pleito. Mas os partidos têm prazo até dia 14 para 
entregar à Justiça Eleitoral a lista dos filiados.
 A eleição de 2014 escolherá presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais.
 O número de deputados que trocaram de partido está sujeito a alteração 
porque pode haver parlamentares que mudaram, mas ainda não notificaram a
 Câmara.
 Os 52 deputados federais estavam distribuídos por 17 partidos e 
migraram para outros dez. As siglas que mais perderam parlamentares 
foram PDT (nove) e PMDB (sete). As que mais ganharam foram os recém-criados Solidariedade, o SDD (22 deputados), e PROS (16).
 A rejeição pelo Tribunal Superior Eleitoral
 (TSE), na última quinta-feira (3) do registro da Rede Sustentabilidade,
 da ex-senadora Marina Silva, fez com que, nos últimos dias, migrassem 
para outros partidos vários apoiadores que aguardavam a criação da nova 
legenda. Foram os casos, por exemplo, dos deputados Domingos Dutra (do 
PT para o SDD), Miro Teixeira (do PDT para o PROS), Walter Feldman (do PSDB para o PSB) e Alfredo Sirkis (do PV para o PSB).
 No Senado, até a última sexta (4), houve registro de dois casos de 
mudança de legenda entre os 81 senadores – Vicentinho Alves (TO), do PR 
para o SDD, e Kátia Abreu (TO), do PSD para o PMDB.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO 

 
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